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ANALISE QUE HORAS ELA VOLTA FINAL

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DANIELLE ADELINO DE SOUSA - RGM 1723450-6
ENEIDA APARECIDA GUSMÃO BOUÇAS - RGM 1782116-9
GUILHERME CARNEIRO SUASSUNA - RGM 1784074-1
LUCIMAR GOMES GUIMARÃES DE SOUZA - RGM 1794667-1
RENATA ALESSANDRA PEREIRA - RGM 1767220-1-5
RICARDO CAETANO PRATES ROCHA – RGM 1787909-4
KATHIA LENY LIMA BOTELHO – RGM 11963248-7
 Turma: 3ºA 
ANÁLISE DO FILME:
 “QUE HORAS ELA VOLTA”
 Universidade Cruzeiro do Sul
Área de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Psicologia
2018
DANIELLE ADELINO DE SOUSA - RGM 1723450-6
ENEIDA APARECIDA GUSMÃO BOUÇA - RGM 1782116-9
GUILHERME CARNEIRO SUASSUNA - RGM 1784074-1
LUCIMAR GOMES GUIMARÃES DE SOUZA - RGM 1794667-1
RENATA ALESSANDRA PEREIRA - RGM 1767220-1
RICARDO CAETANO PRATES ROCHA – RGM 1787909-4
KATHIA LENY LIMA BOTELHO – RGM 11963248-7
Turma: 3ºA 
ANÁLISE DO FILME:
 QUE HORAS ELA VOLTA
Trabalho apresentado ao curso de Psicologia na área de Ciências Biológicas e da Saúde, atendendo parte das exigências para aprovação na disciplina de Família – Perspectivas Teóricas, sob orientação do(a) Professor(a) Mestre Márcia Regina Silva.
2018
 Introdução
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise do filme “Que horas ela volta”, uma trama que retrata as relações afetivas familiares e tem como protagonistas empregada doméstica e sua filha.
Observa-se ao longo do filme as relações entre patrão e empregado, as diferenças entre famílias de classe alta e de classe baixa, a relação histórica da escravatura e a subserviência do trabalho doméstico, realizado principalmente por mulheres em condição de vulnerabilidade, representando parte expressiva da população brasileira.
Nesse sentido, foram analisadas questões sobre a migração de homens e mulheres nordestinos para São Paulo obrigados a se afastarem de seus filhos, parentes e amigos para tentarem oferecer qualidade de vida a eles por meio da cidade conhecida como “a terra das oportunidades”.
 O filme trata de uma mãe, nordestina empregada doméstica que migrou para sustentar sua filha. Tornou-se babá do filho dos patrões, com quem construiu uma relação maternal, filho este que não encontra acolhimento em seus pais.
Assim, a análise ocorre no campo da afetividade e nos vínculos das relações parentais, numa tentativa de alcançar o nível histórico, social e psicológico.
ANÁLISE DO FILME
Val (Regina Casé) mulher, mãe, pobre, nordestina migra para São Paulo para sustentar sua filha Jessica (Camila Márdila), que ficou em Pernambuco aos cuidados da madrinha. A migração para São Paulo é comum entre mulheres nordestinas, cujo propósito é conseguir recursos para sustentar seus filhos e familiares deixados em outras cidades e estados, tendo como opção a atividade doméstica. Em suma, este filme aponta para a diferença entre patrões e empregados. Mostrando a problemática do trabalho doméstico, em que classe, gênero e raça são pontos relacionados e indissociáveis.
Val representa esta personagem comum no Brasil. Em Migrações: Implicações passadas, presentes e futuras, Teixeira, Braga e Beninger (2012), expõe a existência de um traço partilhado entre muitos homens e mulheres nordestinos em situação de vulnerabilidade, em especial mulheres, por representar maioria na população e com características singulares, como submissão ao homem, pai, irmão, patrão. Ainda de acordo Teixeira, Braga e Beninger (2012, p.152):
“As mulheres migram mais que os homens”: uma das famosas leis de Ravenstein mostra-se aqui reforçada, ao menos para a população jovem, uma vez que, nas idades de 15 a 24 anos, o número de mulheres supera o de homens, independentemente do movimento considerado. Outra evidência empírica [...] a redução relativa da presença masculina, para todas as faixas etárias, quando se passa da migração interestadual para a intraestadual.
O trabalho realizado pela protagonista é marca de uma herança histórica na sociedade brasileira, com o papel de babá com tarefa adicional de empregada doméstica. O artigo de Damaceno e Chagas (2013), demarca a evolução do trabalho doméstico ligado à escravidão, com características e similaridades, é somente em 1972 que os direitos legais sobre esta profissão começam a ser conquistados, porém, em 2013 ocorre a proposta de emenda constitucional que incluem novos direitos, além de trabalhadores rurais e urbanos.
Em relação a mãe e filha, as atitudes de Val contrastam com as de Jessica, quando a menina chega na casa dos patrões da mãe. Val tem estabelecido, como regras implícitas em sua função laboral, não entrar na piscina, não comer o sorvete caro do filho da patroa, ou seja, mantém uma condição servil. Possui também limitações espaciais, suas acomodações são a cozinha e o quarto, sendo o dormitório sem ventilação e luz natural. A patroa Bárbara (Karine Teles), diz que Val, é praticamente da família, porém sempre relembra seu lugar de servidão, evidenciando onde deve ela ficar, o que pode ou não fazer e como se portar.
A filha de Val inicialmente, deslumbra-se com a vida dos patrões e tenta se apropriar do estilo economicamente agradável. Ocupa o quarto de hospedes, toma o sorvete do Fabinho (Michel Joelsas) e entra na piscina, atitudes recriminadas por sua mãe. Jéssica então, condena tais ações, por permitir-se ser humilhada, tratada como alguém inferior. Quando a mãe cobra da filha que aja igual a ela, Jéssica diz "eles são seus patrões e não meus”.
No decorrer da trama, percebe-se a transformação da empregada, quando ela está conversando com a filha no telefone e entra na piscina. Há alguns aspectos que parecem causar a mudança, o questionamento constante de Jessica sobre ações e pensamentos submissos de Val, a procura de um lar para morar e a conquista da filha, passar vestibular. Atitudes que criam desafios para a mãe, mas que a tornam novamente chefe no lar. Costa e Marra (2011), demonstram que famílias chefiadas por mulheres se mostram mais habilidosas para superar desafios. Observa-se assim, uma mulher que começa a agir com vigor e reflete sobre suas escolhas após a vinda da filha a São Paulo.
A família da protagonista que se apresenta inicialmente no filme, é a família de seus patrões, com quem Val convive e cuida diariamente. No entanto, a família de fato está distante. Para Danda Prado (1985, p. 12), a família popularmente é entendida como pessoas com parentesco consanguíneo ou não que moram juntas. Porém neste filme, observa que Val trabalha para manter sua filha em outro estado do país. Com a vinda de Jessica para prestar o vestibular em SP, é visível como havia um distanciamento afetivo, com dificuldades para conviver. 
Fabinho desde novo esteve sob os cuidados de Val, durante o filme é notável a ausência materna do menino e a proximidade e carinho que foi construído entre Fabinho e a babá. Esta distância afetuosa da mãe se apresenta decorrente de seu trabalho e por manter-se muito ocupada com outras tarefas, restando à baba suprir essa falta. Em contrapartida, Val deixara sua filha aos cuidados de terceiros e a menina crescia com o mesmo distanciamento afetuoso da mãe.
O fato é constatado ao longo do filme, Jessica não sabia que a mãe morava na casa dos patrões, houve dificuldade em reconhecer a filha quando elas se encontraram no aeroporto e desde o primeiro contato mostrado na trama, Jessica chama sua mãe pelo nome. Assim, a falta de vínculo entre Jessica e Val, e de Fabinho com seus pais, difere da relação entre Val e Fabinho. De acordo com Faria (2017):
Na verdade, sua tradução The Second Mother, ou “a segunda mãe”, representa a transferência da maternagem tão presente nas realidades das empregadas domésticas, tão bem retratada nesse documentário que teve seu título traduzido para o singelo: Que horas ela volta?.
Winnicott (1960) descreve sobre o desenvolvimento individual e a constituição do psiquismo saudável, o cuidado materno é essencial no início da vida, mas conforme o bebê cresce,os cuidados estendem-se aos avós, aos tios primos, entre outros parentes e posteriormente à sociedade e suas instituições. O círculo torna-se cada vez maior, o faz caminhar da dependência para independência. No caso de Jessica, vê-se pouco relato sobre seu nascimento e infância, mas é possível observar como a falta da mãe a afetou, nos momentos de discussões e ao final, quando a menina revela ter um filho e Val age diferente e se propõe a ajudar na criação do neto.
Já no caso de Fabinho, vemos uma criança solitária, com pais ausentes e a babá realizando o papel de mãe. Na cena em que o garoto não consegue passar no vestibular e sua mãe tenta acalenta-lo, ele a afasta, somente quando Val o consola, o garoto demonstra conforto em seus braços. Muitas outras cenas apontam para uma transferência de maternagem, Fabinho sempre está à procura da empregada em momentos de tristeza e felicidade, como exposto na cena em que ele adormece no quarto da babá, enquanto ela acaricia seus cabelos.
No contexto das protagonistas, é visível a condição de vulnerabilidade de ambas, o que contribuiu para a migração e distanciamento da mãe, abalando assim, o campo social e psicológico. Bader Sawaia (2002) explana sobre o papel da família, com ação emancipadora. “A afetividade é um meio de penetrar no que há de mais singular na vida social coletiva, pois ela constitui um universo peculiar da configuração subjetiva das relações sociais de dominação. (Bader Sawaia, 2002, p. 40). Na concepção da autora, mais do que refletir sobre a presença ou ausência dos pais, é questionar sobre a afetividade no âmbito familiar. E nos dois casos é difícil encontrar afeto. 
No entanto, percebe-se uma autonomia conquistada gradativamente por Val. No final do filme, ela se demite do trabalho para viver com a filha e o neto, o contentamento de ambas emerge, por conseguir superar o sofrimento do passado e iniciar uma nova vida. O vínculo possibilitou a emancipação da família gerando o espaço inclusivo e de diálogo, ou seja, o recomeço aponta para uma qualidade nas relações humanas. 
Em relação a família de Barbara, Carlos (Lourenço Mutarelli) e Fabinho, patrões de Val, residem em um bairro nobre de São Paulo, com uma casa luxuosa. Representam o estereótipo da família apresentada por Maria Luiza Dias (2006, p. 48): “O uso do sobrenome aparece, com isso, de modo pouco significativo entre os pobres, enquanto os ricos, o sobrenome indica status, na medida em que identifica famílias de grupos dominantes brasileiros.” Nessa perspectiva, o filme transmite a ideia da família rica que mantém unidade para manter o sobrenome, diferente da família pobre que se mantem principalmente, devido os laços afetivos.
As relações entre os membros da família demonstram problemas de convivência, dificuldades para dialogar e demonstrar afeto. O pai parece viver isolado, em suas falas, expõe ser solitário e diz sustentar a vida luxuosa da esposa e do filho e necessita fumar maconha para relaxar, mas o faz escondido. Já a esposa parece manipular o marido para impor ordens ao filho, porém vê-se um garoto abandonado, sem apoio emocional familiar, apenas da babá, a qual o acolhe como mãe. Maria Kita Kehl (2013) elucida que o abandono pode ocorrer até no lar parental amoroso, pois a falta de limites, a falta de responsabilização dos filhos, a falta de educação, geram crianças mimidas, termo que a autora designa como abandono moral. É imprescindível que o adulto responsável exerça seu papel de olhar para criança e dialogar para ensina-la e desenvolve-la, sendo prudente e afetuoso.
O afeto demonstrado pela babá retrata parte significativa da história brasileira. Conforme retratado por Quintas (2009), na escravidão as amas-de-leite realizavam os primeiros contatos com os bebês, tornando-se cuidadoras próximas com sentimentos maternais e as crianças apegavam-se a elas. Esta era uma cultura cruel que desvalorizava moralmente o ser humano. Porém, ainda hoje há resquícios da sociedade patriarcal escravocrata que não foi superado.
REFERÊNCIAS
CHAGAS, Sylvia Oliveira. Evolução do direito trabalhista do Empregado doméstico de 1916 a 2013 – PEC das domésticas. Cadernos de Graduação Ciências Humanas e Sociais, v. 1, n. 17, p. 63-76, 2013
COSTA, Florença Ávila de Oliveira; MARRA, Marlene Magnabosco. Famílias brasileiras chefiadas por mulheres pobres e monoparentalidade feminina: risco e proteção. Rev. bras. psicodrama,  São Paulo ,  v. 21, n. 1, p. 141-153,   2013. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932013000100011&lng=pt&nrm=iso>. acesso em  13  maio  2018.
DIAS, Maria Luiza. Famílias e terapeutas: Casamento, divórcio e parentesco. São Paulo: Vetor, 2006, p. 48. 
Prado, Danda. O que é família? São Paulo: Coleção primeiros passos. Abril Cultural: Brasiliense,1985, p. 12.
FARIA, Guélmer Júnior Almeida de. Migração, trabalho doméstico, gênero: curso da vida e trajetórias de trabalhadoras domésticas migrantes presentes no filme: ‘Que horas ela volta? Aurora: revista de arte, mídia e política, São Paulo, v.10, n.29, p. 146-155, jun.-set.2017. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/viewFile/27170/23987>. Acesso em 20 maio 2018.
Filmow. Que horas ela volta?: Ficha técnica. Disponível em: <https://filmow.com/que-horas-ela-volta-t104058/ficha-tecnica/>. Acesso em 20 maio 2018.
Fronteira do Pensamento. Maria Rita Kehl: em defesa da família tentacular. 2013. Disponível em: <https://www.fronteiras.com/artigos/maria-rita-kehl-em-defesa-da-familia-tentacular>. Acesso em 20 maio 2018.
Globo Filmes. Que horas ela volta? Disponível em: <http://globofilmes.globo.com/filme/quehoraselavolta/>. Acesso em 20 maio 2018.
QUINTAS, G. Amas de leite e suas representações visuais: símbolos sócio-culturais e narrativos da vida privada no Nordeste patriarcal-escravocrata na imagem fotográFca. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 8, n. 22, p. 11-44, abr. 2009.
TEIXEIRA, Paulo Eduardo, BRAGA, Antonio Mendes da Costa; BENINGER, Rosana. Migrações: Implicações passadas, presentes e futura. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012, p. 152.
WINNICOTT, D.-W. (1965) A família e o desenvolvimento individual. 3ª.edição. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p.130-131.
ANEXOS
Ficha técnica completa
Título	Que Horas Ela Volta? (Original)
Ano produção: 2015
Dirigido por: Anna Muylaert
Estreia: 27 de Agosto de 2015 (Brasil) 
Duração: 114 minutos
Classificação	: Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: Drama Nacional
Países de Origem: Brasil
Roteiro: Anna Muylaert
Produtores: Anna Muylaert, Caio Gullane, Débora Ivanov e Fabiano Gullane
Elenco
 Regina Casé: Val
 Ana Paula Csernik: Diléia
 Bete Dorgam: Janaina
 Camila Márdila: Jéssica
Helena Albergaria: Edna
 Hugo Villavicenzio: Peruano
 Karine Teles: Barbara
 Lourenço Mutarelli: Carlos
 Luci Pereira: Luci Pereira
 Luis Miranda (IV): Antonio Jardineiro
Michel Joelsas: Fabinho
 Roberto Camargo: Repórter
 Théo Werneck: Vandré

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