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Cap 3 - Sist Fe-C

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Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Tratamento Térmico dos 
Metais
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Sala: 41
e-mail:geraldofaria@demet.em.ufop.br ou geraldolfaria@yahoo.com.br
Laboratório de Tratamentos Térmicos e Microscopia Óptica
Capítulo 3 – Sistema Ferro-Carbono
1
Capítulo 3 –Sistema Fe-C O Elemento Fe
1. O Elemento Ferro
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
•Metal de Transição;
• Número atômico: 26;
•Massa molar: 55,85g/mol;
• Apresenta o fenômeno de alotropia ou polimorfismo;
• Constituinte de ligas metálicas de extrema importância. 
2
Capítulo 3 –Sistema Fe-C O Elemento Fe
Alotropia e Polimorfismo do Fe
T
e
m
p
e
r
a
t
u
r
a
 
(
o
C
) 1394oC
1538oC
Resfriamento
(Refroidissement)
Aquecimento
(Chauffage)
Ar5
Ar4 Ac4
Ac5
Fe γγγγ
((((
Fe δδδδ
((((CCC)
Ferro Líquido
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
T
e
m
p
e
r
a
t
u
r
a
 
(
20oC
912oC
770oC
Ar3
Ar2 Ac2
Ac3
Tempo
Fe αααα
((((CCC)
Paramagnético
Ferromagnético
Fe 
((((CFC)
Obs.: A - Arrêt
3
Capítulo 3 –Sistema Fe-C O Elemento Fe
Fe αααα - CCC
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Número de átomos por célula unitária: 1+(1/8)x8 = 2 átomos
Relação entre parâmetro de rede a e raio atômico r : 
Fator de empacotamento (F.E.): F.E. = 0,679, ou seja, 68% ocupado por átomos
Os espaços vazios caracterizam interstícios octaédricos e tetraédricos.
4
Capítulo 3 –Sistema Fe-C O Elemento Fe
Fe γγγγ - CFC
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Número de átomos por célula unitária: 6x(1/2)+(1/8)x8 = 4 átomos
Relação entre parâmetro de rede a e raio atômico r : 
Fator de empacotamento (F.E.): F.E. = 0,74 , ou seja, 74% ocupado por átomos
Os espaços vazios caracterizam interstícios octaédricos e tetraédricos.
5
Capítulo 3 –Sistema Fe-C O Elemento Fe
Fe αααα - CCC Fe γγγγ - CFC
Interstícios
TetraédricosOctaédricos
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 6
Capítulo 3 –Sistema Fe-C O Elemento Fe
Curva Dilatométrica
Transformação Fe αααα para Fe γγγγ
Calculo do Volume molar (CCC)
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Calculo do Volume molar (CFC)
7
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Soluções Sólidas de Fe
2. Soluções Sólidas de Ferro
Sistema de Grande 
Importância
Sistema Fe-C
Solvente Soluto
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Vejamos algumas características importantes:
Estrutura
Relação (ri/rm)
F.E.
Octaédrico Tetraédrico
CFC 0,414 0,225 0,74
CCC 0,154 0,291 0,68
ri – Raio do átomo intersticial;
rm – Raio do átomo da matriz;
8
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Soluções Sólidas de Fe
Ferro Carbono
Temperatura 
(oC)
Estrutura
Raio Fe 
(Å)
Intersticial Substitucional
Raio do C (Å) a 
15oC 
Raio do 
vão
octaédrico
(Å)
Raio do vão 
tetraédrico 
(Å)
± 15% do Raio 
do Fe (Å)
Vejamos outras características importantes:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
500 CCC 1,25 0,19 0,36 1,06-1,44
1000 CFC 1,29 0,53 0,29 1,10-1,48 0,71
Baixa solubilidade do C:
α – máximo de 0,02% (727oC);
γ – máximo de 2% (1148oC);
9
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Diagrama Ferro-Grafita
3. Diagrama Ferro-Grafita
A combinação de carbono e ferro, em equilíbrio termodinâmico, dará origem a
diferentes fases para as diversas temperaturas avaliadas. Este diagrama de fases de
equilíbrio termodinâmico é o diagrama Ferro-Grafita:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Tempos infinitamente grandes para que os processos difusionais ocorram.
10
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Diagrama Ferro-Cementita
4. Diagrama Ferro-Cementita
Diagrama Ferro-Cementita ≠ Diagrama de Equilíbrio
Baixo coeficiente de 
difusão do C no Fe: Tempo muito longo
Fase Metaestável – Cementita (Fe3C)
Equilíbrio 
Termodinâmico 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
difusão do C no Fe: 
D = 2,9x10-19cm2/s
Tempo muito longo Termodinâmico 
(Grafita)
À Temperatura Ambiente
Taxas infinitamente lentas
Fase Metaestável 
Cementita (Fe3C)
Equilíbrio 
Termodinâmico 
(Grafita)
11
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Diagrama Ferro-Cementita
Acm
A4
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
A1
A3
Acm
12
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Diagrama Ferro-Cementita
Significado das Linhas:
A1– Temperatura de reação eutetóide γ ⇒ α + Fe3C;
A2 – Transformação magnética da fase α a 770
oC;
A3– Transformação da fase γ para a fase α;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Acm – Indica a transformação da fase γ para Fe3C;
A4 – Transformação da fase γ em δ;
Liquidus – Acima desta linha existe somente líquido;
Solidus – Abaixo desta linha todo o material está no estado sólido.
13
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Soluções Sólidas de Fe
A
ç
o
H
i
p
o
e
u
t
e
t
ó
i
d
e
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Ferro Fundido 
Hipereutético
Ferro Fundido
Hipoeutético
Aço
Hipereutetóide
A
ç
o
H
i
p
o
e
u
t
e
t
ó
i
d
e
14
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aços e Ferros Fundidos
5. Aços e Ferros Fundidos
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 15
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aços e Ferros Fundidos
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 16
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aços e Ferros Fundidos
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Classificação Teor de C
Aço Extra Doce < 0,15%
Aço Doce 0,15% - 0,30%
Aço Meio-doce 0,30% - 0,40%
Aço Meio-Duro 0,40% - 0,60%
Aço extraduro 0,60% - 1,20%
17
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
6. Constituintes do Aço Resfriado Lentamente e Suas 
Propriedades Mecânicas
FOCO
Aços Hipoeutetóides (C < 0,76%);
Aços Eutetóides (C = 0,76%);
Aços Hipereutetóides (C > 0,76%).
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Aços Hipereutetóides (C > 0,76%).
Neste sub-capítulo iremos estudar alguns resfriamentos bem lentos para três
composições distintas de aços, porém não lentas o suficiente para tornar
possível a formação da grafita.
18
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Resfriamento 1: Aço Hipoeutetóide – 99,5% de Fe e 0,05% de C inicialmente a 1100oC. 
Supondo que Co = 0,5% de C, teremos:
• c – Existe apenas a fase γ em equilíbrio 
com 0,5% de C.
• d – Co-existem as fases γ e α nucleada.
• e – Co-existem as fases γ e α.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
• f – A fase γ se transforma em lamelas 
alternadas de α e Fe3C.
• Este constituinte formado de lamelas 
alternadas de α e Fe3C é denominado 
PERLITA.
• À temperatura ambiente, teremos α
primário (ou proeutetóide) e perlita.
19
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Imagem de Aço Hipoeutetóide Resfriado “Lentamente”
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Micrografia obtida com o auxílio de um microscópio óptico 
de luz refletida (600X).
20
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Resfriamento 2: Aço Eutetóide – 99,23% de Fe e 0,76% de C inicialmente a 1100oC. 
Supondo que Co = 0,76% de C, teremos:
• a – Existe apenas a fase γ em equilíbrio 
com 0,76% de C.
• b –A fase γ se transforma em lamelas 
alternadas de α e Fe3C.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
3
• Este constituinte formado de lamelas 
alternadas de α e Fe3C é denominado 
PERLITA.
• À temperatura ambiente, teremos apenas 
a perlita.
21
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Imagens de Aço Eutetóide Resfriado “Lentamente”
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Imagem obtida com microscópio eletrônico 
de varredura (12000X).
Imagem obtida com microscópio óptico de 
luz refletida (500X).
22
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Resfriamento 3: Aço hipereutetóide – 98,5% de Fe e1,5% de C inicialmente a 1100oC. 
Supondo que Co = 1,5% de C, teremos:
• g – Existe apenas a fase γ em equilíbrio 
com 1,5% de C.
• h – Co-existem as fases γ e Fe3C nucleada.
• i – A fase γ se transforma em lamelas 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
• i – A fase γ se transforma em lamelas 
alternadas de α e Fe3C.
• Este constituinte formado de lamelas 
alternadas de α e Fe3C é denominado 
PERLITA.
• À temperatura ambiente, teremos Fe3C 
primário (ou proeutetóide) e perlita.
23
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Imagem de Aço Hipereutetóide Resfriado “Lentamente”
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Micrografia obtida com o auxílio de um microscópio óptico 
de luz refletida (1000X).
24
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Comparativo:
• Quanto menor o teor de C, maior a 
fração de ferrita proeutetóide;
• Quanto mais próximo da composição 
eutetóide, maior a fração de perlita;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
eutetóide, maior a fração de perlita;
• Quanto maior o teor de C (<2,14, 
>0,76) maior a fração de cementita
proeutetóide.
25
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Falemos um pouco sobre as fases γγγγ, αααα, Fe3C e do constituinte Perlita:
γγγγ – Austenita: Solução sólida intersticial de C no Fe no sistema CFC. Se caracteriza por ser
dúctil, paramagnético e estável em temperaturas elevadas;
αααα – Ferrita: Solução sólida intersticial de C no Fe no sistema CCC. Se caracteriza por ser
dúctil, ferromagnético em temperaturas inferiores a 770oC, e estável em baixas
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
dúctil, ferromagnético em temperaturas inferiores a 770oC, e estável em baixas
temperaturas;
Fe3C – Cementita: É um carboneto de ferro. Se caracteriza por ser um material duro e
quebradiço;
26
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Perlita: A perlita não é uma fase, e sim uma mistura de duas fases, ferrita e cementita, 
que ocorre sob a forma de lamelas alternadas e paralelas. Se caracteriza por ser 
resistente e tenaz;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Modelo de Mehl
27
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
É importante ressaltar que o diagrama Fe-Fe3C apresentado é o de ligas livres de
outros elementos químicos que não o Fe e o C. A presença de outros elementos
pode implicar em alterações das linhas de contorno dos campos austeníticos e
ferríticos.
Elementos 
Estabilizadores da 
Austenita
Elementos 
Estabilizadores da 
Ferrita
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Elementos 
γγγγ-gêneos
A1 – Campo 
Austenítico Aberto
(Ni, Mn e Co)
A2 – Campo 
Austenítico
Expandido
(C e N) 
Elementos 
αααα-gêneos
B1 – Campo 
Austenítico Fechado
(Si, Al, Be, P, Ti, V e 
Mo)
B2 – Campo 
Austenítico
Contraído
(B, S, Ta, Zr e Nb) 
28
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
A-I) Campo Austenítico Aberto;
A-II) Campo Austenítico Expandido;
B-I) Campo Austenítico Fechado;
B-II) Campo Austenítico Contraído.
29
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Aço Resfriado Lentamente
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Efeito de Elementos de Liga na 
Composição Eutetoide.
Efeito de Elementos de Liga na 
Temperatura Eutetoide.
30
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Alterações nas Linhas de Transformação
7. Efeito de Resfriamento e Aquecimento nas Linhas de
Transformação
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Ac – Arrêt de Chauffage
Ar – Arrêt de Refroidissement
31
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Frações Volumétricas das Fases
8. Determinação das Frações em Peso das Fases
Informação Importante Fração de Ferrita e de 
Cementita na Perlita
Tomemos:
Fração de Ferrita:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
C0 (0,76%C)
Ccm (6,67%C)Cαααα (0,008%(0,008%(0,008%(0,008%C)
Fração de Cementita:
Conclusão:
A perlita é constituída por 89% de 
ferrita e 11% de cementita.
32
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Frações Volumétricas das Fases
Ao estudarmos um aço hipoeutetóide com 0,5% de C teremos:
B
Fração Total de Ferrita e de Cementita (A):
Ferrita total = 93%
Cementita = 7%
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
C0 (0,5%C)
Ccm (6,67%C)Cαααα ((((0,008%C)
c
c
B
A
Cementita = 7%
Fração de Ferrita Proeutetóide e Perlita (B):
Ferrita Proeutetóide = 35%
Perlita= 65%
Como, assim: 
Logo, teremos 35% de ferrita proeutetóide, 58% 
de ferrita eutetóide e 7% de cementita.
33
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Velocidade de Resfriamento
9. Efeito da Velocidade de Resfriamento na Fração em Peso
da Ferrita e da Perlita
Se um aço for resfriado lentamente, mas não o suficiente para a formação da grafita, com 
o auxílio da microscopia óptica e com a aproximação da fração volumétrica pela fração 
em peso, pode-se estimar o teor de carbono do mesmo:
αααα - proeutetóide
Sabemos que:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Perlita
Se Ce = 0,76% de C, podemos escrever que
Portanto, conhecendo a fração de perlita proeutetóide, 
podemos calcular o teor de carbono da liga (C0).
34
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Velocidade de Resfriamento
Entretanto se o resfriamento for mais rápido, esta estimativa não poderá ser feita, pois a 
quantidade de ferrita será menor do que a prevista pelo diagrama Fe-Fe3C.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Modelo comparado e validado experimentalmente para um aço hipoeutetóide com 
0,4% de C.
35
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Ferro Fundido
Como vimos:
10. Ferro Fundido – EXTRA
H
i
p
e
r
e
u
t
e
t
ó
i
d
e
A
ç
o
H
i
p
o
e
u
t
e
t
ó
i
d
e
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Ferro Fundido 
Hipereutético
Ferro Fundido
HipoeutéticoA
ç
o
H
i
p
e
r
e
u
t
e
t
ó
i
d
e
A
ç
o
H
i
p
o
e
u
t
e
t
ó
i
d
e
36
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Ferro Fundido
Resfriemos três composições de Ferro Fundido:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 37
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Ferro Fundido
Ferro Fundido Eutético: Ferro Fundido Branco (4,3% de C)
T = 1147oC: Temperatura Eutética
γγγγ+Fe C
1147oCL (4,3%C) ⇒⇒⇒⇒ Ledeburita (Nódulos de austenita em matriz de cementita).
T = 727oC: Temperatura Eutetóide
γγγγ (0,76%C) ⇒⇒⇒⇒ Ledeburita (Nódulos de perlita em matriz de cementita).
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
γγγγ+Fe3C
αααα+Fe3C
727oC
γγγγ (0,76%C) ⇒⇒⇒⇒ Ledeburita (Nódulos de perlita em matriz de cementita).
38
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Ferro Fundido
Ferro Fundido Hipoeutético: (2,11<%C<4,3)
γγγγ+Fe C
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
γγγγ+Fe3C
αααα+Fe3C
727oC
39
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Ferro Fundido
Ferro Fundido Hipereutético: (%C>4,3)
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 40
Capítulo 3 –Sistema Fe-C Ferro Fundido
Ferro Fundido Cinzento Ferro Fundido Nodular 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
3,4%C, 2,5%Si, 0,03%Mg
A adição de Mg ajuda 
na formação da grafita 
na forma nodular.
3,4%C, 2,5%Si
A adição de Si favorece 
a decomposição da 
cementita em grafita.
41

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