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A contabilidade vem retratando uma evolução crescente das muitas transformações que se produzem nas organizações, devido aos impactos econômicos vividos pelo crescente sistema de globalização.
Estamos vivendo um momento que pode ser definido em inovação e tecnologia avançada, onde a contabilidade buscou sempre acompanhar essas transformações, por meio da evidenciação com intensão de divulgar a realidade patrimonial gerada pelas organizações. 
Considerada uma das ciências mais antigas tem demonstrado grandes evoluções em razão dos aspectos: histórico, político e econômico. hoje a maior influência que a contabilidade tem sofrido ocorre por meio da padronização das normas contábeis para a internacional. Essa padronização contempla a adoção de um novo padrão contábil que dita mudanças na forma de evidenciação, mensuração, reconhecimento e divulgação de fatos contábeis, conduzindo a impactos na representação do cenário patrimonial, econômico e financeiro. 
No Brasil, o novo padrão contábil mostra modificações com a Lei 11.638/2007, quando passa a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), trazendo conceitos fundamentais do direito societário, com adaptações de conceitos legais bastante utilizados em economias mais desenvolvidas, fazendo adequações a normatização brasileira às legislações dos Estados Unidos e Europa. 
A IRFS emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), foram desenvolvidas com o intuito de criar um padrão a nível mundial de normas contábeis, com visão no crescimento da economia globalizada.
Os primeiros países a implantarem as IFRS, depois da refundação do IASB em 2000, foram os países que fazem parte da comunidade europeia. Então em 2002, a União Europeia estabeleceu que todas as companhias abertas da Europa deviam fazer uso das IFRS em suas demonstrações financeiras consolidadas a partir de 2005, onde nesse mesmo tempo, países como a Austrália, Hong Kong, África do Sul e alguns do leste europeu, também aderiram às novas normas. A adoção seguinte incluiu o Brasil, a Coreia do Sul, a Índia e o Canadá.
Com a adoção do IRFS no Brasil em conformidade aos pronunciamentos emitidos pelo IASB às Normas Internacionais de Contabilidade, teve seu inicio com a emissão da instrução CVM-457, em julho de 2007, pela CVM (Comissão de Valores Imobiliários) em parceira com o Banco Central tornando obrigatório as organizações Brasileiras de capital aberto a apresentar demonstrações financeiras consolidadas com base na Normas Internacionais a partir do exercício de 2010
Já o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) surgiu em 2005 com a responsabilidade de emitir normas contábeis de acordo com as normas internacionais, porém a harmonização contábil apenas se solidificou em 2007, com a publicação da lei 11.638/07 alterando a lei 6.404/76 das S.A (Sociedade Anônima) por ações, tendo sua aplicação no primeiro dia do ano de 2008.
A Lei estabeleceu a harmonização e modernização da Lei Societária em conformidade com os princípios fundamentais e práticas contábeis internacionais, com o intuito de inserir o Brasil no contexto econômico internacional.
A adoção das Normas Contábeis no Brasil ocorreu em duas fases, onde a primeira fase foi efetuada em caráter de urgência, impondo pela promulgação da Lei 11.638/07, onde também foram aprovados os primeiros 14 pronunciamentos técnicos pelo CPC, com aplicação obrigatória pelas organizações da elaboração das Demonstrações Contábeis a partir do exercício de 2008.
Já a segunda fase se caracteriza pelo processo de convergência, onde contemplou a emissão de outros 29 pronunciamentos técnicos e a revogação do CPC 14. As novas Normas Contábeis tiveram aplicação obrigatória para as Demonstrações Contábeis publicadas a partir do exercício de 2010, com divulgação de informações contábeis comparativas para os exercícios de 2008 e 2009.
Os impactos da adoção das IRFS no Brasil geraram muitas discussões e preocupações após a publicação da Lei 11.638/07, com relação a magnitude dos ajustes e perda da comparabilidade das Informações Contábeis em relação a períodos passados.
Com a perda da comparabilidade no Brasil, a análise de demonstrações contábeis após à transição completa para as IFRS, pode ser prejudicada pelas mudanças nas métricas dos balanços e escolhas contábeis dos diferentes tipos.
Estudos feitos sobre os impactos gerados na primeira fase de transição das IFRS, mostrou resultados com lucros superiores com as IFRS do que com as normas anteriores. Resultados de 2010 em empresas que anteciparam as IFRS nos relatórios de 2008 e 2009, tiveram um aumento expressivo tanto no lucro líquido quanto no patrimônio líquido.
Em seis empresas pesquisadas, foi sugerido que os indicadores calculados com base nas demonstrações elaboradas de acordo com as normas brasileiras de contabilidade e os calculados em IFRS, estão muito correlacionadas, e que os indicadores econômico-financeiro não foram afetados de modo significativos, sendo assim comprova que não há assimetria de informações para efeito de análise financeira por meio de indicadores.
As IFRS podem atingir cada segmento contábil, uma vez que os setores possuem negócios e práticas contábeis que trazem diferenças, onde algumas dessas podem ser significativas e outras se percebem nos detalhes ou ficam na dependência do setor de atividade e escolhas contábeis da organização, sendo assim as alterações podem trazer impactos significativos em números contábeis , servindo de base para multiplicar contratos entre agentes econômicos.

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