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NBR 9952 manta Asfaltica Para Impermeabilizacao

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Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2014
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
33 páginas
9952
Terceira
28.04.2014
28.05.2014
Manta asfáltica para impermeabilização
Asphaltic membrane for waterprofi ng
91.120.30 04930-2
ABNT NBR 9952:2014
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© ABNT 2014 - Todos os direitos reservadosii
ABNT NBR 9952:2014
© ABNT 2014
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
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Fax: + 55 21 3974-2346
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ABNT NBR 9952:2014
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................1
4 Classifi cação ......................................................................................................................2
4.1 Mantas asfálticas ................................................................................................................2
4.2 Acabamento superfi cial das mantas asfálticas ...............................................................3
5 Requisitos ...........................................................................................................................3
5.1 Características das mantas asfálticas .............................................................................3
5.2 Emendas .............................................................................................................................4
5.3 Aderência ............................................................................................................................4
5.4 Seleção e especifi cação ....................................................................................................4
5.5 Dimensões ..........................................................................................................................4
6 Amostragem .......................................................................................................................5
7 Métodos de ensaio ............................................................................................................6
7.1 Determinação da espessura ..............................................................................................6
7.1.1 Método A – Para mantas asfálticas com ambas as faces lisas .....................................6
7.1.2 Método B – Para mantas asfálticas com pelo menos uma face não lisa e com pelo 
menos uma borda lisa ......................................................................................................7
7.1.3 Método C – Para mantas asfálticas com pelo menos uma face não lisa, desprovida 
de borda lisa ......................................................................................................................7
7.1.5 Relatório de ensaio ...........................................................................................................9
7.2 Resistência à tração e ao alongamento ........................................................................10
7.2.1 Aparelhagem .....................................................................................................................10
7.2.2 Preparação do corpo de prova ........................................................................................10
7.2.3 Procedimento ...................................................................................................................10
7.2.4 Expressão dos resultados ...............................................................................................11
7.2.5 Relatório de ensaio .........................................................................................................11
7.3 Determinação da absorção de água ...............................................................................12
7.3.1 Reagentes .........................................................................................................................12
7.3.2 Aparelhagem .....................................................................................................................12
7.3.3 Preparação do corpo de prova ........................................................................................12
7.3.4 Procedimento ...................................................................................................................12
7.3.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................14
7.3.6 Relatório de ensaio .........................................................................................................14
7.4 Flexibilidade a baixa temperatura ...................................................................................14
7.4.1 Aparelhagem .....................................................................................................................14
7.4.2 Preparação do corpo de prova ........................................................................................15
7.4.3 Procedimento ...................................................................................................................15
7.4.4 Expressão dos resultados ...............................................................................................15
7.4.5 Relatório de ensaio .........................................................................................................16
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ABNT NBR 9952:2014
Figuras
Figura 1 – Distribuição dos corpos de prova na amostra ..............................................................6
Figura 2 – Posicionamento do corpo de prova no equipamento .................................................15
Figura 3 – Acionamento do mandril para fl exão ...........................................................................15
7.5 Resistência ao impacto ...................................................................................................16
7.5.1 Materiais e reagentes .......................................................................................................16
7.5.2 Aparelhagem .....................................................................................................................167.5.3 Preparação do corpo de prova ........................................................................................19
7.5.4 Procedimento ...................................................................................................................19
7.5.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................19
7.5.6 Relatório de ensaio .........................................................................................................21
7.6 Determinação do escorrimento sob ação do calor .......................................................21
7.6.1 Aparelhagem .....................................................................................................................21
7.6.2 Preparação do corpo de prova ........................................................................................22
7.6.3 Procedimento ...................................................................................................................22
7.6.4 Expressão dos resultados ...............................................................................................22
7.6.5 Relatório de ensaio .........................................................................................................22
7.7 Determinação da estabilidade dimensional ...................................................................22
7.7.1 Aparelhagem e material ...................................................................................................22
7.7.2 Preparação do corpo de prova ........................................................................................24
7.7.3 Procedimento ...................................................................................................................24
7.7.4 Expressão dos resultados ...............................................................................................25
7.7.5 Relatório de ensaio .........................................................................................................25
7.8 Envelhecimento acelerado por ação de temperatura ..................................................26
7.8.1 Aparelhagem e material ...................................................................................................26
7.8.2 Preparação do corpo de prova ........................................................................................26
7.8.3 Procedimento ...................................................................................................................26
7.8.4 Expressão dos resultados ..............................................................................................26
7.8.5 Relatório de ensaio .........................................................................................................26
7.9 Estanqueidade à água ....................................................................................................27
7.9.1 Aparelhagem ....................................................................................................................27
7.9.2 Preparação do corpo de prova ........................................................................................28
7.9.3 Procedimento ...................................................................................................................29
7.9.4 Expressão dos resultados ..............................................................................................29
7.9.5 Relatório de ensaio .........................................................................................................29
7.10 Rasgamento .....................................................................................................................30
7.10.1 Aparelhagem .....................................................................................................................30
7.10.2 Preparação do corpo de prova ........................................................................................30
7.10.3 Procedimento ...................................................................................................................32
7.10.4 Expressão dos resultados ..............................................................................................32
7.10.5 Relatório de ensaio .........................................................................................................32
8 Marcação ...........................................................................................................................33
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ABNT NBR 9952:2014
Tabelas
Tabela 1 – Parâmetros de ensaio .......................................................................................................2
Tabela 2 – Retirada de amostras ........................................................................................................5
Tabela 3 – Classifi cação das perfurações ......................................................................................19
Figura 4 – Equipamento de ensaio de impacto ..............................................................................17
Figura 5 – Detalhes do equipamento de ensaio de impacto .........................................................18
Figura 6 – Equipamento para verifi cação da estanqueidade à água após ensaio 
de resistência ao impacto ...............................................................................................20
Figura 7 – Corpo de prova com emenda de sobreposição ............................................................21
Figura 8 – Haste metálica ................................................................................................................23
Figura 9 – Montagem do corpo de prova para ensaio ..................................................................24
Figura 10 – Equipamento de ensaio de estanqueidade ................................................................27
Figura 11 – Vista superior do equipamento de ensaio de estanqueidade ..................................28
Figura 12 – Corpo de prova ..............................................................................................................28
Figura 13 – Dispositivo para perfuração dos corpos de prova .....................................................31
Figura 14 – Gabarito para perfuração dos corpos de prova ........................................................31
Figura 15 – Dispositivo para ensaio de resistência ao rasgo ......................................................32
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ABNT NBR 9952:2014
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), 
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção paraa possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes.
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. 
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas 
para exigência dos requisitos desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 9952 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Impermeabilização (ABNT/CB-22), 
pela Comissão de Estudo de Mantas Asfálticas (CE-22:000.05). O Projeto circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 18.11.2013 a 16.01.2014, com o número de Projeto 
ABNT NBR 9952.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9952:2007), a qual foi 
tecnicamente revisada.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope 
This Standard specifi es the minimum requirements for acceptance of asphalt membrane used for 
waterproofi ng, as well as establishes the test methods required for the verifi cation of these requirements.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9952:2014
© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados 1
Manta asfáltica para impermeabilização
1 Escopo
Esta Norma especifi ca os requisitos mínimos para a aceitação de mantas asfálticas utilizadas 
para impermeabilização, bem como estabelece os métodos de ensaio necessários para a verifi cação 
destes requisitos. 
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 9575: 2010, Impermeabilização – Seleção e projeto
ABNT NBR 9686, Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de imprimação 
na impermeabilização
ISO 2781: 2008, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of density
ASTM-D-95-05: 2010, Test method for water in petroleum products and bituminous materials 
by distillation
ASTM-G-154:12a, Practice for operating fl uorescent ultraviolet (UV) apparatus for exposure 
of nonmetallic materials
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e defi nições da ABNT NBR 9575 e os seguintes. 
3.1 
acabamento granular 
camada superfi cial de proteção aos raios solares, por exemplo, lamelas de ardósia, grãos minerais 
pigmentados
3.2 
faces lisas
faces que não apresentam materiais de revestimento (por exemplo, lâmina metálica, grânulos 
de ardósia e outros) e/ou não apresentam tratamentos durante a fase de produção que resultam 
em uma superfície plana
NOTA As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de profundidade, altura 
ou espessura menor ou igual a 0,2 mm são consideradas lisas.
3.3 
faces não lisas
faces que apresentam materiais de revestimento (por exemplo, lâmina metálica, grânulos de ardósia 
e outros) ou tratamentos durante a fase de produção, resultando em uma superfície não plana 
(por exemplo, gofradura)
NOTA As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de profundidade, altura ou espessura 
maior que 0,2 mm são consideradas não lisas.
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ABNT NBR 9952:2014
3.4 
manta asfáltica 
produto pré-frabricado composto por asfalto como elemento predominante, reforçado com armadura 
e obtido por calandragem, extensão ou outros processos com características defi nidas. 
4 Classifi cação
4.1 Mantas asfálticas
As mantas asfálticas são classifi cadas de acordo com a tração e alongamento em tipos I, II, III e IV, 
e a fl exibilidade a baixa temperatura em classes A, B e C, conforme indicado na Tabela 1.
Tabela 1 – Parâmetros de ensaio
Ensaio Unidade
Tipo Método de 
ensaioI II III IV
1. Espessura (mínimo) mm 3 
mm
3 
mm
3 
mm
4 
mm
7.1
2. Resistência à 
tração e alongamento
– (longitudinal e 
transversal)
Tração
(mínimo) N 80 180 400 550
7.2
Alongamento
(mínimo) % 2 2 30 35
3. Absorção d´água – Variação em massa 
(máximo) % 1,5 1,5 1,5 1,5 7.3
4. Flexibilidade a 
baixa temperaturaa e, Classe
A
°C
– 10 – 10 – 10 – 10
7.4B – 5 – 5 – 5 – 5
C 0 0 0 0
5. Resistência ao impactob a 0 °C (mínimo) J 2,45 2,45 4,90 4,90 7.5
6. Escorrimento (mínimo) °C 95 95 95 95 7.6
7. Estabilidade dimensional (máximo) % 1 % 1 % 1 % 1 % 7.7
8. Envelhecimento 
acelerado
Mantas asfálticas 
expostasc Os corpos de prova, após ensaio, não 
podem apresentar bolhas, escorrimento, 
gretamento, separação dos constituintes, 
deslocamento ou delaminação
ASTM G 154
Mantas asfálticas 
protegidas ou 
autoprotegidasd
7.8
9. Flexibilidade após 
envelhecimento 
aceleradoe
Classe
A
°C
0 0 0 0
7.4B 5 5 5 5
C 10 10 10 10
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Tabela 1 (continuação)
Ensaio Unidade
Tipos Método 
de 
ensaioI II III IV
10. Estanqueidade (mínimo) m.c.a. 5 10 15 20 7.9
11. Resistência ao rasgo (mínimo) N 50 100 120 140 7.10
a Em mantas asfálticas autoprotegidas, o ensaio de fl exibilidade é feito dobrando-se a amostra de forma a manter 
a face autoprotegida em contato com o mandril e verifi cando-se a ocorrência de fi ssuras no lado da massa 
asfáltica. 
b Quando as mantas asfálticas forem aplicadas sobre o substrato rígido (por exemplo, concreto), utilizar a base 
de aço; quando forem aplicadas sobre substrato fl exível (por exemplo, isolações térmicas deformáveis), utilizar 
a base de poliestireno ou a base em que efetivamente for aplicada a manta asfáltica. 
c Exposição do corpo de prova a 400 h de intemperismo, ciclos de 4 h de ultravioleta a 60 °C e 4 h de condensação 
de água a 50 °C. 
d Desconsiderar envelhecimento que possa ocorrer na camada antiaderente. 
e Os ensaios de fl exibilidade devem ser efetuados nas temperaturas estabelecidas na Tabela 1.
4.2 Acabamento superfi cial das mantas asfálticas
As mantas asfálticas podem ter acabamento superfi cial dos se guintes tipos: 
 a) granular;
 b) geotêxtil;
 c) metálico; 
 d) polietileno;
 e) areia de baixa granulometria; 
 f) plástico metalizado. 
NOTA Outros tipos de acabamento podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos desta Norma.
5 Requisitos
5.1 Características das mantas asfálticas
As mantas asfálticas devem possuir as seguintes características: 
 a) apresentar compatibilidade entre seus constituintes: asfalto, armadura e acabamento nas mantas 
asfálticas autoprotegidas, de modo a formar um conjunto monolítico; 
 b) suportar os esforços atuantes para os quais se destinam, mantendo-se estanques; 
 c) apresentar superfície plana com espessura uniforme, de bordas paralelas, não serrilhadas; 
 d) ser impermeáveis, resistentes à umidade e sem apresentaralteração de seu volume, 
quando em contato com a água; 
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ABNT NBR 9952:2014
 e) resistir aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais; 
 f) apresentar armadura distribuída uniformemente em toda a sua extensão e que não se destaque, 
descole ou delamine ao longo do tempo. 
NOTA Para usos específi cos, recomenda-se verifi car a resistência das mantas asfálticas aos agentes 
atuantes. 
5.2 Emendas
5.2.1 Para uma boa execução de emenda entre mantas asfálticas, temperaturas apropriadas ao tipo 
de manta asfáltica, defi nidas pelo fabricante, devem ser utilizadas, de modo a não danifi car as mantas, 
mantendo sua composição inicial e sua estanqueidade.
5.2.2 As emendas devem ter uma sobreposição mínima de 100 mm nos sentidos longitudinal 
e transversal.
5.2.3 O ensaio de tração executado sobre a emenda deve apresentar resultado igual ou superior 
ao especifi cado na Tabela 1.
5.3 Aderência
A superfície de revestimento da face de colagem da manta asfáltica deve permitir uma boa aderência 
sobre substratos de concreto ou argamassa quando previamente imprimados com soluções 
ou emulsões asfálticas para impermeabilização, atendendo a ABNT NBR 9686.
5.4 Seleção e especifi cação
A escolha de um dado tipo de manta asfáltica deve ser função dos locais e estruturas a serem 
impermeabilizados, da carga atuante sobre a manta asfáltica, grau de fi ssuração previsto, fl echa 
máxima admissível, exposição às intempéries e forma de aplicação aderida ou não ao substrato. 
Cabe ao responsável técnico defi nir o tipo de manta asfáltica a ser indicado para cada obra, de acordo 
com a ABNT NBR 9575.
5.5 Dimensões
5.5.1 A espessura média da manta asfáltica deve ser no mínimo a especifi cada na Tabela 1. 
Não se admite nenhum valor, em qualquer ponto medido da manta asfáltica, inferior a 93 % 
do valor nominal, excetuando-se os 5 cm das bordas que não podem ser considerados para a medida 
da espessura. Entende-se como espessura da manta asfáltica, para efeito da Tabela 1, apenas 
a espessura da massa asfáltica, desprezando-se a espessura de qualquer material de acabamento 
superfi cial. 
5.5.2 Aceita-se uma variação de até 1 % para menos em relação ao valor nominal indicado 
pelo fabricante na largura e 0,5 % para menos em relação ao valor nominal indicado pelo fabricante 
no comprimento.
5.5.3 As medidas devem ser feitas com trenas devidamente aferidas e em superfície lisa e plana, 
após acomodação do material e estabilização de temperatura por no mínimo 1 h.
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6 Amostragem
6.1 As amostras devem ser extraídas de cada lote fornecido, no local de fabricação ou no depósito 
da obra, nas quantidades indicadas na Tabela 2. No caso da coleta no depósito da obra, as bobinas 
devem estar devidamente acondicionadas e estocadas.
6.2 As amostras representativas de um determinado lote devem obedecer aos requisitos contidos 
nesta Norma. Caso contrário, todo o lote deve ser rejeitado. 
6.3 Considera-se lote uma quantidade defi nida de bobinas de manta asfáltica, fabricada 
sob condições uniformes de produção. 
6.4 O material extraído da bobina, do qual devem ser retirados os corpos de prova a serem 
ensaiados, deve ter comprimento mínimo de 3 m e ser acondicionado de forma a não apresentar dobras 
ou outros danos que possam infl uir no resultado dos ensaios e deve conter etiqueta de identifi cação 
do produto com o tipo e classe da manta asfáltica.
Tabela 2 – Retirada de amostras
Número de bobinas por lote Número de bobinas selecionadas
Até 100 1
101 a 500 2
501 a 1 000 3
Acima de 1 000 4
6.5 Desprezar de cada bobina o primeiro e o último metro e os 50 mm das bordas.
6.6 Antes da operação de corte dos corpos de prova, a amostra deve descansar durante 24 h sobre 
superfície plana e na temperatura de (23 ± 2) °C e umidade relativa do ar de (50 ± 5) %. 
Para uma melhor representatividade dos resultados obtidos nos ensaios, devem ser retiradas 
amostras conforme a distribuição apresentada na Figura 1.
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50 mm
50 mm
Figura 1 – Distribuição dos corpos de prova na amostra 
7 Métodos de ensaio 
7.1 Determinação da espessura
Este ensaio descreve três métodos para determinar a espessura das mantas asfálticas, conforme tipo 
de acabamento superfi cial. 
7.1.1 Método A – Para mantas asfálticas com ambas as faces lisas
Neste método, a medida da espessura é obtida por meio de micrômetro ou relógio comparador. 
7.1.1.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é um micrômetro ou relógio comparador com 
resolução de 0,01 mm, munido de base para ensaio constituída de um prato circular com diâmetro
de 10 mm, fi xada em um suporte rígido com plano de referência para zerar o instrumento, sendo que 
a seção circular deve exercer uma pressão de 0,02 MPa sobre a amostra. 
7.1.1.2 Preparação do corpo de prova
7.1.1.2.1 Selecionar dois corpos de prova da amostra retirada conforme a Seção 6. 
7.1.1.2.2 Os corpos de prova devem ter 50 mm de largura, medidos no sentido longitudinal da bobina, 
e comprimento igual à largura da manta asfáltica (1 m). 
7.1.1.2.3 Mantas asfálticas com acabamento antiaderente em areia fi na devem ser escovadas 
com escova de pelos macios, para remoção do excesso de areia. 
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7.1.1.3 Procedimento
7.1.1.3.1 Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente com temperatura de (23 ± 2) °C 
e umidade relativa de (50 ± 5) %. 
7.1.1.3.2 Introduzir o corpo de prova entre uma base de referência e a seção de ensaio do micrômetro 
ou relógio comparador e efetuar a leitura depois de 10 s. 
7.1.1.3.3 Efetuar uma medida a cada 100 mm a partir de 50 mm de distância do lado mais estreito 
do corpo de prova, obtendo-se no mínimo cinco determinações por corpo de prova, obtendo-se 
a espessura média Sa.
7.1.2 Método B – Para mantas asfálticas com pelo menos uma face não lisa e com pelo menos 
uma borda lisa 
Este método baseia-se na medida da espessura, mediante micrômetro ou relógio comparador, 
sobre a borda da manta asfáltica desprovida de autoproteção ou de gofradura. 
7.1.2.1 Aparelhagem
A aparelhagem deve ser de acordo com o descrito em 7.1.1.1. 
7.1.2.2 Preparação do corpo de prova
7.1.2.2.1 Selecionar dois corpos de prova de 0,5 m de comprimento cada da amostra retirada 
conforme Seção 6, porém sem desprezar os 50 mm de cada borda, medidos em sentido paralelo 
ao comprimentoda bobina, ao longo da borda da manta asfáltica desprovida de autoproteção 
ou de gofradura e de largura igual à largura da faixa de remonte. 
7.1.2.2.2 Mantas asfálticas com acabamento antiaderente em areia fi na devem ser escovadas com 
escova de pelos macios, para remoção do excesso de areia. 
7.1.2.3 Procedimento
7.1.2.3.1 Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente com temperatura de (23 ± 2) °C 
e umidade relativa de (50 ± 5) %. 
7.1.2.3.2 Introduzir o corpo de prova entre uma base de referência e a seção de ensaio do micrômetro 
ou relógio comparador e efetuar a leitura depois de 10 s. 
7.1.2.3.3 Efetuar uma medida a cada 100 mm ao longo do comprimento, no centro do corpo de prova, 
obtendo-se no mínimo cinco determinações por corpo de prova, obtendo-se a espessura média Sa. 
7.1.3 Método C – Para mantas asfálticas com pelo menos uma face não lisa, desprovida 
de borda lisa 
Este método determina inicialmente a medida da espessura aparente segundo o método 
A descrito em 7.1.1, seguido do cálculo da espessura média com base na massa volumétrica 
e na massa por unidade de área. 
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7.1.3.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) micrômetro ou relógio comparador, conforme 7.1.1.1; 
 b) balança com resolução de 0,01 g; 
 c) balança com resolução de 1 g; 
 d) picnômetro. 
7.1.3.2 Preparação do corpo de prova
7.1.3.2.1 Selecionar dois corpos de prova, de 500 mm × 500 mm, da amostra retirada conforme 
Seção 6. 
7.1.3.2.2 Selecionar outros dois corpos de prova de 1 m de comprimento cada, da amostra retirada 
conforme Seção 6, medidos em sentido paralelo ao comprimento da bobina e com 100 mm de largura. 
7.1.3.2.3 Tirar da zona central de um dos corpos de prova de 7.1.3.2.1 um outro corpo de prova, 
com dimensões aproximadas de 30 mm × 30 mm e massa não menor que 2,5 g. 
7.1.3.3 Procedimento
7.1.3.3.1 Com dois dos corpos de prova obtidos conforme 7.1.3.2.2, determinar a espessura 
aparente (Sa) conforme o método A (7.1.1). 
7.1.3.3.2 Com o corpo de prova obtido em 7.1.3.2.3, determinar a massa volumétrica (Mv) conforme 
Método B da ISO 2781:2008. 
7.1.3.3.3 No caso de manta asfáltica com massa volumétrica menor que 1,00 t/m3, a água deve ser 
substituída por álcool etílico a 95 % (densidade de massa = 0,81 t/m3). Neste caso, o cálculo da massa 
volumétrica (Mv), em toneladas por metro cúbico, deve ser efetuado por meio da seguinte equação: 
M
m m
m m m mv
2 1
4 3 2 1
= 
0,81 ( )
+ 
× −
− −
onde
m1 é a massa do picnômetro;
m2 é a massa do picnômetro contendo o corpo de prova obtido em 7.1.3.2.3; 
m3 é a massa do picnômetro contendo o corpo de prova obtido em 7.1.3.2.3 mais álcool; 
m4 é a massa do picnômetro cheio de álcool.
7.1.3.3.4 Com um dos corpos de prova obtidos em 7.1.3.2.1, determinar a massa por unidade 
de área (Ma). 
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7.1.3.3.5 Calcular a espessura média (Sm), em milímetros, por meio da equação: 
S MMm
a
v 
 = 
onde
Ma é a massa por unidade de área conforme 7.1.3.3.4, expressa em quilogramas por metro 
quadrado (kg/m2); 
Mv é a massa volumétrica conforme 7.1.3.3.2 ou 7.1.3.3.3, expressa em toneladas por metro 
cúbico (t/m3).
7.1.4 Verifi cação da altura da marca ou relevo da manta asfáltica, de forma a considerá-la como 
de face não lisa.
Esta medição deve ser feita todas as vezes em que a inspeção visual não conseguir determinar 
de forma inequívoca a característica da face da manta como lisa, remetendo ao método C de medição 
de espessura. 
7.1.4.1 Calcular a espessura mínima (Smín.), em milímetros, por meio da equação:
Smín. = 2Sm – Sa 
onde
Sm é a espessura média, conforme 7.1.3.3.5;
Sa é a espessura conforme 7.1.3.3.1.
7.1.4.2 Calcular a profundidade, altura ou espessura de marca, relevo ou recobrimento presentes 
sobre a face não lisa, por meio da equação: 
Sa – Smín. = Sh
onde
Sh é a altura da marca ou do relevo. 
No caso de os valores obtidos para Sh serem menores que 0,2 mm, a face é considerada lisa 
e a espessura deve ser determinada pelo método A. 
O valor-limite de 0,2 mm é considerado válido também no caso da manta asfáltica com duas faces 
não lisas, como soma dos valores de cada uma das faces. 
7.1.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
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 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) todos os demais detalhes para identifi cação do material; 
 g) condições de coleta da amostra;
 h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante o ensaio ; 
 i) valores máximo e mínimo obtidos para as espessuras, determinando o método usado 
e o tipo de manta asfáltica que está sendo ensaiada, com tolerância de 5 %. 
7.2 Resistência à tração e ao alongamento 
7.2.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) máquina de ensaio de tração, com as seguintes características: 
 — a máquina de ensaio deve ser acionada a motor e provida de dinamômetro capaz de indicar 
a carga aplicada com exatidão de ± 1 %; 
 — as garras da máquina devem ser do tipo autocentrantes, de forma a exercer pressão 
uniformemente distribuída sobre toda a largura do corpo de prova, pressão essa que deve 
aumentar com a carga à tração, impedindo qualquer deslizamento; 
 — a velocidade de afastamento das garras deve ser ajustada para (100 ± 5) mm/min; 
 — o cursor das garras deve permitir afastamento mínimo de 200 mm; 
 — o dispositivo de medida do alongamento, manual ou automático, deve permitir leitura 
com exatidão de ± 1 mm; 
 b) molde metálico retangular nas dimensões de 50 mm × 300 mm, para auxiliar no corte dos corpos 
de prova, como sugestão, podendo ser adotada outra forma de corte. 
7.2.2 Preparação do corpo de prova
7.2.2.1 Os corpos de prova retirados da amostra conforme a Seção 6 devem ter forma retangular 
e dimensões de 50 mm × 300 mm. 
7.2.2.2 Devem ser ensaiados corpos de prova em número sufi ciente para obtenção de nove resulta-
dos válidos para cada direção longitudinal e transversal. 
7.2.3 Procedimento
7.2.3.1 Manter o corpo de prova em ambientes com temperatura de (23 ± 2) °C e umidade relativa 
de (50 ± 5) %, no mínimo por 2 h. Inserir o corpo de prova nas garras e ajustar a máquina à velocidade 
de separação das garras de 100 mm/min. A distância inicial entre garras deve ser de 200 mm. 
7.2.3.2 Considerar como não válidos todos os resultados de corpos de prova que se rompam na altura 
da garra ou que apresentem deslizamento nas garras. 
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7.2.3.3 Registrar as nove determinações consideradas válidas para cada direção longitudinal 
e transversal. 
7.2.3.4 No caso de manta com armadura, que tenha dois ou mais distintos picos na curva 
de tração/alongamento, considerar os valores do maior pico de tração e de alongamento na ruptura, 
respectivamente.
7.2.4 Expressão dos resultados
7.2.4.1 Do diagrama carga × alongamento, extrair os seguintes resultados: 
 a) carga, em newtons, no momento em que ela for máxima; 
 b) alongamento, em porcentagem, no momento da ruptura. 
7.2.4.2 Calcular o alongamento de acordo com a seguinte equação: 
A
L L
L
=
−( )
× 
 
 
100o
o
onde
A é o alongamento no momento da ruptura, expresso como a média aritmética 
de nove determinações consideradas válidas, expresso em porcentagem (%), aproximado 
ao número inteiro mais próximo; 
Lo é a distância inicial entre garras, igual a 200 mm;
L é a distância fi nal entre garras no momento da ruptura. 
7.2.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) todos os demais detalhes para identifi cação do material; 
 g) condições de coleta da amostra; 
 h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante o ensaio; 
 i) espessura nominal da manta asfáltica; 
 j) média aritmética da carga máxima;
 k) média aritmética do alongamento na ruptura.
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7.3 Determinação da absorção de água
7.3.1 Reagentes
O reagente necessário à execução do ensaio deve ser a acetona p.a. 
7.3.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) recipiente para banho de água, termorregulável, capaz de manter a água à temperatura 
de (50 ± 3) °C durante o período de ensaio; 
 b) balança analítica com resolução de 0,001 g; 
 c) termômetro graduado com divisões de 1 °C e uma escala adequada para a temperatura especifi cada 
no ensaio. 
7.3.3 Preparação do corpo de prova
7.3.3.1 Mantas asfálticas com acabamento superfi cial granular 
7.3.3.1.1 Selecionar seis corpos de prova, com dimensões de 100 mm × 100 mm, da amostra 
retirada conforme Seção 6. 
7.3.3.1.2 Escovar os corpos de prova com uma escova macia, de forma a retirar todos os grãos 
de material granular que se encontrem soltos dos corpos de prova. 
7.3.3.2 Mantas asfálticas com outros acabamentos
7.3.3.2.1 Selecionar três corpos de prova, com dimensões de 100 mm × 100 mm, da amostra 
retirada conforme Seção 6. 
7.3.3.2.2 Remover o fi lme de plástico (quando este for passível de remoção) ou remover todas 
as partículas soltas da areia dos corpos de prova, conforme o acabamento da manta asfáltica. 
7.3.3.2.3 Caso não seja possível a remoção de acabamento superfi cial que comprometa 
os parâmetros estabelecidos, deve-se descontar sua absorção do resultado fi nal. 
7.3.4 Procedimento
7.3.4.1 Mantas asfálticas com acabamento superfi cial granular 
7.3.4.1.1 Determinar o conteúdo de umidade em três corpos de prova, de acordo com 
a ASTM-D-95-05, expressando os resultados em porcentagem. Calcular o valor médio 
das três determinações. 
7.3.4.1.2 Pesar separadamente os três corpos de prova restantes e imergi-los no recipiente 
para banho de água destilada, à temperatura de (50 ± 3) °C, durante cinco dias. 
7.3.4.1.3 Remover os corpos de prova, retirar o excesso de água destes utilizando um pano seco 
e imergi-los pelo período de (2 ± 1) s em acetona. A seguir, os corpos de prova devem fi car 
dependurados durante 15 min, com o objetivo de evaporar a acetona no ambiente de laboratório 
a (23 ± 2) °C e umidade relativa do ar de (50 ± 5) %. 
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7.3.4.1.4 Determinar a massa de cada corpo de prova com aproximação de 0,1 g. 
7.3.4.1.5 Determinar o conteúdo de umidade destes corpos de prova de acordo com 
a ASTM-D-95-05, expressando o resultado em porcentagem. Calcular o valor médio 
das três determinações. 
7.3.4.1.6 Calcular o total de umidade ganha, subtraindo-se o valor determinado em 7.3.4.1.5 do valor 
determinado em 7.3.4.1.1.
7.3.4.2 Mantas asfálticas com acabamento em geotêxtil
7.3.4.2.1 Selecionar o corpo de prova, com dimensões de 100 mm × 100 mm, da amostra retirada 
conforme Seção 6.
7.3.4.2.2 Determinar o conteúdo de umidade em três corpos de prova de acordo com 
a ASTM-D-95-05, expressando os resultados em porcentagem. Calcular o valor médio 
das três determinações.
7.3.4.2.3 Marcar todos os corpos de prova restantes com etiqueta ou grampo, garantindo que eles 
permaneçam identifi cados até o término do ensaio. 
7.3.4.2.4 Imergir os corpos de prova em um recipiente contendo acetona por 10 s e, a seguir, sus-
pendê-los por 15 min, em temperatura ambiente de (23 ± 2) °C, com o objetivo de evaporar a acetona. 
7.3.4.2.5 Imergir os corpos de prova na posição vertical no recipiente para banho de água destilada 
à temperatura de (50 ± 3) °C.
7.3.4.2.6 Decorridas 120 h (cinco dias), retirar os corpos de prova do interior do banho, secá-los 
suavemente com um pano seco e imergi-los em um recipiente contendo acetona por 10 s. A seguir, 
os corpos de prova devem fi car suspensos por 15 min, em temperatura ambiente de (23 ± 2) °C, 
com o objetivo de evaporar a acetona. 
7.3.4.2.7 Determinar o conteúdo de umidade de três corpos de prova de acordo com 
a ASTM-D-95-05, expressando os resultados em porcentagem. Calcular o valor médio 
das três determinações.
7.3.4.2.8 O resultado da absorção de água da manta asfáltica com geotêxtil deve ser obtido 
subtraindo-se o valor obtido em 7.3.4.2.7 do obtido em 7.3.4.2.2.
7.3.4.3 Mantas asfálticas com outros acabamentos
7.3.4.3.1 Pesar separadamente três corpos de prova e imergi-los no recipiente para banho de água 
destilada à temperatura de (50 ± 3)°C, durante cinco dias. 
7.3.4.3.2 Remover os corpos de prova, retirar o excesso de água destes utilizando um pano seco 
e pesá-los separadamente. 
7.3.4.3.3 Calcular a absorção, subtraindo-se a massa dos corpos de prova após imersão da massa 
inicial dos corpos de prova. 
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7.3.5 Expressão dos resultados
Expressar os resultados em porcentagem, dividindo-se a massa da água adquirida pela massa 
do corpo de prova inicial e multiplicando-se por 100. 
7.3.6 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio;c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) todos os demais detalhes para identifi cação do material; 
 g) condições de coleta da amostra; 
 h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante este ensaio.
7.4 Flexibilidade a baixa temperatura
7.4.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) mandril cilíndrico com diâmetro de 25 mm; 
 b) aparelhagem mecânica, na qual pode-se fl exionar o corpo de prova a 180° sobre os mandris 
de apoio no tempo de 5 s (ver Figura 2); 
 c) câmara frigorífi ca, ou banho termostático com líquido anticongelante, a qual deve conter 
a aparelhagem mencionada na alínea b); 
 d) termômetro graduado com divisões de 0,5 °C; 
 e) cronômetro. Arq
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Corpo de prova
d = 25mm Mandril
25 mm
Mandris de apoio fixo
horizontais
Figura 2 – Posicionamento do corpo de prova no equipamento 
7.4.2 Preparação do corpo de prova
Selecionar quatro corpos de prova retangulares da amostra retirada conforme a Seção 6, para cada 
temperatura indicada em 4 e 9 da Tabela 1, tendo cada um deles 150 mm × 50 mm, sendo a medida 
de 150 mm na direção longitudinal, em qualquer ponto da manta asfáltica, excluindo-se o primeiro 
e o último metro na direção do comprimento e os primeiros 50 mm das bordas na direção da largura. 
7.4.3 Procedimento
7.4.3.1 Condicionar os corpos de prova e a aparelhagem citada em 7.4.1 b) às temperaturas 
indicadas nos em 4 e 9 da Tabela 1 por pelo menos 2 h na câmara frigorífi ca. 
7.4.3.2 Depois do condicionamento, proceder, sempre dentro da câmara frigorífi ca, a fl exão 
do corpo de prova sobre os mandris no tempo de 5 s, conforme a Figura 3. 
Dimensões em milímetros
e = espessura nominal da manta
(25 + 2e) mm
Figura 3 – Acionamento do mandril para fl exão 
7.4.3.3 Efetuar o ensaio de fl exibilidade nas temperaturas indicadas em 4 e 9 da Tabela 1. 
7.4.4 Expressão dos resultados
Para a amostra ser considerada aprovada, pelo menos três dos quatro corpos de prova ensaiados 
não podem apresentar fi ssuras ou rompimento. 
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7.4.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) todos os demais detalhes para identifi cação do material; 
 g) condições de coleta da amostra; 
 h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante este ensaio.
7.5 Resistência ao impacto
7.5.1 Materiais e reagentes
Os materiais e reagentes necessários à execução do ensaio são: 
 a) selante elástico;
 b) papel de fi ltro;
 c) fenolftaleína;
 d) Na2CO3.
7.5.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) equipamento de acordo com os detalhes apresentados nas Figuras 4 e 5;
 b) base de aço de superfície lisa com cerca de 150 mm × 200 mm × 10 mm, podendo também ser 
utilizada a própria base do equipamento; 
 c) base de poliestireno com cerca de 150 mm × 200 mm e 25 mm de espessura e densidade na faixa 
de 35 kg/m3 a 40 kg/m3;
 d) base sobre a qual for efetivamente aplicada a manta asfáltica, com cerca de 150 mm × 200 mm;
 e) tubo com diâmetro interno maior ou igual a 30 mm e altura de 600 mm;
 f) suporte de aço;
 g) suporte de isolação.
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Dimensões em milímetros
∅ 150
1 
25
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Legenda
1 suporte de alumínio
2 base de ensaio
3 corpo de prova da manta asfáltica
4 pistão de puncionamento de aço (área da base = 1 cm2)
5 haste de aço de 1 kg
6 trava de latão 
7 anel de posicionamento de latão 
8 tubo-guia de cobre
9 pino de erguimento de aço 
Figura 4 – Equipamento de ensaio de impacto
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Dimensões em milímetros
∅ 30 para receber 
o tubo
∅
 1
5
0
Rosca M-7
três furos 
rosca M-2
para receber 
o anel 
35 para receber
 o espaçador
40 38
30
37
30
∅ 150
16
0
1
∅ 20
M-7
3015
∅ 40
50
6 10
7
36
2 mm
Fenda
Espaçador
∅E35
∅I30
∅ 30
três furos-rosca M-2 para receber
parafusos de 10 mm de comprimento
Ranhuras de 5 mm espaçadas 
a cada 10 mm de 0 a 1 000
Tubo de ∅ 30 com parte
 de 1,6 mm de espessura 
1 000 110
1 1408
Rosca M-5
40 246
15
5
9
∅ 25
Rosca M-7
?
 
60
5
10
30
M-5
Massa total
1 kg 35
25
∅ 3 MM
∅ 11,28
A = 1 cm2
4
M -7
Legenda
1 suporte de alumínio
2 base de ensaio 
3 corpo de prova da manta asfáltica
4 pistão de puncionamento de aço (área da base = 1 cm2)
5 haste de aço de 1 kg
6 trava de latão 
7 anel de posicionamento de latão 
8 tubo-guia de cobre
9 pino de erguimento de aço
10 espaçador de alumínio 
Figura 5 – Detalhes do equipamento de ensaio de impactoA
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7.5.3 Preparação do corpo de prova
7.5.3.1 Selecionar quatro corpos de prova com dimensões de 300 mm × 300 mm, da amostra 
retirada conforme Seção 6, para cada altura especifi cada em 7.5.3.2. 
7.5.3.2 Condicionar os corpos de prova e, se possível, o equipamento de ensaio na temperatura 
de (0 ± 2)°C, durante pelo menos 2 h. 
7.5.4 Procedimento
7.5.4.1 Colocar o pistão de puncionamento em contato com a superfície superior do corpo 
de prova. 
7.5.4.2 Erguer a haste cilíndrica de 1 kg à altura de 0,25 m para a manta dos tipos I e II, ou 0,50 m 
para as mantas dos tipos III e IV. 
7.5.4.3 Deixar cair a haste que deve transmitir a força de impacto ao corpo de prova.
7.5.5 Expressão dos resultados
7.5.5.1 Os resultados dos ensaios executados nos quatro corpos de prova devem ser avaliados
 por meio das notas 1 a 4 da Tabela 3. 
Tabela 3 – Classifi cação das perfurações
Nota Classifi cação
1 Perfuração da manta facilmente visível
2 Perfuração possível da manta, mas não visível a olho nu
3 Leve marca na manta, porém sem apresentar perfuração
4 Nenhuma perfuração e nenhumamarca
7.5.5.2 Os corpos de prova devem ser ensaiados nos valores indicados na Seção 5 da Tabela 1 e devem 
ser classifi cados de acordo com a Tabela 3.
7.5.5.3 A manta asfáltica deve ser aprovada caso três dos quatro corpos de prova ensaiados obtenham 
nota 4 e nenhum deles obtenha nota 1, de acordo com a Tabela 3. Caso algum dos corpos de prova 
ensaiados obtenha nota 1, a manta asfáltica deve ser rejeitada. 
7.5.5.4 No caso em que os corpos de prova obtenham notas 2 ou 3 de acordo 
com a Tabela 3, estes mesmos corpos de prova não podem permitir vazamento de água, conforme 
procedimentos abaixo:
 a) montar aparelhagem conforme mostrado na Figura 6;
 b) colocar o corpo de prova sobre o papel de fi ltro previamente impregnado com fenolftaleína;
 c) fi xar, nos corpos de prova previamente submetidos aos ensaios de resistência ao impacto, 
uma das extremidades do tubo de vidro com selante na região que foi solicitada nos ensaios;
 d) adicionar água no tubo contendo 5 % (em peso) de Na2CO3 até a altura de 500 mm;
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 e) deixar o tubo nessa posição durante 16 h e depois examinar o papel de fi ltro, a fi m de constatar 
qualquer evidência de vazamento através da área ensaiada do corpo de prova. Se ocorrer 
vazamento, o papel de fi ltro torna-se avermelhado;
 f) cortar, para os ensaios sobre corpo de prova com emendas de sobreposição, primeiramente um 
pedaço de manta e colá-lo ao corpo de prova com emenda com o selante, deixando um espaço 
de cerca de 6 mm entre a extremidade da manta colada e a outra extremidade da emenda, 
conforme mostrado na Figura 7;
 g) colocar o tubo na posição vertical sobre a emenda (conforme mostrado na Figura 6), centrando-o 
sobre o espaço de 6 mm e fi xando sua extremidade com selante, vedando bem os espaços onde 
o tubo encontra as aberturas de 6 mm. A seguir, executar o ensaio de acordo com 7.5.4.4.2, 
7.5.4.4.4 e 7.5.4.4.5.
7.5.5.5 Caso não seja constatado vazamento em pelo menos três corpos de prova ensaiados, 
a manta asfáltica deve ser aprovada; caso contrário, a manta asfáltica deve ser rejeitada. 
Tubo de vidro
∅ interno 30 mm
Água com carbonato de
sódio ou água colorida
Selante
elástico Papel de Filtro
Amostra a ser
ensaiada
Isolantes-suporte
Prato-suporte de aço200 mm × 200 mm
250 mm × 250 mm
40 mm
aprox. 3 mm
Co
m
pr
im
en
to
 d
o 
tu
bo
 =
 6
00
 m
m
N
ív
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l d
a 
ág
ua
 =
 5
00
 m
m
Figura 6 – Equipamento para verifi cação da estanqueidade à água após ensaio 
de resistência ao impacto
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Amostra da emenda
Área de superposição
da emenda de acordo
com as instruções do fabricante
Espaço de 6 mm
Parte cortada da membrana 
aderida à amostra da emenda 
Figura 7 – Corpo de prova com emenda de sobreposição
7.5.6 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) todos os demais detalhes para identifi cação do material; 
 g) condições de coleta da amostra; 
 h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante este ensaio.
7.6 Determinação do escorrimento sob ação do calor
7.6.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de manter a temperatura requerida para o ensaio; 
 b) termômetro graduado com divisões de 1 °C e uma escala adequada para a temperatura especifi cada 
no ensaio. 
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7.6.2 Preparação do corpo de prova
Selecionar dois corpos de prova, com dimensões de 100 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme 
Seção 6. 
7.6.3 Procedimento
7.6.3.1 Os corpos de prova devem ser presos e suspensos pela menor dimensão, verticalmente 
na estufa, na temperatura especifi cada, de acordo com o item 6 da Tabela 1, durante 2 h. 
7.6.3.2 Após o período de ensaio, retirar os corpos de prova da estufa e deixá-los resfriar 
por no mínimo 1 h na posição horizontal, até atingir a temperatura ambiente. 
7.6.4 Expressão dos resultados
7.6.4.1 Os corpos de prova devem ser examinados visualmente, observando se houve deslocamento 
da massa asfáltica ou pontos com acúmulo do material betuminoso na forma de gotas ou semicírculos. 
7.6.4.2 A manta asfáltica é considerada aprovada se nenhum dos corpos de prova apresentar 
as alterações citadas em 7.6.4.1.
7.6.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) todos os demais detalhes para identifi cação do material; 
 g) condições de coleta da amostra; 
 h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante este ensaio.
7.7 Determinação da estabilidade dimensional
Este método baseia-se na medida da variação permanente da dimensão do corpo de prova, livremente 
apoiado sobre um plano, logo depois de um ciclo de aquecimento. 
7.7.1 Aparelhagem e material
A aparelhagem e o material necessários à execução do ensaio são os seguintes: 
 a) estufa com circulação forçada de ar em condições de manter uma temperatura de 80 °C ± 2 °C; 
 b) micrômetro óptico ou relógio comparador com resolução de 0,1 mm; 
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 c) placa de vidro com comprimento de 410 mm e largura de 300 mm; 
 d) adesivo epoxídico; 
 e) haste de madeira ou material plástico com seção retangular de 25 mm × 10 mm e comprimento 
de 400 mm, tendo fi xada, em uma extremidade, uma esfera de aço com diâmetro de 7 mm 
e, à distância de 350 mm de seu eixo vertical, uma agulha com ponta incidente. Ambas devem ser 
colocadas sobre a linha média da haste (ver Figura 8); 
 f) folhas de alumínio ou outro metal com superfície lisa, com dimensões de 20 mm × 20 mm 
(ver Figura 9); 
 g) porca de fi xação; 
 h) talco em pó ou outro material antiaderente; 
 i) grampeador.
Dimensões em milímetros
1
2
3
350 mm
Legenda
1 haste rígida
2 esfera de aço
3 agulha com ponta incidente
Figura 8 – Haste metálica 
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Dimensões em milímetros
400
350
22
22
50
1
1
350 mm
3
3 4
5 ΔL
Legenda
1 corpo de prova
2 porca de fi xação
3 lâmina de alumínio
4 grampos de fi xação
5 arco traçado com ponta incidente, conforme consta na agulha do compasso fi xo 
Figura 9 – Montagem do corpo de prova para ensaio 
7.7.2 Preparação do corpo de prova
Selecionar dez corpos de prova, com dimensões de 400 mm × 50 mm, da amostra retirada conforme 
Seção 6, sendo cinco corpos de prova cortados na direção longitudinal e cinco corpos de prova 
cortados na direção transversal. 
7.7.3 Procedimento
7.7.3.1 Como indicado na Figura 9, fi xar diretamente sobre a manta asfáltica a porca descrita 
em 7.7.1 g), em uma das extremidades do corpo de prova colocada sobre a linha mediana deste. 
Na outra extremidade do corpo de prova, fi xar a folha metálica descrita em 7.7.1 f) mediante 
grampeamento, de modo que a distância entre a linha média dos grampos e a porca esteja a cerca 
de 350 mm. 
7.7.3.2 Sobre duas placas de vidro, espalhar abundantemente talco em pó ou outro antiaderente 
para servir de elemento separador. Apoiar sobre elas, separadamente, os corpos de prova cortados 
nas direções longitudinal e transversal. 
7.7.3.3 Condicionar os corpos de prova à temperatura de (23 ± 2) °C e umidade relativa de (50 ± 5) %, 
por no mínimo 4 h. 
7.7.3.4 Traçar um arco de circunferência com a haste já descrita, depois de ter apoiado a esfera 
no furo fi letado da porca de 0,5 mm, apertando levemente a ponta da agulha sobre a folha de alumínio. 
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7.7.3.5 Colocar os corpos de prova sobre a placa de vidro em estufa a (80 ± 2) °C, por 72 h. 
7.7.3.6 Ao término das 72 h, retirar os corpos de prova e, mantendo-os sobre a placa de vidro, 
condicioná-los por no mínimo 4 h em ambiente descrito em 7.7.3.3.
7.7.3.7 Operando como descrito em 7.7.3.4, traçar de novo o arco de circunferência sobre a folha 
de alumínio. 
7.7.3.8 Medir com o micrômetro óptico ou relógio comparador a distância existente entre 
os dois arcos traçados. 
7.7.4 Expressão dos resultados
A variação dimensional percentual dos corpos de prova é dada por: 
VD
D
L
 (%) 100 = ×
 
onde
VD é a variação dimensional dos corpos de prova, expressa em porcentagem (%);
L é a medida inicial do corpo de prova, igual a 350 mm;
D é a distância medida entre os arcos, inicial (7.7.3.4) e fi nal (7.7.3.7).
NOTA O valor da variação dimensional pode ser positivo ou negativo. 
7.7.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) todos os demais detalhes para identifi cação do material; 
 g) condições de coleta da amostra; 
 h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante este ensaio;
 i) valor médio da variação dimensional percentual nos sentidos longitudinal e transversal. 
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7.8 Envelhecimento acelerado por ação de temperatura 
7.8.1 Aparelhagem e material
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de manter a temperatura requerida para o ensaio; 
 b) termômetro graduado com divisões de 1 °C e uma escala adequada para a temperatura especifi cada 
no ensaio; 
 c) papel siliconado de aproximadamente 200 mm × 200 mm, com superfície lisa. 
7.8.2 Preparação do corpo de prova
Selecionar cinco corpos de prova, com 50 mm de largura por 150 mm de comprimento, da amostra 
retirada conforme Seção 6, sendo a medida de 150 mm na direção longitudinal. 
7.8.3 Procedimento
7.8.3.1 Colocar cada corpo de prova sobre o papel siliconado, com a face de aderência ao subs-
trato da manta asfáltica voltada para baixo, e levá-los à estufa, mantendo-os em posição horizontal 
a (80 ± 1) °C, por um período de quatro semanas. 
7.8.3.2 Após o período de exposição, manter os corpos de prova, por no mínimo 2 h, em ambiente 
com temperatura de (23 ± 2) °C. 
7.8.3.3 Retirar os corpos de prova do papel siliconado após o condicionamento indicado em 7.8.3.2 
e submetê-los ao ensaio de fl exibilidade a baixa temperatura, conforme 7.4. A variação entre 
as temperaturas de fl exão da manta asfáltica virgem e da manta asfáltica envelhecida, para as 
quais não ocorreram fi ssuras, deve dar uma ideia do envelhecimento provocado na manta asfáltica 
pela ação da temperatura. 
7.8.4 Expressão dos resultados 
Devem ser anotadas quaisquer modifi cações visuais observadas nos corpos de prova após o período 
de envelhecimento. Os corpos de prova ensaiados à fl exão, após o envelhecimento acelerado, 
não podem apresentar fi ssuras ou rompimento nas temperaturas indicadas em 10 da Tabela 1. 
7.8.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) condições de coleta da amostra; 
 g) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante este ensaio.
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7.9 Estanqueidade à água 
Este ensaio é para a verifi cação da estanqueidade em mantas asfálticas, para comprovação de seu 
limite de resistência à estanqueidade, assim como de emendas executadas tanto no sentido transversal 
quanto no longitudinal.
7.9.1 Aparelhagem 
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) guilhotina;
 b) papel de fi ltro; 
 c) equipamento para ensaio de estanqueidade (Figuras 10 e 11).
Amostra a ser 
analisada
Trava
Tampa
Corpo do aparelho
Chave 
reguladora
de pressão
Entrada 
de água
Fonte reguladora
de pressão
H
H2O
Figura 10 – Equipamento de ensaio de estanqueidade 
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10
20
20 0,1
11 2
,7
2,9
Figura 11 – Vista superior do equipamento de ensaio de estanqueidade 
7.9.2 Preparação do corpo de prova
7.9.2.1 A partir da amostra do produto a ser analisado, confeccionar, com o auxílio da guilhotina, 
um corpo de prova quadrado nas dimensões 250 mm x 250 mm, aproximadamente. 
7.9.2.2 Chanfrar o corpo de prova de maneira que seuformato fi nal seja aproximadamente um polígono 
de oito lados iguais (Figura 12).
250 mm
250 mm
Figura 12 – Corpo de prova
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7.9.3 Procedimento
7.9.3.1 Conectar a entrada de água do equipamento para ensaio de estanqueidade (Figura 10) 
a uma fonte de alimentação e transpor água para ele até uma altura (H) aproximada de 20 mm.
7.9.3.2 Fechar a chave reguladora de água e retirar a conexão do aparelho com a fonte de alimentação 
de água. 
7.9.3.3 Posicionar a amostra a ser analisada sobre o corpo do aparelho, tomando cuidado para que 
ela não cause interferência nos alojamentos dos parafusos de fi xação.
7.9.3.4 Fixar a tampa (Figura 11) ao corpo do equipamento para ensaio de estanqueidade 
(Figura 10), utilizando-se os parafusos de fi xação.
7.9.3.5 Soltar a trava do equipamento para ensaio de estanqueidade (Figura 10), girando o conjunto 
(corpo + manta + tampa) em 180°, e fi xá-lo nesta posição. 
7.9.3.6 Colocar o papel de fi ltro sobre a base do equipamento para ensaio de estanqueidade (Figura 10), 
a fi m de que seja possível observar melhor a ocorrência de vazamentos.
7.9.3.7 Por meio da fonte reguladora de pressão (Figura 10), transmitir para o ensaio a pressão 
de ar de 0,5 bar e mantê-lo nestas condições por 60 min.
7.9.3.8 Após o tempo determinado em 7.9.3.7, regular a pressão para 1 bar e manter esta condição 
por mais 60 min. Em seguida, aumentar a pressão em 0,5 bar a cada 30 min, até que ocorra vazamento 
ou seja atingida a pressão fi nal de ensaio prevista para cada tipo de manta, conforme disposto 
na Tabela 1.
7.9.3.9 Aliviar toda pressão do ensaio e girar o corpo do equipamento para ensaio de estanqueidade 
de 180° para posição normal, retirando, em seguida, o corpo de prova do equipamento para ensaio 
de estanqueidade.
7.9.4 Expressão dos resultados 
Os resultados devem ser expressos em metros de coluna de água (m.c.a). 
7.9.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência a este ensaio; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) condições de coleta da amostra; 
 g) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante este ensaio.
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7.10 Rasgamento 
Este ensaio é para determinar a resistência na carga máxima ao rasgamento de uma manta asfáltica.
7.10.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte: 
 a) guilhotina;
 b) dinamômetro capaz de registrar a carga aplicada com precisão de 0,1 N, que possa medir 
com tolerância ± 5 %;
 c) dispositivo para perfuração da manta, gabarito e pistão;
 d) dispositivo para rasgamento; 
 e) máquina de ensaio de tração, com as seguintes características: 
 — a máquina de ensaio deve ser acionada a motor e provida de dinamômetro capaz de indicar 
ou registrar a carga aplicada com exatidão de ± 1 %; 
 — as garras da máquina devem ser do tipo autocentrantes, de forma a exercer pressão 
uniformemente distribuída sobre toda a largura do corpo de prova, pressão esta que deve 
aumentar com a carga à tração, impedindo qualquer deslizamento; 
 — a velocidade de afastamento das garras deve ser ajustada para (100 ± 5) mm/min; 
 — o cursor das garras deve permitir afastamento mínimo de 220 mm; 
 — a escala de força deve ser de no mínimo 250 N;
 — o dispositivo de medida do alongamento, manual ou automático, deve permitir leitura com exatidão 
de ± 1 mm.
7.10.2 Preparação do corpo de prova
7.10.2.1 Utilizando-se da amostra de produto e com auxílio da guilhotina, confeccionar dez corpos 
de prova retangulares nas dimensões aproximadas de 50 mm × 250 mm, sendo cinco corpos de prova 
no sentido longitudinal e cinco corpos de prova no sentido transversal.
7.10.2.2 Com auxílio do dispositivo para perfuração (Figura 13), realizar um furo em cada corpo 
de prova, utilizando o gabarito para perfuração (Figura 14).
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Dimensões em milímetros
65
25
15
3
Figura 13 – Dispositivo para perfuração dos corpos de prova
Dimensões em milímetros
A A
60
70
80
70
40
15
5
20
Figura 14 – Gabarito para perfuração dos corpos de prova 
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/20
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:42
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7.10.3 Procedimento
7.10.3.1 Fixar o dispositivo para rasgamento (Figura 15) na garra inferior do dinamômetro.
Dimensões em milímetros
10
0
25
3
45°
50
5
5
15
0
25 25
50
60
Figura 15 – Dispositivo para ensaio de resistência ao rasgo 
7.10.3.2 Inserir o pino do dispositivo no furo do corpo de prova e fi xá-lo na garra superior 
do dinamômetro.
7.10.3.3 Realizar cinco medidas para cada direção, calculando, em seguida, a média aritmética.
7.10.4 Expressão dos resultados 
Os resultados devem ser expressos em newtons (N). 
7.10.5 Relatório de ensaio 
O relatório de ensaio deve conter: 
 a) número desta Norma;
 b) referência ao ensaio específi co; 
 c) nome comercial do produto; 
 d) informações contidas na etiqueta do produto; 
 e) descrição da amostra;
 f) condições de coleta da amostra; 
 g) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante o ensaio.
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8 Marcação
A bobina de manta asfáltica deve ser fornecida com as seguintes identifi cações: 
 a) nome do fabricante;
 b) nome comercial do produto;
 c) dimensão da bobina, em metros;
 d) tipo e classe da manta asfáltica, conforme a Tabela 1;
 e) espessura;
 f) número de lote e data de fabricação;
 g) condições de armazenagem.
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