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EXMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DANºVARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DECIDADE, CEARÁ
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
NOME DO REPRESENTADO,QUALIFICAÇÃO DO REPRESENTADO, vem por intermédio da Defensoria Pública do Estado do Ceará, representado(a) pela Defensora Pública que ao final subscreve, perante Vossa Excelência, proporAÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSOem face deNOME DO REQUERIDO,QUALIFICAÇÃO DO REQUERIDO, com fundamento legal na Lei 6.515/77, no art. 226 da CF/88 e no art.1580 do Código Civil, o que faz mediante os fatos e fundamentos a seguir mencionados:
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA		
A DEFENSORIA PÚBLICA, a mais nova das instituições jurídicas, encontra-se regulamentada em atendimento ao preceito constitucional, a nível federal através da Lei Complementar Federal nº. 80/94 e a nível estadualpor meio da Lei Complementar Estadual nº. 06/97. A Lei Complementar n. 06/97, assim determina:
Art. 2º. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido-lhe prestar gratuita e integral assistência jurídica, judiciale extrajudicial, aos necessitados, compreendendo a orientação, postulação e defesa de seus direitos e interesses, em todos os graus e instâncias, compreendido entre estes, o juízo das pequenas causas, na forma do inciso LXXIV, do art. 5, da Constituição Federal
(...)
§ 2º. À DEFENSORIA PUBLICA É CONFERIDO O DIREITO DE APURAR O ESTADO DE CARÊNCIA DE SEUS ASSISTIDOS.
(sem destaques no original)
Por oportuno, válido esclarecer que, por se tratar o (a) autor (a) de parte representada judicialmente pelaDefensoria Pública Geral do Estado, possui as prerrogativas do prazo em dobro e da intimação pessoal do Defensor Público afeto à presente Vara, consoante inteligência do art. 5º, caput, da Lei Complementar Estadual nº 06, de 28 de maio de 1997, que dispõe“in verbis”:
Art. 5º. Fica assegurado à Defensoria Pública o prazo em dobro e intimação pessoal, no exercício das funções institucionais, nos termos do art. 128, item I, da Lei Complementar nº80, de 12 de janeiro de 1994. (grifos e aditados nossos).
O parágrafo único do supramencionado dispositivo legal, completa o mandamento acima esposado, ao dispor que “A Defensoria Pública por seus Defensores, representará as partes em juízo e no exercício das funções institucionais independentemente de procuração, praticando todos os atos do procedimento e do processo, inclusive os recursais, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais”. (grifos e aditados nossos).
DOS FATOS	
DESCRIÇÃO DOS FATOS
DO DIREITO		
A Constituição Federal, modificadapela Emenda Constitucional Nº 66, de 13 de julho de 2010, publicada no DOU em 14/07/2010, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, in verbis :
“Art.226 ..............................................
§6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.” (grifo nosso)
Por força do Poder Constituinte Derivado reformador, foi publicado e entrou em vigor a referida Emenda Constitucional, eliminando-se o lapso temporal para o divórcio e privilegiando a autonomia da vontade das pessoas naturais. Ao ser dada nova redação ao art. 226, § 6º da Carta Magna, desaparece a necessidade de prazo e a perquirição de culpa para dissolver a sociedade conjugal. Os cônjuges podem, sem precisar declinar causas ou motivos, e a qualquer tempo, buscar o divórcio. A respectiva proposta de emenda resultou de iniciativa de juristas do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM.
O que se buscou, especificamente, por meio da aprovação da mencionada emenda constitucional, foi permitir a obtenção mais célere e menos burocrática da dissolução do casamento sob a aplicação do principio da afetividade entre os cônjuges, na perspectiva da felicidade de cada. A família, sob o prisma jurídico, portanto, seria reconstruída com base no afeto, noção decorrente da “valorização consoante da dignidade da pessoa humana”, nos ensinamentos de Flávio Tartuce e José Fernando Simão (in Direito Civil – Direito de Família, vol. 5. 2. Ed. São Paulo: Método, 2007, pág. 39).
O novo Código Civil Brasileiro no artigo 1580, § 2o, perdeu eficácia quando faz menção ao requisito temporal para a concessão do divórcio. O Direito de Família, em sua moderna perspectiva, norteia-se pela reconhecimento do princípio da intervenção mínima, distancia-se da burocracia positivista estabelecida no passado, para efetivar um sistema mais aberto e inclusivo.
Nessa evolução, portanto, reconhecido o fim do afetoque unia o casal, não existirá mais sentido em forçar uma continuação no relacionamento matrimonial que não se sustentaria mais. Explica os estudiosos na matéria Cristiano Chaves e Nelson Rosenvaldque:
“Infere-se, pois, com tranquilidade que tendo em mira o realce na proteção avançada da pessoa humana, o ato de casar e o de não permanecer casado constituem, por certo, o verso e o reverso da mesma moeda: a liberdade de auto-determinação afetiva.” (in Direito das Famílias. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009,pág. 277).
DO PEDIDO		
Ex Positis, requer que V.Exa se digne a :
1) Determinar a citação da requerida para, querendo, responder ao presente feito, no prazo legal, sob pena de sofrer os efeitos da revelia;
2) Intimar o digno Representante do Ministério Público para, na qualidade de fiscal da lei, manifestar-se sobre os atos da presente ação;
3 ) Que julgue procedente o presente pedido, em todos os seus termos, inclusive determinando a expedição de mandado ao Cartório Civil competente, qual sejaCartório João de Deus, registrada no Livro B-101, Folha 438, Número de Ordem 29.167, para que proceda as alterações necessárias, inclusive as referentes ao nome da demandada.
4) E, finalmente, que seja a suplicada condenada ao ônus da sucumbência em 20% valor da condenação para DEFENSORIA PÚBLICA GERAL DO ESTADO DO CEARÁ – Banco do Brasil - Agência n. 008-6 – Conta nº 21.740-9 ; tudo isso como medida de DIREITO e de extrema JUSTIÇA.
Protesta e requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal e o que mais se fizer necessário.
Dá-se à causa o valor fiscal deVALOR DA CAUSA.
Nesses termos.
Pede deferimento.
CIDADE,DIA DE MÊS DE ANO.
NOME DO(A) DEFENSOR(A) PÚBLICO(A)
Defensor(a) Público(a)

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