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DIREITO CIVIL II

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DIREITO CIVIL II – Alessandro Segalla 
Direito das Obrigações 
Características: preocupa-se com o credito e debito (credor e devedor) art. 233 ao 420 CC 
Relação jurídica: é o vinculo que se estabelece entre dois ou mais sujeitos (credor e devedor) e que atribui a 
um/alguns deles a prerrogativa, o poder ou o direito de exigir de outro o cumprimento de um dever (prestação) ou 
de um estado de sujeição (teoria personalista) 
Direito subjetivo – dever 
Direito potestativo – sujeição ao seu exercício 
 
Relação jurídica obrigacional: Obrigação é a relação jurídica em que o sujeito chamado credor poderá exigir do 
devedor uma prestação. 
Sujeito – ATIVO (credor) / PASSIVO (devedor) – credor exige do devedor uma prestação 
Objeto da obrigação: Prestação (é a atividade, conduta que o credor pode exigir do devedor, que irá consistir em dar, 
fazer ou não fazer. 
• Dar – entregar ou restituir 
* no direito chamar de não transforma em. Ex: fazer pagamento = dar 
• Fazer – prestar fato � prestar uma utilidade em regra imaterial. (quero que o devedor realize algo em meu 
favor) Ex: pintar a casa 
• Não fazer – não prestação de fato (abstenção) 
 
Vinculo jurídico: Elemento imaterial que a ordem jurídica reconhece em uma determinada obrigação e que impõe ao 
sujeito passivo o dever de cumprir a prestação do sujeito ativo. 
Sujeito ativo � PRESTAÇÃO  Sujeito passivo 
 Causa (razão jurídica) 
 
Exigibilidade: prerrogativa de exigir o cumprimento = supre com o patrimônio (cc, art. 391 - Pelo inadimplemento 
das obrigações respondem todos os bens do devedor.) 
* As figuras da ‘’shuld’’ (debito/divida) e ‘’ haltung’’ (responsabilidade) 
Todas em uma pessoa/ sujeito – devedor 
- quem deve normalmente é sempre responsável, mas quem é responsável nem sempre é devedor. 
 
25-02-13 
*Prestação – conduta que quer que realize 
- Obrigação por meio de um vinculo (ato jurídico) 
 
Espécie de obrigação 
Contratual – tem um contrato, ocorre por meio de um negocio jurídico, deriva de um contrato. 
Extracontratual – a relação jurídica nasce de um fato não volitivo, não decorre de um contrato/ obrigação extra 
Ex: dois carros se batem. 
Fontes das Obrigações 
Origem 
• Contrato 
• Abuso de direito/ato ilícito – ex: dois carros se batem, violou o direito 
• Atos unilaterais – ex: emissão de cheque ao portador (só a pessoa que pode ‘’passar o cheque’’/ ele mesmo) / 
ex: recompensa 
1. Direito das obrigações - ‘’ jus ad rem’’ 
Direito de credito – de direito de exigir uma prestação – de quem me deve 
Pessoa a pessoa e tem como elemento a prestação. 
2. Direitos reais - ‘’ jus in re’’ 
Res = coisa 
- já sou proprietário � direito sobre a coisa 
* a entrega que transfere a propriedade 
As coisas moveis ou imóveis devem ter existência corpórea tangível 
- direitos absolutos � podem ser exigidos por tudo e todos. 
 
Consequência pratica dos direitos obrigacionais e reais 
A – transferência de propriedade móvel � tradição (entrega) a partir da entrega, transfere a propriedade (art. 1267 
CC) 
B – transferência de propriedade imóvel � se opera no cartório (art. 1245 cc) 
 
Obrigações de dar 
Coisa certa 
É todo o objeto corpóreo identificado pelo gênero, qualidade e quantidade de modo a poder vir a ser delimitado e 
identificado. 
Culpa 
 É a inobservância de um dever objetivo de cuidado que o agente deveria conhecer e respeitar. 
Ainda que o sujeito tenha agido com culpa a conduta culposa somente gerará o dever de indenizar se dela tiver 
resultado danoso. 
a) Força maior – todo evento da natureza que em determinada situação por si só causa um dano por ser 
inevitável. (rompimento do nexo causal) 
 
b) Caso fortuito – é todo evento vinculado a alguma conduta humana diversa da pessoa do devedor, dos seus 
bens ou da sua atividade que por ser inevitável impede o devedor de cumprir a obrigação. (rompimento do 
nexo causal) 
Obrigação de dar coisa certa 
Coisa certa é coisa móvel ou imóvel individualizada e identificada com características determinadas e inconfundíveis 
(exemplo, o computador x, de número de fabricação y). art. 313 
• Teoria adotada pelo CC – em decorrência de dar coisa certa ate a entrega ou restituição da coisa pertencera ao 
dono. * ele é o proprietário/dono – a coisa perece para o dono (art. 313) 
• Perda ou deterioração – os riscos de uma coisa certa são do dono, segundo a expressão – ‘’res perit domino’’ 
Deterioração- perda parcial ou perda do seu valor (desvalorização) 
Perecimento – perda total do objeto 
 
Principio do titulo jurídico - contrato 
Cc, art. 233 – o acessório segue o principal. Ex: aparelho de som do carro. 
Todas as regras relativas as obrigações de entregar e restituir quando entre as partes houver um contrato. 
 Ver sempre o contrato para saber o que esta incluída ou não 
 
 
 
Hipóteses de perecimento e deterioração do objeto com ou sem culpa das partes 
 
1. Obrigação de entregar coisa certa (perecimento/perda)– art. 234 cc, ate o momento da entrega (tradição) 
os riscos relativos a perda da coisa serão do dono. Se o dono da coisa não conseguir entregá-la ao seu credor 
sem que aja culpa da sua parte a obrigação será extinta. (ficaram resolvidas para ambas as partes) 
 
se o dono da coisa não conseguiu entregá-la em razão da sua própria culpa terá o dever de pagar a ao credor o 
equivalente a coisa perecida mais perda e danos. 
 
2. Art. 235 e 236 (deterioração) – se o dono da coisa tiver causado a sua deterioração por culpa sua ou do 
credor terá duas faculdades: em lugar de receber a coisa, poderá exigir do dono o pagamento equivalente ou 
poderá aceitar a coisa deteriorada no estado que ela se encontra podendo exigir em ambos os casos perdas 
e danos. 
Nas obrigações de entregar o objeto sem culpa do devedor poderá o credor rejeitar a prestação ou receber a 
coisa no estado em que ela se encontra, abatendo do valor do objeto a deterioração sofrida. 
 
4. Obrigação de restituir se o objeto tiver perecido – quem deve restituir não é o dono da coisa, mas sim 
quem esta na posse da coisa. 
 
Quanto as obrigações de dar coisa certa, tiverem por dever principal a restituição e essa se perder sem culpa do 
devedor a obrigação de restituição estará extinta para ambas as partes ressalvando ao credor o seus direitos ate o dia 
da perda, porem se a não restituição decorreu da culpa do devedor este respondera pelo equivalente mais perdas e 
danos 
 
5. Obrigação de restituir se o objeto tiver deteriorado - do objeto por culpa do devedor este será obrigado a 
pagar ao credor à parcela equivalente a deterioração mais perdas e danos, porem se o devedor não realizar a 
devolução do objeto em razão da ocorrência de caso fortuito ou força maior o credor recebera a coisa no 
estado em que ela se encontrar sem direito a qualquer indenização. 
 
Melhoramentos e acrescidos – Obrig. de dar coisa certa(objeto determinado) 
1. Principio orientador – cc, art. 237, 241, 242 – se a coisa perece para o dono, a coisa também melhora ou 
valoriza para o dono. 
2. Conceito: melhoramentos – são todos os benefícios, obras ou despesas que alguém realiza em uma coisa com 
a finalidade de conservá-la, aumentar-lhe a utilização ou tornar mais agradável a sua utilização. = benfeitoria 
Acrescidos – são todo o rendimento ou fruto que a coisa poderá gerar. = frutos 
a) Necessária – beneficio/despesa/obra para manutenção ou conservação 
b) Úteis – realizadas com a finalidade de aumentar a utilidade ou utilização da coisa 
c) Voluptuárias – feitas para o embelezamento ou recreação 
Frutos – são todas as vantagens que a coisa produz periodicamente sem que a aja destruição da sua substancia. Ex: 
jurosa) Pendentes – são aqueles que ainda estão unidos a coisa que o produziu. Ex: poupança 
b) Percebidos ou colhidos – são aqueles que já foram separados ou recebidos 
 
1. Nas prestações de entregar – cc, art. 237 * da à impressão de que ao dono da coisa sendo devedor de uma 
prestação de entregar sempre poderia exigir aumento no preço em caso de ter ocorrido melhoramento ou 
acrescido. Porem esta interpretação não é a melhor porque autorizaria o dono da coisa a descumprir o 
contrato que já estivesse firmado assim sendo a solução é a seguinte: em se tratando de bem feitorias 
necessárias o dono da coisa poderia exigir aumento no preço porque esta teria a finalidade de conservar o 
objeto para entregá-lo ao credor, no entanto se tratando de bem feitorias úteis ou voluptuárias esta 
conclusão não poderá ser aceita sob pena de vim a ser prejudicado o credor por ato unilateral devedor. 
- no momento da entrega tem que entregar o que prometeu, construir uma benfeitoria para aumento de preço, agiria 
de má fé o credor. – a única bem feitoria que permanece é a necessária. 
2. Nas prestações de restituir – (melhoramento) 
a) se não tiver havido trabalho ou despesas do devedor; cc, art. 241 – se os melhoramentos da coisa tiverem 
ocorrido sem trabalho ou despesas do devedor este nada poderá exigir e a coisa valorizara para o dono. 
b) Se tiver havido trabalho ou despesa do devedor – e este estiver de boa fé e as benfeitorias forem úteis ou 
necessárias poderá o devedor exigir o ressarcimento do credor e se este não ocorrer poderá exercer o direito 
de retenção pelo valor das bem feitorias necessárias ou úteis (cc, art. 1219)- as bem feitorias voluptuárias 
poderão ser levadas embora se isso não destruir a coisa 
- se o devedor estiver de má fé só terá direito de ressarcimento pelas bem feitorias necessárias sem qualquer 
possibilidade de retenção. 
5. Nas prestações de restituir -(acrescidos)art. 242 - enquanto o devedor permanecer de boa fé ele terá de 
manter os frutos já colhidos. (art. 1214) 
- de acordo com o art. 14 § Un. O possuidor de boa fé tem direito os frutos já colhidos e uma vez cessados a sua boa 
fé terá o dever de entregar/ restituir ao dono da coisa os frutos ainda pendentes ou aqueles que foram colhidos por 
antecipação. No caso dos frutos pendentes terá o direito de exigir o ressarcimento pelas despesas de custeio e 
produção. 
- má fé: art. 1242 e 1216 cc o devedor de má fé terá o dever de responder perante o dono pelos frutos que já havia 
colhido quando estava de má fé, bem como devera responder pelos frutos que não foram colhidos quando deveriam 
ter sido nesta hipótese ainda que de má fé terá direito ao ressarcimento das despesas de produção e custeio. 
6. A. CPC art. 461 A – não há titulo executivo 
B. CPC art. 62 a 68 – há titulo executivo (execução para entrega da coisa) 
C. CPC, art. 745 a – direito de parcelar divida de pagamento de quantia (sendo possível so titulo executivo 
extrajudicial) 
D. As regras dos art. 313 e 314 cc. 
Das obrigações de dar coisa incerta (gênero e quantidade) 
cc, art. 243/246 
Incerteza – espécie ou qualidade / não pode ser absolutamente incerta 
Idéia: As obg. De dar coisa incerta tem por objeto da prestação algo determinado pelo gênero e pela quantidade 
recaindo a incerteza apenas sobre a espécie ou qualidade do objeto. 
Conceito: é a relação jurídica pela qual o devedor se obriga a entregar ao credor um objeto móvel ou imóvel 
determinado pelo gênero e pela quantidade. Nesta hipótese salvo estipulação em contrario no titulo da obrigação 
caberá ao devedor a escolha da qualidade do objeto que devera ser entregue. 
 - Principio � ‘’genus non perit’’ - É de que o gênero nunca perece. Portanto antes que tenha havido a escolha da 
qualidade do objeto o devedor não poderá alegar caso fortuito ou força maior, pois o código entende que todas as 
espécies de um objeto jamais desaparecerão por completo. 
 
Direito de escolha = concentração 
- art. 244 ���� teoria da qualidade media ou intermediaria (adotada pelo código) 
Tem por finalidade evitar que o titular de direito de escolha opte por coisa mais valiosa ou pelo menos valioso, 
evitando-se assim, os extremos que são prejudiciais ao cumprimento das obrigações. Se as partes divergirem quanto a 
qualidade escolhida a decisão levara a cargo que poderá se valer de peritos para verificar a qualidade media do 
produto. 
Cumprimento e descumprimento: Após a concentração e a escolha, o que era incerto se torna certa, razão pela qual 
art. 245 cc determina que sejam aplicadas as regras relativas as obrigações de dar coisa certa. 
Das obrigações de fazer – exigir atividade para gerar um beneficio 
*obrigações de pagar quantia é obrigação de fazer e não de dar. 
- fazer = prestar fato/ realizar um atividade. 
Ex: cirurgia – plano de saúde se nega a fazer a internação – atividade 
Conceito: Obrigações de fazer são as relações jurídicas em razão das quais o devedor se obriga a realizar em benefício 
do credor uma atividade, utilidade ou comodidade, diante disso se o devedor precisar fabricar ou confeccionar alguma 
coisa antes de entregá-la ao credor a obrigação será de fazer e não de dar. 
Espécies: 
- infungível personalíssima ou ‘’intuito personar’’ � o único que pode realizar a prestação é o devedor. 
Inadimplemento = perdas e danos (extinção: sem culpa do devedor/ enriquecimento – art. 248 1°parte) ex: AC/dc se 
nega a ir no show. 
- fungível ou impessoal � para resolver o problema pode ser qualquer um. Se não houver culpa extinção da 
obrigação. Ex: marceneiro 
modalidade 
- manifestar ou emitir declaração de vontade – pacto de contraendo – não realizou uma vontade (sentença de 
substituição de vontade- contrato preliminar – como se tivesse se comprometido com o contrato de compra e venda) 
- CPC, art. 466 A a 466C 
– art. 266ª, 466B, 466C CPC � não será possível essa modalidade se entre as partes não tiver um pacto preliminar. 
Conceito: nas obrigações de fazer na modalidade de manifestação ou declaração de vontade sempre deverão se 
fundamentar em um contrato preliminar (é o negocio jurídico que dois ou mais sujeitos realizam tendo por finalidade 
a elaboração de um contrato futuro. Ex: compromisso ou promessa de compra e venda), nesta hipótese se aquele que 
prometeu celebrar um contrato futuro não o fizer poderá o credor exigir que o poder judiciário profira uma sentença 
que substituirá a manifestação de vontade que o devedor se nega a emitir, razão pela qual a sentença terá o mesmo 
valor do contrato 
Obrigações de não fazer – abstenção – atividade negativa 
Conceito: é aquela em razão da qual o devedor promete ao credor uma abstenção. Em outras palavras uma omissão. 
Neste caso o devedor descumprira a obrigação se realizar algo que se comprometeu a não realizar (não fazer) 
Ex: o funcionário não pode divulgar informações sigilosas – contrato de trabalho do banco 
- cumprindo a obrigação não fazendo 
- descumpre a obrigação se fazer � inadimplemento – fez o que não podia ser feito 
1. Sem culpa – se por ventura o devedor descumprir a obrigação de não fazer sem que fosse culpado a 
obrigação será extinta para credor e devedor. Como não houve culpa, não haverá direito a indenização por 
perdas e danos. Art. 251 §un. – execução extra judicial das obr. De não fazer. 
 
2. Com culpa – credor pode exigir o desfazimento. Se as obrigações de não fazer forem descumpridas por culpa 
do devedor poderá o credor exigir do devedor o desfazimento daquilo que realizou acrescido de perdas e 
danos porem se o desfazimento não for materialmente possível o credor somente poderá exigir indenização 
por perdas e danos. Art.389 Nas obrigações de não fazer o devedor será considerado inadimplente desde o 
momento querealizou aquilo que estava obrigado a se abster. 
 
Obrigações alternativas – devedor excludente (concentração – escolha) 
Cc, art. 252 a 256 
Conceito: são aquelas em razão das quais credores e devedores estipulam prestações múltiplas e o devedor realiza o 
adimplemento da sua prestação ao realizar apenas uma delas. Nas obrigações alternativas a escolha de uma das 
prestações impede a realização da ou das outras 
1. Direito de escolha (concentração) – é o direito potestativo no qual o devedor ou credor tem de escolher qual 
das prestações será realizado. Art. 252 caput – o direito de escolha em regra é do devedor, salvo se as partes 
tiverem expressamente pactuado em sentido contrario quando então o direito de escolher será do credor 
a) 252 §1°. – o devedor não poderá obrigar o credor a receber parte de uma prestação e parte de outra, 
porque o devedor devera entregar ao credor uma das prestações por inteiro – art. 314 cc 
Ex: 100 sacas de café OU 100 sacas de milho, o devedor escolhe uma ou outras. 
 
b) § 2 – nesta hipótese se a prestação tiver de ser cumprida periodicamente (ex: mês/mês – 
semana/semana, etc) o devedor poderá optar por qual das prestações ira realizar em cada período. 
Cumprindo a obrigação se realizar qualquer uma das prestações no período exigido. 
c) § 3 – estabelece as conseqüências jurídicas nas hipóteses em que houver pluralidade de pessoas com 
direito de escolher qual das prestações alternativas será cumprida, nesta hipótese o direito de 
escolher devera ser exercido por unanimidade. Neste caso se os optantes divergirem o poder de 
decidir qual das prestações será cumprida é atribuído a lei ao juiz. 
d) § 4 – arbitro – nesta hipótese prevê a situação na qual o direito de escolher não é atribuído a credor e 
devedor, mas a terceira pessoa alheia ao vinculo obrigacional em geral um arbitro (técnico a quem se 
atribui poder de decisão) se o arbitro não poder escolher, o poder de determinação será cumprido e é 
arbitrado do juiz. 
 
 
Inadimplemento (não cumprimento) 
Duas prestações uma pereceram, sobra a outra ficando parcial, sem as duas - total 
• Parcial - restou 
a) Art. 253 sem culpa (faculdade de escolha do devedor)– nesta situação como o direito de escolher era do 
devedor e um dos objetos da prestação pereceu sem que o devedor tenha agido com culpa a obrigação, 
subsistira no objeto que restou. 
b) Art. 255 Com culpa (faculdade de escolha do credor) – nas hipóteses de inadimplemento parcial quando o 
direito de escolher um doa objetos da prestação não puder ser exigido em razão da culpa do devedor o cc 
atribui ao credor as seguintes possibilidades: 1) se a obrigação assim o permitir e as partes tiverem 
estipulado um dever relativo a três ou mais objetos o credor poderá escolher qualquer um dos objetos 
subsistentes; 2) se as partes tiverem pactuado ate dois objetos em prestação alternativa perecendo 
apenas um deles o credor poderá exigir aquele que sobrou; 3) se o credor prefere poderá exigir do 
devedor o valor equivalente ao objeto que pereceu em todas as hipóteses poderá exigir do devedor 
perdas e danos. 
• Total – todos os objetos pereceram 
a) art. 256 sem culpa do devedor (faculdade de escolha do credor/devedor) – se todos os objetos perecerem 
sem culpa do devedor nesta hipótese o credor não poderá exigir o cumprimento da prestação, pois todos 
deixaram de existir. Nesta hipótese o cc prevê que a obrigação será extinta e as partes retornarão ao 
estado anterior. 
b) Art 255 com culpa do devedor (faculdade de escolha do credor) - perdas e danos – nesta situação o credor 
foi prejudicado pela culpa do devedor que ao ter deixado perecer todos os objetos impediu que o credor 
exercesse a concentração, nesta hipótese o cc previu se todos os objetos pereceram o credor poderá 
exigir o valor equivalente a qualquer um deles acrescido de perdas e danos. 
c) Art. 254 com culpa do devedor (faculdade de escolhe do devedor) – nesta situação quando todos os 
objetos pereceram por culpa do devedor, mas a escolha cabe ao devedor o credor não sofreu um prejuízo 
direito pois ele já possui direito a concentração, nesta hipótese o cc estabelece que o devedor será 
obrigado a pagar ao credor o valor equivalente ao objeto q por ultimo se impossibilita acrescido de perdas 
e danos em razão da culpa do devedor. 
Obrigação Facultativa – prestação única (deve um carro A – no vencimento faculta-se ao devedor (somente ele) 
substituir o objeto da prestação por outro determinado pelas partes) 
Conceito: é a relação jurídica em que as partes estabelecem um objeto prescricional previsto porem reservando-se 
somente ao devedor a faculdade de cumprir a obrigação entregando ao credor o objeto subsidiário que já foi previsto 
pelas partes no titulo da obrigação. Ex: o devedor se obriga a entregar ao credor um veiculo Ford kA, mas reserva a si a 
faculdade de substituir o objeto da prestação em caráter subsidiário por uma motocicleta da marca Honda 
Obrigações divisíveis e indivisíveis 
... ------------------- falta 
 
Obrigaçao solidaria 
B- O devedor que pagar sozinho a divida (Art. 259) � Em havendo pluralidade de devedores o devedor que sozinho 
pagar a divida se sub-rogará (substituição) nos direitos do credor e poderá exigir dos demais devedores a cota parte de 
cada um na divida – assume o lugar do credor 
Pluralidade de credores 
A – cada credor poderá exigir o inadimplemento da divida inteira, art. 260 e 261 
B - A situaçao do devedor na hipotese do art. 260, I e II - quando houver pluralidade de credores cada credor poderá 
exigir do devedor comum o pagamento integral da divida uma vez que o objeto da prestação seja indivisível, porem o 
devedor que quiser ou tiver de realizar o pagamento devera exigir do credor que lhe cobrou por cautela o que o art. 
260, II chama de calção de ratificação que nada mais é do que uma garantia de confirmação (autorização para receber 
a divida integral) 
C – indivisibilidade e extinção do credito art. 262 – nas hipótese do art. 262 cc, o credor que perdoa ou renuncia a sua 
cota na divida apenas faz extinguir a sua parte do debito convertendo-a em credito do devedor nesta situação os 
demais credores da obrigação somente poderão exigir do devedor comum o objeto indivisível se descontarem a cota 
do que perdôo ou efetuarem o pagamento desta em favor do devedor. 
 
- calção de ratificação 
Há mais de um credor, mais na maioria pode pagar para qualquer um. Porem havendo mais de um devedor, devera 
entregar um objeto único pra um credor. – porem terá que entregar uma autorização = calção de ratificação. 
• Uma obrigação indivisível poderá também ser solidaria sede que a solidariedade pela lei ou decorra de 
manifestação de vontade 
 
 
-------- falta 
Obrigação solidaria 
Conseqüência jurídica da solidariedade passiva 
1. Efeito – direito de exigir a divida toda (cc, art. 275) O credor terá de exigir de um, alguns ou de todos os 
devedores o pagamento da divida toda sendo certo que a cobrança da divida de apenas de um dos devedores 
não implica renuncia em favor dos demais 
2. Efeito – morte do devedor solidário (cc, art. 276) a morte de um dos devedores solidários não alterara a 
situação jurídica dos devedores que sobreviveram que continuarão responsáveis pela divida toda, entretanto 
se o devedor que morreu possuía herdeiros o cc estipula que a parte devida pelo morto será repartida entre 
os seus herdeiros (art. 276 – 1 parte + art. 1792) 
3 exceções a refração: 
a) A refração do debito significa o fracionamento da divida pelo numero de herdeiros do devedor solidario que 
morreu. � se o credor demandar a divida toda conjuntamente com o devedor que faleceu. 
b) Se o devedor que faleceu tiver deixado apenas umherdeiro não haverá o que ser fracionado 
c) Se o objeto da prestação for também indivisível apesar da solidariedade não ocorrera a refração pois os 
herdeiros do devedor falecido continuarão devedores do objeto por inteiro em razão da sua própria natureza 
___________________________________________________________ 
3 - Efeito – perda do objeto da prestação por culpa dos devedores solidários - se todos os devedores solidários 
tiverem sido responsaveis pela perda do objeto culposamente todos serão responsaveis pelo equivalente mais 
perdas e danos (art. 279) pois a solidariedade é uma garantia que não se extingue com a perda do objeto. Se 
um dos devedores tiverem agido com culpa perdendo o objeto somente o culpado respondera pelas perdas e 
danos e este é pessoalmente responsável pelos danos que tiver causado 
4 – incidência de juros de mora na solidariedade passiva (cc, art. 280) – serao devidos por todos os atrasados 
no cumprimento da obrigaçao tenha sido por causa de pelo menos um deles nesta situação todos pagam o 
juros ao credor e depois os inocentes cobram do devedor culpado 
5 – efeito – remissão (perdão)da divida – cc, art. 277 – sendo a solidariedade uma garantia quando o credor 
perdoar a divida de um dos devedores solidários e este devedor resolver aceitar o perdão ocorrera a extinção 
parcial da obrigação, razão pela qual o devedor perdoado nada poderá ser exigido. Ex: três sujeitos cada um 
deve ao credor 3 mil reais. Se o credor renuncia o credito que titulariza contra qualquer um deles o saldo 
devedor poderá ser exigido dos demais em caráter solidário pois a solidariedade é uma garantia que incide 
sobre os sujeitos da obrigação 
6 – renuncia a solidariedade (renuncia a garantia) cc, art. 282 – a renuncia implicara na perda da garantia não 
alterando o valor da divida se a renuncia beneficiar a todos os devedores a divida passara a ser divisível ou 
indivisível de acordo com o objeto da prestação. 
7 Direito de regresso - é a faculdade conferida por lei ao devedor de uma divida solidaria que a pagou total ou 
parcialmente de cobrar dos co devedores solidários a cota parte de cada um 
8 Defesa do devedor demandado – cc. Art. 281 – obs art. 204 parag. 1 – a interrupção da prescrição efetuada 
contra o devedor solidário atinge os demais devedores e seus herdeiros. Contudo a interrupção efetuada 
contra um dos herdeiros não atinge os outros herdeiros e devedores, salvo se a obrigação for indivisível 
(interromper = paralisar a fluência de um prazo prescricional fazendo com que ele volte a correr desde o 
inicio) há duas modalidades pessoais e comum – pessoais: dizem respeito apenas a cada um dos devedores 
solidários individualmente considerados. Comuns: a todos os devedores solidários. (por ex: a data de 
vencimento para ele por serem comuns a todos os devedores... ) 
9 Divida de interesse exclusivo de um dos devedores solidários – ainda que o fiador assine uam fiança em 
caráter solidários, ele será responsável solidário. Quando o devedor assinar a obrigação como devedor 
solidário ..... 
Solidariedade ativa – na pratica é difícil encontrar a solidariedade ativa pois esta prejudica os credores uma vez que o 
devedor podera pagar a divida total ou parcialmente a qualquer um dor credores 
1- Cada credor pode exigir a divida toda - Cada credor pode exigir do devedor e cada devedor satisfaz a 
obrigaçao pagando qualquer um devedor 
2- Devedor solidário ainda não demandado – o devedor ainda não demandado por um dos credores solidários 
poderá pagar a divida a qualquer um deles porem uma vez demandado somente poderá pagar ao credor que 
o acionou na justiça sob pena de vim a ser obrigado a pagar a divida novamente, art. 268 cc 
3- Pagamento feito a qualquer um dos credores – o pagamento realizado pelo devedor a qualquer um dos 
credores solidários extingue a divida ate o montante do que foi pago. 
4- Herdeiros do credor solidário – ocorrerá o fracionamento do credito razao pela qual cada herdeiro so poderá 
cobrar do devedor a sua cota parte no credito, salvo se a obrigaçao for indivisível 
5- Perdão da divida por credor solidario – se o credor solidario perdoar a divida de um dos devedores ficara 
pessoalmente responsavel pela parte renunciada perante os demais credores. 
6- Conversão da prestação em perdas e danos – se ocorrer a perda total ou parcial do objeto da prestação a 
solidariedade será mantida, pois a garantia é pessoal e se extingue com a perda do objeto mas mantém –se 
com o valor de eventual indenização 
7- Defesa contra credor solidário (art. 273) - O devedor não poderá apresentar as defesas pessoais que tiver um 
dos credores solidários em desfavor dos demais (apenas um credor). Por se tratar de questão pessoal (datas 
diferentes de vencimento, por exemplo) porem, se tratando de defesas que digam respeito a todos os 
credores porque afetam a exigibilidade do credito, o devedor poderá usa-las quaisquer credores (pagamento, 
por exemplo). 
8- O julgamento desfavorável a um dos credores solidários não afeta aos demais (art. 274, 1ª parte) – o 
julgamento desfavorável, a um dos credores solidários, não prejudicara aos demais. Pois uma sentença 
judicial, apenas poderá vincular os credores solidários, que tiverem feito parte do processo, porem se o 
julgamento for favorável a um dos credores solidários, todos os demais serão beneficiados. 
OUTRAS MODALIDADES DE OBRIGACOES 
Obrigacao civil – obrigação exigível, foi formada de acordo com o ordenamento jurídico. 
• Principais: são aquelas que não dependem de nenhuma outra para existir. 
• Acessória: são aquelas que a existência pressupõe e se vincula a da obrigação principal. *sem a existência da 
principal não haverá obrigação acessória* 
• Liquidas: são aquelas definidas em sua existência genero, qualidade e quantidade. 
• Inliquidas: não são definidas quanto ao seu genero, qualidade e quantidade. 
• De meio: são aquelas nas quais os devedor promete empregar os seus conhecimentos habilidades e técnicas 
visando obter determinado resultado sem responsabilizar por este. (perda de prazo processual por advogado) 
• De resultado: nas obrigações de resultado, o devedor de compromete ao obter determinado fim (resultado) 
em favor do credor, responsabilizando por este, venha obte-lo ou não. 
Obrigacao natural – apesar de não poderem ser exigidas pelo credor, se vierem a ser pagas, extinguem a obrigação, 
pois o devedor que cumpre a obrigação natural cumpre a obrigação que existia mas apenas não poderia ser cobrada. 
(obrigações prescritas são obrigações naturais – elas não são exigidas) 
 
 
Obrigações puras e simples – são aquelas que não se submetem a qualquer condição ou encargo (modo) razão pela 
qual estarão dotadas de plena exigibilidade a partir do seu vencimento. 
- condicional (clausula que decorre das partes de um contrato e que submete a sua eficácia a ocorrência de um evento 
futuro e incerto) 
- modal (é o encargo ou ônus que decorre exclusivamente das partes de um negocio jurídico e tem por finalidade 
restringir os benefícios decorrentes de uma liberalidade na qual foi vinculada a um encargo, que se não vier a ser 
desempenhado poderá gerar a extinção do beneficio transmitido ) – doação ou testamento 
- termo = sinônimo de data (a quo- data inicial / ad quem –data final ) 
- execução instantânea, direta e periódica – deve ser cumprida de uma so vez no momento presente. É aquela cujo 
dever de pagar se renova periodicamente de maneira que a obrigação se estende por tempo determinado ou 
indeterminado 
Obrigação ‘’propter rem’’ 
São aquelas que tornam o dono de uma coisa devedor de uma prestação. 
- são aquelas que recaem sobre determinado sujeito por força de um direito real por este titularizado 
 Características: 
a) Submetem aoprincipio da legalidade: So a lei cria obrigações propter REM 
b) Possuem natureza ambulatória: que a obrigação é transmitida a um sujeito determinado momento foi dono 
da coisa (sempre se transfere – proprietário para proprietário) 
Principal. Exemplo: 
a) As obrigações decorrentes de condomínio edilício – art. 1336, I 
A situação dos condomínios fechados (lote fechado) 
As dividas decorrentes de tributos (água, luz, gás) 
 
 
2° Semestre 
Adimplemento (expressão genérica que significa todo e qualquer meio utilizado pelo devedor que satisfaz os 
interesses do credor. E o adimplemento tem por finalidade satisfazer o credor e extinguir a obrigação) e extinção das 
obrigações 
1. Conceito de pagamento (alma do adimplemento) - pagamento é o ato jurídico (ato do pagamento não quem 
pagou) que satisfaz o credor e extingue a obrigação – ato jurídico em sentindo amplo, meramente licito 
(natureza). 
2. Ato jurídico em sentindo amplo meramente licita (natureza jurídica do pagamento) 
3. Requisitos do pagamento (eficaz) 
a) Existência de vinculo jurídico obrigacional – fato jurídico – o pagamento somente devera ser realizado 
se entre credor e devedor tiver ocorrido um fato jurídico extracontratual ou contratual que representou a 
causa da obrigação 
b) Intenção de solver ‘’animus solvendi’’ – a intenção de solver indica a razão pela qual determinado 
pagamento esta sendo realizado. 
c) Satisfação do credor – um dos requisitos objetivos do pagamento é a satisfação ou cumprimento da 
prestação é por esta razão que o pagamento realizado pelo devedor deve ser apto a solver integralmente o 
objeto devido. 
d) Pessoa que efetua o pagamento – se há uma obrigação, há sempre alguém que se compromete a 
realizar o pagamento ou a solução da divida. (pessoa conhecida pelo nome – devedor, interessado ou 
‘’solvens’’) 
e) Pessoa que recebe o pagamento – quem recebe o pagamento é o credor interessado (conhecido 
como ‘’accipens’’) 
 
4. Diretrizes do pagamento 
• (cc, art. 313) – exatidão – o credor não esta obrigado a receber objeto diverso daquele que é devido 
pelo devedor ainda que mais valioso 
• (cc, art. 314) – vedação ao fracionamento – ainda que por sua própria natureza o objeto da prestação 
seja passível de fracionamento o credor não esta obrigado a receber por partes algo que o devedor se 
comprometeu a pagar por inteiro ou de uma só vez. 
** atenção – art. 745 – A, CPC (exceção ao art. 314, cc) – titulo extrajudicial (aquele que foi formado entre as partes 
fora da justiça) – permite que o juiz conceda o fracionamento. 
5. Espécies de pagamento 
Direto – quando o devedor realiza a satisfação do credor atrás da entrega do objeto devido. 
Indireto – quando é realizado por modo diverso daquele que foi pactuado. 
6. Quem deve pagar (cc, art. 304 a 307) 
a) Pessoa interessada – cc, 304 ‘’caput’’ – tem interesse em efetuar o pagamento (necessidade � responsável) – 
todo sujeito interessado na extinção da divida tem o direito de pagar e se o credor se recusar a receber o 
interessado poderá se valer dos meios legais a sua exoneração. 
Principal interessado � Devedor 
Terceiro interessado� Fiador. (que tem necessidade jurídica de pagar) – responsável quando o devedor não principal 
não paga. 
b) Pessoa não interessada – não tem responsabilidade – não tem dever jurídico, mais tem dever moral e ético. – 
no cc, são chamadas de pessoas não interessadas também conhecidas com o nome de terceiros não 
interessados todos aqueles que não são devedores ou responsáveis jurídicos da divida, mas se sentem 
obrigados por alguma razão moral, afetiva ou econômica em auxiliar os responsáveis jurídicos pelo pagamento. 
- art. 304 §um. O terceiro não interessado poderá pagar a divida se o fizer em nome em favor do devedor, salvo 
oposição deste. Na hipótese do art. 304 se o terceiro não interessado pagar a divida em nome e em favor do devedor 
devera ser entendido que ele quis praticar uma liberalidade, isto é, ato de ajuda sem que exigisse algo em troca neste 
caso, o terceiro não interessado não poderá reaver o que pagou. (sem direito a restituição) 
- art. 305. Na hipótese do art. O terceiro não interessado terá o direito de exigir do devedor em favor do qual pagou a 
divida o valor desembolsado apenas se o fizer em seu próprio nome porem declarando o nome do devedor 
beneficiado e a natureza da divida paga. (com direito a restituição) ******sub-rogação = substituição 
- art. 306. (verificar a exigibilidade da divida e se não há oposição do devedor – pois ser o terceiro interessado) – ex: 
divida de jogo, divida prescrita. O art. 306 impede que aquele que efetuou o pagamento em favor do devedor venha a 
pleitear a restituição do que pagou se o devedor tinha meios para evitar a exigibilidade da divida (prescrita ou jogo) e 
o pagamento aconteceu sem o seu conhecimento ou contra a sua vontade 
c) Pagamento através de transmissão de propriedade, art. 307 – (sistema romano germânico de transmissão de 
propriedade – a) móvel – tradição / b) imóvel – titulo (todo doc. Que se mostra apto ou hábil ao seu registro) + 
registro � gera um direito real. *no Brasil sistema de transmissão da propriedade em razão disso os bens 
moveis somente terão a sua propriedade transmitida apenas quando houver a efetiva tradição ou entrega do 
objeto ao novo dono, já os bens imóveis só terão a sua propriedade transmitida quando o respectivo titulo 
aquisitivo vier a ser registrado no cartório de registro de imóveis competente, em sendo assim art. 307 cc, so 
poderá efetuar o pagamento através da transmissão de um objeto o sujeito que tiver condições juridicas de 
alienar a propriedade. 
 
Do objeto do pagamento (o que se deve pagar?) 
1. Dividas em dinheiro – cc, art. 315. Principio do nominalismo é aquele que considera o valor da 
moeda o que foi gravado ou cunhado nas notas ou moedas emitidas pelo estado, razão pela qual 
essas terão curso forçado e deverão ser aceitas pela sociedade sem possibilidade de recusa. 
2. Dividas do valor – é aquela que representa o valor de determinado bem ou interesse sendo o 
dinheiro ou a moeda um mero instrumento para medir ou quantificar um bem ou um interesse. O 
credor tem o direito de pleitear do devedor o valor correspondente ao desfalque ou prejuízo sofrido 
em seu patrimônio – podem se submeter a: 
3. Clausula de escala móvel – cc, art. 316 – fixa critérios de revisão ou reajustamento do preço ou valor 
de certas obrigações de execução continuada (= clausula de reajustamento) ainda que o art. 316 
permita ao credor e ao devedor estipularem clausula de reajuste das prestações de uma obrigação 
esta permissão não é absoluta. Pois somente será possível se não houver lei proibitiva. Obs: ex: a lei 
que instituiu o plano real permite o reajuste de prestações vinculados a índices que medem a 
variação da inflação em determinado período apenas se esses reajustes ocorrerem anualmente. 
4. Restrição a clausula – ouro/dólar/salário mínimo (cf, art. 7, IV) – não pode vincular o reajuste, em 
razão de manter a soberania e o curso forçado da moeda brasileira 
5. O pagamento e a sua prova 
a) Principal efeito do pagamento regular – quitação da obrigação 
b) A declaração de quitação (recibo) art. 319 – o pagamento realizado pelo devedor quita a obrigaçao 
nos limites do valor desembolsado, todavia não basta ao devedor pagar pois devera também provar 
que efetivamente realizou a prestação. Esta prova que é a declaração de quitação manifestada pelo 
credor é chamada de recibo, por conta disso o devedor que paga tem o direito a declaração de 
equitação e poderá reter o pagamento se houver recusa do credor. 
c) Requisitos da declaração de quitação – art. 320 
c.1) ser escrita – recibo deve ser escrito.c.2) designar valor e espécie da divida quitada; nome do devedor ou terceiro que pagou, local do 
pagamento e assinatura do credor. 
 
6- 
a) perda do titulo comprobatório da divida – art. 321 – se porventura este titulo tiver se perdido ou 
extraviado poderá o devedor exigir do credor declaração de perda ou extravio com a obrigação. 
b) Pagamento em quotas periódicas – cc, art. 322 
c) Quantia do capital sem reserva de juros – art. 323 
d) A entrega do titulo da divida ao devedor firma a presunção relativa de pagamento ao credor – 
art. 324 
e) Em regra, as despesas com o pagamento e quitação da divida deverão ser assumidas pelo 
devedor, salvo disposição em contrario – art. 325 � quem deu causa a cobrança arca com os 
custos a ela inerente. 
f) Pagamento por medida ou peso – art. 326 � situações existem no qual os pagamento são feitos 
por medida ou peso por exemplo: compra e venda de gado, quando o pagamento tiver q ser feito 
por um desses meios e as partes nada tiverem estabelecido presumir-se-á que o peso ou a 
medida serão aqueles praticados no local em que foi estabelecido o negocio 
Daqueles a quem se deve pagar 
a) Credor ou representante do credor – at. 308 � o devedor não tem apenas o dever de pagar pois 
também titulariza o direito de faze-lo a extinguir a obrigaçao, no entanto este pagamento so será 
valido ou eficaz se dor feito ao próprio credor ou aquele que o represente,

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