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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA Dayane Alves Ferreira Maria Aline da Veiga Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE Luciane Cristina Ramos Lopes Fazenda Rio Grande 2017 PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA Dayane Alves Ferreira Maria Aline da Veiga Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE Trabalho final de conclusão de curso Programa Nacional de Alimentação Escolar no âmbito do Programa Formação pela Escola. Luciane Cristina Ramos Lopes Fazenda Rio Grande 2017 Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE Em 31 de março de 1955 foi assinado o Decreto nº 37.106, que instituía a Campanha de Merenda Escolar, subordinada ao Ministério da Educação. Dos anos 50 até o final dos anos 70, a merenda escolar passou por momentos de reorganização. Em 1979 foi dada ao Programa a denominação de Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Apesar de o Pnae aumentar a cada ano a sua cobertura, o aspecto assistencialista do Programa perdurou até a promulgação da Constituição Federal em 1988, que assegurou o direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental público. Posteriormente, a emenda constitucional nº 59 de 2009, ampliou a abrangência do atendimento dos programas sociais para toda a educação básica. O PNAE contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e da educação alimentar e nutricionais. São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica e educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, e educação de jovens e adultos matriculados em escolas públicas filantrópicas e entidades comunitárias conveniadas com o poder publico, por meio da transferência de recursos financeiros. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. Conforme observado em alguns Colégios de Fazenda Rio Grande e em dialogo com educandos, educadores, funcionários, pais e toda a comunidade escolar é de suma importância citar que o mapa alimentar vem elaborado por nutricionistas que levam em consideração a demanda dos alimentos e a necessidade dos alunos com uma alimentação especial (intolerâncias a lactose e glúten / diabetes) entre outros. Já o planejamento dos cardápios são realizados semanalmente na própria Instituição de Ensino e esses por inúmeras vezes podem sofrer alterações devido a demanda e consistência dos produtos ofertados pela Agricultura familiar; neste caso levando sempre em consideração a melhor forma de manipulação e higiene para o melhor preparo da alimentação para os alunos, assim se estabelecendo os objetivos do PNAE. Sobre a Agricultura Familiar no município ela vem contribuir financeiramente para a melhoria da renda das famílias que desenvolvem o cultivo das hortaliças e demais produtos em geral, podendo ainda citar que é uma forma de incentivo ao consumo de alimentos da nossa região. Um dos pontos não muito favorável encontrado em todas as Instituições que obtivemos informações é que o fator ao qual mais se tem problemas é quando a demanda da Agricultura Familiar vem muito próximo da data de validade e/ou produtos perecíveis já em fase muito avançada de maturação. E assim como acima citadas as providencias cabíveis é a alteração dos cardápios, o qual em muitas vezes repetindo-o durante a semana.
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