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ANATOMIA Resumo Meninges Líquor

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Cap 9: Meninges - Liquor
- Meninges
 Membranas conjuntivas que envolvem o SNC. São elas:
1.1 – DURA-MÁTER
 Mais superficial
 Espessa
 Resistente
 Formada por TC rico em colágeno
 O folheto externo se adere intimamente aos ossos do crânio, comportando-se como periósteo desses ossos
OBS: o folheto externo da dura-máter craniana não tem capacidade osteogênica
 Não existe, no encéfalo, um espaço subdural, como na medula, por causa da aderência da dura-máter (folheto externo) aos ossos do crânio
 A principal artéria que irriga a dura-máter é a a. meníngea média
 É ricamente inervada, ao contrário das outras meninges
 A sensibilidade do encéfalo está na dura-máter, já que não possui terminações nervosas sensitivas
1.1.1 – Pregas da dura-máter do encéfalo
 Formadas por áreas em que o folheto interno da dura-máter se destaca do externo
 Dividem a cavidade craniana em compartimentos comunicantes
 - Foice do cérebro: separa os hemisférios cerebrais
 - Tenda do cerebelo/ tentório cerebelar: divide a cavidade craniana em um compartimento superior (supratentorial) e outro inferior (infratentorial)
OBS: incisura da tenda – borda anterior livre da tenda do cerebelo que se ajusta ao mesencéfalo. Ela pode lesionar o mesencéfalo e os nn. Troclear e oculomotor
 - Foice do cerebelo
 - Diafragma da sela túrcica/ turca: fecha superiormente a sela túrcica. Isola e protege a hipófise, ao passo, por isso, que dificulta a cirurgia dessa glândula
1.1.2 – Cavidades da dura-máter
 - Cavo trigeminal/ de Meckel: contém o gânglio trigeminal
 - Seios da dura-máter: revestidos por endotélio e contêm sangue 
1.1.3 – Seios da dura-máter
 Estão situados entre os folhetos que compõem a dura-máter encefálica
 Lacunas sanguíneas: expansões laterais irregulares. Frequentes em cada lado do seio sagital superior 
 O sangue proveniente das veias do encéfalo e do bulbo ocular é drenado para os seios da dura-máter e deles para as veias jugulares internas
 Comunicação do seio com vv. de superfície externa do crânio: se dá pelas vv. emissárias por meio de forames
 - Seios da abóboda: 
 a) Seio sagital superior
 b) Seio sagital inferior
 c) Seio reto: recebe em sua extremidade anterior o seio sagital inferior e a veia cerebral magna
 d) Seios transversos E/ D
 e) Seio sigmóide: continuação do seio transverso até o forame jugular, onde continua com a veia jugular interna. Drena quase todo o sangue venoso da cavidade craniana
 f) Seio occipital
OBS: confluência dos seios – seio sagital superior + seio reto + seio occipital + seios transversos E/ D
 - Seios da base: 
 a) Seio cavernoso: recebe o sangue proveniente das veias oftálmica superior e central da retina. Drena através dos seios petrosos inferior e superior. Comunica-se com o seio cavernoso através do seio intercavernoso. É atravessado pela a. carótida interna, pelo n, abducente, 
 b) Seios intercavernosos: unem os dois seios cavernosos, envolvendo/ protegendo a hipófise
 c) Seio esfenoparietal
 d) Seio petroso superior
 e) Seio petroso inferior
 f) Plexo basilar: ucupa a porção basilar do occipital
1.2 – ARACNÓIDE
 Delicada
 Justaposta à dura-máter
 Separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo, onde está contido o líquor
OBS: há ampla comunicação entre os espaços subaracnóideos do encéfalo e da medula
 Pesença das trabéculas aracnóides
1,2,1 – Cisternas subaracnóideas 
 São dilatações do espaço subaracnóideo com grande quantidade de líquor 
 - Cisterna cerebelo-medular/ cisterna magna: continua caudalmente com o espaço subaracnóideo da medula e se liga ao IV ventrículo por meio da sua abertura mediana. Pode ser utilizada para a punção de líquor através das punções occipitais
 - Cisterna pontina
 - Cisterna interpeduncular: localizada na fossa interpeduncular
 - Cisterna quiasmática
 - Cisterna superior: cisterna da veia cerebral magna. 
OBS: termo clínico – cisterna ambiens
 - Cisterna da fossa lateral do cérebro
1.2.2 – Granulações aracnóideas 
 Tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter – principalmente seio sagital superior
 Levam pequenos prolongamentos do espaço subaracnóideo – nos quais o líquor está separado do sangue pelo endotélio do seio e uma delgada camada de aracnóide
 Há, aí, absorção do líquor e sua ida para o sangue
OBS: corpos de Pacchioni – granulações que se tornam grandes e podem calcificar, deixando impressões na abóbada craniana
1.3. PIA-MÁTER
 Adere intimamente à superfície do encéfalo e da medula
OBS: membrana pio-glial – porção mais profunda da pia-máter que possui prolongamentos dos astrócitos do TN
 Dá consistência aos órgãos nervosos
 Acompanha os vasos que penetram no TN à partir do espaço subaracnóideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares
 - Espaços perivasculares: existem prolongamentos do espaço subaracnóideo contendo líquor e que protege os vasos 
2.0 - Liquor
 É um fluido que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares
 Formação: nos plexos corióides
OBS: pequena parte formada no epêndima das paredes ventriculares e dos vasos da leptomeninge
 Funções 
 - Proteção mecânica do SNC 
 - Reservatório
 - Regulação do conteúdo craniano
 - Nutrição do SNC
 - Remove metabólitos do SNC
 - Via para secreções da pineal chegarem à hipófise
2.1 – CARACTERÍSTICAS CITOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS
 Algumas propriedades físico-químicas do líquor normal variam conforme o local de obtenção 
 Mais cloretos que no sangue e menos proteínas que no plasma
 Renova-se completamente a cada 8 horas (150cm³)
2.2 – FORMAÇÃO, ABSORÇÃO E CIRCULAÇÃO 
 Transporte ativo de NA+Cl- através das células ependimárias dos plexos coróides + água (equilíbrio osmótico)
 Os ventrículos que contribuem com maior parte da formação são os laterais. Dos ventrículos laterais, passa para o III ventrículo pelos forames interventriculares. Do III para o IV ventrículo, pelo aqueduto cerebral
 O líquor formado no interior dos ventrículos ganha o espaço subaracnóideo pelas aberturas laterais e medianas, sendo reabsorvido no sangue pelas granulações aracnóideas 
 Ocorre reabsorção liquórica nas pequenas granulações aracnóideas existentes nos prolongamentos da dura-máter espinal
 Sua circulação é lenta
 - A pulsação das artérias intracranianas contribui para a circulação liquórica
3.1 – HIDROCEFALIA
 Processo patológico que interfere na produção, circulação e absorção do líquor
 - Aumento da quantidade
 - Aumento da pressão 
 - Dilatação dos ventrículos
 - Compressão do TN
 Comunicante/ obstrutiva
 - Aumento na produção ou deficiência na absorção do líquor (devido a patologia de plexos coróides ou dos seios da dura-máter e granulaões aracnóideas)
 Não-comunicante/ não-obstrutiva
 - Obstruções no trajeto do líquor (forame interventricular, aqueduto cerebral ou nas aberturas mediana e lateral, incisura da tenda), provocando dilatações no ventrículo lateral, III ventrículo, IV ventrículo ou impedindo passagem do compartimento infratentorial para o supratentorial
OBS: pode-se drenar o líquor por meio de um cateter, ligando um dos ventrículos à veia jugular interna, ao átrio direito ou à cavidade peritoneal
3.2 – HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
 A pressão intracraniana pode ser detectada medindo a pressão liquórica durante uma punção lombar. Isso verifica se o espaço subaracnóideo está obstruído – o que impede o aumento da pressão liquóricaabaixo do nível da obstrução 
OBS: exame de fundo de olho – feito quando há suspeita de aumento da pressão intracraniana
3.3 – HÉRNIAS INTRACRANIANAS
 Protrusão de TN para o compartimento vizinho quando tumores ou hematomas aumentam a pressão de compartimentos da cavidade craniana 
 3.3.1 – Hérnias do giro do cíngulo
 Causadas por tumor em um dos hemisférios cerebrais
3.3.2 – Hérnias do úncus
 Causadas por processo expansivo cerebral determinando aumento de pressão no compartimento supratentorial, empurrando o úncus
 Comprime o mesencéfalo
 Sintomatologia: rápida perda de consciência ou coma profundo
3.3.3 – Hérnias das tonsilas
 Causada por processo expansivo na fossa posterior, como por um tumor em um dos hemisférios cerebelares
 Comprime o bulbo
 Pode levar à morte por lesão nos centros respiratório e cardiovascular 
3.4 – HEMATOMAS EXTRADURAIS E SUBDURAIS
 Causados por traumatismos cranianos que causam rupturas de vasos e resultam em acúmulo de sangue nas meninges 
 - Hematoma extradural: resultam de lesões das aa. meníngeas que causam acúmulo de sangue entre a dura-máter e os ossos do crânio. O hematoma cresce, separando a dura-máter do osso e empurrando o tcido para o lado oposto
 - Hematoma subdural: causado pela ruptura de uma veia cerebral no ponto em que ela entra no seio sagital superior
OBS: hemorragias no espaço subaracnóideo não formam hematomas, já que o sangue se espalha no líquor

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