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Trabalho em Grupo unip 6º bimestre VII

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
	LETRAS PORTUGUÊS	
	
Armando Lima Barbosa 1609227
Rosimere do Carmo Silva 1609843
Estudos Disciplinares VII
Macapá II - FAB
2017
Estudos Disciplinares VII
Trabalho apresentado como requisito avaliativo, referente a disciplina Estudos Disciplinares VII, do curso de letras, português, na universidade paulista.
Orientadora: Ana Lúcia Machado da Silva
Macapá II – FAB 2017
SUMÁRIO:
 INTRODUÇÃO______________________________________________
 DESENVOLVIMENTO _______________________________________
 CONCLUSÃO _______________________________________________
 BIBLIOGRAFIA _____________________________________________
 Macapá II – FAB 2017
 INTRODUÇÃO
 Gesto é uma palavra que vem do latim lat. géstus,us' e significa movimento, atitude, gesto, gesticulação, esgar, visagem, careta. É uma ação corporal visível e voluntária, pela qual um determinado significado é transmitido. O gesto é uma forma de comunicação não-verbal de um indivíduo que possuiu uma grande expressividade permitindo expressar uma variedade de sentimentos e pensamentos. É feito com uma ou mais partes do corpo, às vezes usando o corpo inteiro, mãos, braços e expressões fisionômicas. Acontece sem ou com a combinação de uma comunicação verbal podendo dar mais força à fala, ou mesmo substituí-la. "O homem é um ser em movimento e, ao mover-se, põe em funcionamento formas de expressão completas e complexas. [...]. A expressão gestual serve tanto a intenção cognitiva, expressiva ou descritiva, quanto a referências de ordem afetiva."(Rector & Trinta, 1993, p. 21) Todos nós, mesmo inconscientemente, somos portadores de especificidades culturais em nossos corpos. Todo indivíduo desenvolve características corporais em relação à forma e movimento, de acordo com o seu contexto social, sua história familiar, suas experiências motoras e emocionais e sua bagagem cultural.A maioria dos povos além das palavras usa gestos quando falam. Este uso por alguns grupos étnicos é mais frequente do que em outros, e esta variação da quantidade da gesticulação é considerada um fator cultural. Isto se dá porque diversas partes do corpo humano são solicitadas de forma diferenciada, de acordo com as demandas da vida individual e social.Partilhando a opinião de George H. Mead (1934), a conversação por gestos está na origem de qualquer linguagem, ela é o modelo de qualquer comunicação, já que comporta dois aspectos de qualquer processo social: a reação de adaptação do outro e a antecipação do resultado do ato.Os tipos mais conhecidos de gestos são os emblemáticos. São específicos de cada cultura, sendo que cada comunidade tem repertórios específicos de tais gestos. Um único gesto emblemático pode ter um significado muito diferente em contextos culturais diferentes, transformando-se de elogio a altamente ofensivo. No Brasil, por exemplo, o gesto americano “OK” feito com a mão é tradicionalmente interpretado como ofensivo. Cada vez me cumprimentam mais com «Boas!». É de manhã e de tarde. Ao princípio pensei que era uma abreviação de «Boas tardes». Há um hábito irritante de dizer «bons dias» ou «boas tardes» quando se encontra mais de uma pessoa. Sendo várias pessoas basta um «bom dia» colectivo. Ou, vá lá, «uma boa tarde para todos».
«Boas tardes» significa um conjunto de tardes boas. Se fosse essa a intenção até seria um cumprimento estimável: «que não só esta tarde seja boa como também, já agora, uma meia-dúzia doutras também.»
Agora «boas» sem mais nada – sobretudo de manhã – quer dizer o quê? Boas entradas (no dia que aí vem)? Que boas coisas lhe aconteçam durante o dia? Que boas são estas horas enquanto ainda estamos vivos?
Lentamente estamos a afastar-nos das (igualmente cansativas mas destituídas de qualquer frisson de novidade) perguntas como «Tudo bem?» ou «Então?». É que essas perguntas tinham o defeito de patrocinar respostas, desde o «Vai-se andando...que remédio...» até longos relatos de desgraças do agregado familiar.
Hoje, perguntar «Como está?» e «passou bem?», que até há pouco tempo eram meras formalidades, isentas de curiosidade ou de empatia, é exprimir uma vontade sincera de ouvir tudo o que aconteceu ao nosso interlocutor desde a última vez que o vimos.
«Boas!» é uma interjeição. Pode dizer-se enquanto se vira as costas. É um resíduo de um cumprimento. É um vestígio de civilização. Ao menos isso. As coisas ainda podem piorar. Mas pouco.
 DESNVOLVIMENTO
Durante séculos o gesto foi considerado, no melhor dos casos, como um aspecto trivial ou um simples adereço da expressão humana. Como consequência, apesar do grande número de livros e de artigos que foram publicados sobre o gesto, nós ainda estamos na fronteira de um território desconhecido.Somente nos últimos quinze anos é que a relevância do estudo sobre o gesto reaparece e se intensifica, envolvendo áreas como linguística, arqueologia, antropologia, biologia, neurologia, etnologia, teatro, literatura, artes visuais, dança, psicologia cognitiva, engenharia computacional, etc. Esta ampliação das pesquisas e das áreas envolvidas são uma tentativa de apresentar o que parecem ser as linhas mais importantes a respeito do gesto de investigação que ainda precisam ser desenvolvidas.Uma das abordagens, entre muitas, que possibilitou a ampliação destes estudos busca responder de forma diferente às perguntas sobre o que são a mente, a cognição e qual o papel do corpo no processo. Segundo Gibbs (2006, p. 276), "A cognição ocorre quando o corpo interage com os mundos físico e cultural e deve ser estudada em termos das interações dinâmicas entre pessoas e seu meio. A linguagem e o pensamento humanos emergem a partir de padrões recorrentes de atividade corporificada que condiciona o comportamento inteligente em ação. Não devemos supor que a cognição seja puramente interna, simbólica, computacional e desencarnada, mas buscar os vários modos que linguagem e pensamento estão inextricavelmente modelada pela ação corporificada."Passa-se a discutir como a mente e o corpo são relacionados de maneira muito íntima, e como o pensamento e a linguagem humanas são ligados fundamentalmente à ação corporal. A análise lingüística considera-se toda a situação comunicativa: o propósito do evento da fala, seus participantes e o contexto discursivo, a influencia extralinguística do ato da fala. Funcionalismo estuda as capacidades linguísticas e comunicativas (competência de adequar a língua – formulação de textos) aos contextos de produção. Pense em quantas formas de saudações podemos usar para cumprimentar uma pessoa: Oi!; olá!; e aí?; bom dia!; boa tarde!; boa noite!; dia!; tarde!; e aí, sô!; e aí, mano!; e aí, velho!; tudo na paz?; tudo beleza! Etc Observou quantas formas usamos para a função “saudação” em português? Temos uma função e várias formas para expressá-la. Há um fenómeno que observo com curiosidade. As cartas formais e os ofícios que vêm sendo substituídos por mensagens de correio electrónico (vulgo e-mail) passaram, quase todas, a ter uma fórmula de tratamento nada formal. Em vez da tradicional saudação cordial, do tipo "Exm.º Senhor Dr. Fulano de Tal", ou "Prezada Dr.ª Tal", a maior parte das pessoas (segundo a minha experiência, claro) passou a escrever, muito simplesmente, "Bom dia", ou "Boa tarde", ou "Boa noite", sem mais.
Isto é estranho, porque não há motivo para eliminar a forma de tratamento introdutória apenas porque o suporte é informático, em vez de ser o papel, e mais estranho ainda porque não é garantido que o destinatário lerá a mensagem na mesma parte do dia em que ela foi escrita, pelo que o "Bom dia" pode ser lido à noite e o "Boa tarde" de manhã.
O que é que aconteceu às boas maneiras das cartas formais? Onde está a cerimónia de antigamente, no tratamento de pessoas desconhecidas? Que boa razão há para deixarmos de ter aquele trabalho mental saudável, a pensarsobre qual a forma de tratamento mais adequada para nos dirigirmos a este ou àquele indivíduo com quem não temos confiança nem intimidade?
Penso que, cada vez mais, as pessoas têm dificuldade em fazer uso de registos linguísticos distintos, conforme a situação e o interlocutor. Tendem a saudar toda gente com um familiar "Tudo bem?", esquecendo-se de que por vezes nem o momento nem a pessoa a quem se dirigem justificam tal familiaridade. Até há quem escreva "Boas" no início de um e-mail, mesmo quando este é dirigido a colegas desconhecidos!... Não concordo. Uma coisa é a simpatia, outra a falta de noção do que é apropriado.
E já todos terão notado que os "cumprimentos" finais também são cada vez mais substituídos por "beijinhos" virtuais, ou até por "bjs". Qualquer dia, até as mensagens formais de homem para homem cairão nesse ridículo. Mais vale não escrever nada no fim, senhores! Ou então deixar que a mensagem termine sobriamente com a nossa assinatura predefinida: nome, cargo, empresa, morada, telefone, etc. Sempre é menos mau.
CONCLUSÃO 
Esperamos, a partir das considerações teóricas apresentadas ao leitor a produtividade da teoria semiótica para a análise de textos de diferentes gêneros (poema, pintura etc.), expressos em diferentes linguagens (verbal, não-verbal/visual etc.), pelo que acreditamos ter cumprido nosso objetivo inicial. Finalmente, considerando que, numa teoria da linguagem, o mais importante não é o “objeto” em si, mas os diferentes pontos de vista que sobre ele se constroem, salientamos que não tivemos a pretensão de esgotar a exploração de nossas telas/textos e, muito menos, a de propor nossa leitura como “a” leitura, mas apenas como “uma” leitura, entre outras possíveis a partir de diferentes recortes teórico-metodológicos e mesmo de diferentes “olhares” dos sujeitos (leitores, analistas). Considerando portanto que as iniciativas tem sua necessidade reforçada pela própria situação vigente mas nossas salas de aula na quais o uso do texto literário tem se feito de maneira bem próxima aos moldes tradicionais que, ao invés de valorizar o discurso em sua essência, põem em destaque aspectos históricos ou mesmo formais, que só servem para suscitar no aluno/leitor a repugnância pela literatura por atribuir - lhe erroneamente, um grau de dificuldade intransponível, algo que foi imputado ao texto literário mas que, na verdade não lhe pertence, pois vai depender da seleção dos textos para a sala de aula. Leitura não deve ser um ato passivo, onde quem lê apenas absorve o conteúdo, mas, sim, deve ser um ato de reflexão e pensamento. A leitura, portanto, é um aprendizado ativo onde o leitor precisa mergulhar no que lê, imaginar-se na história e estar inserido no contexto do enredo.
BIBLIOGRAFIA 
 MONDADA, L. (2005). A referência como trabalho interativo: a construção da visibilidade do detalhe anatômico durante uma operação cirúrgica. In: KOCH, I.; MORATO, E. & BENTES, A. C. Referenciação e Discurso. São Paulo: Contexto.
MONDADA, L., & DUBOIS, D. (2003). Construção dos objetos de discurso e categorização: Uma abordagem dos processos de referenciação. In: CAVALCANTI, M. M.; RODRIGUES, B. B.; CIULLA, A. (orgs). Referenciação. São Paulo:Contexto.
MULLER, C. (1994). Semantic structure of motional gestures and lexicalization patterns in Spanish and German descriptions of motion-events. CLS 30: Papers from the 30th Regional Meeting of the Chicago Linguistic Society , Vol. 30, pp.281-295.
PATILLON, M. (1990). Éléments de Rhétorique Classique. França: Nathan Université.
RECTOR, M. & TRINTA, A. R. (1993). Comunicação do corpo. São Paulo: Ática.
GIBBS, R. W. (2006). Embodiment and cognitive science. New York: Cambridge University Press.
GOLDIN-MEADOW, S. (2005).Hearing gesture: how our hands help us think. Cambridge, Massachusetts: The Bellknap Press of Harvard University Press.
Crónica de Miguel Esteves Cardoso publicada com o título Boas! no jornal Público, em 9/07/2015. Texto escrito, e publicado, segundo a grafia anterior ao Acordo Ortográfico, seguida pelo diário português.

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