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Centro Universitário do Distrito Federal – UDF Curso de Graduação em Farmácia Brasília-DF 2018 Biossegurança e CIH Msc. Andreanne Gomes Vasconcelos Alguns conceitos • Exposição a riscos Biológicos Químicos Físicos Ergonômico Alguns conceitos Prevenção Controle Minimização Eliminação Avaliação de riscos Conjunto de ações http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis /lab_virtual/avaliacao_de_risco.html Risco biológico Biocontenção: evitar o escape de agentes infecciosos Bioexclusão: evitar a entrada de agentes infecciosos Determinar o nível de biossegurança - NB 1 - NB2 - NB3 - NB4 Nível de Biossegurança 1 – NB1 Agentes infecciosos que não causam doença em humanos imunocompetentes • Laboratórios de ensino • Ex.: Bacillus subtilis, Naegleria gruberi • Indíviduos imunodeficientes ou imunodeprimidos: transplante de órgãos, aids, crianças, idosos Nível de Biossegurança 1 – NB1 Nível de Biossegurança 2 – NB2 Agentes associados a risco moderado de infecções e baixo risco para a comunidade • Dispõe-se de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes para o seu controle, limitando assim o risco • Ex.: Salmonella spp., Toxoplasma gondii, Candida albicans • Transmissão percutânea ou mucosas Nível de Biossegurança 2 – NB2 Laboratório da Família Dinossauro – NB2 Agente infeccioso manipulado: Salmonella typhimurium Imunizações necessárias: Vacina contra raiva e tétato Responsável: Fran da Silva Sauro telefone: 555555555 EPI obrigatório: Jaleco, sapato fechado, calça comprida, luvas Manipulação em Capelas de Fluxo Laminar – bioexclusão Manipulação em Cabines de Segurança biológica – biocontenção e bioexclusão Descarte adequado de resíduos Nível de Biossegurança 2 – NB2 • Diferença entre Capela de fluxo laminar e Cabine de Segurança Biológica – Fluxo Laminar Horizontal: 100% da renovação do ar; – Fluxo Laminar Vertical: 100% da recirculação do ar; – Cabine de Segurança Biológica Classe II A1: recirculação de 70% do ar e renovação de 30% (interior do laboratório); – Cabine de Segurança Biológica Classe II A2: recirculação de 70% do ar e renovação de 30% (ambiente externo); – Cabine de Segurança Biológica Classe II B2 100% da renovação do ar. Filtro HEPA Retém bactérias, vírus, fungos e esporos Capela de fluxo laminar e Cabine de Segurança Biológica Nível de Biossegurança 2 – NB2 Nível de Biossegurança 3 – NB3 Agentes infecciosos transmitidos por via respiratória Alto risco de infecção individual; moderado risco para a comunidade Formação de aerossóis – centrífuga Exemplos: Mycobacterium tuberculosis Nível de Biossegurança 3 – NB3 Nível de Biossegurança 4 – NB4 Agentes causadores de doenças graves e letais – sem tratamento ou vacina Alto risco individual e para a comunidade Transmissão por aerossóis Exemplos: Ebola Nível de Biossegurança 4 – NB4 Risco químico Formas de exposição • inalação • contato • ingestão • picadas com agulhas Efeitos tóxicos em vários órgãos Carcinogênicos Teratogênicos Risco químico Ações básicas de prevenção de acidentes: • Armazenamento em depósito de substâncias químicas (lab: apenas o que for de uso diário); • EPI: luvas, jaleco, óculos, sapato fechado • EPC: capelas de exaustão, fluxo laminar e segurança biológica Boas práticas laboratoriais Treinamento POPs – procedimentos operacionais padrão EPI adequado Não comer, beber, fumar Descarte correto Não pipetar com a boca Luva na maçaneta – jamais! Controle de Infecção Hospitalar (CIH) • Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) • Motivação: infecções hospitalares Aumento da morbidade Letalidade Tempo de internação Custos • Objetivo: melhoria da qualidade da assistência e a biossegurança de clientes internos e externos. • Ações: Atividades de vigilância epidemiológica e microbiológica Investigações e controle de surtos, Monitoramento do uso de antimicrobianos Acompanhamento dos profissionais vítimas de acidentes com material biológico. Controle de Infecção Hospitalar (CIH) • Medidas de controle de infecção hospitalar: Diminuição de pessoas circulantes no ambiente hospitalar; Cuidados específicos no transporte de roupas contaminadas; Desprezar sempre material perfuro-cortante em recipiente próprio; As equipes de saúde deverão receber treinamentos periódicos e contínuos de prevenção de infecção hospitalar; Obedecer normas e procedimentos para controle de infecção hospitalar. Controle de Infecção Hospitalar (CIH) Links importantes • ANVISA Biossegurança e Manutenção de Equipamentos em Laboratório de Microbiologia Clínica https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/manuais • Fiocruz https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/biosseguranca-o-que-e http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao-de-risco.htm https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/controle-de-infeccao-hospitalar • WHO http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/WHO_CDS_EPR_2006_6.pdf Bibliografia sugerida • Básica OPLUSTIL, C. P. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2004. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. TRABULSI, L. R.; ALTELTHUN, F. Microbiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008. • Complementar BARROS, E.; MACHADO, A.; SPRINZ, E. Antimicrobianos – Consulta Rápida. 5.ed.. Porto Alegre: ArtMed, 2013. (e-book) BROOKS, G.F.; CAROLL, K.C.; BUTEL, J.S.; MORSE, S.A.; MIETZNER, T.A. Microbiologia Médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (e-book) ENGELKIRK, P.G.; DUBEN-ENGELKIRK, J.; BURTON, G.W.B. Microbiologia para as Ciências da Saúde. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. (e-book) MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; DUNPLAP, P.V.; CLARK, D.P. Microbiologia de Brock.12.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2011. (e-book) SALVATIERRA, C. M. Microbiologia - Aspectos morfológicos, bioquímicos e metodológicos. São Paulo: Érica, 2014 (e-book). andreanne.vasconcelos@udf.edu.br
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