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Auditoria Independente Auditoria Interna Perícia Contábil

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CONSELHO REGIONAL DE 
CONTABILIDADE 
DO RIO GRANDE DO SUL 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS BRASILEIRAS 
DE CONTABILIDADE 
 
AUDITORIA INDEPENDENTE 
AUDITORIA INTERNA 
PERÍCIA CONTÁBIL 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
 
Atualizado até dezembro de 2017 
EDITOR: 
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE 
DO RIO GRANDE DO SUL 
Av. Praia de Belas, 1554 
90110-000 Porto Alegre-RS 
Fone/fax (51) 3254-9400 
E-mail: crcrs@crcrs.org.br 
Internet: http://www.crcrs.org.br 
 
 
 
 
 
COORDENADOR GERAL: 
Contador ANTÔNIO PALÁCIOS – Presidente do CRCRS 
 
 
 
 
 
Coordenação da edição: Márcia Bohrer Ibañez 
 
 
 
 
 
Edição revista e atualizada até dezembro de 2017. 
 
 
 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
 
 
 
 
Colega: 
 
 
O Programa de Fiscalização Preventiva – Educação Continua-
da do CRCRS tem o objetivo fiscalizar por meio da atualização dos 
profissionais da Contabilidade do Rio Grande do Sul. 
 
Esta ação também é alcançada mediante a edição de livros, 
com abordagens tanto técnicas quanto da legislação profissional con-
tábil e das normas vigentes. 
 
Assim, afinados com essa diretiva, estamos, pois, mais uma 
vez pondo à disposição da Classe Contábil esta publicação, que con-
tém as Normas Brasileiras de Contabilidade relacionadas à auditoria 
independente, auditoria interna e perícia contábil, atualizadas até de-
zembro de 2017. 
 
Porto Alegre, 14 de dezembro de 2017. 
 
 
 
Contador ANTÔNIO PALÁCIOS 
Presidente do CRCRS 
 
 
 5 
SUMÁRIO 
 
 
AUDITORIA INDEPENDENTE ...................................................................... 13 
 
Resolução CFC nº 1.495, de 20-11-15. Dispõe sobre o Cadastro Nacional de 
Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC) e dá outras providências ...................................................................... 15 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PG 12 (R1), de 21-12-2015. Altera a NBC 
PG 12 que dispõe sobre educação profissional continuada ......................................... 19 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria 
Independente de Informação Contábil Histórica – NBC TA ............................ 41 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA Estrutura Conceitual, de 20-11-15 
Dá nova redação à NBC TA ESTRUTURA CONCEI-TUAL que dispõe 
sobre a estrutura conceitual para trabalhos de asseguração .............................. 43 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 200 (R1), de 19-08-16. Objetivos 
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformi-
dade com as Normas de Auditoria .................................................................. 80 
Norma Brasileira de Conabilidade. NBC TA 210 (R1), de 19-08-16. Concor-
dância com os Termos do Trabalho da Auditoria .......................................... 118 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 220 (R2), de 19-08-16. Altera a 
NBC TA 220 que dispõe sobre controle de qualidade da auditoria de de-
monstrações contábeis ................................................................................. 147 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 230 (R1), de 19-08-16. Documen-
tação de Auditoria ....................................................................................... 170 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 240 (R1), de 19-08-16. Responsa-
bilidade do Auditor em relação à Fraude, no Contexto da Auditoria das 
Demonstrações Contábeis ............................................................................ 186 
Resolução CFC nº 1.208, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 250 – Consideração 
de Leis e Regulamentos na Auditoria de Demonstrações Contábeis ............... 243 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 260 (R2), de 17-06-16. Dá nova 
redação à NBC TA 260 (R1) que dispõe sobre a comunicação com os res-
ponsáveis pela governança ........................................................................... 262 
Resolução CFC nº 1.210, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 265 – Comunicação 
de Deficiência de Controle Interno ............................................................... 296 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 300 (R1), de 19-08-16. Planeja-
mento de Auditoria de Demonstrações Contábeis ......................................... 312 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 315 (R1), de 19-08-16. Identifica-
ção e a avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendi-
mento da entidade e do seu ambiente ............................................................ 329 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 320 (R1), de 19-08-16. Materiali-
dade no Planejamento e na Execução da Auditoria ....................................... 400 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 330 (R1), de 19-08-16. Resposta 
do Auditor aos Riscos Avaliados .................................................................. 413 
 6 
Resolução CFC nº 1.215, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 402 – Considerações 
de Auditoria para a Entidade que Utiliza Organização Prestadora de Servi-
ços .............................................................................................................. 443 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 450 (R1), de 19-09-16. Avaliação 
das Distorções Identificadas Durante a Auditoria ......................................... 473 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 500 (R1), de 19-08-16. Evidência 
de Auditoria ................................................................................................ 490 
Resolução CFC nº 1.218, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 501 – Evidência de 
Auditoria – Considerações Específicas para 
Itens Selecionados ....................................................................................... 513 
Resolução CFC nº 1.219, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 505 – Confirmações 
Externas ...................................................................................................... 527 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 510 (R1), de 19-08-16. Trabalhos 
Iniciais – Saldos Iniciais .............................................................................. 542 
Resolução CFC nº 1.221, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 520 – Procedimentos 
Analíticos .................................................................................................... 560 
Resolução CFC nº 1.222, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 530 – Amostragem 
em Auditoria ............................................................................................... 571 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 540 (R1), de 19-08-16. Auditoria 
de Estimativas Contábeis, Inclusive do Valor Justo e Divulgações Relacio-
nadas .......................................................................................................... 591 
Resolução CFC nº 1.224, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 550 – Partes Rela-
cionadas ...................................................................................................... 646 
Resolução CFC nº 1.225, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 560 – Eventos Subse-
quentes ........................................................................................................ 680 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 570, de 17-06-16. Dá nova reda-
ção à NBC TA 570 que dispõe sobre a continuidade operacional .................. 697 
Resolução CFC nº 1.227, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 580 – Representações 
Formais ...................................................................................................... 730 
Resolução CFC nº 1.228, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 600 – Considerações 
Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis de Grupos, incluindo o 
Trabalho dos Auditores dos Componentes ....................................................750 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 610, de 24-01-2014. Dá nova 
redação à NBC TA 610 que dispõe sobre a utilização do trabalho de 
auditoria interna............................................................................................ 812 
Resolução CFC nº 1.230, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 620 – Utilização do 
Trabalho de Especialistas ............................................................................ 838 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 700, de 17-06-16. Dá nova reda-
ção à NBC TA 700 que dispõe sobre a formação da opi- 
nião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstra-
ções contábeis ............................................................................................. 862 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 701, de 17-06-16. Aprova a NBC 
TA 701 que dispõe sobre a comunicação dos principais assuntos de audito-
ria no relatório do auditor independente ...................................................... 929 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 705, de 17-06-16. Dá nova reda-
ção à NBC TA 705 que dispõe sobre modificações na opinião do auditor in-
dependente .................................................................................................. 958 
 7 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 706, de 17-06-16. Dá nova reda-
ção à NBC TA 706 que dispõe sobre parágrafos de ênfase e parágrafos de ou-
tros assuntos no relatório do auditor independente ......................................... 992 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 710 (R1), de 19-08-16. Informações 
Comparativas – Valores Correspondentes e Demonstrações Contábeis Com-
parativas .................................................................................................... 1012 
Resolução CFC nº 1.235, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 720 – Responsabili-
dade do Auditor em Relação a Outras Informações Incluídas em Documen-
tos que Contenham Demonstrações Contábeis Auditadas ............................. 1038 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 800, de 17-02-17. Dá nova reda-
ção à NBC TA 800 que dispõe sobre auditorias de demonstrações contábeis 
elaboradas de acordo com as estruturas conceituais de contabilidade para 
propósitos especiais .................................................................................... 1092 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 805, de 17-02-17. Dá nova reda-
ção à NBC TA 805 que dispõe sobre a auditoria de quadros isolados das 
demonstrações contábeis e de elementos, contas ou itens específicos das 
demonstrações contábeis ............................................................................ 1120 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 810, de 17-02-17. Dá nova reda-
ção à NBC TA 810 que dispõe sobre trabalhos para a emissão de relatório 
sobre demonstrações contábeis condensadas ............................................... 1154 
 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Revisão de Informação 
Contábil Histórica – NBC TR ................................................................... 1189 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TR 2400, de 25-10-2013. Dispõe 
sobre trabalhos de revisão de demonstrações contábeis................................... 1191 
Resolução CFC nº 1.274, de 22-01-10. Aprova a NBC TR 2410 – Revisão de 
Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade ................ 1284 
 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Asseguração de Informa-
ção Não Histórica – NBC TO .................................................................... 1333 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TC TO 3000, de 20-11-2015. Dá nova 
redação à NBC TO 3000 que dispõe sobre trabalhos de asseguração dife-
rente de auditoria e revisão ........................................................................ 1335 
Resolução CFC nº 1.354, de 15-07-11. Aprova a NBC TO 3402 – Relatórios de 
Asseguração de Controles em Organização Prestadora de Serviços ............. 1434 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TO 3420 (R1), de 20-11-2015. Altera 
a NBC TO 3420 que dispõe sobre trabalhos de asseguração sobre a compi-
lação de informações financeiras pro forma incluídas em prospecto ............. 1494 
 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Serviço Correlato – NBC 
TSC ........................................................................................................... 1535 
 
Resolução CFC nº 1.277, de 26-02-10. Aprova a NBC TSC 4400 – Trabalhos 
de Procedimentos Previamente Acordados sobre Informação Contábil ........ 1537 
 8 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TSC 4410, de 30-08-13. Dispõe sobre 
trabalho de compilação de informações contábeis ....................................... 1551 
 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente Profissio-
nais ............................................................................................................ 1597 
 
Resolução CFC nº 1.201, de 27-11-09, Aprova a NBC PA 01 – Controle de 
Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Inde-
pendentes ................................................................................................... 1599 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PA 11, de 08-12-2017. Dá nova reda-
ção à NBC PA 11 – Revisão Externa de Qualidade pelos Pares ................... 1642 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PA 13 (R2), de 21-08-2015. Dá nova 
redação à NBC PA 13(R1) que dispõe sobre o Exame de Qualificação Técni-
ca para Registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) 
do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ............................................... 1658 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PA 290 (R2), de 19-05-17. Altera a 
NBC PA 290 (R1), que dispõe sobre os trabalhos de auditoria e revisão ..... 1665 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PA 291 (R2), de 19-05-17. Altera a 
NBC PA 291 (R1), que dispõe sobre a independência em outros trabalhos 
de asseguração ........................................................................................... 1743 
 
 
Comunicados Técnicos de Auditoria Independente ....................................... 1785 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 02, de 27-02-2015. Dá nova redação 
ao CTA 02 que trata da emissão do relatório do auditor independente sobre 
demonstrações contábeis individuais e consolidadas ................................... 1787 
Resolução CFC nº 1.321, de 21-01-11. Aprova o CTA 03 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis Individuais e 
Consolidadas de Instituições Financeiras e Demais Instituições Autorizadas 
a Funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB) de exercícios findos em, 
ou a partir de, 31 de dezembro de 2010 ....................................................... 1811 
Resolução CFC nº 1.322, de 21-01-11. Aprova o CTA 04 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis Individuais e 
Consolidadas de Entidades Supervisionadas pela Superintendência de Se-
guros Privados (SUSEP) referentes aos exercícios findos em, ou a partir de, 
31 de dezembro de 2010 ............................................................................. 1835 
Resolução CFC nº 1.331, de 18-03-11. Aprova o CTA 05 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis de Fundos de 
Investimento referentes aos exercícios ou períodos findos em, ou a partir de, 
31 de dezembro de 2010 ............................................................................. 1856 
Resolução CFC nº 1.332, de 18-03-11. Aprova o CTA 06 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis do exercício 
social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2010 de companhias abertas que 
estejam apresentando,conforme facultado pela Deliberação CVM nº 656-
11, nessas demonstrações contábeis anuais, nota explicativa evidenciando, 
para cada trimestre de 2010 e de 2009, os efeitos no resultado e no patri-
mônio líquido decorrentes da plena adoção das normas contábeis de 2010 .. 1863 
 9 
Resolução CFC nº 1.333, de 18-03-11. Aprova o CTA 07 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis Individuais e 
Consolidadas de Entidades supervisionadas pela ANS referentes ao exercí-
cio findo em 31 de dezembro de 2010 .......................................................... 1867 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC CTA 08, de 26-07-2013. Dá nova 
redação ao CTA 08 que dispõe sobre a emissão do relatório do auditor in-
dependente sobre demonstrações contábeis das Entidades Fechadas de 
Previdência Complementar (EFPC) ............................................................ 1874 
Resolução CFC nº 1.335, de 18-03-11. Aprova o CTA 09 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis do exercício 
social encerrado em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2010 de entidades 
de incorporação imobiliária ....................................................................... 1886 
Resolução CFC nº 1.336, de 18-03-11. Aprova o CTA 10 – Emissão do Relató-
rio (Parecer) do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis de 
Pequenas e Médias Empresas referentes ao exercício findo em 31 de de-
zembro de 2010 .......................................................................................... 1896 
Resolução CFC nº 1.338, de 15-04-11. Aprova o CTA 11 – Emissão de Relató-
rios de Revisão das Informações Trimestrais do ano de 2010 a serem rea-
presentadas, considerando as normas contábeis vigentes em 2010 ............... 1917 
Resolução CFC nº 1.387, de 30-03-12. Aprova o CTA 12 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis de Grupo 
Econômico que não elabora demonstrações contábeis consolidadas e a con-
troladora não se enquadrar nos requerimentos previstos no item 10 da NBC 
TG 36 – Demonstrações Consolidadas ........................................................ 1919 
Resolução CFC nº 1.388, de 30-03-12. Aprova o CTA 13 – Emissão do Relató-
rio do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis Individuais 
e Consolidadas de Entidades Supervisionadas pela Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS) referentes aos exercícios findos em, ou a partir 
de, 31 de dezembro de 2011 ........................................................................ 1931 
Resolução CFC nº 1.393, de 25-05-2012. Aprova o CTA 14 – Emissão do Rela-
tório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis de Institui-
ções Autorizadas a Funcionar pelo Banco Central do Brasil, em decorrên-
cia da opção facultada pela Resolução CMN n.º 4.036-11 para diferimento 
do resultado líquido negativo, a partir de 1º de janeiro de 2012, de renego-
ciações de operações de crédito cedidas até 30 de novembro de 2011 .......... 1941 
Resolução CFC nº 1.405, de 25-08-2012. Aprova o CTA 15 – Emissão do Rela-
tório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis Interme-
diárias Individuais de Entidades Supervisionadas pela SUSEP, referentes 
ao semestre findo em 30 de junho de 2012, em decorrência da edição da 
Circular SUSEP n.º 446-12 ......................................................................... 1945 
Resolução CFC nº 1.410, de 26-10-2012. Aprova o CTA 16 – Emissão de Rela-
tório de Auditoria sobre a Base de Contribuições dos Agentes Financeiros 
ao Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e altera o Anexo 
II do CTR 01 .............................................................................................. 1951 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 17, de 26-07-2013. Dispõe sobre a 
emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis 
individuais e consolidadas em decorrência de alterações introduzidas para o 
Teste de Adequação de Passivos pela SUSEP ....................................................... 1955 
 10 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 18, de 26-07-2013. Dispõe sobre a 
emissão do relatório do auditor independente e procedimentos de auditoria 
requeridos quando da reapresentação de demonstrações contábeis ou in-
formações intermediárias ........................................................................... 1960 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 19, de 21-02-2014. Dispõe sobre 
orientação aos auditores independentes sobre o entendimento a respeito dos 
procedimentos adotados, ou a serem adotados, pela administração das en-
tidades na avaliação dos assuntos contidos na Medida Provisória 627-13 .... 2000 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 20 (R1), de 16-05-2014. Altera o CTA 
20 que dispõe sobre orientação aos auditores independentes sobre os pa-
drões técnicos e profissionais a serem observados pelo auditor independente, 
nomeado como perito ou como empresa especializada, para emissão de laudo 
de avaliação dos ativos líquidos a valor contábil ou dos ativos líquidos contá-
beis ajustados a preços de mercado .............................................................. 2006 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 21, de 06-06-2014. Dispõe sobre 
orientação para emissão de relatório do auditor independente sobre as De-
monstrações Contábeis Consolidadas do Conglomerado Prudencial das insti-
tuições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco 
Central do Brasil, exceto cooperativas de crédito, a que se refere a Resolução 
n.º 4.280 do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 31 de outubro de 2013 
e regulamentações complementares .............................................................. 2037 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 22, de 23-01-2015. Dispõe sobre 
procedimentos de auditoria a serem considerados para aplicação do CTG 
08 que trata do reconhecimento de determinados ativos e passivos das dis-
tribuidoras de energia elétrica .................................................................... 2047 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 23, de 15-05-2015. Dispõe sobre 
procedimentos que devem ser observados quando o auditor independente 
for contratado para emitir Carta-Conforto em conexão com processo de o-
ferta de títulos e valores mobiliários ........................................................... 2055 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 24, de 21-10-2016. Emissão de relatório 
de auditoria sobre as Demonstrações Contábeis Regulatórias (DCRs), elaboradas 
de acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE) .................... 2091 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTA 25, de 17-02-2017. Aprova o Comunicado 
CTA 25 que dispõe sobre orientação para a emissão do novo modelo de re-
latório do auditor independente .................................................................. 2101 
Resolução CFC nº 1.345, de 19-05-11. Aprova o CTR 01 – Emissão de Relató-
rio de Revisão das Informações Trimestrais (ITR) a partir de 2011 .............. 2142 
Resolução CFC nº 1.353, de 15-07-11. Aprova o CTR 02 – Emissão de Relató-
rio de Revisão das Informações Trimestrais (IFT e ITR) de instituições au-
torizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil .................................... 2157 
 
 
Resolução CFC nº 1.396, de 22-06-2012. Aprova o CTSC 01 – Relatório sobre 
a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados para Atendimento 
ao Despacho nº 4.991-11 e Ofício nº 507-12 da Superintendência de Fisca-
lização Econômica e Financeira (SFF) da Agência Nacional de Energia E-
létrica (ANEEL) ......................................................................................... 2172 
Resolução CFC nº 1.400, de 27-07-2012. Aprova o CTSC 02 – Relatório sobre 
a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados para Atendimento11 
ao Despacho n.º 514/12 da Superintendência de Fiscalização Econômica e 
Financeira (SFF) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) .......... 2187 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTSC 03, de 08-12-2017. Aprova o CTSC 
03 – Relatório sobre a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados 
referentes ao Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD ........ 2197 
 
 
Resolução CFC nº 1.407, de 21-09-2012. Aprova o CTO 01 – Emissão de Rela-
tório de Asseguração Relacionado com Sustentabilidade e Responsabilidade 
Social e altera os Anexos I e II do CTR 01 ...................................................... 2207 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTO 02, de 18-03-2016. Orientação aos 
auditores independentes para emissão de relatórios de asseguração razoá-
vel sobre informações financeiras pro forma elaboradas para cumprimento 
do Art. 7º da Instrução CVM n.º 565, de 15 de junho de 2015, emitida pela 
Comissão de Valores Mobiliários ................................................................ 2228 
Norma Brasileira de Contabilidade. CTO 03, de 25-11-2016. Emissão de relatório 
relacionado aos controles mantidos pelas instituições autorizadas pela Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM) a prestar serviços de depósito centralizado, custó-
dia e escrituração de valores mobiliários e de emissão de certificado de valores 
mobiliários .................................................................................................. 2236 
 
AUDITORIA INTERNA ................................................................................ 2263 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica de Auditoria Interna – NBC 
TI .............................................................................................................. 2265 
 
Resolução CFC nº 986, de 21-11-2003. Aprova a NBC TI 01 – Da Auditoria 
Interna ....................................................................................................... 2267 
 
PERÍCIA CONTÁBIL ................................................................................... 2277 
 
Resolução CFC nº 1.502, de 19-02-2016. Dispõe sobre o Cadastro Nacional de 
Peritos Contábeis (CNPC) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e 
dá outras providências ................................................................................ 2279 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica de Perícia – NBC TP ............. 2283 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TP 01, de 27-02-2015. Dá nova reda-
ção à NBC TP 01 – Perícia Contábil ........................................................... 2285 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Profissional do Perito – NBC PP ............. 2305 
 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PP 01, de 27-02-2015. Dá nova 
redação à NBC PP 01 – Perito Contábil ........................................................ 2307 
Norma Brasileira de Contabilidade. NBC PP 02, de 21-10-2016. Aprova a 
NBC PP 02 que dispõe sobre o exame de qualificação técnica para perito 
contábil ..................................................................................................................... 2328 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA INDEPENDENTE 
• Cadastro Nacional de Auditores Independen-
tes do CFC 
• NBC TA 
• NBC TR 
• NBC TO 
• NBC TSC 
• Normas Profissionais 
 
 
 
RESOLUÇÃO CFC nº 1.495, (1) 
de 20 de novembro de 2015 
 
 
Dispõe sobre o Cadastro Nacional de 
Auditores Independentes (CNAI) do Conse-
lho Federal de Contabilidade (CFC) e dá 
outras providências. 
 
 
O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atri-
buições legais e regimentais, 
 
Considerando que a NBC PA 13 previu a organização do Cadas-
tro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC); 
 
Considerando que o Exame de Qualificação Técnica para registro 
no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conse-
lho Federal de Contabilidade é um dos requisitos para a inscrição do 
contador no citado cadastro de auditores independentes; 
 
Considerando a parceria mantida com os órgãos reguladores de 
mercado para qualificação dos auditores independentes por meio do 
Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC); 
 
Considerando a importância de se estimular o estudo das Normas 
Brasileiras de Contabilidade inerentes à área de Auditoria; 
 
Considerando a necessidade de se conhecer o âmbito de atuação 
dos profissionais que militam no campo da Auditoria Independente; 
 
Considerando o interesse de se ampliar a exigência do cumpri-
mento do Programa de Educação Continuada para todos os que atuam 
no campo da Auditoria Independente; 
 
 15 
Considerando que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 
detém a competência para instituir e legislar os documentos pertinen-
tes ao Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI), 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1° O contador regularmente registrado no Conselho Regional 
de Contabilidade (CRC) terá direito ao registro no Cadastro Nacional 
de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabi-
lidade (CFC), desde que aprovado no Exame de Qualificação Técnica. 
 
Art. 2º O registro no CNAI indicará as habilitações técnicas para 
atuação no âmbito das atividades de Auditoria Independente, de acor-
do com as seguintes especificações: 
 
I – Qualificação Técnica Geral – confere ao contador o reconhe-
cimento de capacitação geral para atuação em atividades de Auditoria 
Independente; 
 
II – Qualificação Técnica para atuação no âmbito da Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM) – confere ao contador o reconhecimento 
de capacitação específica para atuação em Auditoria Independente de 
empresas que atuam no âmbito do mercado de valores mobiliários 
sujeitos ao controle da CVM; 
 
III – Qualificação Técnica para atuação no âmbito do Banco Cen-
tral do Brasil (BCB) – confere ao contador o reconhecimento de capa-
citação específica para atuação em Auditoria Independente de institui-
ções financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo 
BCB; 
 
IV – Qualificação Técnica para atuação no âmbito da Superinten-
dência de Seguros Privados (Susep) – confere ao contador o reconhe-
cimento de capacitação específica para atuação em Auditoria Inde-
pendente nas sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização 
e nas entidades abertas de previdência complementar, reguladas pela 
Susep. 
 
 16 
§ 1º A obtenção da habilitação em cada uma das especificações 
referidas nos incisos I a IV depende da aprovação nos respectivos 
Exames de Qualificação Técnica. 
 
§ 2º A obtenção da habilitação na modalidade prevista no inciso I 
é pré-requisito para a obtenção das demais modalidades previstas nos 
incisos II, III e IV. 
 
Art. 3º O contador aprovado no Exame de Qualificação Técnica 
será inscrito, de forma automática, no CNAI do CFC, observado o 
disposto no Art. 2º. 
 
§ 1º O CFC disponibilizará, em seu portal, acesso para a emissão 
da certidão de registro no CNAI, a partir da data de publicação do 
resultado final do Exame de Qualificação Técnica no Diário Oficial da 
União (DOU). 
 
§ 2º Para manutenção de seu cadastro em cada uma das especifi-
cações previstas no Art. 2º, o profissional deverá comprovar, anual-
mente, a sua participação no Programa de Educação Continuada, nos 
termos estabelecidos na NBC PG 12. 
 
Art. 4º Serão baixados do CNAI os profissionais que: 
 
I – não atingirem, anualmente, a pontuação mínima exigida no 
Programa de Educação Continuada, nos termos da NBC PG 12; 
 
II – forem suspensos ou cassados do exercício profissional, nos 
termos das alíneas “d”, “e” e “f” do Art. 27 do Decreto-Lein.º 9.295-
1946; 
 
III – tiverem os seus registros baixados pelos CRCs; 
 
IV – forem excluídos dos registros ou impedidos de atuar nas en-
tidades supervisionadas pelos órgãos reguladores (CVM, BCB e Su-
sep), no status correspondente ao referido órgão. 
 
Art. 5º O restabelecimento do registro do profissional no CNAI 
dependerá da obtenção de novo certificado de aprovação do Exame de 
 17 
Qualificação Técnica e, ainda, do saneamento das condições que de-
terminaram a baixa, previstas nos incisos II, III e IV do Art. 4º. 
 
Parágrafo único. Ao ser restabelecido no CNAI, o profissional 
conservará o mesmo número de registro originalmente concedido 
quando de seu ingresso no Cadastro Nacional de Auditores Indepen-
dentes do CFC. 
 
Art. 6º O
 
profissional inscrito no CNAI deverá manter os seus 
dados cadastrais atualizados, acessando o portal do CFC na internet: 
http://portalcfc.org.br. 
 
Parágrafo único. O profissional deverá informar um endereço ele-
trônico na web, o qual será por ele aceito como meio de comunicação 
e recebimento de notificações acerca do cadastro. 
 
Art. 7º O CNAI conterá, no mínimo, as seguintes informações: 
I – nome completo do auditor; 
II – número de registro no CNAI; 
III – número do registro no CRC; 
IV – as habilitações técnicas. 
 
Art. 8° O CNAI será mantido pelo CFC, a quem caberá adminis-
trá-lo e esclarecer toda matéria a ele inerente. 
 
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, 
produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016, quando fica-
rão revogadas as disposições em contrário, especialmente a Resolução 
CFC n.º 1.019-2005, publicada no DOU, de 28-2-2005. 
 
Brasília, 20 de novembro de 2015. 
 
José Martonio Alves Coelho – Presidente 
 
 
 
 
 
(1) Publicada no DOU, de 27-11-2015. 
 
 
 
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 
NBC PG 12 (R1), de 21 de dezembro de 2015 (1) 
 
 
Aprova a NBC PG 12 que dispõe sobre 
educação profissional continuada. 
 
 
A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3, ...) foram adiciona-
dos à sigla da norma para identificarem o número da consolidação e facilitarem a 
pesquisa no site do CFC. A citação desta norma em outras normas é identificada pela 
sua sigla sem referência a R1, R2, R3, pois essas referências são sempre da norma 
em vigor, para que, em cada alteração da norma, não haja necessidade de se ajusta-
rem as citações em outras normas. 
 
NBC PG 12 (R1) – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
CONTINUADA 
 
Sumário Item 
CONCEITOS E OBJETIVOS 1 – 3 
CAMPO DE APLICAÇÃO E OBRIGAÇÕES DOS PROFISSIONAIS 4 – 21 
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA (CEPC-CFC) 22 – 26 
CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE 27 – 32 
CAPACITADORAS 33 – 35 
EVENTOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA 36 – 41 
DISPOSIÇÕES GERAIS 42 – 44 
VIGÊNCIA 45 
ANEXO I – DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE 
CAPACITADORAS E DE CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA 
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO 
 
ANEXO II – TABELAS DE PONTUAÇÃO 
ANEXO III – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 
 
Conceitos e objetivos 
 
1. Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade formal 
e reconhecida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que 
visa manter, atualizar e expandir os conhecimentos e competências 
técnicas e profissionais, as habilidades multidisciplinares e a elevação 
do comportamento social, moral e ético dos profissionais da contabili-
dade como características indispensáveis à qualidade dos serviços 
 19 
prestados e ao pleno atendimento das normas que regem o exercício 
da profissão contábil. 
 
2. A presente Norma tem por objetivo regulamentar o Programa 
de Educação Profissional Continuada (PEPC) para os profissionais da 
contabilidade; visa também definir as ações que o Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais de Contabilidade 
(CRCs) devem desenvolver para viabilizar, controlar e fiscalizar o seu 
cumprimento. 
 
3. O Programa de Educação Profissional Continuada tem como 
diretrizes básicas: 
(a) fomentar a EPC dos profissionais da contabilidade; 
(b) Eliminada. (2) 
(c) ampliar parcerias com entidades regulatórias e fiscalizatórias 
com o objetivo de apoio ao PEPC; 
(d) estabelecer uniformidade de critérios para a estrutura das ati-
vidades de qualificação profissional no âmbito do Sistema CFC/ 
CRCs; 
(e) estabelecer que a capacitação pode ser executada pelo próprio 
Sistema CFC/CRCs, por entidades capacitadoras reconhecidas ou pelo 
próprio profissional em atividades previstas nesta Norma; 
(f) fomentar a ampliação do universo de capacitadoras credencia-
das para possibilitar o atendimento das necessidades de eventos de 
educação continuada. 
 
Campo de aplicação e obrigações dos profissionais 
 
4. A EPC é obrigatória para todos os profissionais da contabili-
dade que: 
(a) estejam inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independen-
tes (CNAI), exercendo, ou não, a atividade de auditoria independente; 
(b) estejam registrados na Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM), inclusive sócios, exercendo, ou não, atividade de auditoria 
independente, responsáveis técnicos e demais profissionais que exer-
çam cargos de direção ou gerência técnica, nas firmas de auditoria 
registradas na CVM; 
(c) exercem atividades de auditoria independente nas instituições 
financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco 
Central do Brasil (BCB), na função de responsável técnico, diretor, 
 20 
gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerên-
cia, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; (2) 
(d) exercem atividades de auditoria independente nas sociedades 
seguradoras, resseguradoras, de capitalização e nas entidades abertas 
de previdência complementar reguladas pela Superintendência de 
Seguros Privados (Susep), na função de responsável técnico, diretor, 
gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerên-
cia, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; (2) 
(e) exercem atividades de auditoria independente de entidades 
não mencionadas nas alíneas (b), (c) e (d), como sócio, responsável 
técnico ou em cargo de direção ou gerência técnica de firmas de audi-
toria e de demais organizações contábeis que tenham em seu objeto 
social a atividade de auditoria independente; (2) 
(f) sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, 
ou que exerçam funções de gerência/chefia no processo de elaboração 
das demonstrações contábeis das empresas sujeitas à contratação de 
auditoria independente pela CVM, pelo BCB, pela Susep ou conside-
radas de grande porte nos termos da Lei n.º 11.638-2007 (Sociedades 
de Grande Porte). (2) 
 
5. As disposições desta Norma não se aplicam aos profissionais 
que compõem o quadro técnico da firma de auditoria que exercem 
função de especialista. Para fins desta Norma, entende-se como espe-
cialista o indivíduo ou empresa que detenha habilidades, conhecimen-
to e experiência em áreas específicas não relacionadas à contabilidade 
ou à auditoria das demonstrações contábeis, exceto os sócios da firma 
de auditoria. 
 
6. Eliminado. (2) 
 
7. Os profissionais referidos no item 4 devem cumprir, no míni-
mo, 40 (quarenta) pontos de Educação Profissional Continuada por 
ano-calendário, conforme Tabelas de Pontuação constantes no Anexo 
II desta Norma. 
 
8. No cumprimento da pontuação da Educação Profissional Con-
tinuada, o profissional deve observar a diversificação e a adequação 
das atividades ao seu nível de experiência e atuação profissional. 
 
 21 
9. Da pontuação anual exigida no item 7, no mínimo 8 (oito) 
pontos devem ser cumpridos com atividades de aquisição de conheci-
mento, constantes da Tabela I, do Anexo II. (2) 
 
10. Os contadoresreferidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), 
aprovados em Exame de Qualificação Técnica específico, devem 
cumprir, dentro do total de pontos anuais, o mínimo exigido pelo ór-
gão regulador respectivo. 
 
11. Os contadores referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c), (d) e 
(e), devem cumprir o exigido nesta Norma a partir do ano subsequente 
ao de início das suas atividades de auditoria ou da obtenção do seu 
registro no CNAI. 
 
12. Os profissionais referidos no item 4, alínea (f), devem cumprir 
o exigido nesta Norma a partir do ano subsequente ao da investidura 
na função de gerência/chefia ou do ano subsequente ao que assumiram 
a responsabilidade técnica pelas demonstrações contábeis. 
 
13. Os profissionais sujeitos ao cumprimento desta Norma que, 
por motivos comprovadamente justificados, estejam impedidos de 
exercer a profissão por período superior a 60 (sessenta) dias, devem 
cumprir a EPC proporcionalmente aos meses trabalhados no ano. São 
consideradas justificativas válidas para este fim: 
(a) licença-maternidade; 
(b) enfermidades; 
(c) acidente de trabalho; 
(d) outras situações a critério da Comissão de Educação Profis-
sional Continuada (CEPC-CFC). 
 
13A. No caso de enfermidades impeditivas do exercício profis-
sional, por período superior a 3 (três) anos consecutivos, e não tendo 
cumprido a pontuação exigida nesta norma, a CEPC/CFC pode deter-
minar a baixa do CNAI. (2) 
 
14. Para os devidos fins e comprovação das situações relaciona-
das nas alíneas (a), (b), (c) e (d) do item 13, os profissionais interessa-
dos devem apresentar ao CRC de sua jurisdição, até 31 de janeiro do 
exercício subsequente, juntamente com o relatório de atividades refe-
rido no item 17, todos os documentos de comprovação quanto ao e-
 22 
ventual não cumprimento do programa de EPC, visando a sua análise 
pela CEPC, para o acolhimento, ou não, das justificativas. Devem 
ainda atender a eventual solicitação de outros documentos e/ou escla-
recimentos adicionais considerados necessários à comprovação dos 
fatos. (2) 
 
15. Cabe ao profissional a verificação prévia do devido credenci-
amento no PEPC da atividade (cursos, eventos) que pretende realizar, 
bem como dos pontos que serão atribuídos. Os cursos de pós-
graduação oferecidos por IES registrada no MEC estão dispensados de 
credenciamento. (2) 
 
16. Os profissionais referidos no item 4 são responsáveis pelo 
lançamento e acompanhamento, preferencialmente no sistema web do 
CFC/CRCs, das informações relativas às atividades que necessitem de 
apreciação para atribuição de pontos. (2) 
 
17. O cumprimento da pontuação exigida nesta norma, pelos pro-
fissionais referidos no item 4, deve ser comprovado mediante a entre-
ga do relatório de atividades a que se refere o Anexo III, no CRC de 
jurisdição do registro principal do profissional, até o dia 31 de janeiro 
do ano subsequente ao ano-base, por meio digital ou impresso, acom-
panhado de cópia da documentação comprobatória das atividades, no 
que se refere ao disposto nas Tabelas II, III e IV do Anexo II desta 
norma, bem como das disciplinas cursadas nos cursos de pós-
graduação oferecidos por IES registrada no MEC. (2) 
 
18. O profissional que atua no exterior também deve comprovar o 
cumprimento da Educação Profissional Continuada. (2) 
 
19. As atividades de Educação Profissional Continuada realiza-
das no exterior devem ser comprovadas no CRC de jurisdição do re-
gistro principal, por meio de declaração ou certificado emitido pela 
entidade realizadora, traduzido para o idioma português, constando a 
carga horária, o período de realização e o conteúdo programático. As 
atividades devem ser inseridas, preferencialmente, no sistema web do 
CFC/CRCs, tão logo tenham sido realizadas, e, no máximo, até 31 de 
janeiro do ano seguinte ao ano-base, mediante o envio da documenta-
ção comprobatória, de forma física ou digital, ao CRC da jurisdição 
 23 
do registro principal, observados os limites estabelecidos nas tabelas 
de pontuação constantes do Anexo II. (2) 
 
20. No caso de treinamentos realizados no exterior, que atribuam 
pontuação válida para o Programa de Educação Profissional Continu-
ada no país onde foram realizados, será reconhecida a mesma quanti-
dade de horas constantes do certificado respectivo, não dispensadas as 
formalidades do item 19. 
 
21. Eliminado. (2) 
 
Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC-CFC) 
 
22. A Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC-
CFC), constituída pelo CFC, tem as atribuições especificadas no item 
26 desta Norma. 
 
23. Integram a CEPC-CFC o vice-presidente de Desenvolvimento 
Profissional e Institucional do CFC, o diretor Nacional de Desenvol-
vimento Profissional do IBRACON, os contadores, vice-presidentes 
de Desenvolvimento Profissional dos cinco CRCs que reúnem o maior 
número de profissionais com registro ativo, os diretores de Desenvol-
vimento Profissional das cinco Seções Regionais do IBRACON que 
reúnem o maior número de profissionais associados ativos e 4 (quatro) 
membros contadores indicados pelo CFC, aprovados pelo Plenário do 
CFC, sob a coordenação do primeiro. 
 
24. Em caso de impedimento do vice-presidente de Desenvolvimen-
to Profissional de CRC de participar das reuniões da Comissão, ele deve 
ser representado por contador, membro da CEPC-CRC ou conselheiro 
integrante da Câmara de Desenvolvimento Profissional do Regional. No 
caso de impedimento do Diretor Regional de Desenvolvimento Profissio-
nal do IBRACON, ele deve ser representado por outro diretor que com-
põe a respectiva Diretoria da mesma Seção Regional. 
 
25. O mandato dos membros da CEPC-CFC é de dois anos, per-
mitida a recondução. 
 
26. A CEPC-CFC tem as seguintes atribuições: 
 24 
(a) estabelecer o cronograma de reuniões do exercício, o qual po-
de ser alterado em decorrência de fatos supervenientes; 
(b) estudar, de forma permanente, novas disposições que permi-
tam aprimorar o cumprimento dos objetivos desta Norma, propondo-
as à Presidência do CFC; 
(c) propor à Presidência do CFC a ampla e a imediata divulgação 
de qualquer modificação desta Norma; 
(d) estabelecer e divulgar as diretrizes e procedimentos necessá-
rios para cumprimento e implementação desta Norma pelos CRCs, 
pelos profissionais referidos no item 4 e pelas capacitadoras; 
(e) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma e de-
liberar sobre o atendimento à pontuação anual nos casos omissos; 
(f) analisar e decidir sobre os processos encaminhados pelos 
CRCs, no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da data do protoco-
lo no CFC; (2) 
(g) compilar, anualmente, as informações de pontuação de cada 
um dos profissionais referidos no item 4, alíneas (a), (b), (c) e (d), 
recebidas dos CRCs, encaminhando-as à CVM, ao Ibracon, ao BCB e 
à Susep, até 30 de setembro de cada ano; (2) 
(h) julgar recursos encaminhados pelos profissionais ou pelas ca-
pacitadoras relativos ao PEPC, cientificando o interessado sobre a 
decisão; 
(i) analisar e emitir opinião sobre os casos especiais ou omissos 
na presente Norma; 
(j) encaminhar aos CRCs a relação dos profissionais referidos no 
item 4 que não cumpriram a pontuação mínima exigida nos itens 7 e 9, 
para fins de abertura de processo administrativo, acompanhada da 
eventual justificativa que o profissional tenha apresentado, bem como 
da manifestação da CEPC/CFC em relação à justificativa. (2) 
 
Conselhos Regionais de Contabilidade 
 
27. Os CRCs têm a responsabilidade de incentivar a implementa-
ção de atividades de capacitação que permitam o cumprimento desta 
Norma. 
 
 25 
28. Os CRCs podem constituir CEPC, que deve ser formada por, 
no mínimo, 5 (cinco) contadores, sendo pelo menos um indicado pela 
respectiva Seção Regional doIbracon, cabendo a coordenação a um 
dos integrantes. (2) 
 
29. Os CRCs que não dispuserem de CEPC têm suas atribuições 
assumidas pela Câmara de Desenvolvimento Profissional (CDP). (2) 
 
30. A CEPC-CRC ou, na falta desta, a Câmara de Desenvolvi-
mento Profissional (CDP) do CRC tem as seguintes atribuições em 
relação a esta Norma: 
(a) receber os pedidos de credenciamento das instituições a se-
rem reconhecidas como capacitadoras e emitir seu parecer, na reunião 
subsequente, submetendo-o à apreciação da CEPC-CFC depois de 
aprovado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC; 
(b) receber, analisar e emitir parecer, na reunião subsequente, 
quanto ao pedido de credenciamento de cursos, eventos ou outras ati-
vidades, bem como atribuir pontos para o PEPC, de acordo com o 
Anexo II, submetendo-o à apreciação da CEPC-CFC depois de apro-
vado pela CDP e homologado pelo Plenário do CRC; 
(c) divulgar aos profissionais sob sua jurisdição as disposições e 
os procedimentos estabelecidos nesta Norma; 
(d) prestar esclarecimentos quanto à aplicação desta Norma, con-
soante as diretivas estabelecidas pela CEPC-CFC; 
(e) receber de cada um dos profissionais referidos no item 4 o re-
latório anual sobre as atividades realizadas, acompanhado de cópia da 
documentação que as comprovem, quando for o caso; 
(f) validar, no sistema de controle do PEPC, até o dia 28 de fe-
vereiro do ano subsequente ao ano-base, as informações sobre as ati-
vidades de EPC das capacitadoras; 
(g) validar, no sistema de controle do PEPC, até 31 de março do 
ano subsequente ao ano-base, os dados constantes dos relatórios de 
atividades de que trata o Anexo III desta Norma; 
(h) verificar, por meio da fiscalização do CRC, a efetiva realiza-
ção dos cursos e dos eventos na forma em que foram homologados; 
 26 
(i) aplicar a sanção prevista no item 5, do Anexo I, na ocorrência das 
situações ali elencadas, assegurado à capacitadora o direito à ampla defesa 
e ao contraditório, obrigando-se a informar expressamente a CEPC/CFC. 
Da penalidade imposta pela CEPC/CRC, cabe recurso à CEPC/CFC, no 
prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da decisão; (2) 
(j) descredenciar os cursos e eventos em que houver sido cons-
tatada a inobservância desta norma. (2) 
 
31. Até 30 de abril de cada ano, o CRC deve disponibilizar na in-
ternet, aos profissionais referidos no item 4, a certidão de cumprimen-
to, ou não, da pontuação mínima estabelecida na presente Norma. 
 
32. A certidão a que se refere o item anterior não exime o profis-
sional de prestar qualquer esclarecimento ou comprovação que se faça 
necessário em decorrência de ação fiscalizatória. 
 
Capacitadoras 
 
33. Capacitadora é a entidade que promove atividades de Educa-
ção Profissional Continuada consoante as diretivas desta Norma. 
 
34. São capacitadoras: 
 
(a) Conselho Federal de Contabilidade (CFC); 
(b) Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs); 
(c) Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC); 
(d) Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) e as 
respectivas Academias Estaduais ou regionais; (2) 
(e) IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; 
(f) Instituições de Ensino Superior (IES), credenciadas pelo MEC; 
(g) Entidades de Especialização ou Desenvolvimento Profissional 
que ofereçam cursos ao público em geral; (2) 
(h) Federações, Sindicatos e Associações da classe contábil e 
empresariais; (2) 
(i) Firmas de Auditoria Independente; 
(j) Organizações Contábeis; 
(k) Órgãos Reguladores; 
 27 
(l) Empresas de grande porte, representadas pelos seus Departa-
mentos de Treinamento, Universidades Corporativas e/ou outra desig-
nação; e (2) 
(m) Universidades e Institutos Corporativos que tenham persona-
lidade jurídica própria. (2) 
 
35. Para registro e controle das capacitadoras, devem ser obser-
vadas as disposições estabelecidas no Anexo I desta Norma. 
 
Eventos de Educação Profissional Continuada 
 
36. Constituem-se eventos de EPC as atividades descritas nos i-
tens seguintes, desde que aprovadas pela CEPC-CFC, nos termos des-
ta Norma. 
 
37. Aquisição de conhecimento nas modalidades presenciais, a 
distância e mistas, por meio de: 
 
(a) cursos credenciados; 
(b) eventos credenciados; 
(c) cursos de pós-graduação oferecidos por IES credenciadas pelo 
MEC: 
(i) stricto sensu; 
(ii) lato sensu; 
(d) cursos de extensão devidamente credenciados no PEPC. 
 
38. Docência em disciplinas ou temas relacionados à EPC, con-
forme a Tabela II do Anexo II. 
 
39. Atuação em atividades relacionadas ao Programa de Educa-
ção Profissional Continuada, como: 
 
(a) participante em comissões técnicas do CFC, dos CRCs, da 
FBC, da Abracicon, do Ibracon e outros órgãos reguladores técnicos 
ou profissionais, no Brasil ou no exterior;(2) 
(b) orientador de tese, dissertação ou monografia. 
 
 28 
40. Produção intelectual de forma impressa ou eletrônica relacio-
nada ao PEPC, por meio de: 
(a) publicação de artigos em revistas nacionais e internacionais; 
(b) estudos e trabalhos de pesquisa apresentados em congressos 
nacionais ou internacionais; e 
(c) autoria, coautoria e/ou tradução de livros publicados. 
 
41. As atividades previstas nos itens 37 a 40 devem ser considera-
das, para efeito do disposto nos itens 7 e 9, conforme a pontuação e 
limitações estabelecidas nas tabelas contidas no Anexo II desta Norma. 
 
Disposições gerais 
 
42. O descumprimento das disposições desta norma pelos profis-
sionais referidos no item 4, inclusive a entrega do relatório com a 
comprovação da pontuação mínima fora do prazo estabelecido, consti-
tui infração às normas profissionais de Contabilidade e ao Código de 
Ética Profissional do Contador, a ser apurada em regular processo 
administrativo no âmbito do respectivo CRC. (2) 
 
43. A não comprovação da pontuação mínima exigida anualmen-
te nos termos desta norma pelos profissionais referidos no item 4, 
alínea (a), acarreta a baixa do respectivo CNAI. (2) 
 
44. A baixa prevista no item 43 e as providências previstas no item 
26, alíneas (g) e (j), somente serão adotadas após ser assegurado ao pro-
fissional o direito ao contraditório e a ampla defesa que lhe permita justi-
ficar o não cumprimento das obrigações previstas nesta Norma. 
 
44A. A EPC pode ser cumprida de forma voluntária para os de-
mais profissionais da contabilidade não mencionados no item 4. (2) 
 
Vigência 
 
45. Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação, deven-
do ser aplicada a partir de 1º de janeiro de 2015, exceto em relação aos 
profissionais referidos nas alíneas (e) e (f) do item 4, para os quais 
será aplicada somente a partir de 1º de janeiro de 2016. Fica revogada 
 29 
a NBC PA 12 (R1), publicada no DOU, seção 1, de 17-12-13, a partir 
de 1º de janeiro de 2015. 
 
Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta 
norma são mantidas, e a sigla da NBC PG 12, publicada no DOU, 
Seção 1, de 8/12/2014, passa a ser NBC PG 12 (R1). 
 
As alterações desta norma entram em vigor na data de sua publi-
cação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016. 
 
Brasília, 10 de dezembro de 2015. 
 
José Martonio Alves Coelho – Presidente 
 30 
ANEXO I 
DIRETRIZES PARA CREDENCIAMENTO DE 
CAPACITADORAS, CREDENCIAMENTOS DE 
CURSOS/EVENTOS E DOCUMENTAÇÃO PARA CONTROLE 
E FISCALIZAÇÃO 
 
Credenciamento da capacitadora 
 
1. As capacitadoras devem solicitar o seu credenciamento à 
CEPC-CRC da sua jurisdição. 
 
2. O atendimento dos requisitos para o credenciamento da capaci-
tadora e dos seus cursos deve ser analisado pela CEPC-CRC ou, 
na sua ausência, pela Câmara de Desenvolvimento Profissional 
e submetido à homologação da CEPC-CFC. 
 
3.Para a obtenção de credenciamento como capacitadora, as fir-
mas de auditoria independente ou as organizações contábeis de-
vem estar em situação regular no CRC de sua jurisdição. 
 
4. A validade do credenciamento da capacitadora é por tempo 
indeterminado e o credenciamento dos cursos e eventos é válido 
por dois exercícios, desde que preservadas as características do 
item 6, alínea (a) deste Anexo, podendo ser revalidado, se soli-
citado, desde que mantidas as condições de credenciamento e 
aprovadas pela CEPC-CRC da respectiva jurisdição. 
 
5. As entidades identificadas como capacitadoras, inscritas e ho-
mologadas no contexto do Programa de Educação Profissional 
Continuada, podem ser suspensas temporariamente ou descre-
denciadas do PEPC, pela CEPC/CRC, devendo comunicar ex-
pressamente à CEPC/CFC se constatados um dos seguintes fa-
tos ou ocorrências, isoladamente ou em conjunto, observado o 
disposto no item 30, alínea (i), desta norma: (2) 
(a) não realizar a cada 12 (doze) meses, pelo menos, um curso 
homologado dentro do Programa; 
(b) deixar de cumprir as determinações relativas ao item 13 
deste anexo, sobre documentação, controle e fiscalização; 
 31 
(c) deixar de comunicar ao CRC o eventual cancelamento ou 
adiamento de evento/curso credenciado, no prazo de até 3 
(três) dias úteis em relação ao início previsto; 
(d) deixar de manter as condições aprovadas para o seu cre-
denciamento, seus cursos e eventos. (2) 
 
5A. A suspensão temporária da capacitadora, prevista no item 5, é 
pelo prazo de um ano, coincidente com o ano calendário, sem-
pre seguinte ao ano da aplicação da penalidade, período no qual 
fica impedida de atuar no PEPC. O descredenciamento será de-
finitivo quando houver reincidência por mais de duas vezes na 
aplicação de penalidade de suspensão. (2) 
 
6. Compete às capacitadoras: 
(a) preencher requerimento de credenciamento (disponível nos 
Portais dos CRCs) como capacitadora a ser assinado por 
seu representante legal; 
(b) anexar cópia autenticada dos seus atos consecutivos, ou úl-
timos instrumentos consolidados e alterações posteriores, 
em que conste no objeto social a prerrogativa de treina-
mento e/ou capacitação; (2) 
(ba) as firmas de auditoria ficam dispensadas dessa exigência 
relativa à inclusão da atividade de treinamento no objeto 
social, se não estiver oferecendo cursos voltados ao públi-
co externo; (2) 
(bb) as empresa de grande porte, referidas no item 4, alínea (f), 
desta norma, que possuam estruturas departamentais dedi-
cadas ao desenvolvimento e treinamento ficam dispensadas 
da exigência relativa à inclusão dessa atividade nos seus 
estatutos societários, desde que ofereçam cursos voltados 
ao público interno. Nesse caso, devem apresentar declara-
ção assinada pelos seus representantes legais informando 
que a empresa desenvolve internamente um programa es-
truturado e específico de desenvolvimento profissional pa-
ra os seus colaboradores, apontando o responsável que de-
ve representar a empresa (ou o grupo empresarial) no Sis-
tema CFC/CRCs; (2) 
(c) anexar histórico da instituição, especificando: 
 (i) sua experiência e/ou dos instrutores em capacitação; 
(ii) público-alvo dos cursos. 
 32 
(d) inserir no sistema web, com antecedência mínima de 60 
(sessenta) dias da data de sua realização, dados dos cur-
sos/eventos a serem credenciados e/ou revalidados, como: 
título do curso (quando em idioma estrangeiro constar 
também em português), tipo de curso, área temática, carga 
horária, conteúdo programático, bibliografia mínima atua-
lizada, frequência mínima, cronograma de realização, crité-
rio de avaliação, modalidade, abrangência, público-alvo, 
nome e currículo dos professores, sem prejuízo de outras 
informações que possam ser solicitadas a critério da CEPC 
dos CRCs e do CFC. Nos casos em que o prazo acima não 
puder ser cumprido, a capacitadora deve comunicar ao 
CRC, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de antecedência 
ao evento, a data de sua realização. Neste caso, a capacita-
dora terá até 15 (quinze) dias úteis, contados da data do 
comunicado, para cumprir as exigências para o pedido de 
credenciamento do curso/evento; 
(e) informar, obrigatoriamente, ao CRC respectivo a data de 
realização de cada uma das edições, com, no mínimo, 5 
(cinco) dias úteis de antecedência, no caso de cursos apro-
vados para realização de mais de uma edição dentro do 
prazo de sua validade; 
(f) Eliminado. (2) 
(g) enviar à CEPC-CRC seus planos de ação e datas para cor-
reção de eventuais discrepâncias verificadas em ação fisca-
lizatória no prazo estabelecido; 
(h) somente comunicar aos participantes a pontuação do curso 
ou evento quando o processo de homologação estiver con-
cluído e a pontuação validada; (2) 
(i) lançar em até 30 (trinta) dias após a data de realização do 
curso/evento, limitado até 15 de janeiro do ano seguinte, 
preferencialmente por meio do sistema web, informações 
dos professores e dos participantes que se certificaram em 
curso/evento. (2) 
 
6A. No processo de avaliação e credenciamento de Entidades de 
Especialização ou Desenvolvimento Profissional a que se refere 
o item 34, alínea (g), que ofereçam cursos ao público em geral, 
deve ser considerado que no histórico apresentado conste, pelo 
menos, 2 anos de experiência em desenvolvimento de eventos 
 33 
de treinamento em matérias relacionadas às Ciências Contábeis 
e/ou a matérias correlatas, como Economia, Administração, 
Tributos ou Finanças. (2) 
 
7. Os cursos e os eventos já credenciados e homologados pela 
CEPC/CFC, oferecidos por capacitadoras, desde que preservem 
as características anteriormente aprovadas (programação, carga 
horária, instrutores), mantêm a pontuação que lhes foi atribuída, 
independentemente da unidade da Federação em que forem mi-
nistrados. (2) 
 
8. A CEPC/CRC deve efetuar avaliação prévia da qualificação ou 
preenchimento de requisitos da capacitadora com relação ao 
cumprimento das exigências desta norma, enviando o seu pare-
cer à CEPC/CFC, para homologação. O CRC deve comunicar a 
decisão à capacitadora. (2) 
 
9. Para credenciamento dos cursos ou eventos realizados a distân-
cia, são exigidas as seguintes características mínimas: 
(a) especificação da forma de funcionamento; 
(b) especificação dos recursos que serão utilizados (exemplo: 
existência de fórum, tutoria para esclarecimento de dúvi-
das, metodologia, entre outros); 
(c) comprovação de aquisição de conhecimentos. 
 
10. Para credenciamento dos cursos realizados na modalidade “au-
toestudo”, é exigido o aproveitamento de, no mínimo, 75% (se-
tenta e cinco por cento). 
 
11. Uma vez atendidos os critérios mínimos de avaliação e frequên-
cia, as capacitadoras devem emitir aos participantes atestados, 
diplomas, certificados ou documento equivalente, contendo, no 
mínimo, as seguintes informações: 
(a) nome da capacitadora; 
(b) nome e número de registro do participante no CRC; 
(c) nome do curso ou evento e período de realização; 
(d) duração em horas; e 
(e) especificação dos pontos válidos conforme homologado 
pela CEPC-CFC. 
 
 34 
Documentação para controle e fiscalização 
 
12. Os CRCs devem manter à disposição dos interessados a relação 
atualizada das capacitadoras e dos respectivos cursos e eventos 
credenciados, no website, quando abertos ao público em geral. 
 
13. Para os cursos e, no que couber para os eventos, a capacitadora 
deve manter em arquivo, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, 
os seguintes documentos: 
(a) processo de credenciamento e realização da atividade. Do-
cumentação da apresentação do tema, programa, metodo-
logia, recursos de apoio, bibliografia e currículo do(s) ins-
trutor(es), em conformidade com o que foi aprovado pela 
CEPC-CFC; 
(b) lista de participantesinscritos e listas de presença; 
(c) Eliminada. (2) 
(d) nos casos de ensino a distância e autoestudo, devem ser 
observados os procedimentos desta Norma e mantidos os 
seguintes documentos: 
 (i) manter em arquivo norma escrita dos procedimentos 
de cadastramento do participante, controle de inscrição, 
emissão de senha de acesso e controle eletrônico de entra-
da e saída do sistema (“logs”); 
 (ii) nas normas escritas, devem ser tratados assuntos co-
mo: 
1. forma de funcionamento; 
2. recursos utilizados (exemplo: existência de fó-
runs, tutoria para esclarecimento de dúvidas, me-
todologia, entre outros); 
3. comprovação de aquisição de conhecimento. 
Manter em arquivo o(s) comprovante(s) (“logs”) 
de acesso do participante ou qualquer outro do-
cumento que certifique à capacitadora que o parti-
cipante esteve “conectado” durante as etapas ne-
cessárias. 
 
Documentação dos diplomas e certificados 
 
14. A capacitadora deve manter em arquivo, pelo prazo mínimo de 
5 (cinco) anos, cópia em papel ou arquivo digital dos atestados, 
 35 
diplomas, certificados ou documento equivalente, contendo, no 
mínimo, as seguintes informações: 
(a) nome da capacitadora e número de registro no CFC/CRCs; 
(b) nome do participante e número de seu respectivo registro 
no CRC; 
(c) nome do expositor e assinatura do diretor ou do represen-
tante legal da capacitadora; 
(d) nome do curso e período de realização; 
(e) avaliação do curso pelos participantes; 
(f) duração, em horas; 
(g) especificação dos pontos válidos, conforme homologado 
pela CEPC-CFC. 
 
15. A CEPC-CRC deve manter um processo para cada capacitadora 
credenciada, contendo: 
(a) a documentação apresentada para o credenciamento como 
capacitadora, bem como dos cursos e dos eventos, de acor-
do com os dados inseridos no sistema web; 
(b) parecer da CEPC-CRC; 
(c) parecer da CEPC-CFC; 
(d) cópia da comunicação da decisão; 
(e) relatórios anuais dos cursos ministrados; 
(f) relatório do processo de fiscalização do CRC; 
(g) comunicados recebidos e encaminhados à capacitadora e 
outros documentos relacionados ao processo. 
 36 
ANEXO II 
TABELAS DE PONTUAÇÃO 
 
Tabela I – Aquisição de conhecimento (2) 
(observar a determinação contida no item 9 desta Norma) 
Natureza Características Requisitos 
Atribuição de 
pontos 
Cursos e treinamentos 
internos e reuniões 
técnicas internas das 
firmas de auditoria 
credenciadas 
Cursos que contribuam para a 
melhoria da performance, com 
conteúdo de natureza técnica e 
profissional, relacionados ao 
PEPC. 
Cursos a distân-
cia por meio 
virtual e/ou 
presencial 
1 (um) ponto por 
hora. 
Demais cursos e pales-
tras credenciadas 
Temas que contribuam para a 
melhoria da performance do 
profissional, com conteúdo de 
natureza técnica e profissional, 
relacionados ao PEPC. 
Cursos e pales-
tras presenciais 
e a distância 
 1 (um) ponto por 
hora. 
Cursos de pós-graduação 
(lato sensu e stricto 
sensu) oferecidos por IES 
registrada no MEC 
Disciplinas que contribuam para a 
melhoria da performance do 
profissional, com conteúdo de 
natureza técnica e profissional, 
relacionadas ao PEPC. 
Mínimo de 360 
(trezentos e 
sessenta) horas-
aula 
 
10 (dez) pontos por 
disciplina concluída. 
A comprovação deve 
ser feita pelo profis-
sional mediante a 
apresentação de 
declaração, emitida 
pela IES, das 
disciplinas concluí-
das no ano. 
Autoestudo credenciado 
Considera-se o estudo dirigido, 
com conteúdo e referência biblio-
gráfica indicados pela capacitado-
ra, quando houver a exigência do 
aproveitamento mínimo de 75% 
(setenta e cinco por cento), obtido 
por meio de objeto formal de 
avaliação (instrumento presencial 
ou virtual). 
Cursos a distân-
cia por meio 
virtual e/ou 
presencial 
Máximo de 4 (qua-
tro) pontos por 
curso, limitado a 20 
(vinte) pontos por 
ano. 
 
Eventos credenciados, 
como: conferências; 
seminários; fóruns; 
debates; encontros; 
reuniões técnicas; 
painéis; congressos; 
convenções; simpósios 
nacionais e internacio-
nais. 
Eventos que contribuam para a 
melhoria da performance do 
profissional, com conteúdo de 
natureza técnica e profissional, 
relacionados ao PEPC. 
Eventos presen-
ciais ou a distân-
cia com controle 
de frequência. 
1 (um) ponto, 
limitado a 20 (vinte) 
pontos por evento. 
 
 37 
 
Tabela II – Docência (2) 
A comprovação de docência deve ser feita mediante apresentação de declaração emitida por Instituição de 
Ensino Superior (IES), contendo disciplina, ementa, carga horária e período de realização. 
A atribuição total de pontos para a atividade de docência é limitada 
a 20 (vinte) pontos por ano 
Natureza Características Atribuição de Pontos 
Pós-graduação (lato sensu e stricto 
sensu) 
Graduação e cursos de extensão 
Disciplinas relacionadas ao PEPC 
ministradas por IES credenciada 
pelo MEC. 
10 (dez) pontos por disciplina ministrada 
no ano. 
Observação: A disciplina ministrada em 
mais de uma turma, independentemente 
da instituição e do semestre letivo, é 
computada uma vez no ano. 
Cursos ou eventos credenciados 
Participação como conferencista, 
palestrante, painelista, instrutor e 
facilitador em eventos nacionais e 
internacionais. 
 
1 (um) ponto por hora. 
 
 
Tabela III – Atuação como participante (2) 
A atribuição total de pontos para atuação como participante é limitada 
a 20 (vinte) pontos por ano 
A comprovação deve ser feita mediante a apresentação de documentação. 
Natureza Características Requisitos Atribuição de Pontos 
 
 
Comissões 
Técnicas e 
Profissionais no 
Brasil ou no 
exterior. 
 
Temas relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e às normas da profissão contábil: 
a) Comissões Técnicas e de Pesquisa do 
CFC, dos CRCs, do Ibracon, da FBC, 
da Abracicon e outros órgãos regulado-
res. 
b) Comissões Técnicas e de Pesquisa de 
instituições de reconhecido prestígio. 
c) Comissões, órgãos e comitês de 
orientações ao mercado de companhi-
as abertas. 
 
 
12 (doze) 
meses ou 
proporção. 
 
 
 
1 (um) ponto por hora. 
Orientação de 
tese, dissertação 
ou monografia 
Temas relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e às normas da profissão contábil: 
(a) Doutorado 
(b) Mestrado 
(c) Especialização 
(d) Bacharelado 
 
Trabalho 
aprovado 
 
 
(a) 10 (dez) pontos. 
(b) 7 (sete) pontos. 
(c) 4 (quatro) pontos. 
(d) 3 (três) pontos. 
. 
Participação em 
bancas acadê-
micas 
Temas relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e às normas da profissão contábil: 
(a) Doutorado 
(b) Mestrado 
 
Trabalho 
aprovado 
 
 
(a) 5 (cinco) pontos. 
(b) 3 (três) pontos. 
 
Limitado a 10 (dez) pontos por 
ano. 
 
 38 
 
 
Tabela IV – Produção Intelectual (2) 
A atribuição total de pontos da produção intelectual é limitada a 20 (vinte) pontos por ano 
Natureza Características Atribuição de Pontos 
Matérias relacionadas à Contabilidade, à 
Auditoria e à profissão contábil homologadas 
pela CEPC/CFC. 
Até 3 (três) pontos por 
matéria. Publicação, no exercício, 
de artigos em jornais e 
em revistas nacionais e 
internacionais, de forma 
impressa e eletrônica 
Artigos técnicos publicados em revista ou 
jornal de circulação nacional e internacional e 
homologados pela CEPC/CFC. 
Até 7 (sete) pontos por 
artigo. 
Participação em congressos internacionais 
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e à 
profissão e aprovados pela CEPC/CFC. 
Até 10 (dez) pontos por 
estudo ou trabalho. 
Apresentação, no exercí-
cio, de estudos ou traba-
lhos de pesquisa técnica Participação em congressos ou convenções 
nacionais relacionados à Contabilidade, à 
Auditoria e à profissão contábile que façam 
parte do PEPC reconhecido pela CEPC/CFC. 
Até 15 (quinze) pontos por 
estudo ou trabalho. 
Autoria de livros 
Autoria de livro publicado, no exercício, 
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e à 
profissão contábil, reconhecido pela 
CEPC/CFC. 
Até 20 (vinte) pontos por 
obra. 
Coautoria de livros 
Coautoria de livro publicado no exercício, 
relacionados à Contabilidade, à Auditoria e à 
profissão contábil. 
Até 10 (dez) pontos por 
obra. 
Tradução de livros 
Tradução e adaptação, no exercício, de livros 
publicados no exterior relacionados à Conta-
bilidade, à Auditoria e à profissão contábil, 
aprovados pela CEPC/CFC. 
Até 10 (dez) pontos por 
obra. 
 
Observação: 
 
A pontuação resultante da conversão das horas não deve apresentar 
fracionamento inferior ou superior a meio ponto (0,5). Os cálculos de-
correntes do número de horas cumpridas pelo profissional devem ser 
“arredondados” para maior ou menor, de acordo com a aproximação. 
 39 
ANEXO III – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA 
Nome: 
CRC Registro n.º Estado de origem: 
CPF n.º CNAI n.º 
Endereço preferencial para comunicação ( ) Com. ( ) Res.: 
Rua/Av.:...................................................................................n.º.............. 
Bairro:........................ Cidade:................................................ UF:......... CEP:.................... 
Telefones ( ) Com. ( ) Res.: ...................... Fax: .................... Correio Eletrônico: ............................................... 
Função exercida: 
- hipóteses das alíneas (a), (b), (c), (d) e (e) do item 4 da NBC PG 12 (R1) ( ) Sócio ( ) Responsável Técnico ( ) Direção ou Gerência Técnica 
 
- hipóteses da alínea (f) do item 4 da NBC PG 12 (R1) 
 ( ) Responsável Técnico ( ) Gerente/Chefia na Área Contábil 
 
- ( ) Realizei atividades de EPC mesmo não estando incluído em nenhuma das situações previstas no item 4 da NBC PG 12 (R1). 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 
Exercício: 1º/1/............... a 31/12/............. 
I. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS 
CURSO/EVENTO CAPACITADORA N.º DA 
CAPACITADORA 
DATA OU 
PERÍODO 
CÓDIGO 
DO CURSO 
CRÉDITOS 
DE 
PONTOS 
 
 
II. DOCÊNCIA 
DISCIPLINA CAPACITADORA/ 
INSTITUIÇÃO DE 
ENSINO 
N.º DA 
CAPACITADORA 
DATA OU 
PERÍODO 
CÓDIGO 
DO CURSO 
CRÉDITOS 
DE PONTOS 
 
 
III. ATUAÇÃO COMO PARTICIPANTE (COMISSÕES TÉCNICAS E PROFISSIONAIS) 
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação. 
COMISSÃO/ 
BANCA 
EXAMINADORA 
ENTIDADE DATA OU PERÍODO CRÉDITOS DE PONTOS 
 
 
IV. PRODUÇÃO INTELECTUAL (LIVROS, ARTIGOS E PESQUISAS) 
Atividade que necessita de apreciação para atribuição de pontuação. 
TÍTULO FONTE 
DATA 
PUBLICA-
ÇÃO 
CRÉDITOS DE PONTOS 
 
 
TOTAL DE PONTOS: 
a) Aquisição de Conhecimento: III. Atuação como participante: 
b) Docência: IV. Produção intelectual: 
DECLARO SOB RESPONSABILIDADE QUE SÃO VERDADEIRAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE 
DOCUMENTO. 
 
...................................................... , .............., de ............................................... de 20XX 
 
Assinatura 
 
(1) Publicada no DOU, de 08-12-2014. 
(2) Redação dada pela NBC PG 12 (R1). 
 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica de 
Auditoria Independente de Informação Contábil 
Histórica – NBC TA 
 42 
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 
NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL (1) 
de 20 de novembro de 2015 
 
 
Dá nova redação à NBC TA ESTRUTU- 
RA CONCEITUAL que dispõe sobre a estru-
tura conceitual para trabalhos de assegura-
ção. 
 
 
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, conside-
rando o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabi-
lidade aos padrões internacionais e que, mediante acordo firmado com 
a Ifac, que autorizou, no Brasil, o CFC e o Instituto dos Auditores 
Independentes do Brasil (Ibracon) como tradutores de suas normas e 
publicações, outorgando os direitos de realizar tradução, publicação e 
distribuição das normas internacionais em formato eletrônico, no e-
xercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no 
disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295-1946, alte-
rado pela Lei n.º 12.249-2010, faz saber que foi aprovada em seu Ple-
nário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), elaborada 
de acordo com a sua equivalente internacional “International Frame-
work for Assurance Engagements” da Ifac: 
 
NBC TA ESTURUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA 
CONCEITUAL PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO 
 
Sumário Item 
Introdução 1 – 4 
Princípios éticos e normas de controle de qualidade 5 – 9 
Descrição dos trabalhos de asseguração 10 – 11 
Trabalho de atestação e trabalho direto 12 – 13 
Trabalho de asseguração razoável e trabalho de asseguração limitada 14 – 16 
Abrangência da estrutura conceitual 17 – 19 
Relatório de trabalho que não é de asseguração 20 – 21 
Precondições para trabalho de asseguração 22 – 25 
Elementos do trabalho de asseguração 26 
Relacionamento entre três partes 27 – 38 
Objeto 39 – 41 
Critérios 42 – 49 
Evidências 50 – 82 
 43 
Relatório de asseguração 83 – 92 
Outras partes 93 – 95 
Uso inapropriado do nome do auditor independente 96 
Vigência 97 
Apêndice 1: Não editado 
Apêndice 2: Trabalho de atestação e trabalho direto 
Apêndice 3: Partes do trabalho de asseguração 
Apêndice 4: Categorização dos objetos em trabalhos de asseguração 
 
Introdução 
 
1. Esta Estrutura Conceitual é emitida apenas com o intuito de 
facilitar o entendimento dos elementos e objetivos dos trabalhos de 
asseguração e dos trabalhos aos quais as NBCs TA, NBCs TR e NBCs 
TO (doravante referidas como Normas de Asseguração) se aplicam. 
 
2. Esta estrutura não é uma norma e, por conseguinte, não esta-
belece nenhum requisito (nem princípios básicos ou procedimentos 
essenciais) para a realização de auditorias, revisões ou outros traba-
lhos de asseguração. Um relatório de asseguração não pode, portanto, 
afirmar que o trabalho foi conduzido de acordo com esta estrutura, 
devendo se referir às normas de asseguração aplicáveis. As normas de 
asseguração possuem objetivos, requerimentos, aplicações e outros 
materiais explicativos, introduções e definições que são consistentes 
com esta estrutura e devem ser aplicados em auditorias, revisões e 
outros trabalhos de asseguração. 
 
3. Esta estrutura fornece quadro de referência para: 
(a) auditores independentes; 
(b) outras pessoas envolvidas com trabalhos de asseguração, in-
cluindo os usuários previstos de relatório de asseguração e aqueles que 
contratam o auditor independente (parte contratante); e 
(c) CFC ao emitir normas de asseguração e outras normas técni-
cas. 
 
4. O que se segue é uma visão geral desta estrutura: 
 
• Introdução: Esta estrutura trata dos trabalhos de asseguração 
executados por auditores independentes. 
• Descrição dos trabalhos de asseguração: Esta parte descreve 
os trabalhos de asseguração e distingue o trabalho direto em relação 
ao trabalho de atestação, assim como o trabalho de asseguração razoá-
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vel e o trabalho de asseguração limitada. 
• Abrangência da estrutura conceitual: Esta parte distingue tra-
balhos de asseguração de outros trabalhos, como, por exemplo, traba-
lhos de consultoria. 
• Precondições para trabalho de asseguração: Esta parte estabe-
lece precondições para que o auditor

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