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Redução da maioridade penal no Brasil trabalho metodologia

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Relatório de pesquisa
Redução da maioridade penal no Brasil
1.1.1 Introdução
A maioridade penal é assunto de controvérsias na sociedade atual, afinal só reduzir a maioridade penal e a solução? A discussão sobre o assunto sempre volta à pauta após crimes que movimentam a opinião pública nos quais menores de 18 anos se envolvem.
 Os menores de 18 anos são penalmente imputáveis e ficam sujeitos às normas da legislação especial conforme o artigo 228 da Constituição Federal e com a mesma disposição tem-se o artigo 27 do Código Penal. No Brasil a responsabilidade penal ocorre a partir dos 12 anos no qual e executada por meio de medidas socioeducativas e tem por objetivo ajudar o adolescente no qual sabemos que não funciona como deveria.
O Senador Aloysio Nunes apresentou um projeto no qual A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) rejeitou Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz para 16 anos a maioridade penal em casos de crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo. A proposta reduz de 18 para 16 anos a idade mínima para a responsabilização penal, mas restringe aos crimes de terrorismo, tortura, tráfico de ilícitos e entorpecentes e hediondos - homicídios praticados por grupos de extermínio, latrocínio (roubo seguido de morte), extorsão com morte ou mediante sequestro, estupro, entre outros.
São vários tipos de argumentos relatados por quem defende a redução, como por exemplo, a permissão para o voto a partir dos 16 anos (especialistas dizem que se o jovem tem maturidade suficiente para escolher os representantes do País, também pode discernir os próprios atos) e que cada vez mais adultos se servem de adolescentes nas ações criminosas, o que impossibilita à efetiva e eficaz ação da polícia e da justiça.
Há também argumentos relatados por quem e totalmente contra a redução, como do tipo, que a redução da maioridade para 16 anos não reduzirá a criminalidade violenta e que é dever do Estado e da sociedade proteger as crianças e os adolescentes, e não puni-los com maior severidade ou que simplesmente o sistema penitenciário ficará ainda mais caótico.
 1.2 O menor infrator
A infância é o processo decisivo para onde desenvolve a pessoa humana, ou seja, a socialização que se inicia na infância prosseguindo à adolescência para a aquisição da consciência moral.
O menor infrator geralmente tem sua infância roubada pelas drogas, trafico, roubo, entre outros delitos previstos no código penal. Vale mencionar que esses tipos de situação estão em toda parte da sociedade seja na classe baixa, media ou alta. Não se pode dizer que as infrações cometidas pelos menores são pela sua situação financeira ou seu convívio de dentro de casa.
Se um menor hoje pode se drogar, beber, roubar, escolher o governante para o País, porque deixa-lo impune de tais atitudes quem muitas das vezes são abomináveis? 
O fato de o adolescente não responder por seus atos delituosos de acordo com o Código Penal perante a Justiça Criminal não o torna impunível nem o faz irresponsável. Conforme o sistema adotado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, os menores entre 12 e 18 são sujeitos de direitos e de responsabilidades e, por isso, quando cometem infrações, medidas socioeducativas podem ser impostas, inclusive a privação de liberdade - com o nome de “internação”, sem atividades externas. 
Metodologia 
Foram feitas varias buscas pela internet, e uma pesquisa bem simplificada sobre a questão da menoridade penal.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/02/comissao-do-senado-rejeita-reduzir-maioridade-penal-em-crime-hediondo.html
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/03/maioria-dos-jovens-infratores-do-df-comete-ato-aos-17-anos-diz-pesquisa.html
2.1 Resultado
2.1.1 Dados gerais sobre menores infratores
Segundo a Fundação Casa, cerca de 85% dos adolescentes em privação de liberdade cometeram delitos relacionados a tráfico de drogas e roubo.
Pesquisa feita pelo site G1.com
Pesquisa divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) revela que a maior parte dos adolescentes cumprindo medidas socioeducativas no DF cometeram os atos infracionais pouco antes de atingir maioridade penal. De acordo com o levantamento, de 539 jovens que cumprem medidas restritivas em unidades de internação, 168 têm 17 anos, o que representa 31,2% do total.
Jovens da mesma idade também é maioria no cumprimento de outras medidas socioeducativas: 35,4% prestam serviços à comunidade; 22,4% estão em liberdade assistida e 28,8% na semiliberdade.
O levantamento aponta que a segunda idade com maior incidência é de 18 anos, o que significa que os adolescentes completaram essa idade enquanto cumpriam a medida ou passaram a cumpri-la após a maioridade.
Segundo a pesquisa, as infrações mais cometidas pelos jovens foram atos análogos aos crimes de roubo (42,1%), homicídio (14,7%) e tentativa de homicídio (8,7%).
Pesquisa feita pelo grupo
No dia 19/05/2014 foi realizado uma entrevista com os 30 alunos do 7º ano da Escola estadual Vasco Santos da cidade de Araxá- MG 
Apresentado o tema aos alunos, perguntamos qual a opinião deles a respeito da redução da maioridade penal. E obtivemos a seguintes respostas: 
- 20 alunos são a favor da redução 
- 11 alunos ainda não possuem uma opinião sobre o assunto
- 4 alunos são contra a
A maioria é a favor não só da redução, mas também de medidas socioeducativas melhores aos menores infratores. Sabem que só reduzir a imputabilidade penal não e o suficiente para resolver os problemas que estão cada vez mais envolvendo os adolescentes a criminalidade.
É preciso imputar, atribuir responsabilidades de fato a quem tem discernimento aos seus atos, menor infrator não e delinquente qualquer e sim uma pessoa totalmente capaz de definir seu ato ilícito.
No Brasil, dentre outras medidas preconizadas por especialistas, pela mídia e pela opinião pública, encontra-se a redução da imputabilidade penal de 18 (dezoito) para 16 (dezesseis) anos. 
Conclusão
Evidenciamos que a maioria da população brasileira tem se manifestado a favor da redução da maioridade penal, provavelmente sem uma reflexão real do problema. Muitos acreditam que essa medida poderia reduzir o envolvimento de adolescentes na criminalidade, além de imaginar que ela seria a solução para o grave problema da segurança pública no Brasil. Essas premissas constituem um equívoco, como esperamos ter contribuído para entendê-lo. 
A ideia da redução da maioridade penal é uma saída muito fácil para os administradores públicos assim como para os legisladores. A sociedade cobra, mas sem soluções concretas. Como foi dito no começo do trabalho é um assunto que só gera discussão no momento em que houve envolvimento grave de um menor infrator, e depois simplesmente fica ao esquecimento onde a voz do povo se cala. Mas e preciso continuar a exigir que o Poder Público cumpra com as obrigações impostas no Estatuto da Criança e do Adolescente, consoante as políticas públicas e os princípios previstos na Constituição Federal, o que propiciará a recuperação de menores infratores.
Referências 
http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/02/comissao-do-senado-rejeita-reduzir-maioridade-penal-em-crime-hediondo.html
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/03/maioria-dos-jovens-infratores-do-df-comete-ato-aos-17-anos-diz-pesquisa.html
www.brasildefato.com Brasil de fato (uma visão popular do Brasil)
Alunos da Escola Estadual Vasco Santos Araxá-MG

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