Buscar

REVISÃO CIÊNCIA POLÍTICA AV2 (Jaime Barreiros)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisão de Ciência Política (AV2) 
OS ELEMENTOS DO ESTADO: 
• Povo: nacionalidade primária (originada) x nacionalidade secundária (adquirida). Quando o 
indivíduo nasce em território do Estado (jus solis) ou nasce em familia brasileira (jus sanguinis), 
ele possui nacionalidade primária. Quando o indivíduo tem vontade de possuir outra 
nacionalidade e a adquire (naturalização), é uma nacionalidade secundária. 
- OBS: no critério sanguíneo (jus sanguinis), se o indivíduo não estiver exercendo o direito de 
brasileiro, ao ter um filho no exterior, esse não terá a nacionalidade. 
- Critérios para naturalização (secundária): 
1) Residir no Brasil por 15 anos e ter boa conduta ou residir por, no mínimo, 4 anos e 
recorrer ao Estatuto do Estrangeiro 
2) Estrangeiros oriundos de origem portuguesa tem naturalização facilitada. Basta residir no 
país por 1 ano. 
3) O português, equiparado ao brasileiro, pode exercer os mesmos direitos que um brasileiro 
naturalizado (e vice-versa). 
• Território: 
- Terrestre: compreende o solo e o subsolo do Estado que se encontre dentro das fronteiras. 
• Extraterritoriedade: expansão das fronteiras do Estado. Possibilidade do Estado exercer 
sua soberania além de suas fronteiras (ex.: Embaixadas, navios e aeronaves militares). 
- Marítimo: o mar territorial também faz parte do domínio do Estado. Surgiu por questões 
militares, com o objetivo de dar ao país proteção nessa área marítima. 
• Plataforma Continental: é o subsolo que está submerso, pertence ao Estado costeiro 
independente da distância alcançada. 
- Aéreo: toda faixa de ar que se encontra sobre os territórios terrestre e marítimo do Estado, 
indo até a atmosfera. É fundamental para o desenvolvimento econômico, por isso houve uma 
conferência em Chicago, onde foi reconhecido o Direito de Passagem Inocente. Em regra, 
aeronaves civis tem autorização para sobrevoar territórios estrangeiros sem autorização 
prévia. No entanto, o Estado soberano continua sendo dono do território, podendo proibir o 
vôo em determinadas áreas de seu território, como, por exemplo, as áreas de trenamento 
militar, tem o direito de cabotagem aérea (navegação aérea comercial). As aeronaves militares 
devem possuir autorização prévia para sobrevoar territórios estrangeiros. 
• Soberania: Poder que caracteriza o Estado. Interna = imperatividade; Externa: independência; 
As teorias teocráticas defendem que a soberania é uma manifestação divina, e as democráticas, 
defendem que é uma manifestação humana. Ambas se desenvolvem para justificar a existência 
da soberania e a necessidade da imposição da mesma. 
- Teoria Teocráticas: 
• Natureza Divina dos Reis: o rei pode tudo, ele encarna a soberania, pois é um deus vivo, 
como, por exemplo, o faraó. 
• Investidura Divina dos Reis: o governante era um representante de Deus. 
- Teorias Democráticas: o poder é algo humano, não divino. 
• Investidura Providencial: o rei é enviado por Deus, porém seu poder é limitado pelo 
povo, não é absoluto. 
• Soberania Nacional: o poder soberano deriva da nação, da coletividade, e em nome do 
grupo, alguns podem falar por outros (elitismo) (Emmanuel Joseph Sieyès). 
• Soberania Popular: “todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”. Ideia de 
que a soma dos indivíduos gera a soberania do Estado. (Rousseau) 
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS: 
• Autonomia x Soberania: a autonomia possui uma imperatividade, mas não independência 
externa, é a capacidade de organização, estabelecer padrões de comportamento, como uma 
autogestão. Na TGE, a autonomia é a capacidade de criar normas. A soberania, é um elemento do 
Estado e o dá identidade. Todo Estado soberano possui autonomia, mas nem todo Estado 
autônomo é soberano. 
�1
- Estado Simples ou Unitário: Estado soberano diante outros, sem divisões políticas, como 
municípios autônomos, dentro dele e com um poder central de hierarquia superior. Possui no 
máximo divisões administrativas. 
- Estados compostos por coordenação: unidades políticas iguais, que formam uma única 
soberania. O Brasil, hoje, é um Estado Federal, pois seus estados possuem autonomia política 
e existe uma única soberania em todo o país. Existe divisão de competências pois não há 
hierarquia entre municípios, estados e a União (de acordo com a constituição). 
• Federalismo: nasceu nos EUA; as 13 ex-colônias se tornaram soberanas e formaram uma 
única confederação de Estados. Essa forma, com o tempo, apresentou falhas e assim, com 
uma Constituição única e apenas um governo central, foram criados os Estado Unidos da 
América. Passaram a produzir uma única soberania, na qual as 13 ex-colônias passar a ser 
13 unidades políticas autônomas. 
- Federalismo Clássico/Dual x Federalismo Cooperativo: no Clássico, típico do Estado 
Liberal, a repartição das competências é muito marcada entre os entes políticos. 
Existiam as competências locais e as da União. O Federalismo Cooperativo é um 
cooperativismo entre os políticos, ou seja, existem as competências exclusivas, porém 
também existem as comuns (como saúde, educação, meio ambiente, etc). 
- União pessoal e real: a pessoal é típica das das monarquias absolutas, se caracterizando 
como ocidental e temporária. A real é voluntária e permanente, típica do mesmo período. 
- Estados compostos por subordinação: mediante tratado internacional, um Estado soberano 
cede sua soberania (ou parte dela) a outro Estado. Há, agora, um protetor e um protegido. 
• Estados Clientes: são Estados que tem uma relação de submissão com outro país, num 
nível mais baixo, como Cuba antes da Revolução de 1959. 
• Protetorado: são Estados que cedem o seu governo a outros, apontando uma submissão 
maior, que o define como protetorado, como Porto Rico, que cedeu seu governo aos EUA. 
- OBS: Estados Cliente e Protetorados se diferem quanto ao grau de submissão. 
SEPARAÇÃO DE PODERES: 
• Concepção de Locke: separação dos poderes a partir da bipartição; O executivo e o legislativo. 
O judiciário estaria dentro do executivo, na execução da lei. No entanto, haveria uma 
preponderância no legislativo, onde se encontrava a burguesia (a partir dessa concepção se 
desenvolve o parlamentarismo). 
• Concepção de Montesquieu: separação dos poderes por tripartição; executivo, legislativo e 
judiciário, e cada um deles teria suas próprias atribuições. Acreditava-se num equilíbrio natural 
entre os poderes. 
- Executivo: executar. 
- Legislativo: legislar e fiscalizar o executivo. 
- Judiciário: julgar, função jurisdicional. 
• Concepção de Constant: acrescentado um quarto poder: o poder moderador. Com o objetivo de 
manter o equilíbrio entre os três poderes. Na prática, esse poder representava os três poderes de 
forma absoluta. 
• Concepção de James Madson: todos os poderes realizarão tarefas típicas e atípicas. Haverá 
sempre uma tensão entre os poderes (Equilíbrio Dinâmico). 
• A concepção que perdurou foi a de Montesquieu, da tripartição dos poderes, porém, com um 
sistema de freios e contrapesos, onde todos os poderes realizariam todas as função, porém de 
forma típica, e atípica. Uma maneira de fiscalizar/limitar um ao outro. 
SISTEMA ELEITORAL: 
• Conjunto de critérios para determinar os vencedores em um processo eleitoral. Existem dois 
tipos de sistemas; 
- Sistema Majoritário: o sistema da maioria. Nesse sistema, os votos brancos e os votos nulos 
não são considerados válidos. 
• Majoritário Simples: ganha o candidato que tiver o maior número de votos, sem a 
necessidade de um segundo turno. 
• Majoritário Absoluto: utilizado no Brasil para os cargos de presidente, governador e 
prefeitos (em municípios com mais de 200.000 eleitores); admite-se segundo turno. Para 
�2
isso não acontecer, o candidato deve ser aprovado com a maioria absoluta no primeiro 
turno. 
- Sistema de Proporcionalidade: baseia-se nos partidos políticos, com alógica da 
representatividade das minorias. No Brasil, é utilizado esse sistema nos cargos de de vereador, 
senador e deputado (federal e estadual). O quociente eleitoral é o número de votos necessários 
para que um partido ou coligação eleja um candidato, dividindo o número total de vagas pelo 
número total de votos recebidos por cada partido, depois divide-se o quociente eleitoral para 
saber a quantidade de cadeiras que o partido terá direito a. A lista aberta é a variante no 
sistema no qual as vagas conquistadas pelos partidos ou coligação partidária são ocupadas 
pelos candidatos mais votados. A sua posição na lista de preferência é determinada pela 
votação de cada candidato pelo eleitor. 
- Sistema Misto: é a combinação do proporcional e do majoritário. Nele, os eleitores tem dois 
votos: um para o candidato no distrito e outro para os partidos. Os votos majoritários são 
destinados a candidatos do distrito, que são escolhidos pelos partidos políticos e vence o mais 
votado. 
• Governabilidade: eficiência nas tomadas de decisões. 
• Representatividade: busca atender aos interesses da maioria. Legitimidade. 
• Voto Distrital: o mais votado de cada região ganha. 
OS PODERES DO ESTADO: 
• Poder Executivo: os gestores públicos tomam decisões políticas e administrativas. Tem função 
Executiva (tomada de decisões) e Política (representada pela chefia do Estado e do Governo) 
- Chefe de Estado: papel político exercido pelo indivíduo que representa o Estado no plano 
internacional e internamente representa o equilíbrio (reserva moral). 
- Chefe de Governo: papel de administrar e tomar decisões. 
• Poder Legislativo: tem função Fiscalizatória e Legislativa. Organizado com base no 
federalismo, com uni ou bicameralismo; Câmara dos Deputados (casa do povo) e Câmara dos 
Senadores (cumpre o papel de equilíbrio do pacto federativo). O bicameralismo pode ser 
simétrico (não há hierarquia entre as câmaras) ou assimétrico (uma c6amara tem mais poder que 
outra). 
- Prerrogativa do Foro: benefício que os ocupantes de determinados cargos possuem de ser 
processados e julgados por órgãos jurisdicionais superiores. É conhecido como Foro 
Privilegiado. 
- Imunidade Parlamentar: prerrogativas que que asseguram aos membros parlamentares 
ampla liberdade, autonomia e independência no exercício de suas funções. 
• Poder Judiciário: responsável pela interpretação das leis. No Brasil, o judiciário é mantido pela 
União e pelos estados. 
- STFederal: guardião da Constituição. Dá a palavra final através de recurso extraordinário ou 
declaratórias de constitucionalidade e julga processos criminais de quem tem Foro 
Privilegiado. É composto por 11 ministros. 
- STMilitar: processos e julgamentos militares por infrações penais ou administrativas. É 
composto por 15 ministros (10 militares e 5 civis). 
- STEleitoral: não possui quadro próprio de juízes e é mantido pela União. Os juízes eleitorais 
são os juízes estaduais. 
- Junta Eleitoral: funciona apenas em épocas de eleição. 
- TRT: julga recursos da gestões dos juízes. 
- TST: é mantido pela União. 
- Justiça comum: julga tudo que não é julgado pelos outros tribunais. 
- Justiça Estadual e Justiça Federal comum: a justiça Federal é competente quando há 
interesse da União. 
 
FORMAS DE ESTADO E REGIMES DE GOVERNO: 
• Formas de Governo: a forma como o poder se organiza numa sociedade. O governo é 
caracterizado a partir da perenidade ou da alternância. 
- Classificação de Aristóteles: seis formas de governo, divididas em dois grupos: as formas 
retas (monarquia, aristocracia e república) e as corruptas (tirania, oligarquia e demagogia). 
�3
Nas reta prevalece os interesses da sociedade, enquanto nas corruptas prevalece os interesses 
privados, o que causa distorção. 
- Classificação de Maquiavel: monarquia e república, e ambas podiam ser tanto democráticas 
ou autocráticas. 
- Modelos Contemporâneos: existem formas diferentes de investidura monárquica, mesmo 
hoje, nas monarquias democráticas, pois ainda se dão, normalmente, por hereditariedade. 
Pode também haver a cooptação, em que se indica um sucessor ou uma eleição. 
• Regimes de Governo: conjunto de técnicas utilizadas para estabelecer limites do exercício das 
funções governamentais pelos poderes Estatais. Cada sistema de governo estabelece a forma de 
atuação do executivo e legislativo. Os regimes são caracterizados como autocráticos ou 
democráticos. 
- Parlamentarismo: o sistema de governo do Parlamento, onde há um chefe de Estado 
(presidente ou monarca) e um chefe de Governo (Primeiro Ministro). Há mais facilidade de 
governar, pois as leis e projetos são aprovados mais rapidamente, porém só funciona com o 
bipartidarismo. 
- Presidencialismo: só existe nas repúblicas. O presidente é escolhido de forma direta pelo 
povo e tem um mandato previamente estabelecido. 
- Semi-Presidencialismo: tem a aparência do parlamentarismo, mas o presidente não é apenas 
uma figura representativa, ele também governa ao lado do Primeiro Ministro. 
- Diretorial: só existe na Suíça. Todas as decisões governamentais são tomadas por um grupo/
equipe. Em tese, tornando-se um regime mais democrático. 
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: 
• Ministério Público: 
- Guardião da ordem jurídica: cabe ao MP finalizar a aplicação da lei, especialmente em 
processos de interesse público 
- Defesa dos interesses da sociedade: interesses difusos (ex.: Código de Defesa do 
Consumido). 
- Organização: apenas existem os MP estaduais e da União. 
• Estadual: atua junto ao judiciário. 
• União: MPF, MPT, MPM, MPE 
• Na área eleitoral: fiscaliza a propaganda eleitoral irregular e os bandidos “ficha suja”. 
Busca defender a legalidade do interesse público. 
- Critérios para ingressar no MP: 
1) Aprovação no concurso público. 
2) Ter no mínimo 3 anos de atividade jurídica. 
3) O membro deve se dedicar a sua carreira, ou seja, deve trabalhar exclusivamente no 
direito público. Exceto em carreiras acadêmicas de professor. 
4) Salvo aqueles que ingressaram no MP antes de 1988, que podem atuar nas áreas de direito 
público e privado ao mesmo tempo. 
• Advocacia: 
- Não existe hierarquia entre advogados, juízes e membros do Ministério Público. 
- Tem a função de proteger os direitos de seus clientes, os informando dos eventuais riscos e 
consequências que podem surgir. 
- Antigamente, não era necessário ser bacharel em direito para exercer a advocacia. Hoje, para 
poder exercer a profissão, é necessário ser bacharel em direito e ser aprovado no exame da 
OAB. 
• OBS: aqueles que se formaram antes de 1988 não necessitam da aprovação no exame da 
OAB para poderem exercer a profissão. 
- Privada: mediante aprovação o exame da OAB. 
- Pública: mediante aprovação em Concurso Público. 
• Procurador Estadual: defende o Estado. 
• Advogado da União: Advocacia-Geral da União (AGU) 
• Defensoria Pública: forma de advocacia que atua com advogados para hipossuficientes (aqueles 
que não tem condição de contratar um advogado). Para atuar como Defensor Público é 
necessária a aprovação em concurso. Os processos são designados, não escolhidos pelo 
advogado. A Defensoria Pública pode ser Estadual ou da União. 
�4
REGIMES POLÍTICOS: 
• Autocracia x Democracia: autocracia é a concentração do poder, enquanto a democracia possui 
o poder difuso e descentralizado; é o governo, ideologicamente, da autoridade do povo. 
• Espécies de Democracia: 
- Democracia Minimalista (representativa): se resume à eleição. O povo elege representantes 
de forma periódica para falarem em seu nome. 
- Democracia Maximalista: pressupõe que o povo exerce poder, não somente pela escolha dos 
representantes, mas por meios de participação política na lei (interação entre representante e 
representados.) 
• Desafio da Democracia: equilibrar a governabilidade (eficiência nas decisões)e a 
representatividade (vontade da maioria e respeito a minoria.) 
• Vantagem da Democracia: garantir que todos possam participar do poder. Não um poder 
absoluto; regime de contenção. Permite maior mobilidade social-política. 
• Conceitos de Democracia: 
- Conceito de Lincoln: “governo do povo, pelo povo e para o povo” 
- Conceito de Robert Dahl: a democracia é um regime político que tem 5 elementos: 1) 
inclusão dos adultos - sufrágio universal; 2) participação efetiva – atuação nas frentes 
democráticas; 3) igualdade de voto; 4) controle do planejamento – transparência pública e 5) 
entendimento esclarecido – educação. 
• OBS: o problema no conceito de Dahl é que nenhum regime político, por mais democrático 
que seja, não consegue atingir o nível proposto. 
- Conceito de Sartori: a realidade democrática não se confunde com o ideal democrático. A 
democracia é um processo que está sempre em busca do aprimoramento. 
• O Sufrágio: é o elemento fundamental da democracia. O poder inerente ao povo de participar da 
vida política do Estado. É diferente do voto, que é um instrumento de efetivação do poder do 
sufrágio. 
- Plebiscito e Referendo: formas de consulta popular. O plebiscito é prévio e o referendo 
posterior. 
- Iniciativa popular de lei: forma de fazer com que o povo possua participação nas leis. É 
necessário haver certa porcentagem do voto do eleitorado para que o projeto seja 
encaminhado. 
- Sufrágio Direto: o povo elege os seus participantes 
- Sufrágio Periódico: acontece a cada 2 anos. 
- Sufrágio Universal: permite a participação de todos, sem distinção. 
- Sufrágio Restrito: restringe a participação através de critérios não razoáveis de gênero (onde 
apenas o homem participa), censitário (baseado na renda), racial (baseado na raça) e 
capacitário (baseado no grau de instituição). 
O MANDATO POLÍTICO: 
• Poder de representação para o exercício de atividades governamentais e legislativas por tempo 
determinado. Existem três tipos de mandatos: 
- Representativo: onde o representante (mandatário) possui plena liberdade para tomar 
decisões próprias. Há crise de legitimidade, porque o povo não se vê no representante. 
- Imperativo: onde o representante (mandatário) é obrigado a seguir as decisões eleitorais, sob 
a pena da perna do mandato. Há risco da ingovernabilidade. Se o candidato for eleito para 
fazer tudo que o cidadão quer, a questão da governabilidade seria interferida. 
- Partidário: dis respeito à fidelidade partidária. 
REFORMA POLÍTICA: 
• A reforma política é algo inerente ao processo democrático. 
�5

Outros materiais