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1 Universidade Federal do Amazonas Graduação em Engenharia Química Faculdade de Tecnologia Departamento de Física Física geral e Experimental B Relatório Unidade III – Leis de Kirchhoff 05/05/17 Discente: Jéssica da Fonseca Corrêa – 21600613 Grupo: Jéssica da Fonseca Corrêa. - 21600613 Kennedy Fabrício Cadete Araújo. – 21602339 Kessyanne Anthonina Gama da Silva. - 21555155 Turma: 01 Manaus – AM 2017/01 2 Universidade Federal do Amazonas Graduação em Engenharia Química Faculdade de Tecnologia Departamento de Física Física Geral e Experimental B Relatório Unidade III – Leis de Kirchhoff. Entregue em: 19/05/2017. Manaus – AM. 2017/01 Relatório referente a Unidade III, de Física Geral e Experimental B, a respeito das Leis de Kirchhoff, ministrado em laboratório pelo Professor Dr. Oleg Grigorievich Balev. D DSDDDSDSDSDS Dera de 3 Sumário 1. Introdução...............................................................................................04 2. Fundamentação teórica..........................................................................04 3. Parte experimental: 3.1.Materiais utilizados ..........................................................................05 3.2.Procedimentos experimentais .........................................................06 4. Resultados.............................................................................................06 5. Conclusão..............................................................................................07 6. Referências............................................................................................08 4 Unidade III - Leis de Kirchhoff 1. Introdução Este relatório possui o intuito de documentar a atividade experimentada em laboratório no dia 05/05/17, que tinha como objetivo determinar as correntes (i1, i2 e i3) em um circuito a partir das Leis de Kirchhoff. Para realizar tal fim, foi montado um circuito a partir do indicado conforme o Manual de Física III e em seguida foram observados os valores de resistência para cada um dos três resistores no circuito. A partir das Leis de Kirchhoff, será possível realizar cálculos referentes a grandezas elétricas através de notações matemáticas. 2. Fundamentação Teórica 2.1. Leis de Kirchhoff Quando em um circuito elétrico há mais de uma fonte de tensão e mais de um resistor, a Lei de Ohm por si só não é capaz de solucionar questões a respeito do sistema, se fazendo necessárias leis adicionais, tais como as Leis de Kirchhoff. As Leis de Kirchhoff, formuladas em 1845, estão baseadas no princípio de conservação da carga elétrica, e no fato de que o potencial elétrico se mantém constante após qualquer percurso em um circuito fechado (sistema não- dissipativo). Para entender melhor estas leis, faz-se necessário conhecer algumas definições: Nó: é um ponto do circuito onde se conectam no mínimo três elementos. Ramo ou braço: é um trecho de um circuito compreendido entre dois nós em sequência. Malha: é um trecho do circuito que forma uma trajetória eletricamente fechada. Primeira Lei de Kirchhoff Num dado nó, entra a corrente total do circuito e do mesmo nó partem as correntes parciais para cada resistor. Como no nó não há armazenamento ou vazamento de cargas, tem-se que a quantidade de cargas que chegam ao nó é exatamente igual à quantidade de cargas que saem do mesmo. A partir dessa constatação, surge a enunciação da primeira lei de Kirchhoff: “A soma algébrica das correntes em um nó é sempre igual a zero.” 5 Por convenção, considera-se as correntes que entram no nó positiva e as que saem negativas. Sendo assim, a lei das correntes de Kirchhoff pode ser interpretada da seguinte maneira: “A soma das correntes que chegam em um nó é sempre igual à soma das correntes que saem deste nó.” Segunda Lei de Kirchhoff A segunda lei de Kirchhoff, ou lei das tensões, é aplicada nas malhas. Já foi utilizada no estudo de circuitos de resistores em série, onde a soma das quedas de tensão nos resistores é igual à f.e.m. da fonte. Se existe mais de uma fonte de f.e.m. no sistema, deve-se determinar a resultante das mesmas. Numa fonte de f.e.m., uma forma de energia não-elétrica é convertida para energia elétrica cedendo energia para as cargas, colocando-as em potencial mais elevado. Nas quedas de tensão as cargas se dirigem para um potencial mais baixo havendo o consumo da energia das cargas convertendo-a para uma forma de energia não elétrica. Assim, ao percorrer uma malha fechada, é possível notar que toda energia entregue às cargas num trecho é dissipada em outro trecho. A tensão está associada à energia cedida ou retirada das cargas durante seu movimento. Dessa forma, tem-se o enunciado da Segunda Lei de Kirchhoff: “A soma algébrica das tensões (f.e.m.s e quedas de tensão) ao longo de uma malha elétrica é igual a zero.” 3. Parte experimental 3.1. Materiais utilizados: - 3 resistores - 6 fios de conexão - 2 fontes de CC variável - 1 amperímetro - 1 protoboard 6 3.2. Procedimentos experimentais: 1) Montou-se o circuito conforme o indicado da figura abaixo. Foi realizada uma leitura dos três resistores a partir do código de cores. Figura 1: circuito elétrico com 3 malhas (ABEFA, BCDEB, ABCDEFA) e 2 nós (B e E). 2) A fonte V1 foi ajustada para 6V, e a fonte V2 para 3V. 3) Mediu-se a tensão, corrente e a resistência para cada resistor no circuito. 4. Resultados: Após realizar as devidas medições referentes aos valores de corrente (i1, i2, i3), diferença de potencial (VR1, VR2, VR3) e resistência nos resistores (R1, R2, R3), montou-se uma tabela com o intuito de aperfeiçoar a visualização e posteriormente realizar uma melhor comparação com os valores esperados. Corrente – i (A) Diferença de potencial (V) Resistência (Ω) i1 = 34,0×10-3 VR1 = 3,43 V R1 = 99,6 Ω i2 = 17,1×10-3 VR2 = 2,60 V R2 = 150,6 Ω i3 = 17,0×10-3 VR3 = 5,59 V R3 = 326,0 Ω A partir dos valores ajustados de V1= 6V e V2= 3V, e os resistores R1, R2 e R3, é possível utilizar as Leis de Kirchhoff para calcular as correntes i1, i2 e i3 esperadas no circuito: Utilizando a Primeira lei de Kirchhoff (Lei dos Nós), e adotando um sentido anti-horário no circuito dado na Figura 1, obtêm-se no nó B: i1 = i2 + i3 (I) Utilizando a Segunda Lei de Kirchhoff (Lei das Malhas), tem-se: Na malha ABEFA: -i1R1 + V1 – i2R2 = 0 (II) Na malha BCDEB: -i3R3 + V2 + i2R2 = 0 (III) Substituindo então (I) em (II): -(i2 + i3) R1 + V1 – i2R2 = 0 7 V1 = i2(R1 + R2) + i3R1 A partir de (III), tem-se que i3 = (V2 + i2R2) / R3, logo: V1 = i2(R1 + R2 + R1R2 / R3) + V2R1/R3 Logo, i2 = (R3V1 – V2R1) / (R3R1 + R3R2 + R1R2) Com essas equações torna-se possível então encontrar os valores de i1, i2 e i3. Dados V1 = 6V, V2 = 3V, R1 = 99,6 Ω, R2 = 150,6 Ω, e R3 = 326,0 Ω. Portanto, os valores esperados para i1, i2 e i3 são: i1 = 34,3×10-3 A i2 = 17,2×10-3 A i3 = 17,1×10-3 A Obtidos os valores de corrente, é possível calcular as diferenças de potencial VR1, VR2, VR3 em cada resistor, de acordo com a Lei de Ohm: VR1 = i1R1 = 0,03429 × 99,6 = 3,41 V VR2 = i2R2 = 0,01716 × 150,6 = 2,58 V VR3 = i3R3 = 0,01713 × 326 = 5,58 V Dessa forma, comparando os valores esperados com osvalores obtidos experimentalmente, pode-se concluir que, dentro de uma pequena margem de erro, os valores coincidem com o esperado, tornando válidas as leis de Kirchhoff para esta prática. 5. Conclusão: Com base na prática realizada e nos resultados obtidos, pode-se considerar as Leis de Kirchhoff muito úteis, uma vez que a mesma tende a simplificar um circuito complexo em malhas simples, a fim de melhorar a compreensão e facilitar os cálculos de tensões e correntes. Foi possível observar através dos cálculos realizados que os valores obtidos em laboratório estão muito próximos aos valores calculados pelas leis de Kirchhoff, demonstrando que as mesmas foram respeitadas no decorrer da atividade. Dessa forma, pode-se dizer que ao trabalhar-se um circuito, deve-se levar em consideração estas leis, uma vez que facilitam a resolução de problemas complexos. 8 6. Referências: Disponível em: http://www.infoescola.com/eletricidade/leis-de-kirchhoff/. Acesso em 13/05/17, às 19:32 http://www2.pelotas.ifsul.edu.br/~rodrigosouza/lib/exe/fetch.php?id=cefet&cach e=cache&media=lk.pdf. Acesso em 13/05/17 às 19:59 http://e- lee.ist.utl.pt/realisations/circuitselectriques/approchecircuits/loiskirchhoff/3_cour s.htm. Acesso em 14/05/17 às 09:23. http://www.ufrgs.br/eng04030/aulas/teoria/cap_04/leiskirc.htm. Acesso em 18/05/17 às 11:50.
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