Ecologia de Campo

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Universidade Estadual do Piauí-UESPI 
Centro de Ciências da Natureza- CCN 
Curso Bacharelado em Ciências Biológicas 
Disciplina : Ecologia de Campo 
Profa. Dra. Sílvia Maria Colturato Barbeiro 
 
 Método de Parcelas e seus 
parâmetros fitossociológicos 
Graduandas: 
Andréia Morais; 
Giovana Dias; 
Luciana Lopes; 
Maria Glenda; 
Maria Luisa. 
Método de parcelas 
 
• No Brasil, a fitossociologia surgiu com a aplicação dos 
métodos de parcelas, sob forte influência da escola europeia. 
 
• O método de parcelas é o método de amostragem mais 
utilizado no Brasil (Farias et al., 2002). 
 
Fonte:https://alchetron.com/Josi
as-Braun-Blanquet 
Braun-Blanquet 
Conceito 
• Consiste no estabelecimento em campo de 
pequenas unidades amostrais distribuídas pela 
área de estudo (DURIGAN, 2003). 
Características 
(DURIGAN & LEITÃO-FILHO, 1995; RODRIGUES, 1989) 
 
 
 
TAMANHO 
FORMA 
Devem ser predefinidos e 
coerentes com a área de 
estudo 
VARIÁVEIS QUANTIDADE 
Forma 
Em relação às formas das parcelas, estas podem ser quadradas, 
triangulares, retangulares, irregulares e circulares. 
Tamanho das Parcelas 
• 5 x 5 m (25 m2). Metodologia descrita por 
Windisch (1992) e Athayde Filho (2002); 
 
• 10 x 10 m (100 m2). Metodologia descrita por 
Muller-Dombois e Ellemberg (1974); 
 
• 10 x 20 m (200 m2). (MUELLER-DOMBOIS; 
ELLENBERG, 1974; FELFILI et al. 2011; 
MORO;MARTINS, 2011; DURIGAN, 2012). 
 
 
 Arranjo das parcelas 
Materiais utilizados na confecção 
das parcelas 
Trena Estaca de Metal Barbante Cano PVC 
• O número de parcelas varia com as comunidades vegetais 
presentes, os objetivos de estudo e o grau de precisão 
almejado. 
• Contudo, a amostragem deve considerar entre 1 e 20% da área 
total da comunidade estudada. Uma vez estabelecidas as 
parcelas, as espécies são individualmente identificadas e 
contadas. 
• O método das parcelas pode ser usado em estudos de 
diferente tipo, como, por exemplo, a biodiversidade 
presente em uma comunidade herbácea. 
 
Parâmetros fitossociológicos 
Referem-se aos valores e índices obtidos a partir dos dados 
coletados em campo. 
 
1. Densidade 
2. Frequência 
3. Dominância 
4. Porcentagem de importância 
5. Porcentagem de cobertura 
 
(LAMPRECHT, 1962; FINOL , 1971). 
 
Densidade 
Grau de participação de diferentes espécies na floresta 
Onde: 
n = número de indivíduos da espécie 
N = número de indivíduos total 
Frequência 
Dominância 
 É um parâmetro que busca expressar a influencia de cada espécie 
na comunidade,através da sua biomassa 
Onde: 
 
g = somatório da área basal de uma espécie 
G = somatório da área basal de todas as espécie 
• Porcentagem de cobertura 
• Porcentagem de importância 
Análise da riqueza, similaridade e 
diversidade florística 
 
• Coeficiente de Sorensen (S); 
• Índice de Jaccard (C); 
• Índice de Shannon-Wienner (H’); 
• Índice de Equabilidade de Pielou (J’) 
 
Coeficiente de Sorensen (S) 
• Análise de similaridade Florística; 
• Compara qualitativamente a semelhança de espécies 
ao longo de um gradiente ambiental; 
a - número de espécies do fragmento A; 
b - número de espécies do fragmento B; 
c - número de espécies comuns. 
 
 
 
 
SO = 2c 
 a+b 
Índice de Jaccard (C) 
 
• Análise da similaridade florística. 
 
 
 
 
 
 
• Os valores encontrados, tanto para Sörensen como para 
Jaccard, se enquadram na escala de 0 a 1, assim, quanto mais 
próximo de 1 maior será a similaridade. 
a - número de espécies do fragmento A; 
b - número de espécies do fragmento B; 
c - número de espécies comuns. 
 c 
 a+b-c 
J = 
 
 
 
 
Índice de Shannon-Wienner (H’); 
• Avaliação da diversidade Florística 
 
 
Índice de Equabilidade de Pielou (J’) 
• Derivado do índice de diversidade de Shannon; 
• Permite representar a uniformidade da distribuição 
dos indivíduos entre as espécies existentes. 
 
 
 
Vantagens 
• Possibilidade de obter todos os estimadores 
diretamente na unidade amostral; 
• Praticidade e simplicidade no estabelecimento 
das unidades amostrais em campo; 
• Mais eficiente quanto à avaliação quantitativa. 
 
 
 (PÉLLICO NETTO & BRENA, 1997) 
 
Desvantagens 
• Maior custo de instalação e na manutenção dos 
limites das unidades amostrais; 
• Número elevado de indivíduos mensuráveis. 
 
 
 
 (BRITO et al. 2007) 
 
• Brito et al. (2007) afirmam que este método é mais eficiente 
quanto à avaliação quantitativa e à avaliação dos parâmetros 
estimados, bem como para a distribuição espacial dos 
indivíduos na população. 
 
• Este tipo de amostragem pode ser utilizado em estudos de 
monitoramento e de mudanças de uma mesma comunidade em 
períodos de tempo mais dilatados, por meio do uso de parcelas 
permanentes (Martins, 1991). 
Referências 
• FREITAS, W. K; MAGALHÃES, L. M. S. 
Métodos e Parâmetros para Estudo da 
Vegetação com Ênfase no Estrato Arbóreo. 
Floresta e Ambiente v. 19, n. 4, p. 520–540 , 
2012.