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Caso Concreto 11 RESOLVIDO

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ESTEVÃO ZANIBONI
ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICA
__________________________________________
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA __ COMARCA
DO ESTADO __.
PROCESSO Nº: ...
ANTÔNIO AUGUSTO, devidamente qualificado nos autos da AÇÃO __ que tramita pelo 
rito comum, movida em face de Max TV, já qualificado nos autos, e Lojas 
Eletrodomésticos, também já qualificada nos autos, vem por meio de seu advogado, 
inconformado com a respeitável sentença, tempestivamente interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado __, apresentando as razões em anexo, assim
como o comprovante de recolhimento das custas relativas ao preparo da presente peça
recursal.
Diante do exposto, requer ainda que seja o presente recurso recebido no duplo efeito, com
fulcro no artigo 1012, caput do CPC, remetendo os autos à Superior Instância.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local/data/ano
ADVOGADO
OAB/UF
ESTEVÃO ZANIBONI
ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICA
__________________________________________
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE: Antônio Augusto
APELADO: Max TV e Lojas Eletrodomésticos
AÇÃO: Indenizatória
PROCESSO Nª...
EGRÉGIO TRIBUNAL,
Merece reforma a respeitável sentença proferida pelo juiz de primeiro grau, pelas 
razões de fato e de direito a seguir expostas.
I. DA TEMPESTIVIDADE
Esclarece o Apelante que a interposição do presente recurso encontra-se em
absoluta conformidade com os artigos 219, 224 e 1003, §5º do Código de Processo Civil,
quanto à contagem e prazo, tendo sido interposto no prazo de 15 dias. 
II. DOS FATOS
Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, recém-comprado,
adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais
uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço
ESTEVÃO ZANIBONI
ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICA
__________________________________________
de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV
apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento,
provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados
ao televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o
fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de
Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução.
Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face
tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: a substituição
do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; indenização de
aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos
danificados; e indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido
solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo,
sem usar a TV.
No entanto, o ilustre magistrado de 1ª (primeiro) grau julgou improcedente os
pedidos.
III. DOS FUNDAMENTOS
Há notoriamente uma relação de consumo no caso em ênfase, tendo em vista que o
autor da ação, consumidor final, comprou a TV do Lojas Eletrodomésticos, que é
fornecedor, foi um negócio celebrado entre as partes, como um instrumento para a
concretização e formalização do vínculo jurídico, conforme Lei 8.078/90 do CDC.
Após 30 (trinta) dias de bom funcionamento da TV, a mesma superaqueceu sem
nenhuma influência do apelante, um defeito que o consumidor final não teve nenhuma
culpa e saiu prejudicado nesta relação de consumo. O fabricante, MaxTV, responde
ESTEVÃO ZANIBONI
ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICA
__________________________________________
independente da inexistência de culpa por defeitos de seus produtos, conforme exposto no
art. 12 do Código de Defesa do Consumidor.
Não procede a preliminar de ilegitimidade passiva do apelante Lojas
Eletrodomésticos, tendo em vista que a obrigação é solidária, com fulcro no art. 264 do
Código Civil. O apelante escolheu demandar em desfavor dos 2 (dois) apelados.
Não ocorreu decadência, pois a matéria em questão se trata do fato do produto, ou
seja, o produto veio defeituoso. Não há que se falar em decadência quando o fato do
produto está em ênfase, há que se falar em prescrição, o que mesmo assim não ocorreu,
pois, o prazo é de 5 anos, conforme art. 27 do Código de Defesa do Consumidor.
IV. DO PEDIDO
Diante do exposto requer a este Egrégio Tribunal,
a) Conheça do recurso ora interposto e lhe dê provimento para reformar a sentença
recorrida, no sentido de afastar a decadência do direito do apelante, acolhendo o pedido
formulado na petição inicial;
b) A intimação dos apelados, para querendo oferecer suas contrarrazões;
c) A condenação dos apelados aos ônus sucumbenciais.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local/data/ano
ADVOGADO
OAB/UF

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