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OS DIVERSOS TIPOS DE ESTATÍSTICA UTILIZADOS NA PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL ESTATÍSTICA APLICADA À PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA Quando queremos medir a ocorrência de uma característica em uma população, podemos obter dados absolutos ou relativos. DADO ABSOLUTO : Fornece pura e simplesmente o resultado da contagem de ocorrências da característica da população. É o resultado direto da contagem. DADO RELATIVO : É o resultado da divisão do dado absoluto pelo total da população. É relativo porque relaciona a parte com um todo. Chamamos de frequência a esse dado relativo. A distribuição de frequência de dados nos revela a posição de um determinado grupo com relação a um total. Podemos apresenta-la através de uma tabela com duas colunas. Na primeira coluna coloca-se aquilo que foi contado, isto é, as categorias de análise. Na segunda coluna, coloca-se o quociente entre o resultado encontrado na contagem tabulada e a respectiva população total. Trata-se de uma distribuição simples. Exemplo da distribuição de frequência por sexo. Pode-se comparar mais de uma categoria. Trata-se de uma distribuição de dupla entrada. Exemplo da distribuição de gênero e taxa de atividade por idade. Neste caso coloca-se mais uma coluna para a categoria taxa de atividade por idade que se quer comparar com o gênero. A frequência com que algo ocorre significa o número de vezes que isso se repete a intervalos determinados de tempos. Regras para elaborar a distribuição de frequência : 1- Organize os números em grupos , empregando todos os números – do maior até o menor – disponha os números em grupos. (intervalo de classe) Faça a apresentação da ocorrência de cada evento em uma coluna , sob a forma de frequência absoluta (nº) , frequência relativa (%) e frequência acumulada se for o caso. Frequência acumulada - cada uma se soma às anteriores ,isto é, nos diz quantos casos temos até aquele valor, e não apenas os casos que apresentam aquele valor. 2- Os grupos precisam ter a mesma amplitude, para que possam ser comparados.( Ex. : dados sobre crianças de diversos centros de saúde) 3 – Evite sobreposições . Tome cuidado para que um grupo não se misture com outro. Cada número só deve pertencer a um grupo. 4 – Registre os números de acordo com os números selecionados. Organize os seus números segundo os grupos.(Ex.:registre e conte quantas crianças se enquadram nos grupos selecionados) 5 – Some e confira os resultados. O total deve ser igual ao número de valores iniciais. 6 – Transforme os resultados numa tabela de frequência. Transforme a distribuição de frequência em uma tabela, com um título que descreva os dados. PROPORÇÕES E PORCENTAGENS Quando os grupos são de mesma magnitude os dados podem ser comparados sem maiores problemas mas, geralmente é difícil obtermos um número de sujeitos igual em cada categoria . Assim, precisamos de um modelo que permita padronizar distribuições de frequência quanto ao tamanho. Dois métodos são mais usados para esse fim : o da proporção e o da porcentagem PROPORÇÃO : Compara-se o número de sujeitos de uma categoria com o total de sujeitos da distribuição. A proporção ( P ) é a divisão do número de sujeitos de uma dada categoria ( f ) pelo número total da distribuição ( N ). P = f : N ou na forma fracionária equivalente P = f N Exemplo : 8 homens infectados pela Aids , num total de 50 homens , dará origem a uma proporção de 0,16 . Através da porcentagem a frequência é relacionada ao número 100. PORCENTAGEM Define uma parte em relação a um todo. Compara-se um número com outro. Para calcular a porcentagem multiplicamos a proporção pelo número 100. Temos então : P = f : N X 100 É a divisão do número de pessoas (ou coisas) de um grupo pelo número total desse grupo multiplicado por 100. 60 : 300 x 100 = 20% Transformação da porcentagem em números : Divisão da porcentagem por 100 multiplicada pelo número total de pessoas ( ou coisas) 60 : 100 x 20 = 12 RAZÃO : É um modelo menos usado na padronização de tamanho. Razão é a divisão da frequência de uma categoria pela frequência da outra : r = f1 + f2 TAXA : É um outro tipo de razão . A taxa compara o número efetivo de uma categoria com o número potencial da mesma . Exemplo : Taxa de natalidade de uma população , podemos relacionar o número de nascimentos efetivos com o número de mulheres em idade fértil. MÉDIA : A média de um conjunto de números é a soma destes números dividida pelo total ( N ) A média geralmente esta perto do posto central de todos os números que estamos considerando . Cálculo da média : Somamos todos os números e depois dividimos o resultados pelo total ( N) de números . Ex. : Dez crianças vão ao Centro de Saúde pela manhã . Suas idades são de 5, 7, 3, 5, 6, 8, 6, 4, 4, 2. Qual é a média das idades dessas crianças ? Número de crianças (N) = 10 Soma das idades = 50 Média das idades é : 50 : 10 = 5 anos ARREDONDAMENTO DE DADOS A técnica de arredondamento de dados é utilizada quando é necessário ou conveniente suprimir unidades inferiores de determinada ordem. O arredondamento de dados segue o seguinte esquema , de acordo com a resolução 886/66 da Fundação IBGE : Quando o primeiro algarismo a ser abandonado for 0, 1, 2, 3 ou 4 , fica inalterado o último algarismo a permanecer . Ex. : 53,24 passa para 53,2 Quando o primeiro algarismo a ser abandonado for 6, 7, 8, ou 9, aumenta-se de uma unidade o algarismo a permanecer Ex. : 42,87 passa a 42,9 25,08 passa a 25,1 53,99 passa a 54,0 - Quando o primeiro algarismo a ser abandonado for 5 , haverá duas soluções : a) Se ao 5 seguir em qualquer casa um algarismo diferente de zero , aumenta-se uma unidade ao algarismo a permanecer. Ex. : 2,352 passa 2,4 25,6501 passa 25,7 76,250002 passa 76,3 b) Se o 5 for o último algarismo ou se ao 5 só se seguirem os zeros, o último a ser conservado só será aumentado de uma unidade se for ímpar. Ex. : 24,75 passa a 24,8 24,65 passa a 24,6 24,7500 passa a 24,8 24,6500 passa a 24,6 NOTA : - Não devemos, nunca , fazer arredondamentos sucessivos . Ex. : 17,3452 passa a 17,3 e não para 17,35 , para 17,4 Se tivermos necessidade de um novo arredondamento, fica recomendada a volta aos dados originais.
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