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Pontifícia Universidade Católica de Campinas Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologia Faculdade de Engenharia Civil (Lei de Ohm - Circuito Equivalente) Alunos: Igor Magalhães RA: 13059258 Kevin Mazzini RA: 13192181 Lucas Urtaran RA: 13179569 Mariana Gomes RA: 13080791 Mariana Massuda RA: 13111612 Campinas, 24 de Setembro de 2014 Sumário Introdução ............................................................................................. 03 Objetivo ................................................................................................. 03 Descrição dos equipamentos ................................................................ 04 Equipamentos de medição .......................................................... 04 Procedimento experimental .................................................................. 07 Análise dos resultados ...........................................................................08 Conclusão ..............................................................................................12 Referências ............................................................................................13 Introdução Neste experimento, buscou-se comprovar a Lei de Ohm, que relaciona a corrente que passa por um resistor e a tensão aplicada pelo mesmo, isto é, quanto maior for à dificuldade que o resistor oferece a passagem de corrente, maior será a tensão aplicada para estabelecer um valor de corrente, sendo esta lei amplamente utilizada em circuitos elétricos e eletrônicos. (ELETRONPI, 2014) Desta forma, adotou-se uma relação matemática U=R.I, onde U é a diferença de potencial (Volts = V), I é a corrente elétrica (Àmpere = A) e R é a resistência elétrica (Ohm = Ω). (USP,2014) Utilizou-se para o experimento o multímetro, que faz a medição de várias grandezas elétricas, juntamente com uma fonte que mede a tanto a corrente quanto tensão. Sendo assim, o experimento buscar estabelecer relações entre corrente elétrica, resistência e diferença de potencial em um circuito em série e em paralelo, segundo a Lei de Ohm. Objetivo Demonstrar a Lei de Ohm, traçando a linearidade da dispersão dos pontos encontrados, no gráfico U (diferença de potencial) por I (corrente), levando em consideração para o cálculo dos pontos do gráfico, um circuito em série e um em paralelo. Descrição dos equipamentos 3.1 Equipamentos de medição Para o experimento foram utilizados os seguintes equipamentos: Na Figura 3.1.1 - Painel acrílico de associação de resistores (vista frontal). Figura 3.1.1 Na Figura 3.1.2 – Painel acrílico de associação de resistores (vista posterior). Figura 3.1.2 A partir da figura 3.1.1 e 3.1.2 pode-se observar resistores dispostos em série e em paralelo, onde em cada extremidade do circuito há um dispositivo para plugar um cabo. Na Figura 3.1.3 – Estão os cabos utilizados Figura 3.1.3 Na figura 3.1.3 é apresentado o tipo de cabo utilizado no experimento, sendo ele com dois pinos e cores diferentes para facilitar a diferenciação no momento da conexão aos demais equipamentos. Foram utilizados três cabos. Na Figura 3.1.4 – Fonte de tensão regulável. Figura 3.1.4 A fonte de tensão regulável (figura 3.1.4) é um fornecedor de determinado valor de tensão e de corrente. No experimento foi utilizado apenas a função fonte de tensão. Este equipamento possui entradas para conexão de 3 cabos e regulagem para variação da voltagem e corrente fornecida. Na Figura 3.5 – Multímetro utilizado nas medições. Figura 3.5 O multímetro (Figura 3.5) é um equipamento empregado para realizar a medição de diversas grandezas elétricas. No experimento foi utilizado para a medição da resistência do circuito e da corrente. Na Figura 3.6 – Tabela de cores para medição de resistência. Figura 3.6 Outro método utilizado para a verificar a resistência dos resistores em questão, foi a partir da utilização da figura 3.1.6, onde apresenta a equivalência das cores observadas em cada resistência. Procedimento experimental Primeiro Passo: Para realização do experimento, é necessário um multímetro, uma fonte de tensão regulável, um painel de associação de resistores, cabos para conexão dos resistores, uma fonte de tensão e uma tabela de cores para medição de resistência. Segundo Passo: Após obtenção dos materiais necessários para realização do experimento, deve-se utilizar da tabela de cores para cálculo da resistência do circuito e o multímetro para verificação da mesma. Para a utilização do multímetro é necessário ajustar o equipamento adequadamente, selecionando a opção medição de ohns e colocando um valor acima do esperado, pois o aparelho mede até o número indicado. Terceiro Passo: Após calculada a resistência do circuito, o mesmo é ligado à fonte de tensão regulável, para que nele seja exercido uma tensão regulada e o multímetro ligado ao circuito, indicara a corrente que está passando pelo mesmo (figura 4.1). Para a utilização do multímetro para a medição de intensidade da corrente é necessário ajustar o aparelho para a medição em amperes. Nas medições houve atenção para que não se ultrapassasse a resistência do circuito, pois poderia ocorrer a queima do mesmo, além de sempre verificar se todos os equipamentos já estavam conectados antes de serem ligados. Os passos descritos foram realizados duas vezes, um para um circuito em série (R2) outro para circuito em paralelo (R5 e R6). Foram coletados vinte dados de intensidade de corrente e tensão para o circuito em série e trinta dados para o circuito em paralelo. Na Figura 4.1 – Está sendo realizada a medição da corrente elétrica. Figura 4.1 Análise dos resultados Na figura 5.1 estão os dados obtidos nas medições da associação de resistores em série: Em série R = 100Ω (cores) R = 100Ω (multímetro) U i U i 1 1,50 14,90 11 5,20 52,10 2 2,00 20,50 12 5,50 54,80 3 2,30 23,00 13 5,70 57,30 4 2,80 28,20 14 6,00 60,20 5 3,20 31,90 15 6,50 65,80 6 3,40 34,10 16 7,40 74,90 7 3,70 36,70 17 7,70 77,50 8 3,90 38,60 18 8,60 87,50 9 4,50 45,30 19 8,32 83,90 10 4,90 48,80 20 8,70 87,75 Figura 5.1 Na figura 5.2 estão os dados obtidos nas medições da associação de resistores em paralelo: Em paralelo R = 100Ω (cores) R/2 = 48Ω (multímetro) U i U i 1 0,00 0,00 11 4,10 81,60 2 1,50 29,80 12 4,20 84,70 3 1,90 38,50 13 4,40 87,80 4 2,20 44,00 14 4,60 91,20 5 2,50 49,80 15 4,70 94,80 6 2,80 57,00 16 5,40 109,20 7 3,10 61,60 17 5,90 117,90 8 3,40 68,30 18 6,20 125,00 9 3,70 74,40 19 6,50 132,10 10 3,9077,40 20 6,80 137,50 Figura 5.2 Na figura 5.3 está a tabela utilizada na linearização dos pontos obtidos através dos dados da associação de resistores em série, a qual está apresentada na figura 5.4: N 20 imediana 511,8729 U i U^2 U*i (i-imediana)² (i-a)² 1,50 14,90 2,250 22,350 246982,1 22,57868 a 10,1483 2,00 20,50 4,000 41,000 241447,3 107,1578 b -0,47442 2,30 23,00 5,290 52,900 238996,7 165,1663 2,80 28,20 7,840 78,960 233939,5 325,864 R - quadrado 0,989737 3,20 31,90 10,240 102,080 230374 473,1366 3,40 34,10 11,560 115,940 228266,9 573,6841 3,70 36,70 13,690 135,790 225789,3 704,9929 3,90 38,60 15,210 150,540 223987,2 809,4994 4,50 45,30 20,250 203,850 217690,3 1235,642 4,90 48,80 24,010 239,120 214436,5 1493,954 5,20 52,10 27,040 270,920 211391,1 1759,945 5,50 54,80 30,250 301,400 208915,6 1993,775 5,70 57,30 32,490 326,610 206636,5 2223,283 6,00 60,20 36,000 361,200 204008,4 2505,173 6,50 65,80 42,250 427,700 198981 3097,112 7,40 74,90 54,760 554,260 190945,3 4192,783 7,70 77,50 59,290 596,750 188679,8 4536,252 8,60 87,50 73,960 752,500 180092,4 5983,286 8,32 83,90 69,172 697,785 183161,9 5439,121 8,70 87,75 75,630 763,098 179882,7 6021,573 101,81 1023,75 615,183 6194,753 4254605 43663,98 Figura 5.3 Figura 5.4 Na figura 5.5 está a tabela utilizada na linearização dos pontos obtidos através dos dados da associação de resistores em série, a qual está apresentada na figura 5.6: N 20 imediana 781,3 U i U^2 U*i (i-imediana)² (i-a)² a 20,20998 0,00 0,00 0,000 0,000 610429,7 408,4432 b -0,48681 1,50 29,80 2,250 44,700 564752,3 91,96854 1,90 38,50 3,610 73,150 551751,8 334,5249 R - quadrado 0,990752 2,20 44,00 4,840 96,800 543611,3 565,9652 2,50 49,80 6,250 124,500 535092,3 875,5695 2,80 57,00 7,840 159,600 524610,5 1353,506 3,10 61,60 9,610 190,960 517968,1 1713,134 3,40 68,30 11,560 232,220 508369 2312,65 3,70 74,40 13,690 275,280 499707,6 2936,559 3,90 77,40 15,210 301,860 495475,2 3270,699 4,10 81,60 16,810 334,560 489580,1 3768,735 4,20 84,70 17,640 355,740 485251,6 4158,963 4,40 87,80 19,360 386,320 480942,3 4568,411 4,60 91,20 21,160 419,520 476238 5039,583 4,70 94,80 22,090 445,560 471282,3 5563,672 5,40 109,20 29,160 589,680 451718,4 7919,224 5,90 117,90 34,810 695,610 440099,6 9543,341 6,20 125,00 38,440 775,000 430729,7 10980,95 6,50 132,10 42,250 858,650 421460,6 12519,38 6,80 137,50 46,240 935,000 414478,4 13756,95 77,80 1562,60 362,820 7294,710 9913549 91682,22 Figura 5.5 Figura 5.6 Conceitos físicos: Lei de Ohm: Segundo o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854), A razão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante, para um condutor mantido a temperatura constante. Constante denominada resistência elétrica. R = V/I R= é a resistência elétrica medida em ohm (Ω); I= é a intensidade da corrente elétrica medida em ampère (A); V= é a diferença de potencial elétrico (ou tensão, ou ddp) medida em volt (V) Conclusão Tendo em vista os resultados obtidos pelos cálculos e pelos gráficos gerados, podemos notar que o resistor apresentou um comportamento linear, sendo assim sua voltagem, bem como sua corrente são diretamente proporcionais. Desta forma, verifica-se que se trata de um resistor ôhmico, onde a sua resistência se mantem constante e obedece a lei de Ohm “A intensidade da corrente que circula por um condutor é, a cada instante proporcional a diferença de potencial aplicada às extremidades do mesmo” criada pelo físico alemão, Georg Simon Ohm (1787-1854). Através dos dados obtidos pode-se perceber que na associação de resistores em série 98,97% dos pontos são justificados pela reta. E que na associação de resistores em paralelo 99,08% dos pontos são justificados pela reta. Referências USP. Acervo da biblioteca. Disponível em: <http://www.ifsc.usp.br/~strontium/Teaching/Material2010-2%20FFI0106%20LabFisicaIII/04-ResistenciaCorrenteEletrica.pdf>. Acessado em 18/09/2014. ELETRONPI. Acervo da biblioteca. Disponível em: <http://www.eletronpi.com.br/lei_de_ohm.aspx>. Acessado em 18/09/2014.
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