Buscar

POLÍTICAS E PROGRAMAS DE ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO NO BRASIL NAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ISSN 2176-1396 
 
 
POLÍTICAS E PROGRAMAS DE ERRADICAÇÃO DO 
ANALFABETISMO NO BRASIL NAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS 
 
Rosiani Fabricia Ribeiro Boeing
1
 - UNIVALI 
Adeneri Nogueira de Borba 
2
 - UNIVALI 
Andressa Beatriz Götzinger 
3
 - UNIVALI 
Franciéli Arlt Lopes 
4
 - UNIVALI 
Valkíria de Novais Santiago
5
 - UNIVALI 
 
Grupo de Trabalho - Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação Básica 
Agência Financiadora: não contou com financiamento 
 
Resumo 
 
Este estudo discuti alguns projetos e programas de políticas públicas contra o analfabetismo 
no Brasil, com o intuito de compreender o percurso percorrido até os dias atuais. A pesquisa 
tem caráter bibliográfico, de acordo com Gil (2012), com base em material já elaborado, 
constituído principalmente de livros e artigos científicos, e tem como intenção levantar 
informações sobre o percurso histórico da alfabetização nacional. Este trabalho é um recorte 
de uma pesquisa em andamento do mestrado em Educação, com o objetivo de citarmos os 
programas que antecederam ao PNAIC (Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa), 
evidenciando suas características, atuações e o período que permaneceram. Pautados sob os 
seguintes referenciais teóricos, Ferraro (2009), Ghiraldelli Junior (2009) e Nofuentes (2008), 
Freire (1989) que retratam a trajetória da educação no Brasil desde a colonização. Contudo, 
após a revisão podemos destacar que os movimentos de erradicação ao analfabetismo iniciam 
em 1915 com a LBCA (Liga Brasileira contra o Analfabetismo), MEB (Movimento de 
educação de Base) 1960, MCP (Movimento de Cultura Popular), o A Campanha “De Pé no 
Chão” (1961), MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização (1967), Fundação Educar 
(1985- 1990), PAS Programa de Alfabetização Solidária (1997), PCN (Parâmetros 
Curriculares Nacionais) (BRASIL, 1999), PROFA - Programa de Formação de Professores 
Alfabetizadores (2001), Programa Brasil Alfabetizado (PBA, 2003), EJA (Educação de 
Jovens e Adultos), 2009, Pró-Letramento (2005) e o Pacto Nacional pela Alfabetização na 
Idade Certa (PNAIC- 2012). Ao todo foram nove programas em 54 anos de políticas públicas 
de erradicação, sendo que por muitos anos os públicos atendidos por essas políticas foram 
jovens e adultos, e somente nas últimas duas décadas iniciou a preocupação com a 
alfabetização na idade certa, após a constituição de 1988, tornar este fator obrigatório. 
 
1 Mestranda em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí/SC. E-mail: rosiani_b@yahoo.com.br 
2 Mestranda em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí/SC. E-mail: adeneri.borba@gmail.com 
3
Mestranda em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí/SC. E-mail: 
andressagotzinger@hotmail.com 
4Mestranda em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí/SC. E-mail: fr_lopes33@yahoo.com.br 
5Mestranda em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí/SC. E-mail: kiriansantiago@yahoo.com.br 
8401 
 
 
Palavras-chave: Políticas públicas. Programas de alfabetização. Analfabetismo. 
Introdução 
A história da educação no Brasil de acordo com Menezes (2005) é marcada pelo 
distanciamento do Estado no que tange a educação pública. Iniciada pelos jesuítas, sem contar 
com nenhum recurso, o Brasil colônia inicia sua história numa educação religiosa e sob a 
responsabilidade de uma esfera particular que não garantia o acesso a todos. Após a expulsão 
dos jesuítas das terras brasileiras, sem muitos recursos, pois parte do imposto recolhido ia 
para a corte e as colônias são obrigadas a contar com o apoio de particulares para garantir a 
instrução dos poucos que a ela tinham acesso e novamente vê-se o distanciamento do Estado 
na questão da alfabetização do povo. 
A autora reitera que do ponto de vista da educação em nosso país é possível dividi-lo 
em três momentos: O 1º período decorreu do ano em que os jesuítas chegaram ao País (1549) 
até sua expulsão (1759); O 2º período, compreendido da expulsão dos jesuítas até o fim da 
República Velha (1930), que foi caracterizado pela busca de fontes autônomas de 
financiamento para a educação; e o 3º período, que se estende da homologação da 
Constituição Federal de 1934 até os dias atuais e tem sido marcado pela busca da vinculação 
constitucional de um percentual mínimo de recursos tributários para a educação, bem como 
programas e projetos para corrigir os séculos de negligência com nosso povo (MENEZES, 
2005). 
A presente pesquisa tem como foco Projetos e Programas de Alfabetização no Brasil, 
nos últimos 54 anos, de forma a mapear, identificar e discuti-los. Nesse sentido, tem-se a 
intenção de estudar alguns dos projetos e programas de políticas públicas contra o 
analfabetismo no Brasil, fazendo o percurso histórico sobre a história da educação brasileira, 
com o intuito de compreender o trajeto percorrido até os dias atuais, de forma a discutir as 
políticas educacionais realizadas antes da constituição de 1988 até chegarmos ao PNAIC 
(Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa), programa atual vigência. 
Desde o primeiro Censo da história do Brasil no segundo reinado, no século XIX até 
os dias atuais a história do analfabetismo tem se constituído em um dos principais desafios da 
pesquisa da Educação. De acordo com Ferraro (2009) os resultados do recenseamento de 
1872 e dos debates travados no final da década de 1870, a propósito dos projetos de reforma 
eleitoral, acabaram colocando o analfabetismo como um problema público nacional. O que 
8402 
 
resultou na expansão do sistema de ensino e na estigmatização do analfabetismo, por sua vez 
acompanhada da exclusão das pessoas analfabetas tanto no voto quanto no mercado formal de 
trabalho. 
Nesse breve panorama, de acordo com Ferraro (2009) é possível percebemos que os 
problemas que afetam o povo brasileiro são realmente antigos, especialmente o 
analfabetismo. Somente a partir do século XXI que começa uma grande luta contra o 
analfabetismo no Brasil. O analfabetismo foi erigido no país mais que um problema 
pedagógico como também político, transformou-se quase que de repente num rótulo, em um 
problema quase sem solução. 
Ao determo-nos aos projetos, é perceptível que o foco dos projetos está voltado á 
jovens e adultos, na incumbência de diminuir o descaso. Outro fator observado é que os 
programas e projetos que ocorreram no território nacional estavam focados no índice de 
analfabetismo da população por região, eram territoriais, como o caso MCP (Movimento 
Cultural Popular) que ocorreu apenas em Recife e Rio Grande do Norte; o CPC (Centro de 
Cultura Popular) que ocorreu apenas em Minas Gerais, o MEB (Movimento de Educação de 
Base) que ocorreu em Minas Gerais e nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. 
Desde a década de 1915, surgiam no país para atender as demandas regionais muitos 
programas e projetos de erradicação ao analfabetismo e o PNAIC é, pela primeira vez, um 
programa de âmbito nacional, inclusive referenciado no plano nacional de educação, como 
uma responsabilidade do Estado, compromisso firmado entre União, Estados e Municípios 
brasileiros para atingir o objetivo de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade, 
coincidindo com o final do 3° ano do ensino fundamental. 
Metodologia 
Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico e documental, constituído 
principalmente da utilização de livros e artigos científicos, de acordo com Gil (2012). A 
principal vantagem deste tipo de pesquisa reside no fato de permitir ao investigador a 
cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar 
diretamente. A pesquisa bibliográfica tambémé indispensável nos estudos históricos. Em 
muitas situações, não há outra maneira de conhecer os fatos passados se não com base em 
dados bibliográficos. 
Para efetivação do objetivo proposto o trabalho encontra-se organizado em ordem 
cronológica, pois á medida que fomos conhecendo projetos e programas, de políticas públicas 
8403 
 
de erradicação do analfabetismo fomos montando esta trajetória histórica para fazermos uma 
breve contextualização e nos atermos a estes fatos. Trata-se de um recorte de uma pesquisa 
maior em andamento e aqui evidenciamos os primeiros registros encontrados de trabalhos que 
fundamentarão a pesquisa, bem como dos aportes teóricos que a fundamentarão como: 
Ferraro (2009), Ghiraldelli Junior (2009), Nofuentes (2008) e Freire (1989). 
Sobre as Políticas e programas de alfabetização no Brasil 
Ao longo de mais de 500 anos de história, o Brasil sofre de um problema que nasceu 
com ele, o analfabetismo. Conforme Diniz, Machado e Moura (2014) inúmeras tentativas de 
erradicar o analfabetismo no país, como a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos 
de 1947; a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo de 1958; o Programa 
Nacional de Alfabetização, baseado no método Paulo Freire, de 1964; o Movimento 
Brasileiro de Alfabetização (Mobral) entre os anos de 1968 e 1978; a Fundação Nacional de 
Educação de Jovens e Adultos (Educar) de 1985; o Programa Nacional de Alfabetização e 
Cidadania (Pnac) de 1990; o Plano Decenal de Educação para Todos de 1993; e, no final do 
último século, o Programa de Alfabetização Solidária, de 1997. Assim, percebe-se que, em 
cada governo, foram promovidos esforços no sentido de combater o analfabetismo, que se 
mostra como um problema social crônico no Estado brasileiro. 
Após a reformulação da Constituinte de 1930, marco da vinculação constitucional de 
um percentual dos tributos da União destinado á educação pública, evidenciamos de forma 
resumida na tabela abaixo as reformulações e os períodos em que ela teve evidencia, bem 
como os anos em que ficou esquecida e negligenciada pela União, deixando essa 
responsabilidade a cargo dos municípios. E quando estes não conseguiam atender a demanda, 
aqueles que possuíam recursos patrocinavam a educação de seus filhos, ato que é de direito do 
povo e dever do Estado (MENEZES, 2005). 
 
8404 
 
Tabela 1: Alíquotas de recursos para a educação no Brasil no século XX 
Ano e disposição legal União Estado e Distrito Federal Municípios 
Constituição Federal de 1934 
Constituição Federal de 1937 
Constituição Federal de 1946 
1961- Lei de Diretrizes e Bases 4.024 
Constituição Federal de 1967 
1969 EC - Ementa Constitucional nº 1 
1971- LEI 5.592 
1983 E C –Ementa Constitucional 24 
Constituição Federal de 1988 
LDB- LEI 9.394 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
10% 
 nenhuma 
10 % 
12% 
 nenhuma 
 nenhuma 
 nenhuma 
13% 
18% 
18% 
20% 
 nenhuma 
20% 
20% 
nenhuma 
nenhuma 
nenhuma 
25% 
25% 
25% 
10% 
 nenhuma 
20% 
20% 
 nenhuma 
20% 
20% 
25% 
25% 
25% 
Fonte: Adaptado de Menezes (2005). 
Partindo do pressuposto de Ghiraldelli Junior (2009, p. 106) é possível entender que a 
“alfabetização no Brasil é um objeto necessariamente condicional à cidadania, que passa a ser 
cada vez mais importante, e correlacionada à urbanização. [...] no final da década de 1950 e 
início dos anos de 1960 o nosso povo deixou de pertencer, em sua maioria, à zona rural”. 
Nossa produção econômica não veio a ter nas cidades seu peso maior. Portanto, não se tratava 
de dizer que éramos pessoas que estávamos vivendo em um país com base industrial. Toda 
via o fato é que nossa população urbana, pela primeira vez aparecia no censo, maior que a 
população rural. Por sua vez o discurso governamental, ao menos aquele que tinha por base o 
Instituto Superior de Estudos Brasileiros, o ISEB, se movimentava na propaganda da 
necessidade de uma industrialização de caráter nacionalista, enquanto que a prática do 
governo parecia querer indicar outro caminho: uma industrialização associada aos interesses 
das empresas e centros financeiros internacionais. Neste clima é que nasceu a motivação para 
que forças intelectuais viessem a discutir a pergunta “afinal, que Brasil que queremos?”. 
Alguns, para responder a tal pergunta, colocavam outra: “mas afinal, como ter um Brasil se 
não fizermos todos participarem da democracia e de outros bens e direitos?”. 
Foi essa segunda pergunta que levou o surgimento de uma série de movimentos 
sociais no início da década de 1960. Movimentos estes que destacaremos a seguir num breve 
panorama sobre cada um. Dentre os movimentos destacamos os 12 mais importantes. 
8405 
 
Quadro 1: Programas contra o analfabetismo desde a década de 1960 
Ano dos Programas Programas e projetos 
1960 
1961 
1967 
1985 
2009 
2003 
1997 
1999 
2001 
2008 
2012 
Movimento de Cultura Popular teve origem em maio de 1960 
MEB Movimento de educação e Base 
MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização 
Fundação Educar 
EJA Educação de Jovens e Adultos 
PBA Programa Brasil Alfabetizado 
PAS Programa Alfabetização Solidária 
PCN Parâmetros curriculares Nacionais 
PROFA Programa de Formação de Professores 
PRÓ- LETRAMENTO 
PNAIC Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa 
Fonte: As autoras. 
Iniciaremos pela Liga Brasileira contra o Analfabetismo no Brasil 
Quanto à questão específica da instrução para os setores marginalizados da sociedade 
brasileira, a Liga Brasileira Contra o Analfabetismo foi a primeira grande campanha do 
gênero, preocupada com o problema em termos nacionais envolvendo pessoas de vários 
segmentos da sociedade e que tinha como lema: “Combater o Analfabetismo é dever de 
Honra de todo povo Brasileiro” (FREIRE, 1989). 
O MCP (Movimento de Cultura Popular) iniciado em maio de 1960 tinha como 
Diretor da Divisão de pesquisa e coordenador do Projeto de Educação de Adultos do MCP 
Paulo Freire que alfabetizava através de grupos de debates. Era um movimento ligado à 
prefeitura de Recife e além de Paulo Freire contava também o apoio do Governo Miguel 
Arraes. O objetivo do Movimento de Cultura Popular era alfabetizar utilizando novos 
métodos de aprendizagem, mas com a falta de investimentos financeiros se limitou ao Recife 
e ao Rio Grande do Norte (BRASIL, 2014). 
A Campanha “De Pé no Chão” 
O segundo movimento de cultura popular a surgir foi a campanha “De Pé no Chão 
também se Aprende a Ler” crescida pela Secretaria Municipal de Natal na administração do 
prefeito Djalma Maranhão (BRASIL, 2014). 
Em 1961, junto com o Movimento Cultural Popular, também surge o MEB, por meio 
do Decreto 50.370, de 21 de março, o decreto previa que o Governo Federal iria cooperar com 
a CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) no processo de alfabetização de adultos. 
O movimento utilizaria na época a rede de emissoras católicas e a área de atuação era 
8406 
 
constituída pelo estado de Minas Gerais, e pelas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste 
(BRASIL, 2014). 
O MEB foi o único movimento que resistiu a Ditadura Militar, por força do convênio 
com a união que fixara as datas base de 1961/1965. Já o CPC Centro Popular de Cultura suas 
instalações foram incendiadas para evitar o contato com as classes populares (CUNHA, 
2002). Com o golpe militar e o regime ditador, começaram as perseguições e contenções aos 
programas e grupos populares que eram realizados muito anterior à ditadura. Os que 
conseguiram sobreviver foram sujeitos a um segundo plano. Em 1971 a Ação Básica Cristã 
foi eliminada por causadas dificuldades financeiras (OLIVEIRA, 2011). 
MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização 
Em 15 de dezembro de 1967 foi criado pela Lei número 5.379 o MOBRAL lançado 
pelo presidente Artur da Costa e Silva e pelo Ministro da Educação, Tarso Dutra. E 
ressuscitado em 1969 pelo presidente Médici e seu senador Jarbas Passarinho (CALMON, 
1974). O movimento, entretanto, nascido da iniciativa de livrar o país do analfabetismo, 
possível causa para a pobreza e até a opressão política –, só fora revisto em 1970. Entre os 
entusiastas do MOBRAL estavam todos aqueles que, travestidos no papel de educadores 
durante a ditadura, desconheciam ou desprezavam o fato de que para combater o 
analfabetismo só há dois caminhos, já citados por Luiz Antonio Cunha (2002, p. 57): 
[...] pela expansão das oportunidades de ensino público e gratuito, acompanhada ou 
precedida por significativas melhorias do padrão de vida das classes populares; 2) de 
campanhas maciças de educação popular durante ou logo após uma revolução, como 
na União Soviética, na China, em Cuba, no Vietnã e, mais recentemente, na 
Nicarágua. 
 
Na década de 1980 enxergava-se novas expectativas para a educação de jovens e 
adultos por conta da abertura política. Ativavam as discussões pedagógicas para a melhor 
organização educacional da filosofia que foi retirada nos anos anteriores (CARVALHO, 
2013). 
A partir de 1982 voltaram as eleições diretas para os estados da Federação da 
República. Com isso, o clima de liberdade política cresceu e consequentemente, a 
movimentação teórica foi mais intensa, possibilitando mais visões para vários 
impasses teóricos no campo educacional (GHIRALDELLI JUNIOR, 2009, p.144). 
8407 
 
Fundação Educar 
Em 1985 surgiu para substituir o MOBRAL, a FUNDAÇÃO EDUCAR, pelo decreto 
nº 91980, de 25 de novembro foi para suprir o MOBRAL que vinha tendo um gasto muito 
alto por aluno não tendo o resultado esperado (BRASIL, 2014). Instituído pelo decreto nº 
92.374, de 6 de fevereiro de 1986 quando todos os benefícios do MOBRAL foram 
transferidos para a Fundação EDUCAR. As diferenças mais marcantes entre o MOBRAL e a 
EDUCAR foram: A EDUCAR estava dentro das competências do MEC; Promovia a 
execução dos programas de alfabetização por meio do “apoio financeiro e técnico às ações de 
outros níveis de governo, de organizações não governamentais e de empresas” (BRASIL, 
2000) e; tinha como especialidade à “educação básica”. As verbas para a execução dos 
programas iam para as prefeituras municipais através da COEST que recebia os recursos da 
EDUCAR. O objetivo da EDUCAR era “promover a execução de programas de alfabetização 
e de educação básica não-formais, destinados aos que não tiveram acesso à escola ou dela 
foram excluídos prematuramente” (ZUNTI, 2000 apud BRASIL, 2014, p. 6). A Fundação 
EDUCAR foi extinta em 1990, surgindo a (PNAC) Plano Nacional de Alfabetização e 
Cidadania que só durou um ano (BRASIL, 2014). 
O MEC tinha exigências que a Fundação EDUCAR possuía, ela estava dentro das suas 
competências. O desempenho dos programas de alfabetização por meio do “apoio financeiro e 
técnico às ações de outros níveis de governo, de organizações não governamentais e de 
empresas” (BRASIL, 2000) e; tinha como especialidades à “educação básica”. 
PCN Parâmetros Curriculares Nacionais 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1999) organizados pelo 
Ministério da Educação como sugestão de formação continuada de professores vêm 
carregados de um referencial de qualidade para a educação na modalidade do ensino 
fundamental em todo o território nacional. Apontando à construção de um novo currículo, o 
PCN (BRASIL, 1999) prevê, na formação continuada de professores, a introdução das 
variedades regionais, étnicas, religiosas e políticas, com o objetivo de elevar a qualidade de 
ensino. Esse novo programa foi inserido no ano de 2000, propondo à formação continuada 
dos professores. O projeto do PCN em Ação foi ordenado em módulos de estudo. A 
metodologia do programa era crescida por meio de apresentação de filmes, leitura de textos 
para reflexão coletiva para ajudar os professores a elaborar propostas de trabalho para serem 
8408 
 
aplicadas aos alunos. A ideia central do PCN em Ação era beneficiar a leitura compartilhada, 
a aprendizagem em parceria e a reflexão solidária. As políticas de formação foram 
implantadas em parceria com as universidades e secretarias de educação (BRASIL, 2014). 
PAS Programa de Alfabetização Solidária 
Fernando Henrique Cardoso tinha como meta governamental o programa PAS – 
Programa Alfabetização Solidária foi criado em janeiro de 1997, trazia como sugestão inicial 
agir na alfabetização de jovens e adultos. E atingiu as regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e 
Sudeste do país, e outros países da África de Língua Portuguesa. A introdução das pessoas 
não alfabetizadas na Educação de Jovens e Adultos e o seguimento dos estudos são alguns 
dos principais objetivos do PAS (BRASIL, 2014). 
PROFA - Programa de Formação de Professores Alfabetizadores 
O PROFA é um Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, planejado e 
organizado em Módulos. O Programa de Formação de Professores Alfabetizadores é um 
Curso preparado em três Módulos, que são apropriados por Unidades. A contagem de 
Unidades em cada Módulo muda, contudo, a última delas é sempre designada à avaliação 
individual dos professores (BRASIL, 2001). 
O Módulo 1 debate conteúdos de fundamentação, pautados aos processos de 
aprendizagem da leitura e escrita e à didática da alfabetização. O principal objetivo desse 
módulo é demonstrar que a aprendizagem inicial da leitura e da escrita é resultado de um 
processo de construção conceitual que se dá pela reflexão do aprendiz sobre as características 
e o funcionamento da escrita (BRASIL, 2001). 
No Módulo 2 são discutidas situações didáticas de alfabetização. O objetivo é 
demonstrar que a alfabetização é parte de um processo mais amplo de aprendizagem de 
diferentes usos da linguagem escrita, em situações de leitura e produção de texto (BRASIL, 
2001). 
O Módulo 3 também tem como foco as situações didáticas. O objetivo é apresentar e 
discutir outros conteúdos de língua portuguesa que fazem sentido no período de alfabetização 
(BRASIL, 2001). 
Cada módulo discute, então, contextos específicos, mas que têm relação entre si. Para 
cada um deles é definido um conjunto de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos 
8409 
 
professores ao longo do Curso, denominadas Expectativas de Aprendizagem (BRASIL, 
2001). 
Programa Brasil Alfabetizado (PBA) 
O MEC realiza, desde 2003, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado para a 
alfabetização de jovens, adultos e idosos. O programa é uma porta de acesso à cidadania e o 
despertar do interesse pela elevação da escolaridade. O Brasil Alfabetizado é desenvolvido em 
todo o território nacional, com o atendimento prioritário a municípios que apresentam alta 
taxa de analfabetismo, sendo que 90% destes localizam-se na região Nordeste. Esses 
municípios recebem apoio técnico na implementação das ações do programa, visando garantir 
a continuidade dos estudos aos alfabetizados. Podem aderir ao programa por meio das 
resoluções específicas publicadas no Diário Oficial da União, estados, municípios e o Distrito 
Federal. 
Objetivo: Promover a superação do analfabetismo entre jovens com 15 anos ou mais, 
adultos e idosos e contribuir para a universalização do ensino fundamental no Brasil. Sua 
concepção reconhece a educação como direito humano e a oferta pública da alfabetização 
como porta de entrada para a educação e a escolarização das pessoas ao longo de toda a vida. 
Ações: Apoiar técnica e financeiramenteos projetos de alfabetização de jovens, 
adultos e idosos apresentados pelos estados, municípios e Distrito Federal (Programa Brasil 
Alfabetizado – NOVO). 
Pró-Letramento 
De acordo com o dicionário Aurélio (FERREIRA, 2001), analfabeto é quem não sabe 
ler nem escrever, quem desconhece ou conhece muito mal um assunto ou matéria, 
analfabetismo. 
Segundo a Profa. Magda Soares (2003, p. 30-31): 
Analfabeto é aquele que é privado do alfabeto, a que falta o alfabeto, ou seja, aquele 
que não conhece o alfabeto, que não sabe ler nem escrever. Analfabetismo é o modo 
de proceder como analfabeto. Alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e de 
escrever. Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto. Definindo nosso 
ponto de chegada continuemos. 
O termo letramento surgiu porque apareceu um fato novo para o qual precisávamos de 
um nome, um fenômeno que não existia antes. Fomos buscar a palavra letramento na palavra 
8410 
 
inglesa literacy que significa condição de ser letrado. Essa palavra é do mesmo campo 
semântico que a palavra inglesa literate, que significa pessoa que domina a leitura e a escrita. 
Pessoa letrada é aquela que aprende a ler e a escrever e que passa a fazer uso da leitura e da 
escrita, a envolvesse em práticas sociais de leitura e de escrita, ou seja, que faz uso frequente 
e competente da leitura e da escrita. A pessoa letrada passa a ter outra condição social e 
cultural, muda o seu lugar social, seu modo de viver, sua inserção na cultura e 
consequentemente uma forma de pensar diferente. Tornar-se letrado traz consequências 
linguísticas, cognitivas. Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas 
sociais de leitura e de escrita. É o estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um 
indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas sociais. 
Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como propriedade. Um indivíduo 
alfabetizado, não é necessariamente um indivíduo letrado, pois ser letrado implica em usar 
socialmente a leitura e a escritura e responder às demandas sociais de leitura e de escrita 
(SOARES, 2003). 
O Pró-Letramento é uma das políticas de educação continuada de professores, surgiu 
em 2008 no governo do presidente Luis Inácio da Silva, que também visa lutar contra o 
analfabetismo. E seu principal objetivo é conhecer o uso e as funções sociais da escrita. Foi 
um curso de formação continuada elaborado pensando em todas as ações e práticas na área da 
educação, procurando estabelecer, um diálogo eficaz entre assuntos categóricos de língua 
portuguesa e matemática (BRASIL, 2008). 
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) 
Em 8 de novembro de 2012, o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, no governo 
da presidenta Dilma Rousseff, lançou o (Pnaic), compromisso firmado entre União, estados e 
municípios brasileiros, para atingir, o objetivo de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de 
idade, coincidindo com o final do 3º ano do ensino fundamental, no qual o governo federal 
investirá mais de R$ 600 milhões. Entre as ações estratégicas do Pnaic, o MEC pretende 
aplicar anualmente a Provinha Brasil no início e no final do 2º ano, cujos resultados servirão 
também para o INEP realizar análise amostral, além da avaliação externa universal ao final do 
3º ano do ensino fundamental (MORTATTI, 2013). Inclusive servirá o seguinte planejamento 
do PNAIC para concretizar a meta 5 do Plano Nacional de Educação, Meta 5: alfabetizar 
todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental 
8411 
 
O analfabetismo funcional é encontrado nas séries iniciais do ensino fundamental, as 
dificuldades nos processos de escolarização, expressando o seu distanciamento de adequados 
padrões de qualidade. De acordo com o Censo de 2010 15,2% das crianças brasileiras com 8 
anos de idade que estavam cursando o ensino fundamental eram analfabetas. As situações 
mais graves foram encontradas nas regiões Norte (27,3%) e Nordeste (25,4%), sendo que os 
estados do Maranhão (34%), Pará (32,2%) e Piauí (28,7%) detinham os piores índices. Em 
contrapartida, os melhores índices estavam no Paraná (4,9%), Santa Catarina (5,1%), Grande 
do Sul e Minas Gerais (ambos com 6,7%), o que demonstra a gravidade do fenômeno em 
termos de disparidades regionais (BRASIL, 2014). 
Em expressão de tal fato e de outras dificuldades que vem impactando a condição do 
ensino, existiu o aumento do ensino fundamental obrigatório para 9 anos com início a partir 
dos 6 anos de idade (BRASIL, 2006). Em sequência o plano de metas compromisso todos 
pela educação (BRASIL, 2007), dentre as atuações que visam a característica da educação, 
ficou determinada, no início II do artigo 2º, a responsabilidade dos entes federativos com a 
alfabetização das crianças até, no máximo, os 8 (oito) anos de idade, aferindo os resultados 
por exame periódico específico. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino 
fundamental de 9 anos (BRASIL, 2010), encontra-se estabelecido que os três anos do e ensino 
fundamental deve assegurar a alfabetização e o letramento e o desenvolvimento das diversas 
formas de expressão, incluindo e do aprendizado das disciplinas. 
Considerações Finais 
Após a identificação dos programas de políticas publicas de erradicação ao 
analfabetismo no Brasil, mergulhar na história pela tessitura dos autores que retratam esse 
movimento que antecedeu ao PNAIC (Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa), 
percebe-se que muitas lutas foram travadas e muitos programas testados na busca de reduzir 
esse estardalhaço na nossa cultura pela ausência do estado em relação a educação publica. 
Ao destacarmos esses programas fica perceptível o porquê que a maioria teve como 
foco reverter o analfabetismo de jovens e adultos, dados os anos de ausência do 
financiamento a educação a esses jovens na idade certa. E todos os programas e projetos que 
ocorreram, demonstram as áreas mais afetadas do descaso nacional, Norte, Nordeste e Centro 
Oeste. 
A falta de êxito a esses programas muitas vezes esteve atrelada a um fator 
importantíssimo, o financiamento, muitas vezes insuficientes, o que diverge do discurso de 
8412 
 
uma minoria que acredita em investimentos mal aplicados. Sinal de que mesmo em pleno 
século XXI, o Estado ainda não destinava recursos suficientes para diminuir essa indiferença. 
Após a constituição de 1988, e posteriormente com os PNE (Plano Nacional de 
Educação), que torna constitucional esse dever, é que crianças, jovens e adultos tem esse 
direito garantido. E o PNAIC, passa a ser o primeiro programa que objetiva a alfabetização na 
idade certa, que seria uma prevenção ao analfabetismo do adulto, mas não a alfabetização na 
idade adulta. Assim é responsabilidade de todos – Sociedade civil e Estado – terem 
comprometimento com metas e prazos a serem cumpridos. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros 
curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: 
MEC, 1999. 
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 11, de 10 
de maio de 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 jun. 2000. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/legislacao/parecer_11_2000.pdf>. Acesso 
em: 15 mar. 2015. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Programa de 
Formação de Professores Alfabetizadores. Brasília, DF: MEC, 2001. 
______. Lei n. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da 
Leino 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com 
matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 7 fev. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/l11274.htm>. Acesso em: 15 mar. 2015. 
______. Decreto n. 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de 
Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração 
com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, 
mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social 
pela melhoria da qualidade da educação básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 
abr. 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/decreto/d6094.htm>. Acesso em: 15 mar. 2015. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: programa 
de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do ensino fundamental: 
alfabetização e linguagem. Brasília, DF: MEC, 2008. 
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 7, de 14 
de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 
8413 
 
(nove) anos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 dez. 2010. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2015. 
BRASIL, C. C. História da alfabetização de adulto: de 1960 até os dias de hoje. Disponível 
em: <http://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/12005/CristianeCostaBrasil.pdf>. Acesso em: 1 
nov. 2014. 
CALMON, J. A educação e o milagre brasileiro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1974. 
CARVALHO, M. A. Memória e identidade do aluno da EJA em relatos autobiográficos. 
2013. Disponível em: 
<http://tede.mackenzie.com.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3067>. Acesso em: 5 
jan. 2015. 
CUNHA, L. A. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 
DINIZ, G. M.; MACHADO, D. Q.; MOURA, H. J. Revista Administrativa Pública. Rio de 
Janeiro: [s.n.], 2014. 
FERRARO, A. R. História inacabada do analfabetismo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2009. 
FERREIRA, A. B. H. O minidicionário da língua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2001. 
FREIRE, A. M. A. Analfabetismo no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989. 
GHIRALDELLI JUNIOR, P. História da educação brasileira. 4. ed. São Paulo: Cortez, 
2009. 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
MENEZES, J. S. S. O financiamento da educação no Brasil: o Fundef a partir do relato de 
seus idealizadores. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica 
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. 
MORTATTI, M. R. L. Um balanço crítico da “Década da Alfabetização” no Brasil. Caderno 
Cedes, Campinas, v. 33, n. 89, p. 15-34, 2013. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v33n89/a02v33n89.pdf>. Acesso em: 3 nov. 2014. 
NOFUENTES, V. C. Um desafio do tamanho da nação: a campanha da Liga Brasileira 
Contra o Analfabetismo (1915-1922). 2008. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade 
Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: 
<http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/13041/13041_1.PDF>. Acesso em: 20 jul. 2015. 
OLIVEIRA, L. B. Educação no campo: Mobral no meio rural de Uberlândia. 2011. 
Disponível em: 
<file:///G://EDUCA%C3%87%C3%83O%20NO%20CAMPO%20MOBRAL.pdf>. Acesso 
em: 1 nov. 2014. 
8414 
 
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

Outros materiais