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Unidade 7 Diencéfalo

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Unidade 7- Diencéfalo
Profa. Érica Miranda
Generalidades:
O diencéfalo, juntamente com o telencéfalo, tem origem no prosencéfalo. O diencéfalo é encoberto pelo telencéfalo durante o desenvolvimento e possui as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo.
Diencéfalo
Terceiro ventrículo:
O terceiro ventrículo é a cavidade do diencéfalo. Mantém comunicação com o quarto ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo e com os ventrículos laterais através dos forames interventriculares. 
Terceiro ventrículo:
Em um corte sagital mediano do encéfalo, as paredes laterais do terceiro ventrículo são expostas amplamente. Verifica-se então a existência de uma depressão, o sulco hipotalâmico, que se estende do aqueduto do mesencéfalo até o forame intervertricular. As porções da parede acima deste sulco pertencem ao tálamo e as porções abaixo, pertencem ao hipotálamo. Os dois tálamos são unidos pela aderência intertalâmica, que também pode ser observada nesse corte.
Tálamo:
São duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovoide, dispostas uma de cada lado, na porção laterodorsal do diencéfalo. Pode ser observado, no corte sagital mediano do encéfalo, acima do sulco hipotalâmico. 
Tálamo:
O tálamo funciona como uma subestação que recebe e distribui as informações para o telencéfalo. Existem dois acidentes anatômicos importantes que são os corpos geniculados lateral e medial, formados pelos núcleos geniculados medial e lateral do tálamo. O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva e o corpo geniculado lateral faz parte da via óptica. Os corpos geniculados são chamados de metatálamo.
Funções do Tálamo:
 Sensibilidade;
Motricidade;
Comportamento Emocional;
Ativação do Córtex;
Desempenha algum papel no mecanismo de vigília, ou estado de alerta.
Funções do Tálamo:
O tálamo também está envolvido no registro de dados, no direcionamento da atenção para eventos importantes, na ativação ou integração de funções de linguagem e no controle do sono e da vigília. 
Tálamo
Hipotálamo:
O hipotálamo é uma área relativamente pequena, situada abaixo do tálamo, com importantes funções, relacionadas principalmente com o controle da atividade visceral. É constituído fundamentalmente por substância cinzenta. Componentes anatômicos importantes são: os corpos mamilares, o quiasma óptico, o túber cinéreo e o infundíbulo. 
Hipotálamo:
Algumas de suas funções são: 
controle da parte autônoma do sistema nervoso, regulação da temperatura corporal, 
regulação do comportamento emocional, 
regulação do sono e da vigília, 
regulação da ingestão de alimentos, 
regulação da ingestão de água, 
PRAZER X RAIVA
Hipotálamo:
Algumas de suas funções são: 
regulação da ingestão de água, 
regulação da diurese, 
regulação das glândulas endócrinas, 
motivação para fome, sede e sexo 
 regulação dos ritmos circadianos.
PRAZER X RAIVA
Hipotálamo:
O hipotálamo, juntamente com o sistema límbico e a área pré-frontal, tem papel importante na regulação de processos emocionais como raiva, medo e prazer.
Epitálamo:
Está localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém formações endócrinas e não endócrinas. A formação endócrina mais importante, que também é o seu elemento mais evidente, é a glândula pineal, que repousa sobre o teto do mesencéfalo. 
Epitálamo:
A glândula pineal é responsável pela secreção de melatonina e parece ter ação antigonadotrópica no homem, além de um papel na regulação dos ritmos circadianos. As formações não endócrinas são os núcleos habenulares situados no trígono habenular, a comissura das habenulas e a comissura posterior. 
Epitálamo:
Com exceção da comissura posterior, todas as formações não endócrinas do epitálamo pertencem ao sistema límbico, estando pois, relacionadas com a regulação do comportamento emocional.
Subtálamo:
É uma massa de substância cinzenta e branca compreendida na zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. Apresenta uma visualização difícil, pois não se relaciona com as paredes do terceiro ventrículo, mas pode ser visualizado em cortes frontais do cérebro. O elemento mais evidente do subtálamo é o núcleo subtalâmico que mantém relação com a regulação da motricidade somática.
Correlações anatomoclíncas:
Correlações anatomoclíncas:
As emoções são acompanhadas de respostas autonômicas, endócrinas e motoras esqueléticas que necessitam do comando de porções sub-corticais do sistema nervoso como a amígdala, o hipotálamo e o tronco cerebral. Essas respostas periféricas são importantes, pois preparam o corpo para a ação e comunica os estados emocionais a outras pessoas.
Luta ou Fuga
Sempre que estamos em situação de risco, medo ou estresse, nosso sistema nervoso ativa um mecanismo muito conhecido: a chamada reação de luta e fuga.
	 MEDO
Luta ou Fuga
Na presença de estímulos ameaçadores, sendo eles reais ou mesmo imaginários, há ativação do sistema nervoso autônomo, mais precisamente o sistema nervoso simpático, responsável pela liberação de substâncias importantes para que o organismo possa escolher entre a luta ou a fuga do estímulo ameaçador.
Luta ou Fuga
As principais reações de nosso corpo observadas nesse momento são:
aumento da secreção de adrenalina pela medula das glândulas adrenais;
aumento da atividade cerebral ;
aumento da concentração de glicose no sangue, aumentando assim a energia disponível para todas as células do corpo;
aumento da atividade da atividade cardíaca;
aumento do aporte de energia para os músculos esqueléticos, necessários para correr ou enfrentar o perigo;
Luta ou Fuga
aumento da atividade das glândulas sudoríparas, causando maior transpiração, necessária uma vez que o suor deixa o corpo mais escorregadio, dificultando que ele seja agarrado por uma presa, por exemplo;
dilatação dos brônquios, aumentando a captação de oxigênio e melhorando a capacidade respiratória, essencial para a situação de luta e fuga;
dilatação da pupila, aumentando a captação de luz, para que o organismo possa enxergar melhor;
inibição dos músculos da bexiga urinária e excitação do esfíncter urinário, evitando assim a necessidade de micção. Da mesma forma, há diminuição da formação de urina pelos rins.
Luta ou Fuga
Após a identificação do término da situação de perigo, o cérebro responde ativando então o sistema nervoso parassimpático, responsável pelo restabelecimento da homeostase corpórea. O sistema parassimpático atua de forma antagônica ao sistema nervoso simpático, ou seja, ele atua inibindo tudo que foi estimulado pelo simpático e estimulando tudo que foi inibido.
O medo se desempenha nesse processo: 
*Tálamo - decide para onde enviar os dados sensoriais recebidos (dos olhos, dos ouvidos, da boca e da pele).
 
*Córtex sensorial - interpreta os dados sensoriais.
 
*Hipocampo - armazena e busca memórias conscientes, além de processar conjuntos de estímulos para estabelecer um contexto
. 
*Amígdala (Tonsila cerebelar) - decodifica emoções, determina possíveis ameaças e armazena memórias do medo. 
* Hipotálamo - ativa a reação de "luta ou fuga".
As emoções mais “primitivas” e bem estudadas pelos neurofisiologistas – com a finalidade de estabelecer suas relações com o funcionamento cerebral – são a sensação de recompensa (prazer, satisfação) e de punição (desgosto, aversão), tendo sido caracterizado, para cada uma delas, um circuito encefálico específico. 
O “centro de recompensa” está relacionado, principalmente, nos núcleos laterais e ventromedial do hipotálamo , havendo conexões com o septo, a amígdala, algumas áreas do tálamo e os gânglios da base. Já o “centro de punição” é descrito com localização na área cinzenta central que rodeia o aqueduto cerebral de Sylvius, no mesencéfalo, estendendo-se às zonas periventriculares do hipotálamo e tálamo, estando relacionado à amígdala e ao hipocampo e, também, às porções mediais do hipotálamo e às porções laterais da área tegmental do mesencéfalo. 
RAIVAUma das primeiras estruturas associadas à raiva foi o hipotálamo, em decorrência de estudos realizados na década de 1920, nos quais se descreveram manifestações de raiva em situações não condizentes, após a remoção total do telencéfalo. Entretanto, esse mesmo comportamento não era observado quando a lesão se estendia até a metade posterior do hipotálamo, levando à conclusão de que o hipotálamo posterior estaria envolvido com a expressão de raiva e agressividade, enquanto o telencéfalo mediaria efeitos inibitórios sobre esse comportamento. 
Sendo assim, podem-se descrever dois comportamentos classicamente estudados em animais: a agressão predatória, que tem por objetivo a obtenção de alimento, e a agressão afetiva, cujo propósito é a exibição para animais ou fêmeas ao redor. Durante a década de 1960, John Flynn identificou que esses comportamentos agressivos eram provocados pela estimulação de áreas específicas do hipotálamo, localizadas no hipotálamo lateral e medial, respectivamente.

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