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Aromaterapia na Gastronomia

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Centro Universitário Augusto Motta
Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética
Trabalho de Aromaterapia
A AROMATERAPIA NA GASTRONOMIA
Rio de Janeiro
(1º semestre/2018)
Centro Universitário Augusto Motta
Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética
Trabalho de Aromaterapia
A aromaterapia na gastronomia
Por:
Daniela Morais Nascimento
16202590
Izabela Coimbra de Paula
17201944
Juliana Batista Vidal
17201832
Thaisa Sabrina da Silva Teles
17202200
Karina Gomes Lourenço
14102645
	
Rio de Janeiro
(1º semestre/2018)
Centro Universitário Augusto Motta
Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética
Trabalho de Aromaterapia
	
A aromaterapia na gastronomia
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso
Superior de Tecnólogo de Estética e Cosmética da UNISUAM, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Graduação em Tecnólogo de Estética e Cosmética. 
Professora: Juscilene Ribeiro
Rio de Janeiro
(1º semestre/2017)
SUMÁRIO
Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
I Os óleos essenciais--------------------------------------------------------------------------------------6
II Mecanismos de ação-----------------------------------------------------------------------------------8
III A cozinha aromacológica---------------------------------------------------------------------------- 9
IV Como cozinhar com óleos essenciais orgânicos---------------------------------------------- 10
V Propriedades dos óleos essenciais---------------------------------------------------------------- 13
VI Algumas receitas da cozinha aromacológica------------------------------------------------- 20
Referências bibliográficas ---------------------------------------------------------------------------- 22
Introdução
As plantas e seus componentes – raízes, caules, folhas, flores e frutos – são usados há muitos milênios pela humanidade, para fins religiosos e medicinais.
Em 1639, o alemão Jorge Marcgrave e o holandês Guilherme Piso publicam o livro História natural do Brasil, em que descrevem detalhadamente os hábitos dos brasileiros em relação ao uso das plantas medicinais, especialmente os chás e unguentos feitos com plantas ricas em óleos essenciais, receitados pelos curandeiros negros, mulatos, pajés e caboclos.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina Complementar, aromaterapia é um tratamento curativo que utiliza o olfato e as propriedades dos óleos essenciais.
A prática aromaterápica utiliza as propriedades curativas dos óleos essenciais, cujas fontes naturais vegetais foram cultivadas, colhidas e processadas a fim de preservar determinados compostos químicos funcionais, para fins terapêuticos, explorando suas qualidades através da diluição em bases carreadoras adequada. Abrange tratamentos que envolvem o estímulo olfativo, a absorção transepidérmica ou até mesmo a ingestão de óleos essenciais.
A aromaterapia, anteriormente fundamentada apenas no conhecimento tradicional de várias culturas desde tempos remotos, atingiu uma nova etapa de desenvolvimento graças aos resultados que estão sendo obtidos com as investigações na área aromacológica.
O foco de tratamento aromaterápico está tanto na área física, cuidando de desordens menstruais, problemas digestivos, dores e disfunções como também na área psicólogica, tratando, por exemplo, de depressão, ansiedade ou insônia.
A aromaterapia não atua somente de forma emocional; sua atuação química é extremamente intensa e valiosa, sendo fundamental conhecer profundamente os efeitos químicos dos óleos essenciais e seus componentes no organismo humano.
I Os óleos essenciais
Os óleos essenciais são substâncias complexas, de poder volátil e fragrância variável, provenientes de folhas, flores, talos, caule, haste, pecíolo, casca, raízes ou outro elemento, produzidos por praticamente todas as plantas, em especial pelas lauráceas, mirtáceas, labiadas, compostas, rutáceas, umbelíferas, etc., constituídos por centenas de substâncias químicas, como álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos. As plantas aromáticas são assim denominadas porque armazenam óleos essenciais em células secretoras individuais ou formando estruturas como dutos ou canais, tricomas glandulares e outras. Tais estruturas secretoras podem encontrar-se distribuídas por todo o vegetal. 
Os óleos essenciais são relativamente fluidos, podendo se solidificar a temperaturas mais baixas. 
Quanto à coloração, variam de totalmente incolores a fortemente dourados, passando por nuances esverdeadas, ambarinas e amareladas, como os óleos essenciais de patchuli, laranja e zimbro. 
As matérias-primas essenciais de fonte natural vegetal têm odor e qualidade únicos, e sua composição pode variar de acordo com a região de cultivo, o clima, a presença de acidentes geográficos, a idade do terreno, o processo de: colheita e o método de extração, como no caso da Ocotea pretiosa, uma árvore da família das lauráceas conhecida como sassafrás ou canela-sassafrás. De acordo com a região, sua composição química pode variar. No clima frio do vale do Itajaí, em Santa Catarina, o sassafrás produz safrol, um óleo essencial de grande interesse. Já no ambiente tropical do Rio de Janeiro, a principal substância produzida é o nitrofeniletano, que confere a essa espécie o cheiro de canela. A presença de uma ou de outra substância esclarece as diferenças fisiológicas e as reações de uma mesma espécie ao ambiente. 
Dentro da mesma espécie de planta também existem inúmeras variações, como óleos essenciais diversos, mas cujas propriedades e aplicação final são as mesmas. 
Os óleos essenciais contêm a verdadeira essência proveniente da planta da qual foram extraídos, sendo altamente concentrados, o que significa que uma pequena quantia proporciona grande resultado. A concentração de princípios ativos na planta depende do controle genético e dos estímulos proporcionados pelo meio, como, por exemplo, os fatores climáticos e edáficos (relacionados com o solo), as exposições a microrganismos, insetos, outros herbívoros e poluentes. 
A produção de óleo essencial varia de 0,005% a 10%, dependendo da planta e do processo extrativo em questão. 
Contrariamente ao uso da palavra "óleo” não são necessariamente untuosos; quando derivados de plantas genuínas, podem fornecer benefícios terapêuticos físicos e psicológicos. Diferenciam-se dos óleos vegetais por sua grande volatilidade. 
Quanto à solubilidade, homogeneízam-se perfeitamente em óleos vegetais e outros compostos graxos, como ceras e gorduras, são imiscíveis em água, mas solúveis em éter, álcool e na maioria dos solventes orgânicos. 
II Mecanismos de Ação
Marcel Lavabre sustenta que:
Mesmo que possa aliviar sintomas, a aromaterapia primeiramente visa curar as causas da doença. A principal ação terapêutica dos óleos essenciais consiste em fortalecer os órgãos e suas funções, e agir sobre o mecanismo de defesa do corpo. Eles não trabalham pelo corpo; eles ajudam o corpo a fazer seu próprio trabalho e deste modo não enfraquecem o organismo. Suas ações são realçadas por todas as terapias naturais que visam restaurar a vitalidade individual.
São propostos quatro mecanismo diferentes para explicar a ação funcional dos óleos essenciais: quase farmacológico, valência hedônica, semântico e placebo.
O mecanismo quasi farmacológico estuda os efeitos análogos aos causados pelos componentes das plantas oralmente administradas, baseando-se, portanto, nas composições químicas dos óleos essenciais.
O mecanismo de valência hedônica tem como base o registro cerebral das experiências das sensações de prazer e desprazer e o aparecimento de estados emocionais efetivos que influenciem o comportamento e atuem no estado neuroimunológico.
O mecanismo semântico estuda a modificação hormonal causada pela reexperimentaçãode um odor anteriormente sentido e armazenado com emoção.
O mecanismo tipo placebo alivia o efeito subjetivamente vivenciado pela substância ser salutar, neutra ou prejudicial
III A cozinha aromacológica
Nunca se levou tanto em consideração a célebre frase de Hipócrates como atualmente.
Termo como alimentos funcionais e nutracêutico começam a aparecer nas descrições de revistas e jornais, representando uma nova mentalidade preocupada com a saúde e o bem-estar. Categoria situada entre os alimentos padrão e os produtos farmacêuticos, os alimentos funcionais têm, além dos nutrientes conhecidos,componentes que conseguem equilibrar ou modular o organismo, auxiliando a reduzir o risco de doenças futuras principalmente aquelas associadas à alimentação.
O alimento funcional não tem função de curar, mas de ajudar na prevenção de certas doenças.
Já os nutracêuticos ,também chamados de compostos bioativos, são as substâsncias fitoquímicas contidas no alimento, embora algumas possam ser de origem animal.
O Comitê de Alimentos e Nutrição do Instituto de Medicina dos alimentos funcionais ou natracêuticos aqueles que , além de promover uma nutição adequada em vitaminas, minerais, fibras e outros nutrientes, possuem compostos importantes para proporcionar benefícios à saúde, podendo auxiliar na redução de doenças crônicos-degenerativas.
A portaria n° 398 de 30/4/1999 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde brasileiro define que " é alimento funcional todo aquele alimento ou ingrediente que , além das funções nutricionais básicas, quando consumido na dieta usual, produz efeitos matabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde , devendo ser seguro para o consumo sem supervisão médica".
Soja, alho, tomate, brócolis, couve, couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho, frutas cítricas, sementes de linhaça, chá do tipo verde, uvas, cereais, peixes e até vinho, entre tantos outros, estão incluídos nessa categoria de alimentos.
IV Como cozinhar com óleos essenciais orgânicos
Os óleos essenciais destinados ao uso culinário devem obedecer a rígidos padrões de qualidade, para garantir qu sejam livres de elementos tóxicos, químicos e microbianos.
A primeira autora a combinar o uso dos óleos essenciais orgânicos às dietas prescritas na medicina oriental foi Menkit Price, que, juntamente com o aromaterapeuta Kolinka Zinovieff, pós-graduado em atividade molecular e terapia orgânica dos óleos essenciais orgânicos, fundou NHR Organic Oil, empresa especializada na obetenção de tais matérias-primas.
É fundamental seguir as instruções específicas para obter um equilíbrio de aroma fresco e vital nos pratos preparados, além das propriedades terapêuticas, pois os óleos essensciais são muito mais concentrados e potentes que as ervas frescas ou secas. Para se ter uma idéia, 1 ml de óleo essencial orgânico de manjericão corresponde a 100 kg da erva fresca, e dosagem traz um sabor imcomparável ao alimento preparado . Quando se fala de ervas secas, a perda aromática é muito maior, empobrecendo substancialmente a qualidade final do prato.
Outra vantagem que conta pontos para o uso de óleos essencias orgânicos refere-se à facilidade de compra e armazenamento, além da ampla variedade de tais aromas ativos, dificilmente reprodutível quando se fala das ervas frescas é possivel cultivar uma horta caseira para obter os temperos e especiarias mais comuns, como salsa, hortelã e manjericão, mais isso não se aplica às plantas exóticas, cultivadas em locais longínquos, como o cardamomo. 
Como os óleos essenciais são extraídos de várias partes das plantas, é possivel obter sabores destintos:
	AROMA 
	ÓLEO ESSENCIAL ORGÂNICO
	Citrico
	Limão, laranja, tangerina, lima, toranja (grapefruit)
	Doce
	Funcho (erva-doce), gerânio, rosa, pau-rosa
	Especiado
	Canela, cravo, noz-moscada, cardomomo
	Herbáceo
	Orégano, manjericão, alecrim, sálvia, estragão
	Picante
	Gengibre, pimenta-do-reino, cumaru
	Mentolado
	Hortelã, hortelã-pimenta
Como aproveitar os óleos essenciais das ervas e especiarias
A legislação de muitos países proíbe a ingestão de óleos essenciais ,portanto nossa orientação se refere somente ao uso das ervas e condimentos frescos e secos.
Temperar com harmonia 
O uso tradicional orienta algumas combinações de agrado comprovado ao paladar geral, como os exemplos seguintes:
	VERDURAS E LEGUMES
	TEMPERE COM: 
	Abobrinha
	Alecrim, endro, manjericão
	Alcachofra
	Estragão, segurelha
	Aspargos
	Endro, sálvia, tomilho
	Batata
	Alecrim, funcho (erva-doce), salsa
	Berinjela, brócolis
	Manjerona, orégano, tomilho
	Cogumelos
	Estragão, salsa, segurelha
	Couve-flor
	Alcaravia, segurelha
	Ervilha
	Hortelã-pimenta, manjerona
	Feijão, lentilha
	Louro, salsa
	Folhosas (alface, agrião, rúcula, endívia...)
	Funcho (erva-doce), hissopo, salsa
	Tomate
	Manjericão, orégano, tomilho
	CARNES E DERIVADOS ANIMAIS
	TEMPERE COM:
	Aves, como frango, pato e peru
	Alecrim, anis, sálvia, segurelha
	Bovinos
	Alcaravia, gengibre, manjerona
	Coelho
	Manjericão, manjerona, sálvia
	Cordeiro
	Anis, sálvia, segurelha
	Ovos
	Cardamomo, endro, funcho (erva-doce)
	Peixes
	Alecrim, salsa, sálvia, tomilho
	Queijos
	Alcaravia, pimenta-do-reino, sálvia
	Suínos
	Coentro, estragão, salsa
	FRUTAS
	TEMPERE COM:
	Frescas
	Canela, cravo, hortelã-pimenta
	Compota
	Angélica, baunilha, hissopo
V Propriedades dos óleos essenciais
Salsa
sin. populares: Salsa-da-horta, salsa-comum, salsa-vulgar, salsa hortense, salsa-de-cheiro.
Origem (erva): Sudeste da Europa.
Países produtores de (O.E): França, Alemanha, Ásia ocidental e África setentrional.
Método de extração: Destilação a vapor dos aquênios (frutos secos) pulverizados. 
Rendimento: 15 a 50 kg de frutos para extrair 1 kg de O.E.
Constituintes principais (O.E): Apiol (predominante no óleo essencial de origem alemã); a miristicina (predominante no óleo essencial de origem francesa).
Indicação terapêutica: Acne, hematoma, edema, bolha, amenorréia (falta de menstruação), dismenorréia (menstruação dolorosa), reumatismo, gota, alcoolismo, inapetência (falta de apetite), hemorróidas, litíase hepatíca (pedra no fígado), catarro, problemas digestivos, picada de insetos e parasitas.
Propriedades medicinais: Anti-reumático, carminativo, laxante, diurético, tônico do baço e do fígado, anti-hemorrágico, antiespasmódico, emenagogo , estimulante biliar, antifebrífugo.
Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de benjoim e angélica.
cuidados: É atribuído ao apiol da salsa propriedades emenagogas. Por isso, este óleo não deve ser usado durante a gravidez. Uma dosagem acima de 0,3 g ao dia (o que equivale a 12 gotas) produz náusea, vômito, convulsão além de ser abortivo. aliás, 3 gotas ao dia já pode desencadear um processo abortivo.
Orégano
Sin. populares: Oregão, manjerona- selvagem, manjerona-brava.
Origem (erva): Europa ocidental \ Ásia.
Países produtores(O.E.): Espanha,Marrocos, França, Itália.
Método de estreção: Destilação a vapor da erva.
Rendimento: 30 a 70 kg de sumidades florais para extrair 1 kg de O.E. 
Constituintes principais (O.E.): 60 a 80% fenóis: timol, carvacrol e cimeno. O restante se completa com: linalol, cânfora, pineno, terpineno, estearopteno e hidrocarbonetos do tipo naftaleno.
Indicação terapêutica: tosse, refriado, catarro, traqueíte (inflamação da traquéia), nevralgia, reumatismo, torcicolo, ftiríase (doença de pele causada por piolhos), dermatite eritematosa, aerofagia, vesícula biliar, amenorréia( ausência de menstruação), sarna.
Propriedades medicinais: Antálgico (mitiga dores), béquico (antitosse), anticelulítico, carminativo, antiespasmódico , vulnerário (cicatrizante), expectorante, anticaspa, laxante, antivirótico , diurético, parasiticida.
Modos de usar: Massagem, unguëntos, gargarejo, inalação, compressa , fricção,difulsor, condimento (sopa, pizza)
Sinergias: Misturar bemcom óleo essencial de manjericão, coentro, cedro, artemísia, alfazema, bergamota, tomilho, limão, gengibre.
Cuidados: Devido ao elevado teor de fénois, este óleo não deve ser usado durante a gestação. Jamais aplique-o puro na pele porque é irritante. Dilúa-o sempre numa concentração de 1% em óleo carreador.
Pimenta-do-reino
Sin. popular: Pimenta-da-índia, pimenta-em-grão.
Origem (trepadeira): Malabar na Índia.
Países produtores (O.E): Sri Lanka, Java, Samatra, China, Brasil.
Método de extração: Destilação a vapor dos frutos (da própria pimenta do reino).
Rendimentos: 30 a 50 kg de frutos ainda não totalmente maduros, secos e moídos para extrair 1kg de O.E.
Constituintes principais (O.E): Felandreno, cadinero, e dipenteno. Encontra-se também alguns outros compostos: pineno, cariofileno, citral, limoneno, um alcalóide antipirético chamado piperina e seu estereoisômero chamado chavina.
Indicação terapêutica: Inapetência (falta de apetite), aerofagia, intoxicação alimentar (peixes, mariscos), anemia, prisão de ventre, diarréia, gripe, coriza, tosse, catarro, resfriado,dor de dente, inchaço, torcicolo, palpitação, tristeza ou depressão.
Propriedades medicinais: Analgésico, rubefaciente, digestivo, antitóxico, febrífugo, laxativo, bactericida, antiespasmódico, expectorante.
Ação psicológica: Estimulante, reconfortante, afrodisíaco.
Modos de usar: Compressa fria (contusão), massagem, loção, difusor, banho , unguënto, escalda-pés.
Sinergias: Mistura bem com óleo de sândalo, olíbano, funcho, anis, caminho, alfazema, palma-rosa, sávia-esclaréia, manjericão, gengibre, zimbro.
Cuidados: O uso prolongado tanto da pimenta -do-reino quanto de seu óleo essencial pode prejudicar quem tem problemas de intertino, fígado ou hemorróidas. É um rubefaciente suave este óleo, porém pode causar um certo vermelhidão em peles sensíveis. É recomendo usá-lo dilúido em carreador numa concentração de 1 % pode ser usado com tratamento homeopático.
Sálvia 
sin. populares: Salva-das-boticas, salva-ordinária, salva-dos-jardins,erva-santa, chá-da-grécia, salveta, salva-menor. 
Origem (subarbusto): Região mediterrânea da Europa.
Países produtores (O.E): França, Espanha, ex-Iugoslávia.
Método de extração: Destilação a vapor.
Rendimento: 60 a 80 kg da erva seca para extrair 1kg de O.E. 
Constituintes principais (O.E): 45% tuiona. A outra metade se divide em: borneol, cineol, salviol,( cânfora de sálvia), salveno, salvono.
Indicação terapêutica: Depressão, nervosismo, enxaqueca, sudação astenia (debilidade), estomatite (inflamação das mucosas da boca), gengivite (inflamação das gengivas), afta, gastrite (inflamação estômago), asma, acne, micose.
Propriedades medicinais: Anti-séptico, antiespasmódico, tônico, anidrótico (reduz a secreção sudorífera), hipoglicemiante.
Ação psicológica: Estimulante, antidepressivo, afrodisíaco.
Modos de usar: Banho, aramotização ambiental, xampu anticaspa, infuso,decocto(para gargarejo), condimentos.
Cuidados: Não deve ser usado durante amamentação e durante a gestação, Bradicardia é a diminuição dos batimentos cardíacos abaixo de 60 batidas por minuto, produz sensação de fraqueza ou tontura.
Hortelã
Denominaçao botânica: Mentha spicata
Processo de extração: destilação a vapor 
Coloração: Clara
Viscosidade: Fina
Nota perfumística: saída
Persistência da nota inicial: média
Descrição olfativa: metolado, levemente frutal, porém menos radiante que o aroma da hortelã-pimenta
Planta de porte herbáceo, seus caules são as vezes de cor verde, mas geralmente vermelho-escuro ou purpúreos, com ramificação oposta e crista quadrangular. As folhas, de um verde vivo, medem de 3 cm a 9 cm de comprimento, têm formato de lança e são sésseis, enrugadas, com os extremos das margens denteados e ambas as faces glabras. Possuem flores meio rosadas ou lilás, densamente agrupadas e arranjadas em anéis nas axilas das folhas superiores.
Composição: a-pineno, b-pineno, carvona, 1,8-cineol, linalol, limoneno, mirceno, cariofilenoleno, mentol.
Aplicação: distúrbios do sistema respiratório, asma, sinusite, dermatites, sarna, acne, doenças infecciosas, exaustão, febre, flatulência, distúrbios hepatobiliares, náuseas, vômitos, dispepsia, dores de cabeça, enxaquecas, vertigens, problemas metabólicos, depressão, cansaço mental.
Precauções: Pode provocar irritação da membrana mucosa.
Gengibre
Denominaçao botânica: Zingiber officinalis
Processo de extração: destilação a vapor 
Coloração: amarelo-viva
Viscosidade: Fina
Nota perfumística: meio/base
Persistência da nota inicial: de média a forte
Descrição olfativa: quente, temperado, terral, amadeirado
O gengibre é uma olanta rizomatosa, de ciclo anual e que atinge até 80 cm de altura. As folhas são compridas e de formato oval. As flores sao de coloração amarela, com escamas protetoras na base e agrupadas em inflorescência do tipo espiga. O fruto é uma cápsula.
Composição: a-pineno, cafeno, b-pineno, 1,8-cineol, linalol, borneol, y-terpineol, nerol, neral, geraniol, geranial, acetato de geranila, b-bisaboleno, zingibereno.
Aplicação: Rico, picante, tônico, e estimulante geral, analgésico, febrífugo, antiespasmódico, estimulante do apetite, carminativo, digestivo, antisséptico, adstringente e afrodisíaco, é indicado nas dores musculares, dispepsia, aerofagia, nos problemas dos sistemas circulatório e neurovegetativo, nas dores de garganta, amigdalites, enxaquecas, estafa e cansaço mental, memória fraca e impotência. Estimula os centros vitais.
Precauções: Levemente fototóxico, não deve ser aplicado em áreas sujeitas a exposição solar nas 24 horas seguintes. Seu uso deve ser evitado durantte a gravidez.
Limão
Denominaçao botânica: Citrus limonum
Processo de extração: expressão a frio
Coloração: amarela
Viscosidade: Fina
Nota perfumística: saída
Persistência da nota inicial: forte
Descrição olfativa: aroma semelhante ao da casca de limão fresco, porém mais rico e concentrado.
O limoeiro é originário da Pérsia e foi disseminado pelos mulçumanos entre os séculos VII e IX. 
É a fruta mais ácida do reino vegetal. O óleo essencial do limão é extraído por expressão a frio da parte exterior da casca fresca, em diversos países do mundo.
Composição: limoneno, citral, geraniol, citronelol, pineno, cadineno, bisaboleno, canfeno, dipenteno, felandreno.
Aplicação do óleo essencial: possui um efeito muito refrescante e estimulante. Usado para acrescentar vivacidade mental, estimula o corpo e a mente. Fortifica as veias e firma a pele.
Excelente antisséptico, de grande ação bactericida, estomacal, carminativo, depurativo, hipotensor, antireumático, diurético e tônico, é indicado para reumatismo, hipertensão, arteriosclerose, pé de atleta, pústulas, resfriados, calosidades, pele oleosa, cuidados com a pele, manchas, veias varicosas, verrugas.
Precauções: é fototóxico. Não deve ser aplicado em áreas que estarão sujeitas à exposição solar nas 24 horas seguintes. Em altas doses, pode ser irritante para pele sensível.
VI Algumas receitas da cozinha aromática
Gelado de abacaxi e hortelã
 			
 Ingredientes
1/2 copo de folhas de hortelã
350g de abacaxi em calda
1 copo de creme de leite fresco
1/3 de copo da calda do abacaxi
1/3 de copo de leite condensado
6 folhas de gelatina incolor 
1/2 copo de água fria 
*1/2 copo de água fervente
 Cobertura
1/2 copo de folhas de hortelã
2 folhas de gelatina incolor
1/4 de copo da calda do abacaxi
Livre-se da dor de cabeça com hortelã
Modo de Preparar
Bata no liquidificador o abacaxi em 
caldas escorrido, junto com o creme de leite, o leite condensado, a calda de abacaxi e as folhas de hortelã. Coloque as folhas de gelatina na água fria por 3 minutos. Escorra a água e esprema a gelatina.
Coloque-a em 1/2 copo de água fervente para dissolver bem bata com os outros ingredientes no liquidificador.
Despeje numa fôrma redonda e aro removível. Leve à geladeira por 40 minutos ou até que comece a endurecer.
Faça a coberturacolocando as folhas de gelatina de molho na calda do abacaxi e deixando amolecer por 3 minutos. Leve essa mistura ao fogo baixo até que dissolva. Deixe amornar um pouco.
Retire a fôrma da geladeira. Enfeite com a rodela de abacaxi em calda reservada e algumas folhas de hortelã. Despeje a cobertura. 
Devolva à geladeira até que endureça. Desenforme na hora de servir.
Elimine a estafa com limão
Mousse de melancia e limão
 Ingredientes
1/2 xícara (chá) e suco de limão
1 1/2 pacote de gelatina em pó sem sabor
3 xícaras (chá) de melancia sem sementes, passada no liquidificador
1/2 xícara (chá) de mel
2 claras em neve
1/2 colher (sopa)de raspas da casca de limão
Modo de Preparar
Em uma vasilha, misture a gelatina em pó com 1/2 xícara (chá) de suco de melancia e deixe hidratar por 1 minuto.
Leve ao fogo em banho- maria para dissolver. Coloque numa tigela e misture o restante do suco de melancia, o suco de limão e o mel. Coloque 1/3 dessa mistura em uma forma molhada e leve à geladeira.
Em outra tigela, coloque o restante da mistura. Quando adquirir consistência, adicione as claras, delicadamente, e despeje na forma com a gelatina já endurecida. Devolva a forma à geladeira por mais 2 horas desenforme e decore com as raspas das cascas de limão.
Referências bibliográficas
CORAZZA, Sonia 
Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros / Sonia Corazza
Assistente de pesquisa Benecdito Molinaro Corazza. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2002.
PRICE, Shirley
Aromaterapia e as emoções: como usar óleos essenciais para equilibrar o corpo e a mente / Shirley Price; tradução Márcia Frazão. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
SILVA, Adão Roberto da
Tudo sobre aromaterapia: como usá-la para melhorar sua saúde física, emocional e financeira / Adão Roberto da Silva – São Paulo: E. Roka, 1998.

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