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Analise Crítica Psicologia Social

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Considerações, Breve Resumo e Análise Crítica Sobre o Texto 
 
 Com o surgimento da Filosofia Positiva (Positivismo), uma doutrina elaborada 
por Augusto Comte (1798-1857) no qual negava fatores sociais e da natureza, focando 
em uma suposta história evolutiva que culminaria naquilo que chamou da lei do terceiro 
estado, o estado positivo. A humanidade seguiria em progresso e ordem de forma 
orgânica e determinada. O pensamento positivista com seu vínculo ao Iluminismo, que 
reacendeu o antropocentrismo com as quedas morais do pensamento medieval e ganhou 
crescimento entre a intelectualidade, tendo sua origem na crise moral cristã, declínio de 
poderes régios ligados ao teocentrismo, junto com o ganho de poder da burguesia 
industrial. 
 O Positivismo no Ocidente teve forte combate a subjetividade do sujeito, 
colocando o indivíduo como mera forma de atitudes determinadas, longe das suas 
inquietações, conflitos internos e externos do seu ego e ambiente no qual vive. No 
Brasil, essa doutrina teve forte aceitação entre as elites intelectuais e os militares, no 
qual, o pensamento positivista teve forte influência na concepção de uma República no 
Brasil, como ideia de combater o “atraso” monarquista. 
 No texto percebemos como Wilhelm Wundt teve repúdio das novas gerações por 
causa do seu método experimental-introspectivo, apesar de sua metafisica científica ser 
negada por Comte, seu método e sua visão da psicologia ser ciência intermediária foi 
criticada e pelo fato da revisão de sua obra ter sido equivocada contribuindo para a 
interferência do positivismo na psicologia. 
 Vale citar, que em parte de sua vida, Wundt, na sua psicologia social defendeu a 
visão social do sujeito, das sensações, emoções, levando em conta suas relações ao 
mundo externo com a arte, hábitos rotineiros, percepção de si e do outro contrariando o 
pensamento de Augusto Comte. O pensamento ideológico positivista atravancou o 
desenvolver da psicologia social, pois tinham como ideologia uma vida como fenômeno 
exato, sem contradições e percepções sociais de conflito. 
 O texto nos mostra a importância das guerras do século XX para a Psicologia 
Social como fonte de estudos para entender a mentalidade de um soldado em guerra na 
sua visão de combater o inimigo no front, a visão de concepção de ideia da massa em 
relação ao outro, como por exemplo a outro grupo étnico, outro país e pesquisas com 
humanos improcedentes. Podemos lembrar como exemplo a propaganda Nazista antes 
da chegada de Adolf Hitler ao poder e seu Estado Nazista ao logo do período em que 
ficou no poder entre as décadas de 30 e 40. 
 Observarmos no texto que a Psicologia Social teve forte crescimento nos EUA, 
justamente por causa de um dos períodos mais vergonhosos da história da humanidade. 
A perseguição causada pelo Estado Nazista a todos aqueles que não se encaixavam nos 
padrões, entre eles, os judeus. Muitos intelectuais, artistas, cientistas se refugiaram na 
América, levando seus conhecimentos, estudos, contribuindo para as pesquisas e 
avanços acadêmicos em diversas áreas como na psicologia social. 
 O texto nos relembra sobre o Gestaltismo, psicologia essa que defendida a forma 
como todo sobre o sujeito, pois assim seria mais seguro debruçar as formas de cognição 
e comportamentos do animal racional e irracional. Ainda vemos sobre o Behaviorismo 
social como ascendência de uma psicologia social, citando o behaviorismo social de 
George Hebert Mead, com estudos direcionados na linguagem e valorização da mente e 
sociedade que se vive, diferente do Behaviorismo Radical de Skinner e o Behaviorismo 
Clássico de Watson. 
 No brasil, a Psicologia Social tinha como referência a Psicologia Moderna 
oriunda dos EUA, onde teorias, métodos eram aplicadas na sociedade brasileira que 
possui tantas características e nuances próprias de uma nação localizada ao sul do 
continente. A partir dos anos 70, começa na América Latina uma quebra da ligação da 
Psicologia Social desenvolvida na América do Norte e passa-se a criar características 
próprias de uma psicologia mais atrelada as realidades dos países latinos, além do que, 
ocorre o início das associações nacionais de Psicologia Social e anteriormente a esse 
fato da criação de associações nacionais, ocorre a criação da Alapso ( Associação 
Latino-Americana de psicologia social e no Brasil cria-se a Abrapso ( Associação 
Brasileira de Psicologia Social). 
 Observando o contexto histórico mundial da Guerra Fria entre duas potências 
(EUA e a Antiga União Soviética) e o seu resultado dentro do Brasil que foi Ditadura 
Militar, uma forma de controle e influência norte-americana de controlar politicamente 
e economicamente países da América Latina contra o influência do socialismo e 
comunismo. 
 Surge nesse período uma real desvinculação da psicologia social brasileira com a 
dos EUA, forte influência do materialismo histórico dialético de Marx, que enchia as 
esperanças de uma geração de acadêmicos consagrados e de jovens universitários. Uma 
psicologia que ficou conhecida como psicologia marxista, pois utilizava da dialética, 
preocupava-se com questões sociais, culturais, dogmas religiosos, atrelado ao 
surgimento de uma nova corrente historiográfica chamada como Nova História, terceira 
geração da escola dos Annales. 
 
Conclusão 
 Percebemos ao ler o texto que a Psicologia Social na Europa teve grande 
crescimento em um período de conflitos internacionais na história da humanidade no 
século XX. Um período de ascensão de Estados autoritários e totalitários entre as 
décadas de 30 e 60. Vale relembrar exemplos clássicos citados no texto como o 
Nazismo na Alemanha, e entre outros, como o autoritarismo de Vargas no Brasil antes 
do estado democrático, Mao Tse Tung na china e Pol Pot no Camboja. 
 A Psicologia Social tem como sentido elaborar a compreensão psicológica e 
social dO sujeito, sua interação com outras pessoas, seu comportamento em relação ao 
outro, sua absorção do que o outro oferece, através da participação de grupos sociais, 
religiosos, artísticos, políticos e na sociedade como todo. 
 Assim, vemos as construções de determinado grupo social, como seus códigos 
são construídos. Como o repúdio ao outro é fermentado, podemos citar a homofobia, a 
xenofobia, a intolerância religiosa, o preconceito linguístico, o próprio antissemitismo 
na Alemanha nazista de Hitler. Como a população da época foi convencida através da 
propaganda política, incentivos sociais de grupos privilegiados contra grupos 
marginalizados, utilização de instituições do Estado para perseguição política, utilização 
da polícia política, tortura, linchamento social, exclusão comerciária, eugenia, e todo e 
qualquer tipo de ideologia para construção da imagem do outro como forma de repelir e 
criar uma atmosfera de superioridade. A psicologia social tanto a psicológica tanto a 
sociológica estuda essas questões sobre o todo e o sujeito incluso nesse espaço.

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