Buscar

Direito Tributário 1 Matéria digitada

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Bibliografia:
Régis Fernando de Oliveira – Editora Saraiva
Valdecir Pascoal – Direito Financeiro para concursos
Claudio Carneiro – Manual de Direito Financeiro
DIREITO FINANCEIRO
Atividade Financeira do Estado
O Estado, enquanto poder soberano que tem por finalidade a promoção do bem comum, atua como gestor dos recursos obtidos juntos à sociedade. Desse modo, a atividade financeira do Estado, consiste no conjunto de ações voltadas à obtenção de receita e à realização de despesa. 
Receita Pública: Numerário auferido pelo Estado no exercício do seu poder de império.
Despesa Pública: Somatório de recursos gastos pelo Estado para a realização das políticas públicas das quais necessita a população.
Obter receita e realizar despesa constitui um núcleo da atividade financeira do Estado.
A principal característica da atividade financeira apresentada pela doutrina é a instrumentalidade. Isso significa que o Estado não visará a obtenção de lucro, mas apenas o aferimento da receita necessária à manutenção do estado de bem-estar social exigido pela Constituição.
Princípio da Legalidade da Despesa Pública
Artigo 10, Inciso IX da Lei 8429/92 (Lei de improbidade administrativa)
Artigo 359-D do Código Penal
Todo gasto público deve estar precedido de autorização por lei
LOA (Lei Orçamentária Anual)
LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)
165, CF
I – PPA (Plano Plurianual)
II – LDO
III - LOA
O Brasil é um Estado orçamentário. Isso quer dizer que a autorização para realização de gastos públicos será dada pelo poder legislativo de cada ente político da federação, a partir da edição ano após ano da lei orçamentária anual.
É na LOA que estão contidas as dotações orçamentárias. As despesas que serão custeadas pelas mencionadas dotações são denominadas despesas orçamentárias.
A ação do administrador público consistente na realização de despesa não autorizada previamente pelo legislativo ofende o princípio da legalidade da despesa pública e configura a um só tempo, ato de improbidade (Artigo 10, inciso IX da Lei 8429/92) e crime de CP
Artigo 19 LC 101/00
União não pode gastar com pessoal mais do que 50% de sua receita líquida anual
Estado/Distrito Federal e municípios – 60%
Há 3 formas de configurar improbidade administrativa: Enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e desrespeito a princípios administrativos (Artigo 9, 10 e 11)
As denominadas despesas extraorçamentárias não se sujeitam ao princípio da legalidade da despesa pública.
As receitas e as despesas públicas são classificadas na lei 4320/64, denominada lei geral de orçamento.
Crédito Público
A arrecadação tributária é insuficiente à manutenção e satisfação das necessidades da sociedade brasileira. Razão pela qual o poder público, principalmente a união toma crédito junto à outros Estados soberanos, bancos mundiais, e também perante a própria sociedade brasileira.
Com efeito, crédito público é, em verdade, divida assumida pelo Estado Brasileiro.
Distinção entre ingressos e receita pública
Os recursos financeiros que adentram os cofres públicos constituem-se em ingressos. Poderão ser classificados como receita pública, se forem definitivamente incorporados ao patrimônio do poder público. Logo, tem-se a conclusão de que toda receita é forma de ingresso, mas nem todo ingresso tem natureza de receita pública.
Distinção entre receita originária e receita derivada
07/08/17
Receita Pública
Originária:
Exploração do patrimônio Estatal (seu próprio patrimônio)
Derivada:
Obtenção de recursos pela diminuição do patrimônio dos particulares
Embora gestor do interesse comum, o Estado é proprietário de vasto patrimônio. Pertence-lhe por exemplo a quase totalidade dos portos, aeroportos, ferrovias e estradas existentes no país. Tais bens, no entanto, não devem ser geridos e nem mesmo explorados economicamente pelo próprio Estado, uma vez que esta não é a sua finalidade.
	Dada esta realidade, em 1998, notadamente por meio da Emenda Constitucional 19, foi iniciada o que se denominou reforma administrativa do Estado. A partir de então, dois fenômenos ocorreram: privatizações e concessões/permissões.
	Na privatização, ocorre a venda do público ao privado, servindo como exemplos históricos, a alienação da união de sua posição majoritária, na CSN e na Vale do Rio Doce.
	Por outro lado, na concessão/permissão, o patrimônio permanece sob a propriedade do Estado, mas o direito de explorá-lo economicamente é transferido à iniciativa privada.
	Seja como for, para fins de receita pública, importa concluir que as modalidades acima mencionadas permitem ao Estado, auferir receita originária.
	Receita derivada, por sua vez, é aquela obtida em razão do Poder de Império do Estado, que lhe outorga o direito de ingressar no patrimônio alheio, diminuindo-lhe pela retirada de parcela à título de tributo.
	
	PPA (Plano Plurianual)
	O Plano Plurianual (PPA) é a lei orçamentária que deve ser aprovada por cada ente da federação no primeiro ano de cada mandato de chefe de executivo para planejar as ações governamentais de longo prazo. No governo FHC, por exemplo, os PPA’s traçavam os objetivos do programa “Avança Brasil”. Já nos governos Lula e Dilma, os PPA’s regularam o “programa de aceleração do crescimento (PAC)”. Em suma, no Brasil, tais leis têm sido utilizadas para grandes programas sociais de infraestrutura.
	08/08/17	
	Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (Artigo 165, inciso II e §2º, CF/88 e Artigo 35, §2º, inciso II da ADCT)
	Trata-se da lei orçamentária responsável pela integração entre o PPA e a LOA. Deve ser destacado que a LDO condiciona as propostas orçamentárias que serão apresentadas ao executivo para fins de consolidação, tal como consta no artigo 99, §2º, 127, §3º e 134, §2º. Deve ser dito ainda que o projeto de lei – PL – relativo a LDO deve ser encaminhado pelo executivo ao legislativo, até 15/04 de cada ano e devolvido para sanção até 17/07.
Obs: ver artigo 57, a respeito dos prazos da seção e dos períodos legislativos.
	Lei Orçamentária Anual – LOA (Artigo 165, inciso III e §8º da constituição)
	Cumpre a LOA fixar as despesas e estimar a arrecadação. O seu projeto deve ser remetido pelo executivo ao legislativo até 31 de agosto e devolvido para sanção até 22 de dezembro de cada ano. A não aprovação tempestiva da LOA fará com que seja prorrogado pelo número de meses necessários, o orçamento do exercício financeiro anterior.
	Se o relatório trimestral de arrecadação sugerir auferimento de recursos em patamar inferior aos estimados na LOA, poderá haver o contingenciamento do repasse.
MS 34483
14/08/17
O que significa “orçamento rabilonga”?
E a previsão, fruto de tráfico legislativo, estranha a fixação de despesa e a previsão de receita, e que por isso, ofende o princípio da exclusividade da matéria orçamentária.
Princípio da não-afetação ou não-vinculação (Artigo 167, inciso IV da CF)
Súmula 447 do STJ
Ler dos artigos 153 ao 167 da CF
Fundo de participação dos estados: 21,5%
Fundo de participação dos municípios: 22,5%
Norte, Nordeste e Centro-Oeste: 3%
Municípios: 1%
Municípios: 1%
15/08/17
	Investimentos na Saúde – Artigo 198 da CF e Lei Complementar 141/12
	União – Artigo 198, §2º, inciso I – 15%
	Estados – Artigo 6º 
A receita proveniente da arrecadação de impostos deve ser utilizada livremente para a manutenção dos serviços estatais. Por essa razão, a constituição veda, via de regra, qualquer forma de vinculação apriorística dos recursos obtidos com os impostos.
	O princípio da não-afetação, no entanto, não é absoluto.
	O próprio inciso IV, do artigo 167 se encarregou de estabelecer as seguintes exceções:
Vinculação das receitas recebidas pelos estados e municípios a partir das transferências obrigatórias de repartição das receitas tributárias, na forma dos artigos 158 e 159 da CF/88. Ou seja, parte das receitas recebidas por meio do fundo de participação dos estados (FPE) e parte da receita recebida via fundode participação dos municípios (FPM) poderão ser vinculadas sem que haja violação ao princípio da não-afetação.
A CF também permite a vinculação de recursos para gastos com saúde, o que faz como um mecanismo de coerção dirigido aos entes federativos, para que estes promovam seus investimentos mínimos, cujos percentuais são os seguintes:
União – Artigo 198, §2º, inciso I da CF, investimento mínimo de 15%
Estados e DF – Artigo 6º, Lei Complementar 141/12, investimento mínimo de 12%
Municípios e o DF – Artigo 7º, Lei Complementar 141/12, investimento mínimo de 15%
À semelhança do que ocorre na saúde, a CF permite vinculação de receitas provenientes de impostos para gastos com a educação, cujos percentuais, segundo o artigo 212 da CF/88, são os seguintes:
União – 18%
Estados, Distrito Federal e Municípios – 25%
Na forma do artigo 37, inciso XXII da CF, as administrações tributárias podem receber recursos prioritários, até mesmo, fruto de vinculação de receita de impostos. Isso porque a CF atribui à elas a qualidade de atividade essencial ao funcionamento do Estado, na medida que lhes compete promover a arrecadação das receitas tributárias. Tanto isso é verdade que a doutrina afirma o seguinte: “não há Estado forte sem administração tributária forte”.
Por fim, a CF também permite a vinculação de receitas como forma de garantir o pagamento de operações de crédito contratadas junto às entidades financeiras.
Créditos Adicionais (Artigo 167, inciso V da CF)
As dotações contidas na lei orçamentária anual podem revelar-se insuficientes ao acudimento da despesa que tenha gerado a sua fixação. Neste caso, a dotação orçamentária que, porém, é insuficiente, o que demanda reforço pela via do crédito adicional na modalidade suplementar, de acordo com o artigo 41, inciso I da lei 4320/64.
É possível, no entanto, que no curso de um exercício financeiro, surja a necessidade de realização de gasto, sem que haja, contudo, dotação orçamentária na LOA. Neste caso, o artigo 41, inciso II da lei 4320/64 permite a criação de crédito adicional especial para cobrir assim, a despesa pública.
Nos dois casos acima, deve ser observado o seguinte procedimento:
O chefe do executivo confecciona projeto de lei, justificando a necessidade de abertura do crédito adicional, devendo enviá-lo ao legislativo.
Ao receber o projeto, o poder legislativo decidirá por autorizar ou não, o crédito adicional. Se não autorizar, rejeitará o projeto de lei, arquivando-o. Se autorizar, transformará o projeto em lei modificadora da LOA.
Recebida a autorização do legislativo, o chefe do executivo sancionará a lei, e editará na sequência, decreto determinando a abertura do crédito adicional. 
Deve ser ressaltado por fim, que a abertura de crédito suplementar e especial, fica condicionada a indicação da origem dos recursos, tal como previsto na parte final do inciso V, do artigo 167 da CF.
Excepcionalmente, a CF e a lei 4320/64 admitem a abertura de crédito adicional na modalidade extraordinária, como se vê respectivamente do artigo 167, §3º e do artigo 41, inciso III.
A abertura do extraordinário não segue a vedação constante do inciso V do artigo 167 da CF. O que significa dizer, na prática, que o chefe do poder executivo pode editar medida provisória e, em seguida, decreto, devendo por óbvio, submeter a MP ao crivo do poder legislativo, na forma do artigo 62, caput da CF.
MP 795, 17 de agosto de 2017
ADI 4048
Caso concreto
Artigo 62, §1º, inciso I, alínea D, CF
Conforme o caput do artigo 165, o chefe do poder executivo deve submeter ao legislativo, os projetos de leis orçamentárias. Cabe ao legislativo, deliberar, e ao final, aprovar as referidas leis, mesmo que para tanto, tenha de promover emendas. O cenário até aqui descrito, retrata o sistema de freios e contrapesos, sendo esta a razão para ser vedada a edição de MP.
Em síntese, os argumentos do deputado são: violação ao princípio da separação dos poderes, tendo em vista que MP sobre LOA, usurpa da competência do legislativo, e violação frontal ao referido artigo constitucional
b) sim desde que prevista em constituição estadual, e observados os parâmetros do artigo 62 da CF
Não, salvo a previsão do artigo 167, §3º
Caso concreto 2
A constituição não impõe vedação quanto à apresentação de projeto de lei orçamentária deficitário. Caberá ao poder legislativo, fiscalizar a legitimidade do desequilíbrio. 
O princípio envolvido é o do equilíbrio orçamentário, previsto no §1º do artigo 1º da lei complementar 101/00. 
	São os seguintes, os elementos envolvidos: orçamento, despesas e receitas.
O projeto deficitário apresentado nos dias de hoje deve se enquadrar às despesas cujo teto consta do novo regime fiscal, regulado dos artigos 106 ao 114 do ADCT.
Objetiva: d)
22/08/17
Tribunal de Contas
28/08/17
DIREITO TRIBUTÁRIO
Da tributação e do orçamento
Do sistema tributário nacional
Dos princípios gerais
Das limitações do poder de tributar
Dos impostos da União
Dos impostos dos Estados/DF
Dos impostos dos Municípios/DF
Da repartição das receitas tributárias
Das finanças públicas
1.2.1) Normas Gerais
1.2.2) Por orçamentos
	
Da competência tributária
Os entes políticos da federação são dotados de autonomia, tal como dispõe o artigo 18 da CF/88.
A competência tributária é, sem dúvida, manifestação dessa autonomia ostentada pelas pessoas políticas e, cabe a constituição, promover a sua partilha.
Competência tributária é a aptidão de instituir, por meio de lei, tributos.
2.1)	Da Competência Privativa
Segundo a doutrina, a competência privativa diz respeito aos impostos que cada um dos entes políticos da federação poderá, por lei própria, instituir.
	2.2)	Da Competência Comum
A doutrina majoritária utiliza o critério da competência comum para se referir à possibilidade de instituição por meio de lei de taxas e contribuição de melhoria.
	2.3)	Da Competência Residual
Prevista nos artigos 154, inciso I e 195, §4º da CF, a competência residual permite a união, por meio de lei complementar, instituir respectivamente, novos impostos e novas contribuições para o custeio da seguridade social.
Ainda não há nenhum tributo instituído com base nessa competência.
	2.4)	Da Competência Extraordinária
Existem tributos que dependem de causas fáticas específicas para que possam ser instituídos. São eles: o empréstimo compulsório e o imposto extraordinário de guerra.
Se a união instituir qualquer deles, estará no exercício da competência extraordinária.
Vale frisar que a CF exige lei complementar para os empréstimos compulsórios, contentando-se com lei ordinária para o IEG (imposto extraordinário de guerra).
	
	29/08/17
	2.5)	Da Competência Cumulativa
A competência cumulativa, prevista no artigo 147 da CF/88, promove um somatório de competências tributárias na pessoa de um determinado ente político na federação. Só a união e o DF exercem competência cumulativa. Mas no caso da união, o exercício concreto dependerá da criação de território federal. 
	2.6)	Da Competência Exclusiva
		Artigo 149, §1º e 149-A
Características da Competência Tributária
3.1)	Indelegabilidade
O ente político da federação, agraciado com a competência tributária, não pode transferi-la a outrem por meio de instrumento de delegação. Isso porque a competência tributária é uma expressão ou manifestação da autonomia de que são dotadas as pessoas políticas. Autonomia está para o ente político como a personalidade está para a pessoa humana, e por isso não pode ser objeto de delegação, renúncia ou transferência. É dizer mais: a competência é forma de exercício do poder de império de que são revestidas as pessoas políticas. (Manual do direito administrativo, Carvalhinho)
A Indelegabilidade não impede que haja transferência das atribuições de arrecadação e fiscalização. Serve como exemplo, a previsão contida no artigo 153, §4º, inciso III da CF/88, segundo o qual, os municípios poderão, por meio de convênio, optar por arrecadare fiscalizar o imposto territorial rural.
Toda vez que houver distinção entre o ente titular da competência, e aquele que tem o poder de arrecadar e fiscalizar, surgirá a dicotomia entre competência e capacidade tributária ativa.
Competência é qualidade atribuída aos entes políticos da federação, e consiste no poder de instituir tributos por meio de lei. Capacidade tributária ativa é a aptidão recebida por lei pelas pessoas jurídicas de direito público, como autarquias e fundações públicas e que lhes permitem arrecadar e fiscalizar tributos.
3.2)	Imprescritibilidade ou Incaducabilidade
O não exercício da competência tributária, independentemente do período de inércia verificado, não importa na impossibilidade futura de fazê-lo.
	3.3)	Facultatividade
Prevalece na doutrina, a orientação de que o exercício da competência tributária é uma faculdade do ente político que a titulariza. No entanto, nesta característica, deve ser vista nos dias de hoje em conjunto com o artigo 11 da Lei Complementar 101/00.
04/09/17
A aplicação literal do artigo 11 vem sendo defendida pelos tribunais de contas e pelo Ministério Público. Contudo, não parece ser a melhor compreensão.
Mas, segundo Regina Helena Costa, autora de diversas obras de direito tributário, e hoje ministra do STJ, a melhor solução é aproveitar o artigo 11 para dele extrair o seguinte: é faculdade instituir, sendo obrigatoriedade arrecadar e fiscalizar os tributos instituídos. 
Classificação Quantitativa dos Tributos
	
Classificação
Quantitativa
Dos
Tributos
	
Tripartite
	Impostos
	
	
	Caixas
	
	
	Contribuição de 
Melhoria
	
	
	
	
	
Quadripartite
	
	
	
	Tripartite
+
Empréstimo
Compulsório
	
	
	
	
	Quintipartite
	Impostos
	
	
	Caixas
	
	
	Contribuição
De Melhoria
	
	
	Empréstimo
Compulsório
	
	
	Contribuição
Em sentido
Amplo
	Espécies de tributos
Impostos (Artigo 146, inciso III, letra A da CF/88, Artigo 16 CTN)
	Impostos são tributos não-vinculados, cujo produto da arrecadação será utilizado pelo Estado na manutenção de seus serviços gerais, sem que, via de regra, possa ser feita prévia vinculação entre o que for arrecadado à uma determinada despesa.
	Obs.: Sobre a impossibilidade de prévia vinculação, ver artigo 167, inciso IV da CF, que consagra o princípio da não-afetação.
	Os impostos devem ter os seus fatos geradores, suas bases de cálculo e os seus contribuintes regulados por lei complementar nacional, de acordo com a exigência do artigo 146, inciso III, alínea A da CF/88.
	Não havendo lei complementar dispondo sobre normas gerais, cada ente político da federação exercerá a competência legislativa plena, na forma do artigo 24, §3º da CF/88.
TAXAS
(Artigo 145, inciso II, CF/88, Artigo 77/80, CTN)
De polícia (Arts. 145, II, 1ªP, CF, 77, 1ªP, CTN, 78, CTN, Conceito Jurídico-legal de poder de polícia) - Fato Gerador – Exercício regular do poder de polícia
De Serviço (Arts. 145, II, 2ª P da CF, 79, CTN – Indicação legislativa de divisibilidade e especificidade) – Fato gerador – Utilização (Efetiva ou Potencial) de serviço público específico e divisível, de utilização compulsória pelo particular
	Diferentemente dos impostos, as taxas caracterizam-se como tributos contraprestacionais, comutativos ou sinalagmáticos. Isso quer dizer que a exigência de taxa, qualquer que seja a sua modalidade, tem por pressuposto uma atividade estatal dirigida ao particular, que pode consistir numa atividade fiscalizatória (taxa de polícia) ou num serviço (taxa de serviços).
Obs.: Os serviços universais (uti universi) são prestados pelo Estado de maneira indistinta, de modo que não há um destinatário específico, mas sim, toda a população. Ex.: Segurança pública.
A outro giro, os serviços singulares (uti singuli), tem destinatário específico, e geralmente são prestados a partir de uma provocação do interessado, dirigida ao poder público. Com efeito, apenas os serviços uti singuli são dotados dos atributos de divisibilidade e especificidade, e por isso, são os únicos capazes de justificar a cobrança de taxa.
Obs. 2: No julgamento da ADI 2424, o STF aplicou a divisão típica do direito administrativo relativa à natureza dos serviços. Concluiu a suprema corte que os serviços universais, à exemplo da segurança pública, devem ter seus custos suportados pela arrecadação de impostos que não autorizam a cobrança de taxas. Permaneceu, pois, incólume, a orientação de que os serviços singulares justificam a cobrança de taxas.
Base de Cálculo das Taxas (Artigo 145, §2º da CF c/c. Artigo 77, § único, CTN)
11/09/17
Taxa de Polícia (artigo 78, CTN)
No entanto, enquanto atividade legitimadora da cobrança de taxa de polícia, nada tem a ver com o estudo das polícias e de suas respectivas atividades.
	Polícia – órgão de segurança
	Atividade de polícia – administração pública
	Polícia Investigativa – PC e PF
	Exercício regular do poder de polícia, artigo 78, CTN
	Polícia Judiciária – PC, PF e PM
	
	Polícia Militar
	
Poder de polícia, como atividade justificadora da taxa de polícia, é conduta da administração pública que regula, restringe ou condiciona atividade privada com o escopo objetivo de resguardar o interesse da coletividade.
12/09/17
Para a cobrança de taxa de polícia, exige-se o efetivo exercício do poder de polícia?
O STF, ao decidir sobre a constitucionalidade ou não da cobrança anual de taxa de polícia para concessão de licença de funcionamento, sufragou a tese de que basta a existência de aparato administrativo capaz de exercer poder de polícia para que a cobrança da taxa em questão revele-se constitucional. Para tanto, o STF teve de afastar o argumento de que somente o poder de polícia ostensivo era capaz de justificar a cobrança de taxa de polícia. 
Taxa de Serviço (Artigo 79, CTN)
	Para que o serviço público justifique a cobrança de taxa de serviço, devem estar preenchidos os requisitos do artigo 79 do CTN.
	Apenas os serviços singulares (uti singuli) justificam a cobrança dessa taxa.
	Corroborando as ideias acima lançadas, o supremo editou as súmulas vinculantes 19 e 41, que se ocupam exatamente da verificação da natureza do serviço.
	Por meio da súmula vinculante 19, o STF legitimou, em definitivo, a qualidade de singular do serviço de coleta, remoção, tratamento ou destinação de lixo. Na ocasião, para provar o texto definitivo do verbete sumular, o STF consignou que os serviços de varrição de ruas e praças, de capina, de limpeza de bueiros, são universais, e por isso, não podiam justificar a cobrança de taxa de limpeza pública. 
	Ao editar a súmula vinculante 41, o STF concluiu categoricamente que se tratava de um serviço universal, e que por isso, não poderia ser remunerado por meio de taxas. Essa decisão impactou de maneira significativa, nas finanças municipais, o que levou o poder constituinte derivado reformador à manifestar-se, por meio da emenda 39/02, que introduziu no corpo da CF, o artigo 149-A, passando a existir a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública.
	Correção de caso concreto, semana 3
Ao congresso nacional, as assembleias legislativas e as câmaras municipais, incumbe o exercício do controle externo do poder executivo, que é realizado em concreto com o auxílio dos tribunais de contas. Nesse mister, as cortes de contas estão autorizadas à imposição de multas, se apurarem infrações contrárias a lei de responsabilidade fiscal, e as resoluções editadas por elas mesmas. 
 
18/09/17
Contribuição de Melhoria
Artigo 145, inciso III, CF
Artigos 81 e 82 do CTN
Decreto-Lei 195/67
A contribuição de melhoria é tributo de competência comum, uma vez que pode ser instituído por qualquer ente da federação. A instituição dar-se-á por meio de lei ordinária.
É tributo de fato gerador complexo. Exige, para que possa ser cobrado, num primeiro momento, a realização de uma obrapública, e num segundo momento, acréscimo patrimonial imobiliário decorrente da obra.
Assim, existindo obra pública, mas dela não decorrendo acréscimo, não será possível exigir a contribuição de melhoria.
Por outro lado, a valorização imobiliária dissociada de obra pública é fenômeno de mercado, e por isso, estranho aos domínios do direito tributário.
É possível cogitar ainda que da obra pública decorra prejuízo imobiliário. Se o prejuízo decorrer de parâmetros mercadológicos, haverá um ato fato jurídico, estranho tanto ao direito administrativo quanto ao direito tributário. Pode ser, contudo, que a desvalorização decorra diretamente de uma conduta comissiva ou omissiva imputável ao Estado. Nesse caso, a solução se dará na forma do artigo 37, §6º da CF, que trata da responsabilidade civil objetiva do Estado.
19/09/17
Empréstimo Compulsório
Do que tange a competência para a instituição de empréstimos compulsórios ela é exclusiva da união.
Quando e se a união exercitar a sua competência o fará por meio de lei complementar. Em termos constitucionais a instituição de empréstimo compulsório é matéria reservada a edição de lei complementar.
Obs.1: Se a CF exige lei complementar, não pode ser editada medida provisória sobre empréstimos compulsórios, nos termos do art. 62, §1º, III da CF.
Obs.2: Também não é possível a instituição de empréstimos compulsórios por meio de lei delegada.
Ao lado das taxas e da contribuição de melhoria, os empréstimos compulsórios devem ser classificados como vinculados. A vinculação é mais ampla no que ocorre nos demais tributos, tendo em vista o estabelecimento de causas fáticas específicas e ainda de plena vinculação da receita proveniente da sua arrecadação 
Os empréstimos compulsórios deverão ser cobrados enquanto perdurar a causa fática que tenha justificado a sua instituição. Contudo, a lei complementar instituidora deve, obrigatoriamente, dispor sobre o prazo e a forma em que serão restituídos aos contribuintes.
Empréstimo compulsório é o único tributo que será restituído.
Contribuições sociais
A respeito da competência, as contribuições sociais são exclusivas da união (artigo 149, caput da CF). A regulamentação infraconstitucional das contribuições sociais já previstas na CF far-se-á por meio de lei ordinária. O artigo 195, §4º c/c artigo 154, inciso I da CF, exige lei complementar para a instituição de novas contribuições, denominadas contribuições residuais.
As contribuições sociais não se confundem com as previdenciárias. Estas servem ao custeio específico do regime de previdência. 
As contribuições previstas no artigo 195, inciso I, alínea a) e inciso II, destinam-se exclusivamente por força do artigo 167, inciso XI da CF, ao custeio do regime geral de previdência (INSS). Só a união pode dispor sobre elas.
A contribuição previdenciária para o custeio do regime próprio dos servidores públicos da união, tem previsão no artigo 183 da lei 8112/90, que fixa o estatuto dos servidores públicos da união.
Já os estados, o DF e os municípios editaram leis próprias com amparo no artigo 149, §1º da CF, instituidora das contribuições previdenciárias para o custeio do regime próprio de previdência dos seus servidores.
Obs.: Os servidores de estados ou municípios onde não exista regime próprio de previdência implantado, contribuíram para o regime geral de previdência.
Dos serviços públicos que compõem a seguridade social do Brasil, apenas a previdência exige contrapartida financeira. Ou seja, o administrado que pretenda fruir da previdência social, deve para com ela contribuir.
O acesso à saúde é universal e independe de qualquer contribuição financeira. A assistência a semelhança da saúde também é de acesso gratuito, pois para que ela possa ter acesso não pode ser exigida nenhuma contribuição do cidadão, pois para que a ela tenha acesso, não pode ser exigida nenhuma contribuição do cidadão. Difere da saúde porque o acesso à assistência não é universal.
Caso 5
Artigo 170, inciso IX da CF
A CF em seu artigo 146, inciso III, alínea d, prevê a possibilidade de ser conferido tratamento tributário diferenciado e favorecido às pessoas jurídicas de baixa capacidade econômica, sendo tal matéria reservada à edição de lei complementar. Considerando que o caso indica à edição de lei ordinária, tem-se evidenciada sua inconstitucionalidade formal.
Objetiva c – artigo 149, §1º CF.
Caso 6
Não. Estados e municípios, por força respectivamente dos artigos 157, inciso I e 158, inciso I, ambos da CF, são titulares da arrecadação do imposto de renda retido na fonte dos pagamentos que fizerem à qualquer título, e por essa razão, legitimados para as ações tributárias que discutam o pagamento de imposto na forma retida. Nesse sentido é a súmula 447 do STJ. 
Objetiva 
3 (158, inciso III) – 1 (157, inciso II) – 2 (158, inciso II) – 1 (159, inciso I, alínea a) – 3 (158, inciso IV) – 2 (159, inciso I, alínea b) – 2 (153, §5º, inciso II)
ACO – artigo 102, I, alínea f
TRAZER AULAS 1 À 6 (SEMANA 6 COM DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA)
Estudar base de cálculo das taxas
ADI 4048
ADI 2424
Atividade financeira do Estado – É atividade meio (instrumental), pois serve para atingir estado de satisfação comum
Receita
Originária
Derivada
Despesa
Princípio da legalidade da despesa pública – não pode haver gasto sem prévia autorização legislativa, que consta da LOA
Crédito Público
Orçamento 
Artigo 165, caput
Artigo 68, §1º, inciso III
Leis orçamentárias – PPA (165 §1º), LDO (165, §2º) e LOA (165, §8º)
Artigo 35, §2º ADCT
Princípio da não vinculação (artigo 167, inc. IV)
Princípio da exclusividade da lei orçamentária (artigo 165, §4º)
Créditos adicionais (lei 4320/64)
Suplementares – Lei, e após decreto do executivo
Especiais – Lei, e após decreto do executivo
Extraordinárias - artigo 167, §3º
Prova
Objetivas – 
Atividade financeira do estado, receita, despesa e princípio da legalidade da despesa pública
Classificação correta de receita pública originária e derivada
Créditos adicionais
- 5 – taxas
- Contribuições sociais
Discursivas
7) ADI 4048 – teórica – 2,5
8) base de cálculo das taxas - Legislação anotada do STF
9) caso concreto
Taxa (artigos 77 a 79 do CTN) – tributo prestativo, sinalagmático e contraprestacional
Taxa de serviço – deve prestar o serviço e exigir a contraprestação
Taxa pode inconstitucional por ser desproporcional
Serviço uti singuli e uti universi (objetiva)
Jurisprudência do STF sobre o artigo 98, §2º da CF
2 e 3 – lei 4320/64
10/10/17
Limitações ao Poder de Tributar
O poder de tributar não é ilimitado. Pelo contrário: a constituição impõe ao Estado, limites à serem observados quando do exercício do seu poder de império tributante. 
Não poderia ser diferente. O Estado brasileiro é democrático, conforme consta do preâmbulo e do artigo 1º da CF. Corolário da adoção do modelo de democracia é a submissão do Estado às suas próprias leis. Destaca-se dentre elas (leis), a CF, que segundo André Ramos Tavares, Dirley da Cunha Júnior e Sacha Calmont Navarro Coelho, outorga aos contribuintes brasileiros um estatuto protetivo
Princípios
Legalidade (Artigos 150, inciso I c/c 5º, inciso II da CF)
O princípio da legalidade tributária, previsto no artigo 150, inciso I da CF, é uma especialização da legalidade genérica contida no artigo 5º, inciso II da CF. Tem como conteúdo, exigir do Estado tributante a edição de leis para criar/extinguir e majorar/reduzir. O subprincípio da estrita legalidade está previsto no artigo 97 do CTN, e tem como função, dar maior concretude ao princípio da legalidade.
Atenção: A CF, em seu artigo 62, §2º, admite expressamente a edição de medida provisória que institua ou majore impostos.
Obs.: Artigo 153, §1º da CF – Relativamente ao imposto de importação, exportação, o incidente sobre produtos industrializados e aquele que incide sobre operações financeiras (respectivamente I.I., I.E,. IPI e IOF), a CF autorizaque o chefe do poder executivo altere, por meio de decreto, suas alíquotas, tal como previsto no artigo 153, §1º da CF. O decreto tem margem para fixar as alíquotas, desde que observe as balizas postas pelo legislador. 
Obs. 2: Nos termos do artigo 97, §2º do CTN, e súmula 160 do STJ, a recomposição da base de cálculo de um tributo por meio de um decreto, com a observância de índice oficial de inflação, não configura aumento de tributo e por isso o decreto não viola o artigo 150, inciso I.
Isonomia (igualdade tributária)
O princípio da isonomia, ou igualdade tributária, previsto no artigo 150, inciso II da CF/88, é uma especialização da igualdade genérica prevista no artigo 5º, caput da CF/88. Por ele, fica proibido ao poder público tratar desigualmente os contribuintes que se encontrem em posição tributária equivalente. 
O princípio da isonomia não veda, ao contrário, permite e exige que seja conferido tratamento tributário desigual, aos contribuintes que se achem em situação de desigualdade. Exemplo disso é a exigência constitucional prevista no artigo 146, inciso III da CF, alínea d) da CF. O valor segurança jurídica impede a imposição de surpresa ao contribuinte (princípio da não-surpresa). A legislação tributária deve, por conta disso, preocupar-se com fatos que venham a ocorrer após o início da sua vigência. A lei deve fitar o futuro, o porvir. Fatos passados não devem ser objeto de lei nova, salvo se para beneficiar o cidadão obrigado ao pagamento de tributos.
Irretroatividade (Artigo 150, inciso III, alínea a) da CF)
O artigo 106 do CTN permite duas possibilidades de retroatividade. Considera-se meramente interpretativa, a lei editada com o propósito único de aclarar o real sentido e alcance de lei anterior. A lei interpretativa (artigo 106, inciso I da CF) tem lugar quando a lei a ser interpretada comportar dois ou mais resultados interpretativos validos. Diz-se que a interpretação da lei pelo próprio poder legislativo é a utilização do método autêntico de interpretação. A lei meramente interpretativa retroagirá para regular os efeitos dos vínculos jurídicos regidos pela lei interpretada. Da retroatividade não pode recorrer à imposição de sanção ao contribuinte, respeitando-se, por óbvio, as relações jurídicas submetidas ao crivo do poder judiciário, e acobertadas pelo manto da coisa julgada.
Quando o lançamento tributário (ato da administração que exige do contribuinte o pagamento de tributo) não estiver definitivamente julgado, a lei tributária retroagirá em favor do contribuinte, quando tiver revogado ou diminuído sanção anteriormente imposta ao sujeito passivo. (Direito tributário brasileiro, Luciano Amaro) 
Anterioridade (Artigo 150, inciso III, alíneas b) e c) da CF)
O princípio da anterioridade, que também decorre do valor segurança jurídica, impede que o fisco institua (crie) ou majore (aumente) e exija (cobre) no mesmo exercício financeiro, o tributo que foi criado ou aumentado. Impede-se ainda que a cobrança ocorra em período inferior à 90 dias. 
Via de regra, a anterioridade anual e a nonagesimal devem ser aplicadas simultaneamente. A não observância de qualquer delas depende sempre de expressa previsão constitucional. 
O empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública de guerra externa ou sua iminência; os impostos de importação, exportação, e o incidente operações financeiras; e o imposto extraordinário de guerra NÃO SE SUJEITAM A NENHUM TIPO DE ANTERIORIDADE, e por isso podem ser exigidos no dia, imediatamente seguinte, aquele em que se der a publicação da lei que os houver instituído ou aumentado.
O imposto incidente sobre produtos industrializados não se sujeita à anterioridade anual, podendo ser exigido quando aumentado no mesmo exercício financeiro, desde que observada a anterioridade nonagesimal.
O imposto incidente sobre a renda não se submete à anterioridade nonagesimal, mas deve respeitar a anterioridade anual.
A fixação da base de cálculo do IPVA e do IPTU não se submetem ao princípio da anterioridade nonagesimal, mas submetem-se à anterioridade anual.
Obs.1 (Artigo 148, inciso II da CF): O empréstimo compulsório para o custeio de investimento público deve respeitar a anterioridade anual, não se submetendo à anterioridade nonagesimal.
	Obs.2: As contribuições para o custeio da seguridade social não se submetem ao princípio da anterioridade anual, mas estão sujeitas à anterioridade nonagesimal.
		
Obs.3 (Artigo 177, §4º, inciso I, alínea b) da CF): A CIDE-Combustíveis não se submete à anterioridade anual, devendo, contudo, submeter-se à anterioridade nonagesimal.
		
Não Confisco (Artigo 150, inciso IV da CF)
A tributação há de ser proporcional, respeitando o patrimônio mínimo necessário à vida digna do cidadão.
A única forma de se aferir a proporcionalidade é a luz de um caso concreto, sendo impossível falar abstratamente desse princípio.
O que significa confisco? Juridicamente, consiste na tomada de bens pertencentes às pessoas privadas, sem que o Estado ofereça contrapartida financeira. A CF, em seu artigo 243, consagra duas hipóteses de confisco, situações onde o proprietário será desapossado de seu imóvel urbano ou rural quando nele for realizado cultivo ilegal de plantas psicotrópicas ou nele houver exploração de trabalho escravo.
Liberdade de Tráfego (artigo 150, inciso V da CF)
A locomoção de pessoas e bens pelo território nacional em tempos de paz é livre, tal como garante o artigo 5º, inciso XV da CF. Disso decorre que o trânsito de pessoas ou coisas não pode servir como fato gerador de nenhum tributo. (súmula 323 do STF)
Capacidade Contributiva (Artigo 145, §1º da CF)
De aplicação dificílima, o princípio da capacidade contributiva exige que os impostos tenham caráter pessoal, o que significa dizer que a pessoa do contribuinte será levada em consideração para fins de cobrança do imposto.
Imunidades
As imunidades, à semelhança dos princípios limitam o poder estatal de tributar. O Artigo 150, inciso VI da CF/88 concentra, sem esgotar, as imunidades e refere-se apenas às imunidades de impostos. Ou seja, nenhum outro tributo é tornado imune pelo inciso VI, apenas os impostos. 
As imunidades não se confundem com as isenções. Aquelas são sempre previstas na CF, enquanto estas decorrem sempre de lei infraconstitucional. 
As imunidades são insuprimíveis, irrevogáveis, posto que são direitos individuais do contribuinte, e por isso, cláusulas pétreas, conforme o artigo 60, §4º, inciso IV da CF. As isenções podem ser revogadas à qualquer tempo.
Imunidade Tributária Recíproca (Artigo 150, inciso VI, alínea a) e §2º)
A imunidade recíproca tem por destinatários, os entes políticos da federação, tal como se percebe no artigo 150, inciso VI, alínea a) da CF. Por extensão concebida pelo §2º do artigo 150, destina-se também às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelas pessoas políticas às quais se acham vinculadas.
O STF tem larga jurisprudência ampliativa em matéria de imunidade, o que não é diferente com a recíproca. Tanto isso é verdade, que a despeito da regra de extensão contida no parágrafo 2º do artigo 150, a imunidade recíproca foi conferida também às empresas públicas e às sociedades de economia mista, quando estas pessoas jurídicas de direito privado prestarem serviço público em caráter monopolizado.
Para conceder a imunidade por extensão, o STF teve de contornar a redação contida no §2º do artigo 173, que não permite a concessão de privilégios tributários às empresas públicas e às sociedades de economia mista, quando as benécias não puderem ser concedidas à todas as empresas indistintamente.
Calha frisar, no ponto, que a vedação do §2º do artigo 173 é uma decorrência da livre concorrência que deve ser regra base dos países liberais ou neoliberais.
O Supremo, para contornar esse obstáculo, fixou a premissa de que não há concorrência nos serviços monopolizados, e por essa razão, não haveria impedimento na extensão da imunidaderecíproca.
I.1- Correios e ADPF 46
O STF ao julgar a ADPF 46, tinha que responder a seguinte indagação: Os correios prestam serviço em caráter monopolizado? R: Sim. É constitucional a lei 6538/78, de modo que cartas pessoais e comerciais, cartões postais e correspondências agrupadas (malotes), só poderão ser transportados e entregues pelos correios.
Da decisão do STF, resta claro que a entrega de mercadorias em geral, não é atividade monopolizada, razão pela qual são exploradas pelas empresas transportadoras. Disso, decorre a seguinte dúvida: se os correios (empresa pública) concorrem com empresas privadas, eles podem ser protegidos pela imunidade? R: Segundo o STF, sim. Para a suprema corte, prevaleceu o argumento econômico. Os votos vencedores foram no sentido de que o serviço de entrega de correspondências é a um só tempo, indispensável, monopolizado em razão do sigilo de correspondência e deficitário. O déficit se deve ao advento da tecnologia da internet, que reduziu drasticamente o volume de correspondências, quer seja porque as pessoas passaram a se comunicar por ferramentas eletrônicas, quer seja porque as relações comerciais (por exemplo, envio eletrônico de faturas) migraram também para o campo virtual.
Restava ainda ao STF responder à uma última indagação, qual seja: as agências que operam por meio de contrato de franquia também gozam de imunidade? R: Sim, pois segundo o STF, é mais uma forma de se verter recursos para que os correios possam cobrir os cultos com o serviço de entrega de correspondências.
Legislação anotada do STF – imunidade tributária recíproca
Imunidade Religiosa (Artigo 150, inciso VI, alínea b e §4º, CF/88)
A CF/88, em seu artigo 19, inciso I, consagra o modelo de Estado Laico, ao vedar que os entes políticos da federação estabeleçam, subvencionem ou embaracem o funcionamento de instituições religiosas.
Dizer que o Estado é Laico é afirmar que o Estado é neutro em assuntos religiosos.
Da neutralidade, decorre a garantia da imunidade, consagrada no artigo 150, inciso VI, alínea b da CF.
São imunes o patrimônio, as rendas e os serviços de titularidade das instituições religiosas, DESDE QUE ESTEJAM RELACIONADOS COM AS SUAS FINALIDADES INSTITUCIONAIS, que são notadamente a propagação do pensamento de uma ideologia religiosa e a promoção do bem comum daqueles que seguem a linha de pensamento. 
Súmula 724 do STF
A imunidade dispensa o seu beneficiário do cumprimento da obrigação principal, consistente no dever de pagar tributo. Nenhuma entidade beneficiada pela imunidade fica dispensada do cumprimento das obrigações acessórias, que são aquelas diversas do dever de pagar tributo.
Para o STF, as lojas maçônicas não gozam de imunidade.
31/10/17
Conceito de Tributo, Fato Gerador e Crédito Tributário
Tributo = obrigação ex-lege – decorre da lei
Há consenso doutrinário no sentido de que a obrigação tributária decorre tão somente da lei, sendo indiferente para o seu surgimento a manifestação de vontade por parte do sujeito passivo.
O vínculo jurídico existente entre o Estado (Fisco ou Sujeito Ativo) e a pessoa obrigada ao pagamento do tributo (Sujeito Passivo, Contribuinte ou Responsável Tributário) é de natureza obrigacional, na medida que o credor tem o direito de exigir do devedor a satisfação de uma prestação. 
Fixadas as premissas anteriores, é possível concluir com base no artigo 3º do CTN que nenhuma pessoa tem a faculdade de pagar ou deixar de pagar tributo, uma vez que o mesmo só será devido se a lei assim determinar.
Tributo então decorre de lei ou, excepcionalmente, de medida provisória.
Tributo não se confunde com sanção de ato ilícito, sendo certo que as multas tributárias punem infrações administrativas, cabendo ao direito penal a imposição de sanção pelo cometimento de ilícitos.
Por fim, deve ser registrado que toda a atividade administrativa de exigência de tributos deve pautar-se na legislação tributária, consistindo tal atividade em típico exemplo de ato administrativo vinculado.
Obs. 1: A expressão legislação tributária deve ser compreendida segundo a amplitude do artigo 96 do CTN, não podendo ser confundida com lei em sentido estrito.
Obs. 2 (Artigo 142, § único do CTN): O servidor que deixar de promover a cobrança do tributo deverá responder pela falta funcional, podendo até mesmo ser demitido do serviço público.
Obs. 3 (Artigo 208 do CTN): A expedição de certidão negativa fraudulenta é comportamento contrário à vinculação do agente público à cobrança do tributo e por isso, faz com que ele responda pessoalmente pelo débito.
Obs. 4 (Artigo 316, §1º do Código Penal – Crime de Excesso de exação): Constitui crime, a cobrança de tributo não devido ou em valor superior ao devido.
Fato Gerador
Fato Gerador ou Fato Imponível é a conduta abstratamente prevista em lei que se vier a ser praticada, dará ensejo ao surgimento do dever de pagar tributo.
A previsão genérica e abstrata contida em lei recebe a denominação de hipótese de incidência (HI). Quando a pessoa natural ou jurídica praticar conduta que se amolde à previsão genérica e abstrata, ocorrerá o fato gerador (FG). Com a ocorrência do fato gerador, tem nascimento a obrigação tributária (OT).
HI -> FG -> OT
Obrigação Tributária (artigo 113 do CTN) > principal (113, §1º) = pagamento de tributo ou de penalidade > acessória (113, §2º) = obrigação de fazer, não fazer ou tolerar, diversa do pagamento de tributo, no interesse da arrecadação e da fiscalização
Lei
Legislação tributária 
	
06/11/17
O direito tributário, ao diferenciar a obrigação principal da acessória, tem por objetivo, tratá-las de maneira isolada. Isto é, a obrigação acessória, no direito tributário, diferentemente do que ocorre no direito civil, tem vida própria, não se aplicando aqui a regra de que o acessório segue a sorte do principal. 
Esta distinção opera efeitos práticos importantíssimos, valendo citar, a título de exemplo, o instituto da imunidade. Havendo imunidade, não haverá dever de pagar tributo, o que significa concluir pela inexistência de obrigação principal a ser cumprida. Remanescerá, no entanto, a necessidade de cumprir as obrigações acessórias. É o quanto basta para comprovar sua autonomia.
Se em determinado caso, inexistir obrigação principal e também obrigação acessória é porque, em verdade, inexistirá por completo vínculo jurídico-tributário.
O artigo 116 do CTN tem o propósito de delimitar no tempo, a ocorrência do fato gerador (aspecto temporal)
Para tanto, toma como premissa, duas situações distintas. A primeira, denominada situação de fato, e a segunda, situação de direito ou situação jurídica.
Nos termos do artigo 116, inciso I, por situação de fato, devemos entender aquela que quando da sua verificação, preenche por completo a hipótese de incidência abstratamente prevista. Exemplos: Imposto de importação (situação de fato, artigo 19 do CTN), imposto de renda (situação de fato, artigo 43 do CTN).
Por outro lado, e nos termos do artigo 116, inciso II, alguns fatos geradores dependem de situações jurídicas para que se concretize. Exemplo: ITBI – imposto incidente sobre transmissão de bens imóveis (situação jurídica, artigo 1245 do CC).
O § único do artigo 116 permite ao fisco ignorar/desconsiderar atos ou negócios celebrados no intuito de acobertar algo efetivamente ocorrido.
Segundo a doutrina, a simulação consiste na atribuição de forma lícita a determinado ato ou negócio, com o propósito de mascarar e, por isso, dissimular algo de fato ocorrido. Simula-se o inexistente, dissimulando-se o que de fato existe.
A simulação é economia ilícita de tributo, consistindo por isso em evasão.
Obs.: Dá-se o nome de elisão à economia lícita de tributo.
“Pecunia non olet” – Artigo 118, CTN
	
Nos termos do artigo 118 do CTN, a interpretação de negócios ou atos jurídicos deve passar ao largo, isto é, não deve levar em consideração a validade ou licitude dos mesmos, pois no Brasil, adota-se a interpretação econômica do fato gerador. 
Noutras palavras,para a incidência ou não de tributos, importa saber se da prática de um ato, ou da realização de um negócio, decorre a circulação de riquezas. Se houver, haverá tributação.
É a interpretação econômica do fato gerador, escorado no brocardo “pecunia non olet”, que permite, por exemplo, a cobrança de imposto de renda sobre vantagem econômica auferida em razão de jogo do bicho e/ou tráfico ilícito de entorpecentes.
Caso 7
A preliminar deve ser rechaçada, uma vez que a atividade do poder constituinte derivado reformador, resultante na alteração formal, por meio de emenda, do texto constitucional está sujeita à controle abstrato e concentrado de constitucionalidade junto ao STF.
No mérito, verifica-se uma limitação material a atividade do poder reformador. Isso porque as imunidades constituem-se em cláusulas pétreas, por serem garantias outorgadas aos contribuintes, sem contar que a imunidade tributária recíproca decorre da forma federativa de Estado, que também é clausula pétrea, de acordo com o artigo 60, §4º, inciso I da CF. De arremate, cumpre mencionar que o IOF, se pudesse ser cobrado, não estaria sujeito à nenhuma anterioridade.
Artigo 151, inciso III- princípio da vedação de concessão de isenção heterônoma.
Objetiva: b 
Caso 8
O artigo 110 do CTN, que orienta a atividade do intérprete tributário, impede que institutos e conceitos de direito privado sejam alterados pela legislação tributária. No caso, vê-se a tentativa de tributar pelo ITBI, bem móvel, tal como definido no artigo 82 do Código Civil, sendo que a CF, em seu artigo 156, inciso II, conserve tal imposto como incidente nas operações onerosas entre vivos de bens imóveis (artigo 79 do CC).
Em conclusão, está claro que a lei municipal viola o artigo 156 da CF e o artigo 190 do CTN.
Objetiva C) artigo 108 do CTN
Caso 9
O STF possui entendimento cristalizado no enunciado 584 de súmula que permite retroatividade da lei tributária que regule imposto de renda. A súmula em questão data de 1976, sendo, portanto, anterior à CF/88, que exige, no artigo 150, §1º que as leis relativas à imposto de renda observem a anterioridade anual, ficando dispensadas apenas a anterioridade nonagesimal.
No ano de 2016, ao julgar recurso extraordinário dotado de repercussão geral, que versava sobre a incidência de IR sobre renda auferida com exportações incentivadas, afastou a súmula 584, sob o argumento de que era ofensiva à segurança jurídica.
Tudo leva a crer hoje, que a súmula 584 está em vias de ser superada.
Objetiva c)
Caso 10
A lei Fluminense está em linha com a jurisprudência do STF, que admite a progressividade em matéria de imposto de transmissão causa mortis. Ademais, a lei estadual não extrapola a alíquota teto que é de 8%, segundo o que dispõe a resolução nº 9/92 do Senado Federal.
Objetiva E)
Caso 11
Não assiste razão ao mercado vende bem, tendo em vista que o creditamento do ICMS para quando da aquisição de insumos, somente será possível a partir de 2020. Conforme o artigo 33, inciso I da lei complementar 87/96.
(Conjur, artigo de Gustavo Brigagão, não cumulatividade do ICMS)
Objetiva b
Caso 12
O parecer deve concluir pela inconstitucionalidade da lei estadual, eis que contrária ao princípio da não discriminação tributária, em razão da procedência ou do destino de bens e serviços, consagrado no artigo 152 da CF.
Objetiva d
Caso 13
Para o STF, a imunidade que impede a exigência de IPTU de imóveis de propriedade das pessoas estatais, bem como suas autarquias e fundações, não pode beneficiar pessoa jurídica de direito privado, que neles estejam instaladas e que explora atividade econômica.
Objetiva d
PROVA
Anterioridade e irretroatividade
Legalidade
Analogia (artigo 108 do CTN)
Empréstimo compulsório
Universalidade, generalidade e non olet
Irretroatividade
Discursivas
1,5
Anterioridade e legalidade
Legalidade na vertente da medida provisória
2,0
Casos concretos
14/11/17
Sujeito ativo (artigo 119 do CTN)
O CTN, no artigo 119, de maneira atécnica, atrela a sujeição ativa ao instituto da competência tributária.
Afirmar pela competência de um determinado ente político da federação é concluir pela outorga constitucional de poderes pela outorga constitucional para inovar a ordem jurídica interna, criando regras abstratas impositivas do dever de pagar tributo.
A competência, porém, não se confunde, todavia, com o instituto da capacidade tributária ativa.
Tome-se a título de exemplo, o que se passa com o ITR. A competência de tal imposto, é da união, conforme artigo 153, inciso VI da CF. Mas a própria constituição permite que a união delegue aos municípios a capacidade tributária ativa, tal como se verifica no artigo 153, §4º, inciso III da CF.
Desse exemplo, é fácil extrair a distinção entre competência e capacidade tributária ativa. Competência tem a união, capacidade tributária ativa terão os municípios que optarem pela arrecadação e fiscalização do ITR.
No exemplo acima apresentado, o sujeito ativo será o município, o que prova que a sujeição ativa não está necessariamente vinculada à competência tributária.
Sujeito Passivo (Artigo 121, CTN)
Expressão gênero que comporta duas espécies distintas, a do contribuinte e a do responsável tributário. As leis impositivas do dever de pagar tributo estabelece essas duas figuras, mas havendo omissão, a solução deve ser encontrada no parágrafo único do artigo 121 do CTN.
A responsabilidade pode ser relativa à obrigação principal, à uma obrigação acessória, ou até mesmo sobre as duas.
Capacidade tributária passiva
Nos ternos do artigo 104 do código civil, a validade do negócio jurídico requer agente capaz, sendo nulo quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz, de acordo com o artigo 166, inciso I. A capacidade civil, no entanto, é desimportante para fins de configurar a capacidade tributária passiva, nos termos do artigo 126, inciso I do CTN.
Em síntese, assumirá a condição de sujeito passivo, qualquer pessoa, natural ou jurídica, capaz ou incapaz, regular ou irregularmente constituído.
Domicílio tributário
O domicílio tributário é, via de regra, de eleição, o que significa afirmar que o contribuinte pode escolher livremente o seu domicílio.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes