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01 RELATÓRIO DE LABORATÓRIO Nº 06 - FORÇA ELÁSTICA

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I 
FORÇA ELÁSTICA 
 
 
 
Relatório de aula prática, 
apresentado como pré-requisito à 
obtenção parcial de nota referente à 
disciplina de Física Experimental I, 
da Universidade Federal de 
Roraima. 
 
Orientador: Roberto Ferreira. 
 
BOA VISTA, RR. 
Outubro/2014
ADLER F. PEREIRA FILHO 
ADRIANO J. PIMENTEL DO NASCIMENTO 
JONAS LEITE PORTELA 
NATHAN V. BORGES DO NASCIMENTO 
TALITA HELLEN GONÇAVES LOPES 
1 
 
Sumário 
 
1. RESUMO .................................................................................................................. 2 
2. FORÇA ELÁSTICA ................................................................................................. 3 
3. OBJETIVOS.............................................................................................................. 4 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................... 4 
4.1. MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................ 4 
4.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ........................................................ 4 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 5 
5.1. EXPERIMENTO 1 – UMA MOLA ................................................................. 5 
 GRÁFICO .................................................................................................. 6 
 EQUAÇÃO DA RETA .............................................................................. 7 
5.2. EXPERIMENTO 2 –MOLAS EM SÉRIE ..................................................... 10 
5.3. EXPERIMENTO 3 – MOLAS EM PARALELO .......................................... 12 
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 15 
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 16 
8. ANEXOS ................................................................................................................. 17 
 
LISTA DE FIGURAS 
 Pág. 
FIGURA 2-1 - Gráfico do coeficiente angular da reta................................................. 3 
FIGURA 2-2 – Gráfico da área hachurada.................................................................... 4 
FIGURA 5-1: Esquema do sistema massa mola............................................................ 5 
FIGURA 5.1.2 - 1– Cálculo da constante elástica através do gráfico (α)..................... 7 
FIGURA 5.1.2 -2 – Gráfico da equação da Reta do experimento 1.............................. 8 
FIGURA 5.1.2 -2 – Gráfico do cálculo da área............................................................. 9 
FIGURA 5.2-1 - Sistema massa mola em associação em série.................................... 10 
FIGURA 5.2-2 - Sistema massa mola em associação em série.................................... 11 
FIGURA 5.3-1 - Sistema massa mola em associação em paralelo................................ 12 
FIGURA 5.3-2 - Sistema massa mola em associação em paralelo............................... 13 
 
LISTAS DE GRÁFICOS 
 Pág. 
TABELA 5 -1: Medidas dos pesos................................................................................ 5 
TABELA 5-2: Medidas de comprimento das molas..................................................... 5 
TABELA 5.1-1: Medidas obtidas para o sistema de uma mola.................................... 6 
TABELA 5.1-2: Medidas obtidas das constantes K para uma mola............................. 6 
TABELA 5.1.1-1: Medidas de conversão de escala do gráfico ................................... 6 
TABELA 5.1.2 – Equivalência dos pontos do gráfico.................................................. 7 
TABELA 5.2-1: Medidas obtidas para o sistema de molas em associação em série.... 10 
TABELA 5.2-2: Medidas obtidas das constantes K em associação em série............... 10 
TABELA 5.3-1: Medidas obtidas para o sistema de molas em associação paralelo..... 13 
TABELA 5.3-2: Medidas obtidas das constantes K em associação em paralelo.......... 13 
2 
 
1. RESUMO 
 
Este relatório apresenta os resultados experimentais obtidos em laboratório para 
determinar a constante elástica em um sistema massa mola em associação em série e paralelo. 
Utilizando conceitos da lei de Hooke, conservação de energia e do trabalho realizado por uma 
força, possibilitando encontrar a constante elástica em um sistema de uma e mais molas. 
 
 
 
3 
 
2. FORÇA ELÁSTICA 
 
Um sistema massa-mola é constituído por uma massa acoplada a uma mola que se 
encontra fixa a um suporte. A deformação da mola e proporcional à força aplicada para 
comprimir e/ou esticar a mola, a qual é dada pela Lei de Hooke: A intensidade da força 
elástica (Fel) é proporcional à deformação (x): 
F = - k . x 
Onde: 
F é a força aplicada; 
 X é a deformação sofrida pela mola e; 
 k é a constante elástica da mola. 
O sinal negativo na equação acima indica que a força exercida pela mola tem sempre o 
sentido oposto do deslocamento da sua extremidade livre. A constante elástica da mola 
depende de suas características físicas, de ser mais ou menos rígida e a unidade dessa 
constante é Newton por metro (N/m). 
Pela lei de Hooke, a cada esforço F realizado numa mola helicoidal cilíndrica fixa por 
uma das extremidades corresponde uma deformação proporcional y.A partir do momento que 
deformamos a mola, isto é, conhecemos o vetor deformação X, conhecemos também a forca 
restauradora, e vice versa. Essa propriedade possibilita a construção de um medidor de forças. 
Examinando o gráfico abaixo podemos verificar: 
 
FIGURA 2-1 - Gráfico do coeficiente angular da reta 
𝛼 = 𝑘 =
𝐹2 − 𝐹2
𝑋2 − 𝑋1
 
 
tan 𝛼 =
�⃗�
�⃗�
= 𝑘 
4 
 
Calculando a área hachurada do gráfico teremos: 
 
 
FIGURA 2-2 – Gráfico da área hachurada 
 
Área = 
(𝑏𝑎𝑠𝑒).(𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎)
2
=
(𝑥).(𝑘𝑥)
2
=
1
2
𝑘𝑥2 
 
3. OBJETIVOS 
 Conhecer a força elástica; 
 Determinar a constante elástica em função da elongação; 
 Interpretar o significado da área hachurada do gráfico da força em função da 
elongação; 
 Verificar a associação de molas em série; 
 Verificar a associação de molas em paralelo. 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
4.1. MATERIAIS UTILIZADOS 
 Duas molas; 
 Pesos de chumbo; 
 Uma régua; 
 Um suporte; 
 Papel Milímetrado. 
 Uma balança 
 
4.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
Inicialmente posicione a mola como mostrado na figura abaixo, e coloque suspenso 
um peso. Posicionando a régua de modo que o pequeno anel inferior da mola coincida com o 
traço da régua, deve-se olhar para o painel e a régua horizontalmente. Logo em seguida anote 
5 
 
na tabela especificado o valor suspenso do peso P e a correspondente deformação X, repita o 
procedimento para três massas diferentes. 
Em seguida, repita o procedimento anterior, mas agora colocando duas molas juntas, 
em associação em série e anote os resultados. Repita novamente os procedimentos anteriores, 
desta vez a mola deve estar em associação em paralelo. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Conforme especificado nos procedimentos experimentais obtivemos as seguintes 
medidas para os pesos: 
TABELA 5 -1: Medidas dos pesos 
Corpos de prova Gramas (g) ±0,1𝑔 Kg ±10−4 Força Peso Fp (Fp = m.g) 
PESO 1 64,2 0,0642 0,630 
PESO 2 91,3 0,0913 0,895 
PESO 3 118,6 0,1120 1,120 
 A massa especificada acima já consta a massa da hastee dos corpos de prova 
usados em laboratório. Medindo o comprimento das molas A e B sem a ação de nenhuma força, 
apresentaram as seguintes medidas: 
TABELA 5-2: Medidas de comprimento das molas 
MOLAS Comprimento da mola (cm) Comprimento da mola (m) ±10−3m 
A 11,1 ±0,1 cm 0,111 
B 11,0±0,1 cm 0,110 
A+B 22,1 ±0,1 cm 0,211 
 
5.1. EXPERIMENTO 1 – UMA MOLA 
Montou-se o seguinte sistema ajustando a mola que suspendia um corpo livre até 
atingir um equilíbrio, conforme a figura abaixo: 
 
FIGURA 5-1: Esquema do sistema massa mola 
6 
 
 Desta forma foi possível obter as seguintes medidas: 
TABELA 5.1-1: Medidas obtidas para o sistema de uma mola 
PESOS X(cm) 
±0,1 cm 
X (m) Comprimento da 
mola A (m) 
∆𝑥 (m) 
Peso 1 14,9 0,149 0,111 m 0,149 - 0,111 = 0,038 
Peso 2 16,0 0,160 0,111 m 0,160 - 0,111 = 0,049 
Peso 3 17,5 0,175 0,111 m 0,175 - 0,111 = 0,064 
 
Assim é possível calcular a constante elástica através da fórmula: 
𝐹 = −𝑘𝑥 → 𝑘 =
𝐹
𝑥
 
TABELA 5.1-2: Medidas obtidas das constantes K para uma mola 
PESOS Força Peso (N) ∆𝑥 (m) K (N/m) 
Peso 1 0,630 0,038 16,580 
Peso 2 0,895 0,049 18,265 
Peso 3 1,120 0,064 17,500 
 
Calculando a média da constante elástica (K), obtivemos: 
�̅� =
16,580 + 18,265 + 17,500
3
= 17,450 (𝑁/𝑚) 
 GRÁFICO 
Faça um gráfico F em uma função de X, e determine, a partir de gráfico, qual o valor 
da constante elástica k da mola. 
Como se pede um gráfico da força em função da deformação é necessário escolher 
uma variável dependente, neste caso a força, e uma variável independente que é a 
deformação. Assim determinamos que a força F vai ser expressa ao longo do eixo (Y) e a 
deformação no eixo (X). 
Antes de tudo, é necessário calcular a escala tanto da força quanto da deformação, 
como é mostrado na tabela abaixo: 
TABELA 5.1.1-1: Medidas de conversão de escala do gráfico 
Fazendo as proporções para eixo X 
Deformação (X) 
Fazendo as proporções para eixo Y 
Força (N) 
0,064 140mm X=0,038x140/0,064 1,120 140 mm Y = 0,630x140/1,120 
0,038 x X = 83,1 mm 0,630 Y Y = 78,7 mm 
0,064 140mm X=0,049x140/0,064 1,120 140 mm Y = 0,895x140/1,120 
0,049 x X = 107,1 mm 0,895 Y Y = 111,9 mm 
0,064 140mm X=0,064x140/0,064 1,120 140 mm Y = 1,120x140/1,120 
0,064 x X = 140 mm 1,120 Y Y = 140 mm 
7 
 
O gráfico consta no anexo 1 deste relatório. 
Verificando o, temos que a tangente do ângulo formado pela reta da função linear F(x) 
com o eixo X é igual a: 
tan 𝜃 =
�⃗�
�⃗�
= 𝑘 (𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎) 
Assim vemos que a força em função da deformação nos dá que tan θ = k, desta forma 
as coordenadas (x, y) de qualquer ponto da reta podem ser utilizadas para encontrar a constante 
elástica (K) da mola. 
Escolhendo um ponto do gráfico teremos: P(0,064 ; 1,120) temos: 
K = 
1,120
0,064
= 17,5 (𝑁/𝑚) 
 EQUAÇÃO DA RETA 
Escolhendo dois pontos da reta do gráfico temos os seguintes potnos: P1(91,90) e 
P2(138,140), convertendo este pontos que estão dados em centímetro (cm) teremos o seguinte 
processo: 
TABELA 5.1.2 – Equivalência dos pontos do gráfico 
Fazendo as proporções para eixo X 
Deformação (X) 
Fazendo as proporções para eixo Y 
Força (N) 
0,064 140mm 0,064x91/140 1,120 140 mm 1,120x90/140 
X 91 X = 0,0416 Y 90 Y = 0,720 
0,064 140mm 0,064x138/140 1,120 140 mm 1,120x140/140 
X 138 X = 0,063 Y 140 Y = 1,120 
 
Assim teremos os seguintes pontos: P1(0,0416 ; 0,720) e P2(0,063 ; 1,120). Estes 
pontos agora estão relacionados com os pontos correspondentes as força F e a deformação X 
do gráfico. Desta forma é possível calcular, conforme a figura abaixo, α: 
 
FIGURA 5.1.2 - 1– Cálculo da constante elástica através do gráfico (α) 
8 
 
𝛼 =
𝐹2 − 𝐹1
𝑋2 − 𝑋1
= 𝐾 
 
𝛼 =
1,120 − 0,720
0,063 − 0,0416
=
0,4
0,0214
= 18,691 (𝑁/𝑚) 
 
Quando calculamos α encontramos o valor da constante elástica (k), que é coeficiente 
angular da reta. Em posse disto podemos calcular a equação da reta dado por: 
Y – Y0 = α (X – X0) 
Y – 0,720 = 18,691(X – 0,0416) 
Y = 18,691X – 0,7775 + 0,720 
Y = 18,691X – 0,055 
Para verificar nossos cálculos, foram colocados os pontos das forças em relação a 
deformação no Excel e produzidos o gráfico e a equação da reta. 
 
FIGURA 5.1.2 -2 – Gráfico da equação da Reta do experimento 1 
 
O trabalho total WS realizado pela mola Xi a Xf é a soma de todos esses trabalhos: 
WS = ∑ - Fxj∆Xi 
Onde j = 1,2,3,... é o número de ordem de cada segmento. No limite em que ∆Xi tenda 
zero, a Eq. acima se torna: 
y = 18,62x - 0,0556
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07
Fo
rç
a 
F 
(N
)
ΔX (m)
9 
 
WS = ∫ −𝐹𝑥 𝑑
𝑥𝑓
𝑥𝑖
𝑥 
De acordo com a lei de Hooke F = -kx, o módulo da força é igual a kx, logo: 
WS = ∫ −𝑘𝑥 𝑑
𝑥𝑓
𝑥𝑖
𝑥 = -K∫ 𝑥 𝑑
𝑥𝑓
𝑥𝑖
𝑥 
WS = 
1
2
𝐾𝑥𝑖
2 −
1
2
𝐾𝑥𝑓
2 (𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎) 
Assim é possível calcular o trabalho realizado pela mola utilizando a área do gráfico e 
equação acima. Desta forma, conforme o gráfico em anexo (Apêndice 1), segue: 
 
FIGURA 5.1.2 -2 – Gráfico do cálculo da área 
 
Área = 
(𝑏𝑎𝑠𝑒).(𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎)
2
=
(𝑥).(𝑘𝑥)
2
=
1
2
𝑘𝑥2 
Área = 
(0,064).(1.120)
2
=
1
2
(17.45)(0.026)2 ~ 0,006 J 
Utilizando a integral especificado acima, segue: 
WS = ∫ −𝑘𝑥 𝑑
𝑥𝑓
𝑥𝑖
𝑥 = -K∫ 𝑥 𝑑
𝑥𝑓
𝑥𝑖
𝑥 = −17,45 ∫ 𝑥 𝑑
0,026
0
𝑥 = −17.45
(0.026)2−(0)2
2
 
WS ~ 0.006 J 
Assim verifica-se que a área do gráfico é o trabalho total realizado pela mola em 
questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5.2. EXPERIMENTO 2 –MOLAS EM SÉRIE 
Repetindo o procedimento anterior mas agora utilizando duas molas que encontravam-
se em associação em série, conforme mostra FIGURA 5.2-1 logo abaixo, obtivemos os 
seguintes resultados: 
TABELA 5.2-1: Medidas obtidas para o sistema de molas em associação em série 
PESOS X(cm) 
±0,1 cm 
X (m) 
±10−3m 
Comprimento total 
das molas (m) 
∆𝑥 (m) 
Peso 1 30,7 0,307 0,211 0,307 - 0,211 = 0,096 
Peso 2 33,5 0,335 0,211 0,335 - 0,211 = 0,124 
Peso 3 36,4 0,364 0,211 0,364 - 0,211 = 0,153 
Observação: para calcular o comprimento da mola total, fizemos a soma da mola A 
com a mola B, conforme especificado na TABELA 5-2: Medidas de comprimento das molas 
 
FIGURA 5.2-1 - Sistema massa mola em associação em série 
Utilizando a equação abaixo para encontrar a constante elástica obtivemos a tabela: 
𝐹 = −𝑘𝑥 → 𝑘 =
𝐹
𝑥
 
TABELA 5.2-2: Medidas obtidas das constantes K em associação em série 
PESOS Força Peso (N) ∆𝑥 (m) K (N/m) 
Peso 1 0,630 0,096 6,563 
Peso 2 0,895 0,124 7,218 
Peso 3 1,120 0,153 7,320 
 
Calculando a média da constante elástica (K), obtemos: 
�̅� =
6,563 + 7,218 + 7,320
3
= 7,034 (𝑁/𝑚) 
Qual a relação entre o valor de k obtido no experimento anterior com o k deste 
experimento? 
11 
 
 
FIGURA 5.2-2 - Sistema massa mola em associação em série 
Duas molas em associação em série possui uma única forca equivalente que atua sobre 
elas, mas cada uma tem uma constante elástica, k1 e k2. 
F1 = F2 = Feq (Feq =força equivalente) (1) 
Existirá também uma deformação Xeq dado pela soma deformação da mola A com a 
mola B: 
Xeq = X1 + X2 (2) 
X = 
𝐹
𝑋
 → 𝑋1 =
𝐹1
𝐾1
 𝑒 𝑋2 =
𝐹2
𝐾2
 (3) 
Da mesma forma teremos uma constante elástica equivalente: 
Keq = 
𝐹𝑒𝑞
𝑋𝑒𝑞(4) 
Tomando (2) e (3) teremos: 
Xeq = 
𝐹1
𝐾1
 + 
𝐹2
𝐾2
 (5) 
Substituindo (5) na equação (4), temos: 
Keq = 
Feq
Xeq
=
Feq
F1
K1
+
F2
K2
 (6) 
Como F1 = F2 = Feq segue: 
Keq = 
Feq
Xeq
=
Feq
Feq
K1
+
Feq
K2
 (7) 
Manipulando a equação (7) obtemos: 
Feq = 𝑘𝑒𝑞 . (
Feq
k1
+
Feq
k2
) → 
Feq
𝑘𝑒𝑞
= (
Feq
k1
+
Feq
k2
) x 
1
Feq
 
1
𝑘𝑒𝑞
= (
1
k1
+
1
k2
) (8) 
Portanto em uma associação em série de duas molas o inverso da constante elástica da 
mola equivalente (𝑘𝑒𝑞) é igual à soma dos inversos das constantes elásticas das duas molas 
em questão. 
12 
 
No experimento obtivemos uma constante elástica equivalente para o sistema em 
associação em série das molas A e B, assim Keq = 7,034 (𝑁/𝑚), e no experimento anterior 
encontramos a constante elástica para a mola A, logo K1 = 17,450 (𝑁/𝑚). Substituindo na 
equação (8) teremos: 
1
𝑘𝑒𝑞
= (
1
k1
+
1
k2
) → 
1
7,034
= (
1
17,450
+
1
k2
) → 
1
7,034
=
17,450 + k2
17,450 k2
 
 
17,450 k2 = (7,034)(17,450 + k2) 
17,450 k2 = 122,743 + 7,034k2 
17,450 k2 − 7,034k2 = 122,743 
 
10,416k2 = 122,743 → k2 = 
122,743
10,416
= 11,784 (𝑁/𝑚) 
Portanto temos que K1 = 17,450 (𝑁/𝑚), K2 = 11,784 (𝑁/𝑚) e a constante 
equivalente desta associação é igual Keq = 7,034 (𝑁/𝑚). 
 
5.3. EXPERIMENTO 3 – MOLAS EM PARALELO 
 
Repetindo o procedimento, desta vez utilizando duas molas em associação em 
paralelo, conforme mostra FIGURA 5.3-1 logo abaixo, obtivemos os resultados mostrados na 
TABELA 5.3-1. 
 
FIGURA 5.3-1 - Sistema massa mola em associação em paralelo. 
 
13 
 
TABELA 5.3-1: Medidas obtidas para o sistema de molas em associação paralelo 
PESOS X(cm) 
±0,1 cm 
X (m) 
±10−3m 
Comprimento total 
das molas (m) 
∆𝑥 (m) 
Peso 1 12,4 0,124 0,1105 0,124 - 0,1105= 0,0135 
Peso 2 13,5 0,135 0,1105 0,135 - 0,1105 = 0,0245 
Peso 3 14,3 0,143 0,1105 0,143 - 0,1105= 0,0325 
Observação: Como o comprimento das molas possuía uma pequena variação, para 
calcular o comprimento da mola total em paralelo, com o intuito de não alterar o resultado 
final, utilizamos a média da mola A com a mola B, medidas de comprimento conforme 
especificado na TABELA 5-2. 
 
A constante elástica é obtida pela equação: 
𝐹 = −𝑘𝑥 → 𝑘 =
𝐹
𝑥
 
TABELA 5.3-2: Medidas obtidas das constantes K em associação em paralelo 
PESOS Força Peso (N) ∆𝑥 (m) K (N/m) 
Peso 1 0,630 0,0135 46,67 
Peso 2 0,895 0,0245 36,53 
Peso 3 1,120 0,0325 34,47 
 
A média da constante elástica K é dado por: 
�̅� =
46,67 + 36,53 + 34,47
3
= 39,22 (𝑁/𝑚) 
Qual a relação entre o calor de K obtido no primeiro experimento e com o segundo? 
 
FIGURA 5.3-2 - Sistema massa mola em associação em paralelo 
Diferente da associação em série, a força exercida em uma associação paralela entre 
duas molas A e B é divindade ambas as molas, e a deformação é a mesma para as duas. 
Assim: 
X1 = X2 = Xeq (Xeq = deformação equivalente) (1) 
14 
 
Existirá também uma força equivalente Feq dado pela soma de forças aplicados na 
mola A com a mola B: 
Feq = F1 + F2 (2) 
𝐹 = 𝑘. 𝑥 → F1 = K1.X1 e F2 = K2.X2 (3) 
Da mesma forma teremos uma constante elástica equivalente: 
𝑘𝑒𝑞 =
𝐹𝑒𝑞
𝑋𝑒𝑞
 → 𝑘𝑒𝑞 =
𝐹1 + 𝐹2
𝑋𝑒𝑞
→ 𝑘𝑒𝑞 =
𝐾1𝑋1 + 𝐾2𝑋2
𝑋𝑒𝑞
 (4) 
De acordo com equação (1) X1 = X2 = Xeq, Keq pode ser reescrita da seguinte forma: 
𝑘𝑒𝑞 =
𝐾1𝑋𝑒𝑞 + 𝐾2𝑋𝑒𝑞
𝑋𝑒𝑞
 → 𝑘𝑒𝑞 =
𝑋𝑒𝑞(𝐾1 + 𝐾2)
𝑋𝑒𝑞
 
𝑘𝑒𝑞 = 𝐾1 + 𝐾2 (5) 
 
Portanto em uma associação em que duas molas está em paralelo a constante elástica 
equivalente (𝑘𝑒𝑞), é obtido pela soma das constantes elásticas das duas molas A e B. 
Tomando este princípio e sabendo que Keq = 39,22 (𝑁/𝑚), obtido neste experimento 
e K1 = 17,450 (𝑁/𝑚), obtido no primeiro experimento com a mola A, podemos calcular a 
constante elástica da mola B utilizando a equação (5), de modo que: 
𝑘𝑒𝑞 = 𝐾1 + 𝐾2 (5) 
𝐾2 = 𝑘𝑒𝑞 − 𝐾1 
𝐾2 = 39,22 (𝑁/𝑚) − 17,45 (𝑁/𝑚) 
𝐾2 = 21.77 (𝑁/𝑚) 
 
Portanto temos que K1 = 17,450 (𝑁/𝑚), 𝐾2 = 21.77 (𝑁/𝑚) e a constante 
equivalente desta associação é igual Keq = 39,22 (𝑁/𝑚). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
 
Por meio deste experimento e análise dos resultados obtidos em laboratório e 
discutidos aqui, concluímos que as molas, tanto as que estavam em um sistema de uma mola, 
em série e paralelo, seguem a Lei de Hooke, já que a deformação da mola é proporcional à 
força exercida sobre a mesma. 
Verifica-se que a maior diferença encontrada nas medidas de deformação ocorreu nos 
maiores pesos, sendo que a mola não ultrapassou seu limite de elasticidade, uma vez que, ao 
serem retirados os pesos, as molas retornaram para a posição inicial. 
Utilizando a lei Hooke foi possível calcular as constantes envolvidas e verificar que o 
experimento mostra à realidade da mola. Com os dados obtidos, foi possível estabelecer uma 
relação entre os experimentos onde as molas encontrava-se em associação em série e paralelo. 
Comparando ambas as associações, em série e paralelo, é possível visualizar que a 
constante elástica do sistema de molas em série é menor que as constantes elásticas de cada 
mola, e para no sistema de molas que se encontra em paralelo é maior que as outras 
constantes das molas. Vale ressaltar que, quando é cessada a força deformadora da mola, ela 
volta à posição inicial, assim ela possui uma força restauradora. 
Podem ter aparecido algumas diferenças nos resultados aqui expressados e são 
ocasionados pela precisão de medida da régua, bem como na realização das medidas das 
molas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
SILVA, Angela Maria Moreira. Normas para apresentação dos trabalhos técnico-científicos 
da UFRR. Roraima: Ed. da UFRR, 2007. 108p. 
 
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1: mecânica. Livros 
Técnicos e Científico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. ANEXOS

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