relatorio caixa de skinner

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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTABEIS – FAC
CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS SÃO ROQUE - NOTURNO
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO I
(CAIXA DE SKINNER)
São Roque – 2017
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTABEIS – FAC
CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS SÃO ROQUE – NOTURNO
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO I
(CAIXA DE SKINNER)
 
 Trabalho realizado como exigência parcial para o cumprimento da disciplina Análise do comportamento I, ministrada pelo professor Erik Bernard Fávero Budemberg, para o Primeiro Semestre do curso de Psicologia da Faculdade de São Roque.
Aluna: Alexandra C. P.Lima
 R.A. 517100266 - TURMA: 1 º A
 
São Roque – 2017
RESUMO
 Este trabalho foi realizado como atividade prática da disciplina de Análise do Comportamento I a respeito da técnica de condicionamento operante em laboratório sobre o comportamento de um rato albino virtual, Sniffy. Foi estudado e analisado segundo a teoria da Análise do Comportamento do psicólogo americano B. F. Skinner. 
Cada dupla inicialmente realizou o exercício de nível operante, em que houve a observação do sujeito com o objetivo de verificar a resposta da pressão da barra. Após essa verificação realizou-se o exercício do treino ao bebedouro e da modelagem, para então partir para o reforçamento contínuo (CRF).
Os objetivos do experimento foram a obtenção de dados para a comparação dos comportamentos do rato virtual após a intervenção e como o sujeito opera sobre o seu ambiente a partir de estímulos inseridos pelos experimentadores, observando e analisando a resposta operante. 
Esta análise também mostrou que cada procedimento demonstrou um padrão de respostas específico, de acordo com a teoria do condicionamento. Assim é possível afirmar que cada organismo possui uma realidade de vida, atuando sobre seu meio e se comportando de diversas maneiras devido ao seu condicionamento, seja ele operante ou respondente. 
E para finalizar este experimento é um material bastante importante, pois pode ser utilizado para a compreensão de como os organismos operam e emitem respostas segundo as modificações do ambiente.
Palavras-Chaves: Observação do Comportamento, Condicionamento Operante, Rato Albino Virtual.
SUMÁRIO
RESUMO	3
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	MÉTODO	8
3.	RESULTADO	11
4.	CONCLUSÃO	14
5.	ANEXOS	15
6.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	17
INTRODUÇÃO
O Behaviorismo de Skinner é uma teoria e um método de investigação psicológica que procura examinar de modo objetivo o comportamento humano e dos animais, com ênfase nos fatos objetivos tais como: estímulos e reações.
Em seus experimentos destacam-se quatro conceitos de grande relevância: o condicionamento que é uma forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro emparelhado passa a eliciar uma resposta, o reforçamento que são eventos que ocorrem com mais frequência, aumentando a possibilidade de se repetirem, a extinção que tende a diminuir a frequência do comportamento, reduzindo a frequência da resposta e a modelagem que segundo Moreira e Medeiros é uma técnica usada para se ensinar um comportamento novo por meio do reforço positivo de aproximações sucessivas do comportamento alvo.
O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. Segundo (Skinner, 1974) através do processo de condicionamento operante, o comportamento que apresente a sobrevivência como consequência tem mais probabilidade de ocorrer. 
É o caso do rato albino faminto que, numa experiência, percebe que acionando uma alavanca levará ao recebimento de comida, repetindo o movimento cada vez que quer saciar a sua fome. 
Dessa forma quando um comportamento é aprendido, o mesmo deve ser reforçado continuamente para que sua aprendizagem seja fortalecida. Assim, após a modelagem do comportamento de pressão à barra, foi realizado o CRF com o rato virtual.
Este trabalho tem por objetivo aplicar todo o conteúdo aprendido em sala de aula em prática. O rato do software de computador Sniffy Pró foi utilizado como sujeito, e anotações, cronômetro, computadores, programa Word e Excel. As primeiras sessões tiveram duração de 15 minutos, nos quais os comportamentos emitidos pelo rato foram analisados e anotados em folhas de registro. Entre os procedimentos realizados foram feitos: Observação do nível operante, Treino ao comedouro, Modelagem, Reforçamento Contínuo.
Após a conclusão das sessões experimentais, os resultados foram analisados, calculando a frequência total de cada comportamento, e a taxa foi dividida pelo tempo de duração dos experimentos. Com os dados coletados, foram realizados gráficos que demonstraram os diferentes níveis de comportamento obtidos em cada sessão.
A forma mais adequada de fazer as devidas intervenções, análises e resultados transpõe-se na observação do comportamento de organismos não humanos, o que pode futuramente nos auxiliar a analisar o que é relevante a respeito do comportamento humano. 
Foi estudada a relação entre os eventos no ambiente e as respostas do organismo, ao manipular o ambiente e observou-se também como isto afeta o que organismo o faz. Operou-se sobre o ambiente do organismo, efetuando-se operações experimentais. 
Na análise do comportamento, as operações são o que o experimentador faz ou arranja, enquanto os processos são as mudanças que resultam no comportamento. Procedimentos particulares de aprendizagem podem ser descritos em termos destas operações, consideradas isoladamente ou em combinação. Obviamente, a operação mais simples consiste meramente em observar o comportamento. O comportamento que observamos nos diz o que um organismo é capaz de fazer. Mas, porque não temos qualquer controle sobre os eventos, quando só o observamos, podemos ser incapazes de tirar conclusões sobre as causas do comportamento. 
O estudo de aprendizagem pelas consequências foi analisado por B. F. Skinner por proporcionar ao sujeito experimental ou humano, uma análise do seu comportamento. 
A metodologia comportamental utilizada na disciplina de Análise do Comportamento, e de práticas realizadas em sala de aula baseou-se na observação de um rato virtual, supostamente, privado de comida.
 Neste trabalho sobre nível operante (NO), modelagem, reforço contínuo (CRF) notou-se se que as consequências afetam os comportamentos; o reforço é definido como estímulos que aumentam a frequência do comportamento reforçado e têm outros dois efeitos sobre o comportamento dos organismos: a diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do que foi reforçado e a diminuição da variabilidade na topografia (na forma) da resposta do comportamento reforçado. Modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento. A definição de extinção é dada como o processo em que a frequência do comportamento retorna aos níveis antes de o comportamento ter sido reforçado. 
Esta experiência transcorreu com a observação do sujeito em seu nível operante (NO), aquilo que ele fazia antes de receber o reforço, sendo este fato um registro importante para uma comparação do antes e depois da intervenção.
MÉTODO
Sujeito
Participaram do experimento por volta de 60 alunos do curso de Psicologia, todos sem contato prévio com a situação experimental.
O experimento foi realizado com um Rato albino, do programa Sniffy the virtual rat Pro v 2.0, um programa que simula as ações de um rato dentro de uma caixa que imita a estrutura da Caixa de Skinner (caixa de condicionamento operante).
Ambiente,Materiais e instrumentos
Todos os experimentos foram realizados no laboratório de informática da FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTABEIS – FAC do Campus São Roque. Utilizou-se no experimento computadores com sistema operacional Windows7, uma máquina por dupla o que facilitou a observação do rato. 
No Software Sniffy Pro – o Rato Virtual, havia uma caixa operante que simula a estrutura da Caixa de Skinner, composta por uma barra para o rato pressionar, situada no centro, ao fundo da caixa; caixa de som situada no canto superior direito ao fundo da caixa. 
 Foi utilizado também um cronômetro no celular da dupla, as fichas de anotação dos comportamentos do rato (anexos), canetas e lápis, pen drive para salvar o trabalho feito no computador e um caderno para demais anotações.
PROCEDIMENTO
No primeiro semestre do ano de 2017, os alunos de Psicologia da turma do 1ºano Noturno, da Faculdade de Administração Ciências Contábeis – FAC, do Campus São Roque, iniciou as atividades de aulas práticas em laboratório, da disciplina de Análise do Comportamento inicialmente instruídas pela professora Joice Ivo, e em seguida pelo Professor Erik Fávero, com o intuito de concluir o programa e realizar as atividades propostas na programação da instituição. 
 O grupo foi composto de dois integrantes, utilizou-se o laboratório de Informática para desenvolver as sessões experimentais. A primeira sessão foi a observação e anotação de comportamentos emitidos pelo rato virtual em Nível Operante, que procedeu com o computador pelo programa SNIFFY Pro.
 Em seguida selecionou-se na barra superior a opção “Experimente” e logo após “Design Operante Experimente”, selecionou -se o botão “Continuos” e o botão OK para iniciar a sessão, logo, o ratinho virtual começou a emitir comportamentos indiscriminados. Sendo assim, foi escolhido um componente da dupla para observar e relatar em voz alta os comportamentos realizados pelo rato, para que outra pessoa da dupla pudesse anotar as informações numa folha de registro e cronometrar por minuto. A sessão foi de 15 minutos onde foram considerados pelo grupo os comportamentos de farejar, coçar, levantar, pressionar a barra, através de anotações feitas nas folhas de registro. 
O Nível Operante foi salvo em pen drive, nosso critério foi observar o rato em nível operante para posteriormente comparar com o nível CRF. Na segunda sessão, foram observados e registrados os comportamentos no Treino ao Comedouro. O pen drive foi aberto, para a cessar o conteúdo já salvo e, a partir dele voltar a trabalhar sobre o comportamento do rato. Após abrir o conteúdo, foi selecionada a opção “Experimente” e logo após “Design Operante Experiment” clicando no botão à esquerda a palavra “Continuous” e “OK” para iniciar a nova sessão. No início da sessão, o rato emitiu seus comportamentos na caixa. 
Para iniciar o condicionamento no rato virtual de pressionar a barra, foram oferecidas pequenas porções de comida para que ele fizesse a associação do som da pressão à barra com a disponibilidade de obter o alimento. 
 Para obter os resultados desejados, foram liberadas várias porções de alimentos sucessivas, sempre que o rato se aproximava da barra, a fim de que ele fizesse a associação do som para que o alimento se tornasse um reforçador. O processo foi feito no intervalo de 15 minutos. Após a barra do gráfico do programa a tingir o nível máximo, soubemos que o rato havia associado o som com a liberação de alimento e, sempre que a barra era pressionada, liberava comida, o rato imediatamente voltava ao comedouro, pois assim associou o som da barra com as pelotas de alimento. Na fase do treino ao comedouro, que antecede a modelagem, foram estabelecidos a alguns padrões de comportamento de aproximações sucessivas, e liberado o alimento assim que o rato correspondesse aos comportamentos esperados. Nesta etapa, sempre que o rato repetia o comportamento de ficar em pé em qualquer ponto da caixa, pelotas de alimento eram liberadas. Depois de algumas repetições passou a ser liberado o alimento todas as vezes que ele ficava em pé apenas no fundo da caixa próximo à barra, e logo após inúmeras repetições, o alimento passou a ser liberado somente quando o rato tocasse a barra. Com isso, ele já começou a pressionar a barra sozinho a fim de receber o alimento. Em seguida foi realizado o Esquema de Reforçamento Continuo (CRF). O programa foi iniciado, acionando o comedouro. Esperamos o rato se aproximar e comer e apertar a barra sozinho, já que o mesmo tinha aprendido a associar a barra ao alimento. Foram anotados nas fichas de registros todas as vezes que o ratinho apertava a barra e recebia o reforço.
RESULTADOS
Nível operante e Reforçamento contínuo
Observou-se o rato por 15 minutos em Nível Operante, constatando que o mesmo emitia comportamentos indiscriminados. No treino ao comedouro observou-se todos os comportamentos com atenção especial às respostas de aproximação e pressão à barra durante 15 minutos. A modelagem se deu durante todo o processo de treinamento de pressão à barra.
Comparação entre as taxas dos comportamentos emitidos pelo rato em Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF), (15 minutos de registro em (NO) e 15 minutos de registro em (CRF).
Concluindo que no Reforçamento Contínuo CRF, elevou-se significativamente a taxa de pressão a barra por causa do estímulo incondicionado.
 
Os dados apresentados nos gráficos acima evidenciam que o procedimento de treino utilizado neste trabalho pode ser efetivo para a produção da relação de transitividade e de equivalência.
DISCUSSÃO
Com base na realização do estudo do comportamento do rato virtual SNIFFY concluiu-se que o sujeito foi modelado de acordo com as teorias de Skinner, pois toda ação e reação que existe entre um sujeito e o ambiente é comportamento operante, gerando assim, uma consequência.
No momento em que o rato pressiona a barra e percebe que ao realizar esta ação tem seu reforço ele continua pressionando, obtendo uma resposta e a consequência, obviamente. Tudo isso comprova a teoria de Skinner onde as consequências do comportamento produzem efeito no mundo exterior, possibilitando a alteração da emissão de sua frequência. 
	
ANEXOS
As folhas anexas a seguir são as fichas usadas no laboratório de Informática da Faculdade de Administração Ciências Contábeis – FAC do campus São Roque, no primeiro semestre do ano letivo de 2017. A primeira ficha corresponde à observação anotada do comportamento operante; a segunda refere-se ao treino ao comedouro e ao CRF do processo realizado pelos alunos em laboratório.
 NIVEL OPERANTE
 TREINO AO COMEDOURO
 MODELAGEM
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALOWAY, T.; W ILSON, G.; KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
MOREIRA, Márcio B; MEDEIROS, Carlos A. Princípios Básicos de Análise Comportamento. Porto Alegre: Editora Artmed 2007.
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano, 2ª ed. São Paulo: EDART, 1974.
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2007.