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* Mestrado Profissional em Agroenergia Disciplina: Nivelamento de Economia/2010 Professor: Pery Francisco Assis Shikida (peryshikida@hotmail.com) EMENTA: O objetivo desta disciplina é dar aos alunos sem formação superior em Economia elementos básicos de teoria econômica (Micro e Macro) para embasar os tópicos abordados nas disciplinas subseqüentes. METODOLOGIA E PEDAGOGIA: Aulas expositivas e atividades em Grupo. PROGRAMA Fundamentos de Microeconomia (o dilema econômico; demanda e oferta; elasticidades; a teoria do consumidor; teoria da firma e custos de produção; a fixação dos preços em mercados competitivos e não competitivos). Setor externo da Economia Brasileira (BP e taxas de câmbio). Fundamentos de Macroeconomia (modelo keynesiano simples e generalizado). Interpretação da inflação e políticas de estabilização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA (inclusive dessas lâminas): VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Introdução à Economia. 9ª ed. São Paulo: Frase. 2009. 672 p. AVALIAÇÃO: Trabalho Final. 1 * FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL Definição de Economia: “Economics is a study of how people and society end up choosing with or without the use of money, to employ scarce productive resources that could have alternate uses; it studies production of various commodities over time and their distribution for consumption, now or in future, among various groups in the society. It analyses costs and benefits of improving patterns of resource allocation” (Paul Samuelson – Prêmio Nobel de Economia, 1970). 2 * Escassez e Escolha Necessidades humanas ILIMITADAS X Recursos produtivos LIMITADOS ESCASSEZ ESCOLHA * O que e quanto produzir? * Como produzir? * Para quem produzir? O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL 3 Sugestão de leitura: SHIKIDA, P. F. A. “A gente não quer só dinheiro... a gente quer dinheiro e felicidade”: notas e reflexões no contexto da Ciência Econômica. Revista Ciências Sociais Aplicadas em Revista, v.8, n.14, p.47-60, 1º sem. 2008. * Fronteira/Curva de Possibilidades de Produção 4 B A 4 3 2 1 0 5 15 11 6 20 18 (6,4) (11,3) (15,2) (18,1) .C Pressupostos Recursos fixos > Terra ou Recursos Naturais > Mão-de-obra ou Trabalho > Capital Tecnologia constante Somente A e B .D O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL * Custo de Oportunidade (CO): CO é o grau de sacrifício, que uma determinada sociedade precisa incorrer, ao optar pela produção de um determinado bem (uma unidade adicional de B), em termos da produção alternativa sacrificada (perda de A). A taxa marginal de transformação é a inclinação da fronteira em cada ponto. As condições fundamentais para a existência do CO são: recursos limitados; pleno emprego dos recursos. O fato de o CO ser crescente (no caso, de produzir B em termos de A) faz com que a CPP tenha uma concavidade (curvatura) voltada para baixo. Explicação: fatores de produção adequados à produção de A não são eficientes na produção de B e vice-versa. 5 O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL * Fronteira/Curva de Possibilidades de Produção 6 B A 4 3 2 1 0 5 4 (4,4) (8,3) (12,2) (16,1) 20 16 8 12 (20,0) (0,5) Se a perda de A para obter uma unidade adicional de B for sempre igual (constante) – como na tabela ao lado, a CPP será uma reta. O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL * “Estas variações de investimento são explicadas pelas oscilações de receitas já expostas, que comprometeram, mormente, a área agrícola e industrial. Contudo, fica claro mediante Gráfico 11 que, diante dessa restrição de recursos, a Usina Sabarálcool adotou uma estratégia de alternar investimentos nas áreas industrial e agrícola, isto é, quando houve aumento percentual de investimentos em uma área na outra houve decréscimo e vice-versa” (SHIKIDA, 2001, p.78). SHIKIDA, P. F. A. A dinâmica tecnológica da agroindústria canavieira do Paraná: estudos de caso das Usinas Sabarálcool e Perobálcool. Cascavel: Edunioeste, 2001. 117p. 7 O DILEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL: CASE * PAGAMENTO PELO USO DOS FATORES DE PRODUÇÃO = RENDA ($) PAGAMENTO PELA COMPRA DOS BENS / SERVIÇOS = DISPÊNDIO ($) FLUXOS ECONÔMICOS NUMA ECONOMIA DE MERCADO 8 * FLUXOS ECONÔMICOS: CASO MAIS COMPLETO 9 ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� * DEMANDA E OFERTA A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS 10 * DEMANDA E OFERTA A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS 11 * Cartel: normalmente ocorrem em mercados oligopolísticos em que há acordos explícitos e tácitos entre empresas dentro de um mesmo mercado, definindo políticas em termos de: Preços; Qualidade; Quantidade; Participação regional, etc. Segundo estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esta prática de mercado gera um sobrepreço estimado entre 10 e 20% quando comparado ao preço em um mercado competitivo. DEMANDA E OFERTA A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS 12 * DEMANDA E OFERTA A CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS: CASE “[...] se for considerado o CR8, esta situação já é mais crítica, conquanto sua média é de 63,26%. Desse modo, pelas caracterizações relatadas, confirma-se o que Vian e Pitelli (2005, p.227) afirmaram, isto é, “o setor sucroalcooleiro nacional possui algumas características dos setores de oligopólio concentrado”” (SHIKIDA et al., 2008, p.62). SHIKIDA, P. F. A.; VIAN, C. E. de F.; LIMA, R. A. de S.; DAHMER, V. de S. Concentração na agroindústria canavieira paranaense pós-desregulamentação setorial. Informações Econômicas, São Paulo (SP), v.38, n.9, p.55-67, Set. 2008. 13 * DEMANDA E OFERTA A DEMANDA A demanda de um determinado bem (denominado de bem X), é dada pela quantidade deste bem que os compradores (denominados de consumidores) desejam adquirir num determinado período de tempo (DX) D X = f ( P X , Y, P Z , H , etc.) 14 * DEMANDA E OFERTA A DEMANDA D X = f ( P X , Y, P Z , H , etc.) D X = f ( P X ), sendo: Y, P Z , H constantes) 15 Quantidade procurada do bem X Preço do bem X ($) 10 8 100 120 Lei da Procura: a quantidade procurada do bem X varia inversamente ao comportamento do seu preço, ou seja, se o preço do bem X aumentar, a sua quantidade demandada diminuirá e o preço do bem X diminuir, a quantidade procurada do bem aumentará. * DEMANDA E OFERTA A DEMANDA A demanda, ou procura, do bem X (normal) é função inversa ou decrescente do seu preço. Justificativas para isto: efeito-substituição: se um bem possui um substituto (similar), quando seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto, reduzindo a sua demanda inicial. efeito-renda: quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui. 16 * Exceção à Lei de Demanda: “a quantidade de bens e serviços demandadas será tanto maior quanto maiores forem os preços e vice-versa.” Bem de GIFFEN e VEBLEN. Bens de Giffen e Veblen Preço Quantidade demandada Trata-se de relações diretas. Gráfico de exceções à Lei da Demanda 17 DEMANDA E OFERTA A DEMANDA * DEMANDA E OFERTA A DEMANDA: CASE “[...] A fim de se obter as elasticidades preço e renda da demanda, estimou-se uma equação de demanda de açúcar através do método dos MQO, visto que a variável dependente é relativa à quantidade de açúcar comercializada no Estado de São Paulo. Os resultados indicaram que as variáveis preço do açúcar no Estado de São Paulo (-0,4703) e renda (0,9960) são significativas a 10% e 1%, respectivamente. Os valores dos coeficientes obtidos, -0,4703 e 0,9960 para as variáveis preço do açúcar e renda respectivamente, indicaram que a demanda é inelástica a preço e renda por ser o açúcar um bem essencial e de necessidade básica” (CARUSO, 2002, resumo). Isto significa que: de 1% no preço do açúcar a demanda de açúcar em 0,4703% de 1% na renda a demanda de açúcar em 0,9960% CARUSO, R. C. Análise da oferta e demanda de açúcar no estado de São Paulo. 2002. Dissertação (Economia Aplicada). ESALQ/USP, Piracicaba. 18 * DEMANDA E OFERTA A OFERTA O X = f ( P X , P I , T , P Z) O X = f ( P X ) coeteris paribus... 19 Quantidade procurada do bem X Preço do bem X ($) 14 10 40 60 A oferta do bem X é uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o preço, maior será a quantidade que os produtores desejarão oferecer no mercado. * DEMANDA E OFERTA A OFERTA: CASE “Segundo a teoria microeconômica, a oferta do bem X depende, tradicionalmente, do preço do bem (PX), do preço dos insumos utilizados na produção (PI), da tecnologia (T) e do preço de outros bens altermativos (PZ) (VARIAN, 2002). Neste estudo consideram-se as variáveis preço médio do açúcar nacional, preço médio do açúcar internacional, preço médio do álcool (procurando captar a influência tanto do PX como do PZ), preço médio da cana (procurando captar a influência do insumo, PI) e rendimento agrícola (procurando captar a influência de T)” (DIAS, 2008, p.16). DIAS, L. C. Determinantes das ofertas de açúcar e álcool paranaenses (1981 a 2006): uma análise de co-integração. 2008. Dissertação (Desenvolvimento Regional e Agronegócio). UNIOESTE, Toledo. 20 * RESULTADOS SIGNIFICATIVOS DE DIAS (2008) Fonte: Dados da pesquisa Fonte: Dados da pesquisa DEMANDA E OFERTA A OFERTA: CASE 21 * DEMANDA E OFERTA O EQUILÍBRIO DE MERCADO NA CONC. PERFEITA 22 Quantidade procurada do bem X Preço do bem X ($) 14 10 20 100 150 170 60 40 excedente escassez * DEMANDA E OFERTA TRATAMENTO MATEMÁTICO 23 QOx = -20 + 2 Px QDx = 280 – 4 Px * DEMANDA E OFERTA MUDANÇA NA RENDA DOS CONSUMIDORES (y) 24 Px QPx QPx’ 10 100 110 11 90 100 12 80 90 Px QPx 10 100 110 11 90 80 12 Dx D’x Oferta Bens Normais O aumento da demanda do bem X em função da elevação da renda dos consumidores (refletido em Dx D’x), tem como consequencia um aumento no preço do mercado. (Y aumentou) Atenção: Variação da demanda do bem X é diferente de uma variação na quantidade demandada do bem X. * DEMANDA E OFERTA MUDANÇA NA RENDA DOS CONSUMIDORES (y) 25 Px QPx Q’E D’x Dx Oferta Bens inferiores Bens inferiores são bens cuja procura reduz sempre que o rendimento da população aumenta, coeteris paribus. Se o bem X for um bem inferior, o aumento de renda dos consumidores reduz a sua demanda, a curva desloca-se para a esquerda e o preço e quantidade de equilíbrio diminuem (decréscimo da renda raciocínio inverso). QE P’E PE Sugestão de leitura: DOBIGNIES, A.; GARCIA, A.; MACCARI JÚNIOR, A.; DAROS, E.; ZAMBON, J. L. C.; SHIKIDA, P. F. A. Segundo gole: da cana ao copo. In SEBRAE. Cachaças do Paraná: de gole em gole... da cana ao copo. Curitiba: SEBRAE, 2005. p.43-87. (Y aumentou) * DEMANDA E OFERTA BENS SUBSTITUTOS 26 Px QPx QE Dx D’x Oferta Bens substitutos Se Z e X são substitutos, o aumento no preço do bem Z tornará seu consumo menos atrativo que o do bem X, de maneira que a demanda deste último deverá se elevar e seu preço e a quantidade de equilíbrio no mercado também aumentarão. Efeitos inversos ocorrerão no mercado de X se o preço de Z diminuir. Q’E PE P’E Sugestão de leitura: SHIKIDA, P. F. A.; BACHA, C. J. C. Alguns aspectos do mercado externo açucareiro e a inserção brasileira neste mercado. Revista Econômica do Nordeste, v.30, n.3, p.257-394, jul./set. 1999. (Pz aumentou) * DEMANDA E OFERTA BENS COMPLEMENTARES 27 Px QPx Q’E D’x Dx Oferta Bens complementares Bens complementares são bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. Se Z e X são complementares, o no preço do bem Z provocará uma no seu consumo no mercado; como seu consumo está associado ao de X, a demanda deste também tenderá a , deslocando a curva para a esquerda e provocando uma no preço e na quantidade de equilíbrio do mercado do X. QE P’E PE (Pz aumentou) * DEMANDA E OFERTA DESLOCAMENTOS DA CURVA DE OFERTA 28 Px QPx QE Dx A curva de oferta se desloca em relação à sua posição de origem quando uma daquelas variáveis que foram supostas constantes (PI , T , PZ) mudar de valor. do preço do insumo (PI) reduz a oferta, há um aumento do preço e redução da quantidade transacionada do bem X no mercado. do preço do insumo (PI) leva a raciocínio inverso. Q’E PE P’E O’x Ox * DEMANDA E OFERTA TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA REVISITADO 29 Dx = f ( Px, Y, Pz , H, etc.) QDx = -2 Px + 0,05 Y – 1,5 Pz Supondo que: Px = 10 , Y = 1000 , Pz = 8 QDx = (-2 . 10) + (0,05 . 1000) – (1,5 . 8) QDx = 18 Se Y e Pz permanecerem constantes: QDx = -2Px + (0,05 . 1000) – (1,5 . 8) QDx = 38 – 2Px * DEMANDA E OFERTA TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA REVISITADO 30 Caso a renda dos consumidores aumente para 1200, a curva de demanda se deslocaria para a direita, pois: QDx = -2Px + (0,05 . 1200) – (1,5 . 8) QD’x = 48 – 2Px “Velha”: QDx = 38 – 2Px Px Qx 24 19 38 48 QDx QD’x * DEMANDA E OFERTA TRATAMENTO MATEMÁTICO DA FUNÇÃO DEMANDA REVISITADO 31 QDx = -2 Px + 0,05 Y – 1,5 Pz o sinal do coeficiente da variável Y é positivo (+0,05): isto significa que se Y , o valor de QDx ; o bem X é normal. o sinal do coeficiente da variável Y é negativo: isto significa que se Y , o valor de QDx ; o bem X é inferior. o sinal do coeficiente do Pz é negativo (-1,5): isto significa que se o Pz , QDx ; X e Z são complementares. o sinal do coeficiente do Pz é positivo: isto significa que se o Pz , QDx ; X e Z são substitutos. X não é um bem de Giffen; o coeficiente de Px é negativo, indicando uma relação inversa entre o preço e a quantidade demandada de X. Caso o sinal do coeficiente de Px fosse positivo, X seria um bem de Giffen, pois o de seu preço ocasionaria uma na quantidade demandada. * Preço Quantidade Preço Quantidade Microcomputador Remédio Computador: pequena Dp ; Dq grande Epd > 1 Remédio: pequena Dq ; Dp grande Epd < 1 ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 32 * ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 33 QDx = 40% ÷ 20% = 2 QDx = 5% ÷ 20% = 0,25 * Preço Quantidade Dp Dq Variação Percentual de Preço Dp p Variação Percentual da Quantidade Dq q Elasticidade Preço da Demanda Epd = Dq q Dp p = Dq q Dp p ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 34 = 2 sinal convenção 40 10 = 2 100 Epd * Classificação: Demanda Elástica, inelástica e de elasticidade unitária. Demanda Elástica: | Epd | > 1 Demanda Inelástica: | Epd | < 1 Demanda de elasticidade unitária: | Epd | = 1 35 ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA ΔQ% > Δ P% ΔQ% < Δ P% ΔQ% = Δ P% * Características que influem na Elasticidade Demanda Elástica Supérfluo Muitos Substitutos Grande Fatia da Renda Longo Prazo 36 ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA * Algumas estimativas de elasticidade-preço da demanda Arroz = -0,10 Feijão = -0,16 Açúcar = -0,13 (EUA = -0,31) Leite = -0,14 (EUA = -0,31) Carne/boi = -0,94 (EUA = -0,50) Carne/porco = -2,21 (EUA = -0,46) Refeições em restaurante = -2,27 Mobília = -3,04 Fonte: Marques e Aguiar (Comercialização de Produtos Agrícolas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1993). 37 ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA Interpretação da Epd do açúcar = -0,13 Uma diminuição no preço do açúcar de 1% levará a um aumento na quantidade demandada em 0,13%, ou, Um aumento no preço do açúcar de 1% levará a um diminuição na quantidade demandada em 0,13%. * Elasticidade no arco ∆ Q Q1 + Q2 Epd no arco = _____2_____ ∆ P P1 + P2 2 ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 38 Px QPx 1) 10 100 2) 12,5 80 Epd = 20% ÷ 25% = 0,8 Px QPx 1) 12,5 80 2) 10 100 Epd = 25% ÷ 20% = 1,25 Epd = (20 ÷ 90) / (2,5 ÷ 11,25) = 1 Atenção: Cálculo mais preciso de Epd Epd = (Po ÷ Qo) . (dQ ÷ dP) * Caso a demanda do bem X seja representada por uma linha reta (demanda linear), a Epd será variável e crescente ao longo da reta. Em termos absolutos, a elasticidade assume valores decrescentes à medida que percorremos a curva de demanda de cima para baixo. P Q |Epd| = 1 |Epd| > 1 |Epd| < 1 M |Epd| = 0 |Epd| = ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 39 * ELASTICIDADE ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA 40 * Estimativas de elasticidades-renda da demanda de alguns produtos em SP Mandioca = 0,25 Café = 0,45 Laranja = 0,56 Leite = 0,58 Carne suína = 0,79 Carne bovina = 0,99 Carne de frango = 1,14 Produtos 0-5 SM 5-10 SM > 10 SM Alimentação 0,89 0,45 0,22 Açúcares 0,82 0,18 0,20 Leguminosas e oleag. 0,62 0,27 0,08 Carnes e pescados 1,22 0,46 0,19 Frutas 1,36 0,89 0,43 Fonte: Marques e Aguiar (Comercialização de Produtos Agrícolas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1993). ELASTICIDADE ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA 41 Interpretação da Er do leite = 0,58 Uma diminuição na renda de 1% levará a uma diminuição na quantidade demandada em 0,58%, ou, Um aumento na renda de 1% levará a um aumento na quantidade demandada em 0,58%. * Epo = p q q p x Epo > 1 => Bem de oferta elástica. Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem x, coeteris paribus. Epo < 1 => Bem de oferta inelástica. Epo = 1 => Elasticidade-preço de oferta unitária. ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA 42 Revisitar: DIAS, L. C. Determinantes das ofertas de açúcar e álcool paranaenses (1981 a 2006): uma análise de co-integração. 2008. Dissertação (Desenvolvimento Regional e Agronegócio). UNIOESTE, Toledo. * Elasticidade cruzada da demanda: mede a sensibilidade, em termos %, de como a quantidade demandada do bem X responde às variações de preço do outro bem Y. No Arco: No Ponto: QX= quantidade do bem X PY = preço do bem Y 43 ELASTICIDADE ELASTICIDADE-CRUZADA DA DEMANDA Exy > 0: X e Y são substitutos: preço de Y consumo de X Exy < 0: X e Y são complementares: preço de Y consumo de X Exy = 0: consumo independente * QD = 390 – 3P QO = -10 + 2P QD = QO → 390 – 3P = -10 + 2P PE = 80 QE = 150 Governo impõe tributo específico de $2 QD = 390 – 3P QO’ = -10 + 2 (P - 2) = nova oferta QD = QO’ → 390 – 3P = -14 + 2P PE’= 80,80 QE’= 147,6 INCIDÊNCIA DE UM TRIBUTO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO ESPECÍFICO 44 * Demanda Preço Quantidade q p Imposto q p Recolhido pelo Governo p = 80 q = 150 q’ = 147,6 p = 80,80 t = PPC + PPP $2 = 0,80 + 1,20 Oferta velha Oferta nova p’E – 2 = 78,80 INCIDÊNCIA DE UM TRIBUTO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO ESPECÍFICO 45 * Alguns Impostos no Brasil Imposto de Importação - II Imposto de Exportação - IE Imposto de Renda - IR Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Imposto sobre Operações Financeiras - IOF Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR Imposto sobre Grandes Fortunas - IGF Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações - ITCM Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA Imposto sobre Servioços de Qualquer Natureza - ISS Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU Imposto sobre Transmissão Intervivos - ITIV Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis - IVVC União Estados Municípios INCIDÊNCIA DE UM TRIBUTO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO ESPECÍFICO 46 * “Segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisas Tributárias, com base de dados de 2004, o Brasil era o 5º maior cobrador de impostos com relação ao seu PIB – 36,8%, ficando atrás somente da Suécia – 50,7%, Noruega – 44,9%, França – 43,7 e Itália – 42,2%. [...] A menor relação de tributos com o PIB na América Latina é o Chile – 19,2% e pasmem, a Argentina vem em seguida com 21,9%. Enquanto um brasileiro tem que trabalhar 145 dias para pagar os impostos, o chileno tem que trabalhar somente 92 dias e o argentino, 97 dias. O constrangimento vem em saber que países que cobram impostos mais do que o Brasil tem um IDH altamente satisfatório, a Noruega, por exemplo, é o país nº. 1 em qualidade de vida, a Suécia é o 6º, França o 16º e Itália o 18º. Já o Brasil em desenvolvimento humano é o 63º”. BREVES COMENTÁRIOS 47 Sugestão de leitura: SHIKIDA, C. D.; SHIKIDA, P. F. A. É o futebol o ópio do povo? Revista de Ciências Empresariais da UNIPAR, Umuarama, v.7, n.1, p.47-58, jan/jun, 2006. * BREVES COMENTÁRIOS 48 Sugestão de leitura: SHIKIDA, C. D.; SHIKIDA, P. F. A. É o futebol o ópio do povo? Revista de Ciências Empresariais da UNIPAR, Umuarama, v.7, n.1, p.47-58, jan/jun, 2006. Angústia: brasileiro rói as unhas antes do Penta (Isto é Dinheiro) O ópio do povo. Economistas mostram que o futebol faz o torcedor esquecer os altos impostos. Por Fábio Altman “A religião é o ópio do povo”, cunhou Karl Marx em uma de suas máximas mais repetidas. No Brasil, a maior nação católica do mundo, trocou-se a devoção no altar pelo futebol. Na terra de Pelé, Garrincha e Ronaldinho Gaúcho, dá-se como certo que o futebol é o ópio do povo. Será? Sim, respondem dois economistas, torcedores do Cruzeiro de Belo Horizonte. Cláudio Shikida, professor do curso de Ciências Econômicas do IBMEC de Minas Gerais, e seu primo, Pery Francisco Assis Shikida, da Unioeste de Toledo, no Paraná, comprovam na ponta do lápis que o andor da economia tem relação direta com a alienação do povo que vai aos estádios. Assim: um aumento de 1% nos dias de servidão que o brasileiro tem com relação ao governo, transformada em pagamento de tributos, gera um crescimento de 1,16% no número de pagantes em partidas do Campeonato Brasileiro. “Servidão” é uma variável econômica difundida – ela traduz o número de dias dedicados ao pagamento de impostos ao Estado, em todas as suas esferas, municipal, estadual e federal. Hoje, no Brasil, com uma carga tributária na casa dos 40%, estima-se que 120 dias de nossas vidas sejam destinadas a deixar quites as contas com o fisco. Resumo da ópera, segundo o irreverente estudo dos Shikida: o governo conquista o silêncio dos cidadãos, apesar dos elevados impostos, porque o grito nos estádios faz a população aliviar-se diante da mordida do Leão. Não há grandes conspirações para que isso aconteça, mas assim é. “O povo brasileiro não desrespeita a lei, paga o que pedem que pague”, diz Pery. “Já que paga em dia, tenta se consolar com seu time de futebol”. Cláudio brinca: “É uma maneira ruim de encher os estádios”. Pode-se tratar essa constatação, do futebol como válvula de escape, por óbvia. A novidade é que, pela primeira vez há cálculos sérios, de econometria, tentando explicá-la. Os dois especialistas fazem um pouco como Steven Levitt, autor de Freakonomics, best-seller mundial. De temas aparentemente banais, do cotidiano, tentam extrair conclusões econômicas. Há, naturalmente, amplas brechas para discussão, e a própria dupla admite inaugurá-la: há outras dezenas de variáveis para encher os estádios, especialmente a influência das transmissões de TV, e esse aspecto não foi medido. Sem contar a dificuldade em colher dados. De qualquer modo, o estudo – ancorado em equações complexas - é um divertido olhar para um dos problemas cruciais do País, a exagerada tributação. “O futebol é como o panis et circenses dos romanos”, diz Cláudio, referindo-se ao termo cunhado pelo poeta Decimus Junius no século II para brincar com a atávica mania do Estado Romano, tributador que só ele, de calar os súditos com circo. Para cada 1% a mais de tributos imposto pelo Estado brasileiro, há 1,16% de aumento da presença de público nas partidas do Brasileirão... 26/04/2006 * TEORIA DO CONSUMIDOR PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR Preferências dos consumidores: a principal ideia é que os consumidores, racionais e condicionados pelo seu rendimento, fazem escolhas (trade-offs) para comprar uma cesta de bens ou serviços que maximize o seu bem-estar. Princípios: Exaustividade (consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado - preferência) Transitividade (prefere A a B, B a C, então prefere A a C) Não saciedade (consumidores preferem sempre quantidades maiores de cada mercadoria) Convexidade (dadas duas cestas de bens igualmente preferíveis, qualquer cesta que represente uma combinação entre os valores das duas cestas é preferível a elas) 49 * TEORIA DO CONSUMIDOR CURVAS E MAPA DE INDIFERENÇA Curvas de indiferença: representam combinações de dois bens X e Y que proporcionam ao consumidor o mesmo nível de satisfação, de bem-estar ou ainda de utilidade. Mapa de indiferença: conjunto de curvas de indiferença que representam a ordenação de preferências dos consumidores. 50 * TEORIA DO CONSUMIDOR PROPRIEDADES DAS CURVAS DE INDIFERENÇA Curvas de indiferença mais altas são mais preferíveis Curvas de indiferença não se cruzam Preferências convexas Declive negativo (Taxa Marginal de Substituição TMS) 51 Y X Yo Y1 Xo X1 Y X Y X = TMS = Função Utilidade A utilidade adicional que advém do no consumo de um bem deve compensar a perda de utilidade que advém da no consumo de outro bem * TEORIA DO CONSUMIDOR LIMITAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Limitação Orçamentária do consumidor é a sua renda nominal Supondo X e Y, a reta da limitação orçamentária é o lugar geométrico das cestas de consumo de X e Y que exaurem a renda nominal do consumidor 52 * TEORIA DO CONSUMIDOR EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR O consumidor estará em equilíbrio no ponto E, simultaneamente situado sobre a restrição orçamentária AB e sobre a curva de indiferença U1. Ambas as linhas são tangentes entre si no ponto E. A combinação dos bens q1 e q2 em E é preferida em relação às outras combinações possíveis. Isso ocorre porque no ponto E o consumidor maximiza seu bem-estar, representado pela curva de indiferença U1, dentro das limitações de seu orçamento, definido pela posição da linha AB. 53 * TEORIA DO CONSUMIDOR EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR Se o consumidor tivesse que comprar menos de q2 e mais de q1, indo para o ponto C, passaria para uma curva de indiferença mais baixa, curva U2, com menos nível de bem-estar, mas com o mesmo dispêndio total AB. Por outro lado, se tivesse que comprar mais de q2 e menos de q1, iria para o ponto F, também na curva de indiferença U2, mais baixa e com o mesmo gasto total AB. Por outro lado, o consumidor gostaria de usufruir um nível de bem-estar representado por uma curva de indiferença mais alta, na curva U3; mas essa possibilidade não existe pois seu orçamento (AB) é insuficiente para permitir tal nível de bem-estar. Logo, o ponto E é o melhor ponto possível e a combinação dos dois bens correspondentes a ele é o que proporciona o máximo de bem-estar dada as restrições do orçamento. Essa maximização do bem-estar define o equilíbrio do consumidor. 54 * TEORIA DO CONSUMIDOR PROVA MATEMÁTICA U = X1X2 , sujeita à restrição orçamentária R = P1X1 + P2X2 Maximizar L = X1X2 – λ (P1X1 + P2X2 – R) 55 ∂ X1 ∂ L = X2 – λ P1 = 0, ou seja, X2 = λ P1 λ = X2 P1 = X1 – λ P2 = 0, ou seja, X1 = λ P2 λ = ∂ L ∂ X2 P2 X1 ∂ λ ∂ L = – P1X1 – P2X2 + R Se λ = λ X2 P1 = X1 P2 X2 = X1P1 P2 substituindo X2 em 3) 1) 2) 3) P1X1 + P2 X1P1 P2 = R 2 P1X1 = R X1 = R 2P1 Para obter a C.P.O. deve-se derivar o Lagrange em relação a cada uma de suas variáveis e igualar a zero. * TEORIA DA FIRMA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO No caso de dois insumos a função de produção é: Y = F(K,L) Y = Produto, K = Capital, L = Trabalho Exemplo: Y = 2 K 0,5 L0,5 Dados: 2 (valor do parâmetro que mede o conhecimento tecnológico), K = 16 máquinas, L = 81 trabalhadores, tem-se: Y = 2 (16)0,5 (81)0,5 Y = 72 unidades 56 * TEORIA DA FIRMA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO Curto prazo: Período de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos não podem ser modificadas. Tais insumos são denominados insumos fixos. Longo prazo Período de tempo necessário para tornar variáveis todos os insumos. Y = 2 K 0,5 L0,5 (é uma função de longo prazo já que ambos os insumos são variáveis) Y = 2 (16)0,5 (81)0,5 Y = 72 unidades 57 * TEORIA DA FIRMA A PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO Rendimentos crescentes de escala: Y = 2 K L caso K = 4 e L = 10 Y = 2 . 4. 10 = 80 Se triplicarmos K (12) e L (30): Y = 2. 12. 30 = 720 Rendimentos constantes de escala: Y = 3 K0,5 L0,5 caso K = 4 e L = 9 Y = 3. 40,5. 90,5 = 18 Se quadruplicarmos K (16) e L (36): Y = 3. 160,5. 360,5 = 72 Rendimentos decrescentes de escala: Y = 4 K0,5 L0,25 caso K = 4 e L = 81 Y = 4. 40,5. 810,25 = 24 Se dobrarmos K (8) e L (162): Y = 4. 80,5. 1620,25 = 40 58 A produção mais do que triplicou A produção quadrupli-cou também A produção menos do que dobrou * TEORIA DA FIRMA LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES 59 Y L 4 52 99 100 10 11 L PMg, PMe 4 5 PMg PMe À medida que o uso de determinado insumo , mantido o outro constante, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se (PMg ). Quando PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo Quando PMg > PMe, PMe é Quando PMg < PM, PMe é Quando PMg = PMe, PMe encontra-se no seu nível máximo * TEORIA DA FIRMA CUSTOS DE PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO (CP) 60 * TEORIA DA FIRMA MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS EM CONCORRÊNCIA PERFEITA RMg > CMg Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção Lucro é crescente CMg > RMg Lucro é decrescente RMg = CMg Nível máximo de lucro 61 * TEORIA DA FIRMA MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS EM CONCORRÊNCIA PERFEITA RMg = CMg LT = RT – CT para que LT seja máximo, é necessário e suficiente que: 1) d LT / d Y = 0 2) d2 LT / d Y2 < 0 Como: 62 d LT d Y = d RT d y - d CT d y d LT d Y = Rmg - Cmg Por outro lado d2 LT d Y2 = d2 RT d Y2 - d Y2 d2 CT Para que d2 LT d Y < 0, é preciso que: d2 CT d Y2 > d2 RT d Y2 A RMg é constante na concorrência perfeita, sua taxa de crescimento é nula, fato que implica que a taxa de crescimento do custo marginal seja positiva, isto é, que o custo marginal estará crescendo no ponto de equilíbrio. * Preço (dólares por unidade) CMg Produção CVMe CMe P = CVMe P1 P2 q1 q2 Oferta = CMg acima de CVMe Ponto de saída do mercado TEORIA DA FIRMA CURVA DE OFERTA DA FIRMA 63 A empresa escolhe o nível de produção em que RMg = CMg,desde que seja capaz de cobrir seus custos variáveis de produção. * P Q P Q D.Mercado P = RMg D Individual O Individual TEORIA DA FIRMA CURVA DE DEMANDA DO BEM X (MERCADO E FIRMA) 64 * Se: CT = CFT + CVT, e dividindo-se esta expressão por q, tem-se: CT/q = CFT/q + CVT/q , sendo: Cme = CFme + CVme , em que CFme é decrescente e CVme é suposto constante. A FIXAÇÃO DOS PREÇOS EM MERCADOS COMPETITIVOS E NÃO COMPETITIVOS: O BREAK-EVEN POINT 65 Custos Quantidade CT CVT CFT CVme Quantidade Custos CFme * Exemplo: O preço de mercado do produto fabricado pela empresa é de $20, os custos fixos equivalem a $120 e o custo variável médio é de $16, a quantidade de equilíbrio será de: RT = CT 20 Q = 120 + 16 Q 20 Q – 16 Q = 120 4 Q = 120 Q* = 30 unidades RT = 20 x 30 = 600 CFT = 120 CVT = 16 x 30 = 480 LT (Lucro total) = RT – CT 600 – 120 – 480 = 0 66 A FIXAÇÃO DOS PREÇOS EM MERCADOS COMPETITIVOS E NÃO COMPETITIVOS: O BREAK-EVEN POINT RT, CT Quantidade RT CT 30 Lucro Prejuízo * Teorias da Firma Neoclássica Enfoque da Organização Industrial Evolucionistas ou Neo-Schumpeterianas TEORIAS DA FIRMA CLASSIFICAÇÃO E ALTERNATIVAS 67 * Economia Institucional, EAE-523 Leis Costumes Contratos Regulamentos Códigos religiosos Firmas Clubes Associações Sindicatos Estruturas burocráticas TEORIAS DA FIRMA NEI 68 O principal papel das instituições - entendidas como as “regras do jogo”, formais e informais, que estruturam a interação social, econômica e política - é restringir as ações humanas. O exercício desse papel pode reduzir o custo das interações entre os seres humanos, constituindo um elemento relevante à eficiência econômica e ao desenvolvimento (AZEVEDO, 2000, p.35). São conjuntos de pessoas trabalhando coordenadamente com um objetivo comum. AZEVEDO, P. F. Nova Economia Institucional: referencial geral e aplicações para a agricultura. Agricultura em São Paulo, SP, 47 (1): p.33-52, 2000. * 69 Conceitos básicos e sugestões de aplicações: Racionalidade limitada Oportunismo Assimetria de informação Incerteza Atributos das transações: especificidade dos ativos; freqüência das transações. Custos de Transação (são os custos incorridos pelos agentes quando trocam direitos de propriedade por ativos econômicos e fazem cumprir seus direitos). MARSCHALL, C. R.; RISSARDI JÚNIOR, D. J.; LIMA, D. P. de; SHIKIDA, P. F. A. O pensamento diretivo das cooperativas da agroindústria canavieira do Paraná à guisa da Nova Economia Institucional. Revista de Economia e Agronegócio, Viçosa (MG), v.2, n.4, p.473-494, out./dez. 2004. ZIEBERT, R. A.; SHIKIDA, P. F. A. Avicultura e produção integrada em Santa Helena (PR): uma abordagem a partir da nova economia institucional. Agricultura em São Paulo, São Paulo, v.51, n.1, p.71-86, jan./jun. 2004. TEORIAS DA FIRMA NEI * 70 TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS * 71 TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS MARTINS, J. P.; SHIKIDA, P. F. A. Capacidades tecnológicas e competitividade: um estudo de caso da Fiasul Indústria de Fios (Toledo-Paraná). Estudo & Debate, Lajeado (RS), v.12, n.1, p.51-72, 2005.] MARTINS, J. P.; SHIKIDA, P. F. A. Matriz de capacidades tecnológicas como approach teórico para estudo de caso: notas e observações. Revista de Economia e Administração, São Paulo (SP), v.4, n.1, p.97-117, jan./mar. 2005. SHIKIDA, P. F. A.; AZEVEDO, P. F. de; VIAN, C. E. de F. Desafios da agroindústria canavieira no Brasil pós-desregulamentação: uma análise das capacidades tecnológicas. Trabalho do Relatório de Pesquisa PDS/CNPq. Mimeo, 2009. 22 p. SOUZA, E. C. de; SHIKIDA, P. F. A.; MARTINS, J. P. Uma análise da agroindústria canavieira do Paraná à guisa da matriz de capacidades tecnológicas. Revista de Economia e Agronegócio, Viçosa (MG), v.3, n.3, p.349-375, jul./set. 2005. * 72 TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS * 73 TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS * 74 TEORIAS DA FIRMA CAPACIDADES TECNOLÓGICAS * 105 * 105 * * * 49
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