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DIREITO GREGO Colonização da Grécia Os primeiros gregos chegaram à Europa pouco antes de 1 500 a.C., e durante seu apogeu, a civilização grega governara tudo o que se incluía entre a Grécia, o Egito e o Indocuche. Os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual, que viriam a se estabelecer como as bases da democracia contemporânea. A sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais. Os gregos da antiguidade chamavam a si próprios de helenos (todos que falavam grego, mesmo que não vivessem na Grécia), e davam o nome de Hélade à sua terra. Os que não falavam grego eram chamados de bárbaros. Durante a antiguidade, nunca chegaram a formar um governo nacional, ainda que estivessem unidos pela mesma cultura, religião e língua. A escrita A história da Grécia se revela importante para o Direito contemporâneo, devido às inovações e criações que contribuíram para uma constante evolução. Encontra-se na retórica grega um importante instrumento de persuasão jurídica. É visto que, o surgimento da escrita foi o responsável pela criação das codificações e das leis que também eram utilizadas como um meio de convencimento nas cidades. Conclui-se que essa revolução intelectual, juntamente a evolução política da polis (cidade), conduziu a uma séria democratização dos direitos dos cidadãos. A escrita Os gregos adaptaram o sistema de escrita fenícia agregando as vogais e criando assim a escrita alfabética. (Alfabeto, palavra derivada de alfa e beta, as duas primeiras letras do alfabeto grego.) Posteriormente, a escrita grega foi adaptada pelos romanos, constituindo-se o sistema alfabético greco-romano, que deu origem ao nosso alfabeto. A escrita Escrita + Justiça Nos meados do século IV a.C., o povo grego começou a exigir que as leis fossem escritas para assegurar uma justiça “justa” por parte dos Juízes. A nova tecnologia, a escrita, era um instrumento de poder sobre o povo. A escrita surge como nova tecnologia, permitindo codificações de leis e divulgação através de inscrições nos muros da cidade. Dessa forma, junto com os instituições democráticas que passavam a contar com a participação do povo, os aristocratas perdem também o monopólio da justiça. Drácon e Sólon Dois legisladores atenienses merecem destaque: Drácon e Sólon. Drácon (620 a.C) fornece a Atenas o seu primeiro código de leis, que ficou conhecido pela severidade e cuja lei foi mantida por Sólon, a relativa à distinção de homicídios: voluntário, involuntária e legítima defesa. Drácon Foi um estadista de cidade de Atenas. Tornou-se "archon eponymos" (título de nobreza ateniense) em 621 a.C. Político revolucionário para sua época, famoso por excessividade, quando não sanguinário. Drácon foi responsável pela primeira constituição escrita da cidade de Atenas. Que ficou conhecida como “Código de Drácon”, cujo foi escrita por volta de 620a.C, para quase todos os crimes era aplicada a mesma pena, ou seja, a pena de morte, deixando bem claro o porquê era conhecido por sua severidade. Sólon Foi um poeta, aristocrata e estadista de Atenas, sendo mais conhecido como legislador e poeta lírico. Sólon chegou ao poder com a promessa de libertar os pequenos agricultores da escravidão por dívidas, abolindo a hipoteca sobre pessoas e bens. Deu poder de votos aos pobres assim surgindo a democracia. Sólon Na época em que Sólon chegou ao poder, a cidade de Atenas era dominada por Eupátridas, que possuíam as melhores áreas de terra e com isso monopolizavam o poder. Isto gerou inúmeras lutas políticas, já que os cidadãos eram privados de qualquer direito, tornando-se muitas vezes devedores e com isso escravos dos eupátridas. Sólon chegou ao poder com a promessa de libertar os pequenos agricultores da escravidão por dívidas, abolindo a hipoteca sobre pessoas e bens. Deu poder de votos aos pobres assim surgindo a democracia. Como era a organização social? Eupátridas - eram aqueles considerados bem nascidos, ou seja, filhos da elite. Formavam a aristocracia governante da polis (cidade). Eram os proprietários de terras e escravos; Gemores - eram formados pelos pequenos proprietários rurais; Metecos - estrangeiros livres, mas não possuíam direitos políticos; Escravos – Em maioria eram bárbaros derrotados em guerras e vendidos aos moradores de Atenas. Leis da antiga Grécia OIKOS (DIREITO DE FAMÍLIA): Dispunham sobre casamento, divórcio, herança, adoção, ofensas sexuais, situações pessoais (cidadania, filhos, escravos, casamentos mistos) ÁGORA (Direito comercial, Direito das Obrigações) MERCADO OU PRAÇA PÚBLICA: sobre comércio, finanças, vendas e aluguéis. Leis da antiga Grécia “TORT” (categoria denominada por crimes): corresponde ao nosso Direito Penal. a) Homicídio Voluntário b) Homicídio Involuntário c) Legítima Defesa (Drácon) d) Penalidades para determinadas ofensas (Zaleuco) e) Penalidades para vários tipos de assalto (Carondas) f) Multa por estupro, penalidades específicas para roubo e penalidades específicas para difamação e calúnia (Sólon). Como eram as instituições e suas organizações? Na Grécia antiga os órgãos julgadores eram divididos em dois conselhos: Heliaia e Areópogo Heliaia Era o tribunal supremo da antiga Atenas. Julgava tanto crimes públicos quanto particulares, com exceções a crimes. Era formado por juízes escolhidos anualmente, estes juízes eram chamados de heliastas. O tribunal era composto por 6.000 membros, escolhidos por sorteio entre todos os cidadãos com mais de 30 anos, a menos que estivessem endividados ou com alguma restrição de seus direitos civis. Pessoas com defeitos intelectuais ou físicos também não podiam participar do jurí, caso participasse e identificado, seria o mesmo levado a Heliaia para julgamento. As sessões de trabalho para julgar o caso era chamada de Dikasterias, e as pessoas que compunham o júri eram chamadas de Dikastas. Um magistrado conduzia o júri, mas não interferia no processo, quem julgava eram os Dikastas. Areópogo este era o tribunal ao qual julgava os crimes. Foi deste tribunal que dizem que foi aplicado a primeira pena de morte. Sua reputação entre os cidadãos era majestosa, por sua imparcialidade e pela qualidade intelectual de seus juízes. A integridade desse tribunal era tanta, que nunca um acusado murmurou contra suas sentenças. Nomes: Diego Hermann, Lucas Guimarães e Nelson de Almeida Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Gr%C3%A9cia http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/impresso/imp_basico/e1_assuntos_a1- 4.html https://www.passeidireto.com/arquivo/6692876/resumo-direito-grego
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