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Modelo de Habeas Corpus

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Modelo de Habeas Corpus
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Publicado por Sérgio Zoghbi Castelo Branco - 11 meses atrás
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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___Vara Criminal da Comarca de XXXXXXXX (DELEGADO COATOR) ou
Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de XXXXXXXX (JUIZ COATOR)
(10 linhas) 
BELTRANO DE TAL, brasileiro, advogado (a), inscrito (a) na OAB-XXX sob o nº ____, com escritório na Rua____ nº ____, Setor ________, nesta Capital, onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal, impetrar ordem de
                                          HABEAS CORPUS 
em favor de FULANO DE TAL, brasileiro, (estado civil), (profissão), residente nesta capital, contra ato do Ilustríssimo Delegado de Polícia do Distrito  de ____ (QUANDO ESTIVER EM FASE DE INQUÉRITO) ou Meritíssimo Juiz de Direito da ____ Vara Criminal da Comarca de XXXXXXXX (QUANDO ESTIVER NO CURSO DA AÇÃO PENAL), pelos motivos e fatos a seguir aduzidos:
I - Fatos
O paciente encontra-se preso desde ___/___/____, no _____ Distrito desta Capital, em razão de prisão em flagrante (AUTORIDADE COATORA É O DELEGADO) ou por ordem do Excelentíssimo Juiz de Direito da _____ Vara Criminal (AUTORIDADE COATORA É O JUIZ), sob o argumento de que ............... (TRANSCREVER O PROBLEMA).
II - Argumentação
Entretanto, a referida (PRISÃO/AÇÃO PENAL OU CONDENAÇÃO) constitui uma coação ilegal contra o paciente, tratando-se de uma medida de extrema violência, uma vez que a .............. (ARGUMENTAR DE ACORDO COM O PROBLEMA)
- TESE DE NULIDADE
...eis que eivada de nulidade, senão vejamos:
(lembre-se: haverá nulidade quando existir falha em algum ato)
ou
- TESE DE FALTA DE JUSTA CAUSA
...em vista da ausência de justa causa para a ação penal/prisão/condenação
(lembre-se: normalmente, não houve motivo para aquela prisão/ação ou condenação)
ou
- TESE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
(atenção aluno: não precisa de jargão neste parágrafo, ir direto à argumentação
(lembre-se das causas de extinção: prescrição, legítima defesa, estado de necessidade etc.)
ou
- TESE DE ABUSO DE AUTORIDADE
(atenção aluno: não precisa de jargão neste parágrafo, ir direto à argumentação
(lembre-se: neste caso deve ter ocorrido abuso de poder por parte da autoridade).
Desta forma,...
- TESE DE NULIDADE
...não foi cumprido o que determina o artigo XXXXXXX do Diploma Penal (ou)  Processual Penal, ocorrendo assim, a nulidade prevista no artigo 564, inciso ____ doCódigo de Processo Penal.
ou
- TESE DE FALTA DE JUSTA CAUSA
...não razão para a imputação do crime do artigo ____ do Código Penal ao paciente....
ou
- TESE DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
...extinta se acha a punibilidade do paciente, conforme disposto no art. 107, inciso ____ do Código Penal.
ou
- TESE DE ABUSO DE AUTORIDADE
...evidencia-se  verdadeiro abuso de autoridade a ser sanado pelo remédio do habeas corpus.
III -Jurisprudência
O entendimento nos tribunais é pacifico:
“____”.(citar a fonte das jurisprudências).
IV –Pedido
Diante do exposto, em face da verdadeira coação ilegal, de que é vítima o paciente, vem requerer que, após solicitadas as informações à autoridade coatora, seja concedida a ordem impetrada, conforme artigos 647 e 648, inciso ____ do  Código de Processo Penal, decretando-se...
...a anulação (ab initio até denúncia da ação penal ou a partir de _____), por medida de Justiça! 
...se a prova foi incinerada, pedir a NULIDADE da sentença, pois o ato não poderá ser refeito. NULIDADE
ou
...o trancamento da ação penal  (se não tiver sentença)  ou a cassação da sentença (se tiver sentença), por medida de Justiça! FALTA DE JUSTA CAUSA:
ou
...a extinção da punibilidade do fato imputado ao paciente na ação penal, por medida de Justiça! EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:
ou
...a extinção do feito face a ocorrência de ABUSO DE AUTORIDADE
complemento (1) do pedido: (se necessário)
1. Preso preventivamente ou na eminência de sê-lo, pede-se: "..... a revogação da prisão preventiva decretada contra o paciente..."
2. Preso em flagrante, pede-se: ".... o relaxamento da prisão em flagrante imposta ao paciente..."
complemento (2) do pedido: (se necessário)
1) Se o paciente estiver preso,  pedir:  ".... a expedição do alvará de soltura..."
2) Se o paciente estiver na eminência de ser preso, pedir: "...a expedição de contramandado de prisão..."
3) Se tratar-se de “habeas corpus” preventivo, pedir: "... a expedição  de salvo conduto..."
Termos em que,
pede deferimento.
Cidade, ______/_______/_______
Advogado (a)
OAB-XXXX n.º XXXXX
ILUSTRÍSSIMO SENHOR DELEGADO DE POLÍCIA DO MUNICÍPIO DE ….
….., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ….., portador (a) do CIRG n.º ….. e do CPF n.º …..,  residente e domiciliado (a) na Rua ….., n.º ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo – doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ….., nº ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., onde recebe notificações e intimações,  vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fulcro no art. 5º, inc. II do Código de Processo penal, requerer
ABERTURA DE INQUÉRITO POLICIAL
em face de
….., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ….., portador (a) do CIRG n.º ….. e do CPF n.º …..,  residente e domiciliado (a) na Rua ….., n.º ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS
a) que pelos idos dias de …. de …. de …., conforme depreende do recibo apensado a fls. …., adquiriu de …. e de sua mulher …., um terreno com …. metros quadrados de área, com a confrontação especificando no aludido documento;
b) que pagou na oportunidade, a importância de R$ …. conforme consta também do citado recibo, onde figura as respectivas assinaturas dos vendedores, com as firmas devidamente reconhecidas em Cartório, tudo de aparente normalidade comercial;
c) que a suplicante, naquela época, não dispunha de numerário suficiente para construir uma casa, razão pela qual protelou tal procedimento, optando por fazê-lo em outra oportunidade;
d) que em meados do corrente ano, se dispôs a iniciar a construção acima, ocasião em que foi obstada em sua intenção, de vez que tal imóvel, alem de estar ocupado por outras pessoas, não pertencia e nunca pertenceu aos vendedores …. e ….;
e) que em busca de ressarcimento, procurou os suplicados que se omitem na devolução do dinheiro recebido na época, bem como se negam a tomar uma atitude conciliatória, cessando, assim, a possibilidade de uma solução no campo amigável.
DO DIREITO
Aquele que obtém para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzido ou mantendo alguém em erro, mediante ardil, artifício, artifício ou qualquer outro meio fraudulento, está sujeito às sanções do art. 171, que tem em seu parágrafo I, a especificação da modalidade dolosa de vender, permutar ou dar em pagamento coisa alheia como própria.
A fraude, a vantagem ilícita e o prejuízo alheio, características fundamentais do estelionato, estão evidentes no recibo fornecido pelos suplicados que apuseram suas respectivas assinaturas num documento altamente comprometedor.
O sujeito passivo – vítima – é o comprador de boa-fé, enganado que foi pelo vendedor (H. Fragoso – Direito Penal, parte especial II/77).
O objeto material é a coisa móvel ou imóvel, alheia. A conduta incriminada é vender, permutar ou dar em pagamento coisa alheia como se própria fosse. A enumeração é taxativa e independe da lavratura do compromisso de compra e venda. (Celso Delmanto – Código Penal Comentado – fls. 305)
A consumação do ato criminoso se dá no recebimento do preço, o que também está cristalino como água pura de uma fonte.
A suplicante, pessoa humilde e de parcos recursos, só deu conta de que ludibriada foi, quando, após juntar dinheiro suficiente para construções de uma modesta casa,se viu impedida de fazê-lo, diante da falcatrua que lhe aplicaram.
Pouco há que se aduzir. A prova material está plenamente caracterizada e a má fé e dolo dos suplicados se evidencia mais ainda com a negativa em resolverem o impasse pelas vias amigáveis.
DO PEDIDO
Requer, pois, se digne Vossa Senhoria determinar a instauração do competente inquérito policial em torno dos fatos em epígrafe, por infringência prevista no art. 171, § I, do Código Penal Brasileiro, servindo-se determinar a oitiva das testemunhas enumeradas no rol que protesta apresentar “a posteriori”, bem como a tomada de todas as providências necessárias à cabal elucidação do feito.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
[Número de Inscrição na OAB]
__
Ler art 171 e 299 cpp

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