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INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL.

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FACC - FACULDADE CONCÓRDIA
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
ALINE CRISTINA PAVAN FARINELLA
E
JUCIANE REJANE GOLFE
DIREITO CONSTITUCIONAL:
INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL.
CONCÓRDIA
2017
INTRODUÇÃO
A Intervenção é uma medida que fragmenta,transitoriamente a soberania dos entes federados,de forma taxativa, prenunciado na Constituição Federal.Refere-se a um instrumento que garante a não cessação do pacto federativo.A Intervenção se divide em dois seguimentos, a intervenção federal e a estadual. No primeiro,a União possui autonomia para intervir nos Estados e no Distrito Federal.Já no segundo, os Estados tem plena liberdade para intervir em seus municípios.
A soberania das organizações políticas federadas é um preceito indispensável para o desenvolvimento da federação, sendo a intervenção o oposto desta autonomia, o processo interventivo só pode ser requerido se houver prazo de duração estabelecido. O processo de intervenção é complexo, pois ele impõe regras, como por exemplo o principio da não intervenção, da taxatividade e o da temporariedade. 
Na Constituição,se encontra as normas regulamentadoras do processo interventivo,no Título III, §VI, arts.24,35 e 36. A Lei Nº 8.038, De 28 De Maio De 1990,trata dos requisitos da intervenção,esta,que é firmada por meio de um decreto assinado pelo Presidente da Republica, quando for federal, e pelo Governador do Estado,quando for estadual, e que esse decreto interventivo,contam com amplitude,prazo,condições de execução e nomeação do interventor,quando o ente for intervido, é afastado do cargo as entidades, e estas voltam para seus lugares após o fim do prazo estabelecido,caso não tenha sido detectado nenhuma irregularidade .
Nas próximas linhas,será discorido e complementado todos os assuntos eu foram abordados a cima.
1 INTERVENÇÃO
1.1 CONCEITO
Com a intenção de garantir inalteração da própria federação mediante eventos incomuns que prejudiquem o arcabouço e a firmeza do pacto federativo, foi necessária a criação de um instrumento de defesa da federação, um instrumento rígido, mas fundamental, a Intervenção, ela é feita através de uma interferência nos assuntos internos.
Quando for possível prever um futuro desequilíbrio que ameace a aniquilação da Federação, se aciona a intervenção. É uma forma de precaução provisória, prevista na Constituição Federal, queconcede a um ente federado, intervir nos negócios políticos de outra entidade federada,substituindo o poder de autogoverno, é um apetrecho de proteção de valores que o Estado possui para manter sua continuação.
1.2 PRINCÍPIOS QUE REGEM A INTERVENÇÃO
1.2.1 Princípio Da Não-Intervensão
A regra é não intervir. O texto constitucional prescreve essa direção, ao dispor que a União não vai intervir nos Estados ou no Distrito Federal, com exclusão nos casos pautados no art. 34, da mesma forma que dispõe, que os Estados não intervirão em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, a não ser quando surgir uma das situações descritas no art. 35. A intervenção será a ultima opção de instrumento de manutenção da federação.
1.2.2 Princípio Da Taxatividade
Agregando ao princípio anterior, como a regra é a não decretação do processointerventivo, as alterativas de utilização deste mecanismo extremo estão previstas de modo categórico no texto constitucional. Exige que a lei penal seja, entre outras características, taxativa (certa).
1.2.3 Princípio Da Temporariedade
A intervenção não pode eternizar no tempo, afinal a federação se estrutura tendopor base a autonomia de todos os seus entes integrantes. Assim, o período de duração da cessação da autonomia do ente deve ser aquele imprescindível ao restabelecimento da normalidade e nada mais. Não por outra razão, o art. 36, § 1°, CF/88 exige que no decreto interventivo presidencial conste o prazo de duração da intervenção (e caso o limite temporal seja insuficiente, poderá ser prorrogado).
1.3 PREVISÃO LEGAL
	A Constituição Federal, no Titulo III, Da Organização do Estado, em seu capítulo VI prevê a respeito da intervenção os seguintes artigos:
Neste artigo, está expresso em quais momentos a União poderá vir a intervir.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 
 (CONSTITUIÇÃO FEDERAL,2016,p.20)
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;        
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
 (CONSTITUIÇÃO FEDERAL,2016,p.20)
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.         
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
 (CONSTITUIÇÃO FEDERAL,2016,p.20)
1.4 TIPOS DE INTERVENÇÃO
A intervenção de fato será determinada por um ente federado maior em outro em seguida menor,através de um decreto, podendo ser dividida em duas modalidades:Federal e Estadual.
1.4.1 Intervenção Federal
A intervenção federal será inserida pelo Presidente da República (art. 84,X), após audição dos conselhos.Este ato presidencial será anexado em um decreto, que deverá observar rigorosamente os propósitos legitimadores da decretação da intervenção. A intervenção federal é realizada pela União dos Estados-membros, no Distrito Federal ou nos Municípios localizados emTerritórios Federais.
Não se trata de um controle judicial, e sim o oposto, trata-se de um ato de
natureza manifestamente política, exceto naquelas hipóteses em que a intervenção preceda aprovação e/ou requisição dos Tribunais (art. 34, IV, VI e VII).
	Pedro Lenza(2016) destaca as espécies deste processo interventivo:
Espontânea: nesse caso o Presidente da República age de ofício art. 34, I, II, III e V;
Provocada por Solicitação: art. 34, IV, combinado com o art. 36, I, primeira parte quando coação ou impedimento recaírem sobre o
Poder Legislativo ou o Poder Executivo, impedindo o livre exercício dos aludidos Poderes nas unidades da Federação, a decretação da
intervenção federal, pelo Presidente da República, dependerá de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou
impedido;
Provocada por Requisição: a) art. 34, IV, combinado com o art. 36, I, segunda parte se a coação for exercida contra o poder
judiciário, a decretação da intervenção federal dependerá de requisição do Supremo Tribunal Federal; b) art. 34, VI, segunda parte,
combinado com o art. 36, II no caso de desobediência a ordem ou decisão judicial, a decretação dependerá de requisição do STF,
do STJ ou do TSE, de acordo com a matéria.
(LENZA,2016,p.574)
1.4.2 Intervenção Estadual
Nos Municípios encontrados em Estados-membros a União não pode intervir, hajavista não ser o ente federado imediatamente superior.
A intervenção, neste caso, ficará a escolha do Estado-membro, que deverá atenta rescritamente o roteiro constitucional, que será abordado mais a frente.Realizada pelos Estados-membros nos Municípios localizados em seu território.
Como cita José Afonso da Silva(2009):
“Compete ao Estado à intervenção em Municípios que se localizem em seu território, que se faz por decreto do respectivo Governador,enquanto intervenção em município de território federal.”(SILVA,2009,p.490)
Agrega,Dirlei da Cunha Junior(2012),ao descrever as hipóteses em que o Governador decretará Intervenção Estadual:
Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
públicos de saúde; 
O Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou
para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
(CUNHA JUNIOR,2012.)
2.5 PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NA INTERVENÇÃO
A Lei Nº 8.038, de 28 de Maio de 1990,em seu titulo I,Processos de Competência Originária,no capítulo III,trata de Intervenção Federal,elencando:
Art. 19 - A requisição de intervenção federal prevista nos incisos II e IV do art. 36 da Constituição Federal será promovida:
I - de ofício, ou mediante pedido de Presidente de Tribunal de Justiça do Estado, ou de Presidente de Tribunal Federal, quando se tratar de prover a execução de ordem ou decisão judicial, com ressalva, conforme a matéria, da competência do Supremo Tribunal Federal ou do Tribunal Superior Eleitoral;
II - de ofício, ou mediante pedido da parte interessada, quando se tratar de prover a execução de ordem ou decisão do Superior Tribunal de Justiça;
III - mediante representação do Procurador-Geral da República, quando se tratar de prover a execução de lei federal.
Art. 20 - O Presidente, ao receber o pedido:
I - tomará as providências que lhe parecerem adequadas para remover, administrativamente, a causa do pedido;
II - mandará arquivá-lo, se for manifestamente infundado, cabendo do seu despacho agravo regimental.
Art. 21 - Realizada a gestão prevista no inciso I do artigo anterior, solicitadas informações à autoridade estadual e ouvido o Procurador-Geral, o pedido será distribuído a um relator.
Parágrafo único - Tendo em vista o interesse público, poderá ser permitida a presença no recinto às partes e seus advogados, ou somente a estes.Art. 22 - Julgado procedente o pedido, o Presidente do Superior Tribunal de Justiça comunicará, imediatamente, a decisão aos órgãos do poder público interessados e requisitará a intervenção ao Presidente da República.
O decreto presidencial é o instrumento apto de deflagração da intervenção e está sujeito a controle político (realizado pelo Congresso Nacional) e a controle jurídico
(redigido por órgãos do Poder Judiciário).
2.5.1 Pressupostos Federais
Firmar Defesa Nacional(art34,I,II),manter a integridade nacional,assim, eventuais tentativas separatistas das unidades federadas serão firmemente coibidas por meiodo mecanismo interventivo.
No inciso II,casa haja a quebra do pacto federativo, sendo constitucionalmente
permitido à União intervir no Estado invasor e no invadido
Tutelar ordem Pública(art34,III),em situações de considerável desordem, que comprometa gravemente aordem pública, a União está autorizada a intervir para debelar a situação de tumulto.Se for possível ao Estado restabelecer sozinho a normalidade e superar a crise, não háque se falar em intervenção que, decretada em situação desnecessária, é ilegítima.
Salvaguardar o livre exercício dos poderes constitucionais nas unidades da federação(art34,IV),é possível a decretação de intervenção sempre que um poderestiver sendo coagido ou impedido de exercer livremente suas funções.
Refazer as finanças da unidade federativa(art34,V) Também cabe a intervenção se a entidade federada deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas na Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei, afinal os Municípios são detentores de quotas tributárias que obrigatoriamente devem ser repassadas pelos Estados;
Regular o exercício da lei federal,ordem ou decisão judicial (art 34, VI)a intervenção também é mecanismo destinado à assegurar o cumprimentodas leis federais pelos Estados.
Assegurar a observância dos princípios constitucionais.(art34,VII,a,b,c,d,e)
2.5.2 Pressupostos Estadual
Inicialmente, tem-se que as hipóteses que autorizam a decretação da intervençãoestadual são aquelas apresentadas peloart. 35, CF/88, de modo taxativo. Não estão asConstituições estaduais autorizadas, pois, a ampliar o rol de motivos geradores da intervenção;
Assim como em âmbito federal, também a intervenção estadual é medida excepcionale temporária, já que a regra é a manutenção da autonomia do ente federativo;
A formalização da intervenção depende de decreto interventivo do Governador,por simetria à esfera federal (na qual o Presidente da República edita o decreto);
O decreto do Governador (cal qual o do Presidente da República na intervençãofederal) deverá explicitar a amplitude, o prazo e as condições de execução e, se couber,deverá nomear um interventor;
No mais, o decreto será submetido à apreciação da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas (se ela não estiver funcionando haverá convocaçãoextraordinária, também no prazo de 24 horas), nas hipóteses dos incisos 1 a I II do art. 35,CF/88. É um autêntico controle político da intervenção.
2.5.1 REQUISITOS LEGAIS DA INTERVENÇAO 
A intervenção federal é efetivada por meio do decreto do Presidente da República, no qual irá especificar a sua amplitude, prazo e condições de execução, se concernir, nomeará o interventor, conforme o art. 36, §1º. Também, tem a intervenção sem interventor. Sendo que ela pode atingir qualquer órgão do poder estadual. Se for no Executivo será necessário a nomeação de um interventor para exercer as funções do Governador. No caso do Legislativo torna-se desnecessário desde que o ato interventivo atribua as funções legislativas ao Chefe do Executivo Estadual.
O decreto interventivo depende:
Nos casos dos incisos I, II, IIIe V, a e b do art. 34, da uma simples verificação dos motivos que autorizam;
No inciso IV do art. 34 da uma solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo impedido, ou de uma requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for realizada contra o Poder Judiciário;
No art. 34 inciso VI, for devido a desobediência ou decisão judicial a requisição do STF STJ, ou STE, conforme, as regras de competência jurisdicional ratione materiare;
No inciso VII do art. 34, de designação pelo STF, de representação do procurador-Geral da República; essa representação define a ação direta de inconstitucionalidade interventiva (art.36, III);
No caso de recusa à execução federal, de provimento pelo STF, da representação do Procurador-Geral da República (art. 36,III); não se trata de obter declaração de inconstitucionalidade, portanto, o objeto do art. 36,III, consiste em garantir a executoriedade da lei federal pelas autoridades estaduais, sendo como uma ação de executoriedade da lei. 
Observa-se que a EC-45/2004 modificou a redação do inciso III do art.36 para submeter-se ao controle do STF essa hipótese de recusa à execução de lei federal que constava como competência do STJ no inciso IV do mesmo artigo, sendo esse, revogado na mesmo emenda constitucional.
Nos casos dos incisos VI e VII do art. 34º decreto de intervenção ficará limitado a suspender o ato impugnado, se essa medida for suficiente para eliminar a infração àqueles princípios constitucionais neles relacionados. Aplica-se o processo estabelecido na Lei 4.337/64, que tem possibilidade de suspensão liminar do ato impugnado (Lei 5.778/72), no entanto, uma simples suspensao do ato não for o suficiente, efetivar-se-á a intervenção. 
 2.7 CONSEQUENCIAS DO ATO INTERVENTIVO
A decisão na ação direta interventiva limita-se a resolver conflitos federativos estabelecidos entre a União e os Estados-membros, destacando a respeito da violação ou não de princípio constitucional sensível. A ação interventiva, caracteriza-se como modalidade especial de controle concentrado, declarando a inconstitucionalidade, constitui o pressuposto para a consecução da intervenção federal, sendo assim, trata-se da apreciação de um conflito federativo entre a União e um ente federativo. 
Cessando os motivos da intervenção as autoridades afastadas retornam ao seus cargos, salvo quando houver impedimento legal (art. 36, § 4º). Deve-se ressaltar que a intervenção é um ato temporário, cujo o tempo deve ser estabelecido no decreto interventivo, de acordo com o art.36 § 1º. Esse afastamento objetiva uma reposição da normalidade constitucional. 
Também, após o término do prazo da intervenção, as autoridades afastadas estejam legalmente impedidas de voltar as suas funções, devido ao fim do mandato ou porque este foi cassado, declarado extinto, faleceu, renunciado, ou tenham sido suspensos ou perdidos nos termos da Constituição, o que impede a reassunção dos cargos. Nesses casos, salvo o fim do mandato, deverão assumir aqueles que a Constituição estadual indicar como sucessor:Vice-Governador ou Presidente da Assembléia Legislativa. 
2.8 HÁ INTERVENÇÃO DISTRITAL? POR QUE?
2.9 FALE SOBRE DECRETO INTERVENTIVO
A intervenção destina-se a preservação da soberania nacional, do pacto federativo e dos princípios constitucionais sobre os quais compõe o Estado Democrático de Direito. Assim, a intervenção exige a presença de requisitos formais para que possa ser legitimamente decretada, desse modo, só haverá intervenção nas hipóteses prevista no art. 34 da Constituiçao Federal.
Tendo em vista que haja exceção as hipóteses previstas no art. 36 que prevê alguma condição para a decretação da intervenção, nos demais casos do art. 34 ela decorrerá do ato privativo do Presidente da República, não dependendo da apreciação anterior do Poder Legislativo. Portanto, compete ao Chefe do Poder Executivo a verificação do pressuposto grave que comprometa a ordem pública e a expedição do decreto interventivo, prevendo prazo e as condições da execução da medida, como também a nomeação do interventor.
Conforme, o art. 36 §1º O decreto de intervençao, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, couber nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quaro horas. 
Os elementos do decreto interventivo:
amplitude: as unidades da Federaçao que poderão sofreer a medida excepcional;
o prazo: não existe intervenção por prazo indeterminado, sendo incompatível com a segurança jurídica ligada ao princípio da autonomia das pessoas políticas;
as condições de execução: as medidas específicas a serem tomadas, sendo esse o objeto da intervenção. 
Se for o caso, a nomeação do interventor: a intervenção tem como objetivo a integridade do pacto federativo, por isso, as medidas tomadas serão relevantes para a restauração da normalidade federativa.
2.10 EXISTE A POSSIBILIDADE DE CONTROLE CONSTITUCIONAL SOBRE O DECRETO DE INTERVENÇÃO? DISCORRA SOBRE O ASSUNTO. 
Não há sobre ato de intervenção o controle de constitucionalidade, salvo se manifestar infringencia as normas constitucionais, principalmente naqueles casos em que a intervenção necessita de solicitação do poder impedido ou de requisição dos Tribunais e elas não fossem feitas ou feitas irregularemente. 
Outra hipótese é quando a intervenção for suspensa pelo Congresso Nacional e ainda persista, nessas circunstancias o ato perderá legitimidade, tornando-se inconstitucional, sendo oportuno recorrer ao Judiciário para o exercício dos poderes estaduais. 
CONCLUSÃO
	Via de regra, existe soberania da União, dos Estados e dos Municípios, mas, porém, em certas circunstâncias, será admitido o afastamento desta autonomia política, através da intervenção. Os sujeitos ativos da intervenção são os estados-membros e a União.Esta,geralmente, somente poderá intervir nos Estados-membros e no Distrito Federal, enquanto os Estados somente poderão intervir nos Municípios integrantes de seu território.
A Intervenção é certamente um instrumento significativo para garantir a plenitude do pacto federativo, mas, por mais que ela tenha sido fundada no Brasil há mais de 100 anos, é possível constatar controvérsias no assunto, sobretudo no que concerne à sua imposição. 
Conclui-se que a intervenção funciona como medida última para estabelecer o respeito à Constituição Federal, afastando a autonomia local. A Intervenção federal, é a União que intervém nos Estados-membros, e no Distrito Federal e nos municípios localizados em territórios federais, e a Intervenção estadual cada Estados intervém nos seus municípios.
 
          
bibliografia
BRASIL.ConstituiçãoFederal.49ed.Brasília:Câmara dos Deputadaos. EdiçõesCâmara. 2016.
CUNHA JUNIOR,Dirlei da .Curso de Direito Constitucional. 9ed..rev.,atual.eampl. Bahia:Juspodivim,2012.
DE MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 24 ed.São Paulo:Atlas,2009.
ferreira filho,Manoel Gonçalves.Curso De Direito Constitucional. 35.ed.SãoPaulo:Saraiva,2009.
LENZA,Pedro.Direito Constitucional Esquematizado.19 ed.rev.,atual.eampl. SãoPaulo:Saraiva,2015.
MASSON,Nathalia.Manual de DiritoConstitucional,4ed.rev,atual e ampl. Bahia:Juspodivim.2016.
SILVA, José Afonso da; Curso de Direito Constitucional Positivo, 32 ed.rev. SãoPaulo:Malheiros 2009.

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