Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Arte: criação, inspiração, imitação é uma expressão humana que é percebida pelos homens via sensibilidade; é qualquer coisa feita pelo homem, com qualquer intenção; é a expressão da visão de mundo feita por homens para homens. A Fonte (1917), do Marcel Duchamp, questiona os pressupostos tradicionais sobre o que é arte e tornou-se um dos grandes símbolos da arte contemporânea. É preciso entender que a apreciação da arte parte da compreensão de que nem toda manifestação artística tem como intenção maior ser ou falar sobre o belo (a noção de belo muda conforme o contexto) Arte como Linguagem A linguagem é a capacidade humana de dar significados a um sistema de signos (um objeto, ação que, por convenção, representa ou substitui outra coisa. O signo representa algo, isto é, sinaliza alguma coisa) e coordená-los dentro de regras, de maneira a passar uma mensagem para outras pessoas compreenderem. Signos: Natural: provem de uma fonte natural, ex: pão-de-açúcar Artificial: é arbitrário, tem intenção de comunicar Ícone: representa algo, ex: desenhar uma arvore, representa arvore Índice: indica algo, depende da existência, coisas reais: nuvem negra-chuva Símbolo: não tem relação com a coisa representada Estética debruça-se sobre o julgamento provocado a partir de algo que toca a sensibilidade(Percepção, sensação) Experiência estética: fenômeno centrado na percepção do sensível, nos tira da ordinária vida do cotidiano conjunto de propriedades estéticas (ausência: feio) sentir, ressentir, imaginar criação, imitação, inspiração, valor artístico Belo Sensível Arte EGITO Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides (monumento funerário; homenagem dos faraós). Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte. Os escultores conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia. A arte do Egito e da Mesopotâmia exigiam dos artistas que dominassem a escrita, pois a arte e a escrita eram manifestações estéticas que se manifestavam juntas Relacionadas com a vida religiosa e ao estado faraônico Representar a essência para a eternidade africa MESOPOTAMIA Nascem as primeiras cidades estruturadas, com ruas e organização urbana. Ocorre o desenvolvimento consciente de arranjos e da racionalização do uso do território pelas aglomerações humanas, em volta de templos (zigurates) Grandes murais, artigos utilitários e de adorno foram desenvolvidos. Muitas pinturas eram decorativas e produzidas para adornarem os templos e palácios como os murais Escultores representavam o corpo humano de forma rígida, sem expressão de movimento e sem detalhes anatômicos. Pés, mãos e braços ficavam colados ao corpo, geralmente com posturas encolhidas, reclinadas. Mais barro doq pedra oriente médio GRECIA Toda educação grega foi baseada no belo. Representação da beleza ideal: Mitos, ritos, cerimônias Corpo do homem valorizado por sua saúde, capacidade atlética e fertilidade, ou seja, corpo perfeito Beleza centrada na expressão do corpo masculino. Mulher: Arte representada com padrões da beleza masculina Nudez não permitida Fechada em espaços domésticos. Ausência de direitos políticos; antiguidade Dos pensamento naturalista de Platão e Aristóteles tem como base a critica e reflexão sobre a arte. Para ambos a arte é uma fabricação artificial q pode ser compreendida por 2 conceitos: MIMESIS: representação da natureza POIESIS: imita a vida, mas vai além e pressupõe o ato da criação Platão: Estética e Ética Discurso, baseada em analogias e diferenças como: Proporções aparentes e reais; Feio e belo. Prazer e virtude; Bem e mal; Ilusão e retidão; Platão: Não é apenas um valor estético, mas uma dimensão moral. Essência do belo: alcançada a partir da sua identificação com o bom e com os valores morais instituídos. Aristóteles: Existe a Aproximação entre o belo e o bem. Arte e vínculo constitutivo com o prazer e traz à tona sentimentos, propicia a compreensão da realidade. Diferente de Platão, não vê os efeitos da arte como negativos, pois a arte pode produzir catarse. Platão Aristóteles Idealista Realista O ideal é inatingível O ideal está nohomem A beleza ideal só existe no mundo das ideias A beleza éuma propriedade do objeto Belo é próprio do Mundo das Ideias: visto como a perfeição, verdadeiro e bom Belo: harmonia, ordenação, proporção, medida e grandeza (imponência) A arte copiaas formas do mundo das ideias. É a cópia dacópia (mimética) A arte cria novas formas. Éa representação superior do Mundo Sensível Sensível e espiritual Harmonia e proporção Estética Moderna Separação dos papeis da Igreja e do Estado. Ascenção da burguesia e Crescimento das cidades. Antes: arte restrita à Igreja e à aristocracia. O belo é ditado pela elite. Séc. XVII: interesse e acesso da burguesia à arte. Burguesia: mudança dos conceitos de beleza e arte. Critérios: éticos, sociais e políticos; KANT Mudou o sentido do que era considerado belo ao retirar do objeto essa “função” e passar para a subjetividade, relacionando-a ao “gosto”. Para ele, o juízo de gosto (resultado da experiência com as formas belas da natureza ou da arte) era tanto subjetivo quanto individual e racional. A arte, para Kant, produz um prazer desinteressado e deve por isso ser julgada separadamente dos juízos morais e de utilidade. KANT Sai da visão objetiva do mundo e entra em uma abordagem subjetiva da experiência estética: Juízo estético O conhecimento começa com a experiência. Toda experiência da arte causa efeitos nos sujeitos. Investiga a experiência da beleza ( para ele a beleza não está nas coisas). O conceito de belo não é mais absoluto – há diferenças nas formas de percepção de cada indivíduo mas há, em muitos casos, padrões, modelos. (universalidade da subjetividade) Há princípios universais da arte, do belo e do gosto. KANT Juízo do Gosto/ Juízo Estético: Apreciação da obra de arte: intuição – atribuição de significado à intuição (juízos) = Isto é belo! ( O belo está no interior de cada pessoa) Capacidade de distinguir, refletir e emitir opinião ou juízo estético Juízo estético – baseado na relação de prazer e desprazer. ( não são somente sensoriais) Prazer – age sobre os nossos sentidos promovendo contentamento interior. Preocupação em “ (...) livrar-se da maioria dos pressupostos históricos e dos conceitos ( ou preconceitos) culturais que pesam sobre o belo e a arte.” HEGEL Concebe a arte como trabalho do espírito. As interpretações da realidade são diferentes em razão de onde estão: tempo e espaço. As interpretações da arte são vinculadas ao horizonte temporal, ou seja, vemos a arte a partir do nosso tempo Enquanto Kant persiste a propósito da diferença entre a experiência pura do belo e os interesses cognitivos, éticos e sensoriais, Hegel, por sua vez, enfoca a beleza por meio do objeto particular, contingente e contextual, mesmo que o compreenda como um intermediário do movimento do espírito. HEGEL As formas da Arte: relação entre o conteúdo espiritual e a forma (o conteúdo espiritual vai crescendo) Visão eurocêntrica Arte oriental ou simbólica: Egito e Mesopotâmia (Mais primitiva. Sobra matéria e falta espírito) Arte Clássica: Grécia, esculturas (O elemento espiritual e material estão equilibrados) Arte romântica: O elemento espiritual extrapola a matéria. Muito próxima ao período do Cristianismo, aprofundamento da subjetividade da cultura. Várias experiências de arte ( pintura, música, poesia)
Compartilhar