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DOS CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

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Instituto Maranhense de Ensino e Cultura-IMEC
Curso: Direito
Disciplina: Direito Penal
Professor(a): Karla Período: 6º e 7º
 
Carlos Andrade Aquino Silva
Júlio César Leite Da Silva Filho
Kárcio Ramos Gomes
Dos crimes contra a organização do trabalho
São Luís
2018
Carlos Andrade Aquino Silva
Júlio César Leite Da Silva Filho
Kárcio Ramos Gomes
Dos crimes contra a organização do trabalho
 Trabalho para obtenção de nota, referente a np2, do curso de direito
 Da instituição Imec-instituto maranhense de ensino e cultura, cujo
 o objetivo e adentrar no conhecimento acerca do tema.
 
SÃO LUÍS-MA
2018
 
Os crimes contra a organização do trabalho tem previsão legal pelos arts. 197 a 207 do Código Penal, e segundo o posicionamento do STF são crimes que violam as entidades representativas de classe, no entanto, os crimes contra a organização do trabalho decorrem de atos ilícitos praticados no, para, e, em função do exercício da profissão do trabalho, mediante condutas de/com violência, grave ameaça e/ou fraude, contudo, essa violação acarreta não tão somente o interesse individual, mais também coletivo dos trabalhadores exigindo para tal circunstancia o Animus Necandi, definindo, portanto a conduta do (os) sujeito (os) ativo (os) que se deve ajustar. Como direito social, sua previsão legal está disposta na Constituição Federal, direito a todo e qualquer cidadão assegurado pela carta magna, nos artigos 6º, 7º e incisos. Uma breve sinopse acerca do tema, onde primeiro trabalhador da história foram os escravos o mesmo não tinham direito a seus benefícios e muito menos assegurados pelo poder público, onde eram considerados res (coisa). Com o decorrer do tempo novas leis foram criadas e novos rumos ao trabalho foram surgindo, a princípio a lei maior, onde é configurado na CF de 1988, onde o agente tem seus direitos assegurados e reservados no pleno artigo 5°. O presente roteiro trata da observância lesiva e ilícitas do agente empregador, que por sua vez não atende as formas previstas na consolidação das leis do trabalho (CLT-vigente).
Estudaremos detalhadamente os tipos de crime que fazem parte deste rol que estão dispostos nos art. 197 a 207 do Código Penal Brasileiro. Onde está tipificado de forma sucinta cada atitude tomada pelo sujeito passivo da ação. Para isso necessitamos de uma análise doutrinária destes artigos para uma melhor interpretação e aplicabilidade de cada artigo, para assim aplicar as penas a quem realmente for de direito e não acabar penalizando pessoas que as vezes estão sendo coagidas e são tratadas como “manifestantes” em alguns casos.
A seguir alguns tipos de crimes contra a organização do trabalho 
1) ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE TRABALHO;2) ATENTADO CONTRA A LIBERDADE D CONTRATO DE TRABALHO E
BOICOTAGEM VIOLENTA;3) ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO;4) PARALISAÇÃO DE TRABALHO, SEGUIDA DE VIOLÊNCIA OU
PERTURBAÇÃO DA ORDEM;5) PARALISAÇÃO DE TRABALHO DE INTERESSE COLETIVO;6) INVASÃO DE ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL, COMERCIAL OU
AGRÍCOLA. SABOTAGEM;7) FRUSTRAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA ;8) FRUSTRAÇÃO DE LEI SOBRE A NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO; 9) EXERCÍCIO DE ATIVIDADE COM INFRAÇÃO DE DECISÃO ADMINISTRATIVA;10) ALICIAMENTO PARA O FIM DE EMIGRAÇÃO;11) ALICIAMENTO DE TRABALHADORES DE UM LOCAL PARA OUTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL.
l– ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE TRABALHO
O do atentado contra a liberdade de trabalho, encontra-se previsto no art. 197 do Código Penal brasileiro, tendo como objetividade jurídica a tutela da liberdade de trabalho. 
Este tem como sujeito ativo qualquer pessoa, no entanto o sujeito passivo além de ser qualquer pessoa física também a pessoa jurídica, onde se enquadram as empresas. A conduta vem expressa pelo verbo constranger, que significa obrigar, forçar, coagir, tolher a liberdade. Onde o constrangimento deve, necessariamente, ser exercido mediante violência ou grave ameaça, obrigando o sujeito passivo a exercer ou não arte, ofício, profissão ou indústria, ou trabalhar ou não durante certo período ou em determinados dias. No caso da pessoa jurídica abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de atividade econômica. Para que o crime ocorra é requisito indispensável para a tipificação o dolo, pois sem vontade não tem como fazer com que aconteça o ato ilícito em questão.
A consumação ocorre quando o sujeito passivo age de acordo com a pretensão do sujeito ativo, exercendo ou não a atividade, abrindo ou não o seu estabelecimento dentre outras coisas. Assim também funciona a greve, onde em uma passagem de um livro: “Só é legitima a greve exercida pacificamente.
O uso da violência ou grave ameaça a
desnatura e transforma em atividade delituosa.
No entanto contra a liberdade de trabalho os
meios executivos são a violência e a grave
ameaça. O emprego de outra constitui a retio
da discriminação”(TACRIM – TR, 726/672)
Este ato delituoso também admite o concurso material com outros crimes previsto no Código Penal Brasileiro, onde cada crime cometido, como exemplo da lesão corporal.
O tipo de ação cabível nestes casos é Ação Pública Incondicionada, de competência da Justiça Estadual, entendimento este que mantido no STJ, muito embora quando a Ação versar sobre uma categoria de trabalhadores, esta será competência da Justiça Federal.
2 –CRIMES CONTRA A LIBERDADE DE CONTRATO DE TRABALHO E
BOICOTAGEM VIOLENTA
Este ato ilícito esta tipificado no art. 198 do Código Penal
Brasileiro, o atentando contra a liberdade de trabalho e boicotagem violenta tem como objetividade jurídica a tutela da liberdade de trabalho. Tem como sujeito ativo qualquer pessoa, sendo o sujeito passivo qualquer pessoa que sofre este tipo de coação ou constrangimentos.
São os tipos de atitudes tomadas pelo sujeito ativo:
a) Celebrar contrato de trabalho (crime de atentado contra a liberdade de trabalho);
b) Não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola (crime de boicotagem violenta.
Trata-se de crimes dolosos, onde a consumação ocorre quando no atentado contra liberdade de trabalho, com a efetiva celebração do contrato de trabalho e quanto a boicotagem violenta, com o não fornecimento ou com a não aquisição da matéria-prima ou produto industrial ou agrícola.
Também cabe concorrência com outros crimes, onde a competência para julgamento é da justiça estadual através de ação pública incondicionada.
3 – ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
O Crime de Atentado Contra a Liberdade de Associação encontrasse tipificado no art. 199 do Código Penal tendo como objetivo jurídico a liberdade de associação prevista na Constituição Federal.
Onde os sujeitos ativos e passivos neste caso podem ser qualquer pessoa, física e jurídica. Onde para isto se faz necessários a coação para que o sujeito passivo participe de determinado sindicato ou associação profissional ou então participar de determinado sindicato ou associação profissional.
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
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Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdadede associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Atentado contra a liberdade de associação –
Delito não caracterizado – Dissolução de uma
reunião de trabalhadores – Assembléia que
não visava, contudo, a obtenção de qualquer
direito trabalhista e, sim, a constituição de uma
associação profissional – Absolvição mantida –
Inteligência dos art. 199 e 203 do CP – Os arts.
199 e 203 do CP pressupõem a existência
legal de um sindicato ou associação
profissional e que a reunião frustrada visasse,
efetivamente. A pretensão de um direito
assegurado em lei trabalhista” (TACrim – RT,
333/268)
Sua consumação se faz quando a vítima participa ou deixa de participar de determinado sindicato ou associação profissional, este contra sua vontade, como os outros tipos havendo certas formas de violências haverá assim um concurso com outros crimes.
A ação é pública incondicionada, sendo atingido apenas o interesse individual, a competência é da Justiça Estadual, se afetar o interesse coletivo dos trabalhadores, a competência será da Justiça Federal.
4 – PARALISAÇÃO DE TRABALHO, SEGUIDA DE VIOLÊNCIA OU
PERTURBAÇÃO DA ORDEM
O delito de paralisação de trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem encontra-se descrito no art. 200 do Código Penal Brasileiro, tendo com objetividade jurídica a tutela da liberdade de trabalho.
Sendo o direito de greve disciplinado pela Lei 7.783, de 28 de junho de 1989.
Os integrantes deste ato são o sujeito ativo onde pode ser o empregado, o empregador ou outra pessoa. No caso de empregados, para que se considere coletivo o abandono de trabalho, é indispensável o concurso de, pelo menos três pessoas, previsto no parágrafo único.
Já o sujeito passivo pode ser qualquer pessoa jurídica.
A conduta típica se faz necessário o verbo participar, onde a participação pode ser pela suspensão da coletiva de trabalho, feita por empregadores, denominada Lockout, como também o abandono coletivo de trabalho, feita por empregados, denominada greve, sendo imperiosa a presença do fator violência contra a pessoa ou contra a coisa.
Em trecho escrito vemos:
“O simples porte de armas brancas piquetes’ de greve no sentido de impedir o Trabalho de outros companheiros, ocasionando A paralisação das atividades da empregadora, não constitui a violência contra pessoa ou contra a coisa a que alude o art. 200 do CP”
(TACrim – RT, 363/206.)
A consumação ocorre com a pratica de violência, contra a pessoa ou contra a coisa, durante a greve ou lockout. Admitindo a tentativa.
Em caso do emprego de violência, a pena desta será aplicada cumulativamente com a pena do crime analisado.
A ação penal é de caráter público incondicionada, sendo competência para julgar da justiça estadual, neste sentido:
“As ações ilícitas decorrentes de greve não podem ser enquadradas como crimes contra a organização do trabalho se não ofendem órgãos ou instituições destinadas a preservar coletivamente o trabalho, mas pessoas isoladamente de acordo com o art. 109, VI da CF” (TACrim – RT, 729/555)
5 – PARALISAÇÃO DE TRABALHO DE INTERESSE COLETIVO
O crime de paralisação de trabalho de interesse coletivo vem previsto no art. 201 do Código Penal, tendo como objetividade jurídica a tutela do interesse coletivo.
É um desdobramento do tipo penal anteriormente analisado. A paralisação condenada, aqui, é a que provoca intencionalmente a interrupção efetiva de obra pública ou serviço de interesse coletivo. Este artigo deve ser cotejado com o exame da Constituição Federal (art. 9º, § 1º) e da Lei de Greve n° 7.783/89. Pois, sendo a greve um direito, quando justa, o dispositivo atualmente só deve alcançar os casos de efetivo abuso ou descaso a obra ou ao serviço de interesse coletivo. O sujeito ativo pode ser empregado ou empregador. O sujeito passivo é a coletividade. Consuma-se com a efetiva paralisação. Admite-se tentativa. Ação penal: pública incondicionada, com competência da Justiça Federal, pois trata-se de paralisação de interesse coletivo.
As participações podem será suspensão coletiva de trabalho, feita por empregadores, denominada lockout e o abandono coletivo do trabalho feita por empregados, denominada greve. Assim a participação em greve ou lockout deve provocar a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo.
6 – INVASÃO DE ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL, COMERCIAL OU AGRÍCOLA. SABOTAGEM
O crime de invasão de estabelecimento indústria, comercial ou agrícola vem previsto no art. 202 do Código Penal e tem como objetivo jurídico a tutela da organização do trabalho. Incrimina a invasão de estabelecimentos e a sabotagem. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, inclusive terceiro que não seja empregado. O sujeito passivo é o proprietário do estabelecimento invadido, ocupado ou sabotado, bem como a coletividade. Crime doloso com elemento subjetivo do tipo concernente em impedir ou embaraçar o curso normal do trabalho. É necessário que a violência contra a coisa adquira certa conotação de generalidade, ainda que uma só coisa seja atingida.
É crime doloso, formal e consuma-se já com a invasão ou com o dano contra o estabelecimento ou coisas nele existentes, ou a disposição das mesmas mediante venda, doação, apropriação ou outros atos semelhantes, independentemente de alcançar ou não o resultado visado que deve ser impedir ou embaraçar o trabalho. Sendo admitido a tentativa.
Se as condutas são praticadas sem o especial fim de agir (impedir ou embaraçar o trabalho) pode-se configurar a violaçãode domicílio (art.150) ou o esbulho possessório (art. 161 § 1º, II CP.
São duas modalidades de sabotagem previstas alternativamente:
a) danificar estabelecimento: seria a danificação ou disposição do prédio ou das coisas nele existentes, independentemente d o efetivo impedimento ou embaraço do curso formal do trabalho;
b) invasão: com a simples invasão do estabelecimento, esta já se caracteriza um crime tipificado, havendo sues agravantes em determinadas situações.
“Não atua com dolo quem, com fins
preservacionistas posta-se em frente a casa
que está para ser demolida, perturbando as
obras de demolição.” (TJSP RJTJSP 89/442).
“Sem o motivo determinante de embaraçar ou
impedir o normal curso do trabalho, não incide
o art. 202 do CP, em qualquer de suas
modalidades (TRF, HC 4.894, DJU 19.3.81, p.
Trata-se de uma ação penal pública incondicionada, com competência da Justiça Federal para julgar por se tratar de interesse coletivo da situação.
7 – FRUSTRAÇÃO DE DIREITO ASSEGURADO POR LEI TRABALHISTA
O crime de frustração de direito assegurado por lei trabalhista vem previsto no art. 203 do Código Penal, tendo como objetividade jurídica a tutela dos direitos trabalhistas previstos em lei.
A conduta de frustrar, iludir, lograr, ludibriar, privar e outras ações similares através de fraude, que pode ser executada mediante ardil, engodo, ou qualquer forma de artifício que leva o enganado à aparência falsa da realidade ou mediante violência física, neste dispositivo ficou excluída a ameaça, todos estes atos visando impedir a fruição de direito assegurado pela CLT e demais leis trabalhistas complementares.
“A fraude tanto pode ser empregada pelo
patrão contra o operário e vice-versa, quanto
por ambos, conluiados, para iludir o texto legal,
devendo notar-se que o titular do direito
assegurado por lei trabalhista não pode
renunciá-lo quando correspondente a um dever
imperativamente determinado pela mesma lei
que é de ordem pública” Nelson Hungria
(Comentários ao Código Penal, 1959, v. VIII, p.49).
Consuma-se com o impedimento do exercício do direito trabalhista. Admite-se tentativa. A falta de registro na CTPS configura infringência a este artigo do C. Penal.
 Onde o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa e o sujeito passivo é aquele que tem o direito trabalhista frustrado. Tem obrigatoriamente de conter a ameaça ou violência para se caracterizar.
Por tanto, não basta o mero inadimplemento da obrigação trabalhista para a caracterização do delito, sendo indispensável a ocorrência de fraude ou violência. Assim:
O delito de frustração do direito assegurado
por lei trabalhista não se integra como simples
inadimplemento de obrigação imposta ao
empregador pela legislação especifica. Assim,
a falta de pagamento de salário que se
entende devido, por si, não corporifica a
infração penal. Esta só se configura quando o
agente frustra o direito mediante fraude ou
violência” (RT, 372/174)
A lei 9.777 de 29 de dezembro de 1998, fez aparecer duas novas figuras típicas, incluindo-as como assemelhadas ao §1º do art. Discutido.
A primeira delas refere-se à coação para compra de mercadorias, visando impossibilitar o trabalhador de desligar-se do serviço em razão da dívida. A segunda refere-se à coação e retenção de documentos pessoais ou contratuais do trabalhador, impedindo-o de desligar-se do serviço de qualquer natureza. Lembrando da igualdade com os demais artigos, quando cometido este crime com violência incorre também o que provocou em um concurso com os demais cometidos.
Trata-se de uma ação pública incondicionada, onde a competência e da Justiça Estadual quando o interesse ofendido é individual. Se houver ofensa aos direitos dos trabalhadores considerados coletiva, a competência será da Justiça Federal, seguindo orientação da Súmula 115 do já extinto Tribunal Federal de Recursos.
8 – FRUSTRAÇÃO DE LEI SOBRE A NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO
O crime de frustração de lei sobre nacionalização do trabalho vem previsto no at. 204 do Código Penal, tendo como objetividade jurídica a tutela da nacionalização do trabalho.
Onde o sujeito ativo pode ser o empregador ou os empregados e o sujeito passivo é necessariamente o Estado. Outra disposição penal em branco a ser complementada através de normas administrativas ou trabalhistas (artigos 352 a 371 da CLT- nacionalização do trabalho e proporção de empregados brasileiros). A frustração pode ser por fraude ou violência física excluída a ameaça. O sujeito ativo é qualquer um e o paciente é o Estado.
Consuma-se com o descumprimento da obrigação trabalhista. Admite-se tentativa. Delito comum quanto ao sujeito, doloso, material, tendo sua Ação penal: pública incondicionada.
A nacionalização do trabalhão é prevista pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 CLT, em seus artigos 352 a 371.
Nacionalização do trabalho nada mais é do que a fixação de um percentual de trabalhadores nacionais para o desenvolvimento de determinados serviços.
Tradicionalmente, a nacionalização do trabalho tinha raízes constitucionais, e, após a Carta Magna de 1988, apenas o art. 178, parágrafo único, estabeleceu sua aplicação as embarcações nacionais. No mais, foram equiparadas em direitos brasileiros e os estrangeiros residentes no País.
9 – EXERCÍCIO DE ATIVIDADE COM INFRAÇÃO DE DECISÃO
ADMINISTRATIVA
Crime este tipificado no art. 205 do Código Penal Brasileiro, onde busca a objetividade jurídica a tutela do cumprimento das decisões administrativas. O artigo em foco incrimina o desempenho habitual de trabalho ou profissão infringindo decisão administrativa do Ministério do Trabalho ou outro órgão da Administração Pública. O objeto jurídico é a organização do trabalho e as decisões administrativas concernentes. O sujeito é o que exerce atividade para a qual está impedido e o sujeito passivo é o Estado. Delito próprio quanto ao sujeito, doloso e de conduta habitual. Admite- se a tentativa. Tratando-se de decisão judicial artigo 330 ou 359-CP; função pública: art. 324-CP; medicina e dentária Art. 282-CP; geral: Art. 47- LCP.
Ação penal: pública incondicionada. Exige habitualidade.
Não existe distinção entre empregado e trabalhador autônomo. 
“O advogado que, após sofrer suspensão
disciplinar pela OAB, pratica o exercício da
profissão, não comete o crime previsto no art.
205-CP e sim a contravenção penal do artigo
47 do DL 3.688/41; a expressão ‘decisão
administrativa’ contida no art. 205 somente
pode ser entendida como emanada de órgão
da administração pública”.
“A conduta de médico que, após ter cancelada
a sua inscrição pelo Conselho Federal de
Medicina, continua a exercer a profissão,
incide no artigo 205 do CP, e não no art. 282”
(exercício ilegal da medicina) (STF, RE 86.986,
DJU 18.11.77.
10 – ALICIAMENTO PARA O FIM DE EMIGRAÇÃO
O crime de aliciamento pra fim de emigração vem previsto no art. 206 do Código Penal, tendo como objetividade jurídica a proteção do interesse estatal n a permanência de trabalhadores no território nacional.
A consumação ocorre com o recrutamento, independentemente da efetiva emigração dos trabalhadores, onde o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa e o sujeito passivo torna-se o Estado.
11 – ALICIAMENTO DE TRABALHADORES DE UM LOCAL PARA OUTRO
DO TERRITÓRIO NACIONAL
O crime de aliciamento de trabalhadores de um local para outros do território nacional está tipificado no art. 207 do CP, tendo como objeto jurisdicional a tutela do interesse estatal na permanência dos trabalhadores no local em que se encontram, no território nacional.O artigo 206 trata de reunir trabalhadores, mediante fraude, para levá-los para o exterior. Já o artigo 207 a ação é semelhante (aliciar, angariar, atrair), mas, independe de fraude, e tem o fim de levá-los a outro ponto do próprio país, desde que distante da moradia dos mesmos. Pune-se também o recrutamento mediante cobrança de qualquer quantia pecuniária do trabalhador, ou, sem a segurança do retorno dos aliciados ao respectivo local de origem. (Art.207, § 1º).
O interesse na permanência dos trabalhadores no país.
Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito passivo: O Estado e secundariamente, os trabalhadores fraudulentamente recrutados. Para Damásio e Delmanto os trabalhadores devem ser pelo menos dois. Para Magalhães Noronha são necessários pelo menos três trabalhadores para a configuração desses delitos. Se há promoção ou facilitação de saída de mulher que vá exercer a prostituição no estrangeiro, art. 231-CP, agravado pela violência, grave ameaça ou fraude (§ 2º). Se o fim é outro, pode restar tipificado o art. 171 do nosso Diploma Penal.
O § 1º do artigo 207 equipara à conduta do caput a do agente que: a) recruta trabalhadores fora da localidade de execução do trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia daqueles; b) não assegura o seu retorno ao local de origem. § 2º do artigo 207 traz causa especial de aumento da pena: a) sendo a vítima menor de 18 anos; b) idosa; c) gestante; d) indígena; ou, e) portadora de deficiência física ou mental, aumenta-se a pena de um sexto a um terço. 
“A fi
8.683/93, exige para sua configuração a
elementar da fraude no recrutamento; o crime
de plágio – redução à condição análoga à de
escravo – não absorve o do art. 206 do CP”
 “Não se configura o delito do artigo 207,
quando não se consegue demonstrar a ofensa
à Organização do Trabalho ou o prejuízo para
A Lei nº 9.777/98, acrescentou, no §1º, a figura assemelhada ao caput do art. 207 do CP, punindo com a mesma pena quem recruta trabalhadores fora da localidade de execução do trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, não assegurar condições do seu retorno ao local de origem. Torna-se numa ação pública incondicionada, onde a competência é da Justiça federal, pois a um interesse coletivo.
 
Concluímos a respeito dos Crimes Contra a Organização do Trabalho, que estão tipificados nos art. 197 ao 207 que tais crimes elencados nesse código são normas penais em branco, por serem vagas e aceitarem várias interpretações, assim sendo, fazendo-se criar outras leis para dar melhor entendimento aos mesmas.
Com a finalidade deste trabalho ficam esgotados todos os temas previstos no assunto passado pela orientadora. O principal foco da pesquisa relacionada ao tema é o bom convívio social no ramo do trabalho e a união do empregador e empregado, para ambos crescerem economicamente no ambiente de trabalho. A História do trabalho no Brasil é marcada por uma luta constante de reconhecimento de direitos trabalhistas. Onde até os dias de hoje ainda podemos observar a precariedade desses direitos no que tange algumas dessas classes trabalhistas, bem como o descumprimento dos direitos já reconhecidos. 
 Referências Bibliográficas
QUEIROZ, Paulo de Souza. Direita penal: introdução crítica. São Paulo: Saraiva, 2001.
 
SANCHE, Cunha, Rogério.Manual de direito penal. Volume único,9ed.Bahia:Juspodivm, 2017
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especiaL 10ed. Rio de Janeiro: lmpetus, 2014.

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