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LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO : A ESCOLA E O 
CONHECIMENTO: FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E 
POLÍTICOS –MÁRIO SÉRGIO CORTELLA. 
 
 
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 2018 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3 
2 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................3 
3 REFEXÃO SOBRE EDUCAÇÃO 
3.1 A ESCOLA E O CONHECIMENTO: FUNDAMENTOS 
EPISTEMOLÓGICOS E POLÍTICOS –MÁRIO SÉRGIO 
CORTELLA..........................................................................................................4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Herança presente de quem já foi e legado para quem fica. O que somos 
hoje é herança de quem já esteve aqui. 
A educação é um processo que leva tempo ou melhor é para toda vida. 
A educação é um processo que não temos como ver mas é maravilhoso 
quando percebido seu valor. 
A educação fascina a todos os homens há séculos. Temos fatos históricos 
que comprovam essa introdução da educação nas antigas civilizações. 
A Família, Escola, Professor e Sociedade são uma junção significativa para 
construção de educação com qualidade. 
Referencial Teórico 
A Escola e o Conhecimento: Fundamentos Epistemológicos e Políticos – 
Mário Sérgio Cortella. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quando houve o surgimento da escola no século XVI, estavam 
preocupados em transmitir a produção do conhecimento, mas com o tempo a 
escola foi se alterando e entrando a política. 
Nesse livro podemos observar algumas palavras fundamentais que Cortella 
abrange, sendo ela: 
Humanidade construindo a identidade; Conhecimento é construído ao 
longo do tempo, relacionando a liberdade de expressão; Escola como função, 
local para abranger o conhecimento; Sociedade como direito de todos conhecer 
a educação. 
Até hoje nem todos tem o acesso à educação, à moradia, à alimentação 
entre outro, mas temos esse direito garantido e é acoplado com a justiça social. 
O Brasil vive com os problemas em relação a repetência, o desinteresse do 
aluno, a formação do professor etc.... 
Nossa infraestrutura é ainda precária, podemos observar que no Brasil 
ainda não conseguimos concretizar essa justiça social que temos como direito. 
Em meados dos anos 70, houve uma divergência de prioridades, altos 
investimentos em industrialização mas baixos investimentos na educação. 
No ponto de vista epistemológicos temos avançados nas teorias, nas bases 
de diretrizes mas aquilo que está na teoria não está sendo aplicada na prática. 
 Queremos uma nova escola onde se tem acesso de aulas de qualidades, 
onde professores tem uma formação de altíssima qualidade técnica com visão 
crítica da sociedade. Há uma necessidade de transformação social, cultural do 
cenário em que vivemos. 
Cortella foi aluno do Prof. Paulo Freire, onde aprendeu ter uma visão, dê 
que podemos transformar a escola de hoje, só depende de nós para muda-la e 
transformá-la em um ambiente escolar. 
Cortella recorre a filosofia na Grécia antiga, onde o ser humano quer saber 
de onde viemos e para onde iremos. Nesse processo houve evolução da origem 
humana. 
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Para Cortella a filosofia ajudou-a como identidade, descobrir que somos 
frágil, e que o ser humano evolui conforme a necessidade. 
Homem produz cultura e é produzido cultura, porque a humanidade vem, 
disso porque procuramos o conhecimento. 
Já no século XIX, vivemos num mundo desorganizado onde hoje 
descobrimos várias possibilidades, não vivemos como na idade média e pensar 
na humanidade ficou mais complexo. 
A cultura não é transmitida pela genética, o homem vai adquirindo. Para 
Cortella o homem precisa ter experiência, onde a vida cultural vai criando 
valores, serve como parâmetros para vida coletiva, a uma transmissão de 
valores. Esses valores são mutáveis, as mudanças acontecem com o passar do 
tempo, mas os problemas ainda continuam, um exemplo é a peste negra, ela já 
não temos mais, mas o analfabetismo ainda continua. 
Para Cortella hoje temos que ter conservação e inovação, precisamos ter 
instituições sociais sendo a Escola e a Família. 
O processo pedagógicos não são neutros, nós não construímos a 
educação simplesmente por transmitir algo para aluno, os processos 
pedagógicos tem uma importância muito grande, a escola precisa ser crítica e 
ter consciência em saber inovar e conservar, porque o processo não é neutro. O 
ser humano sempre vai construindo novos conhecimentos. 
Para Cortella o Conhecimento e Verdade no processo educacional são 
compreendidos como uma descoberta. 
“A verdade não é descoberta mais uma construção cultural que visa 
construir uma referência que orienta no sentido da ação humana e o sentido da 
ação humana e o sentido da existência”. 
A verdade não é descoberta, é a construção cultural, o conhecimento é 
visto como algo pronto e acabado. 
O conhecimento é produzido historicamente, e não algo pronto e acabado, 
todo conhecimento está continuamente em construção. 
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Precisamos ter um olhar crítico sobre aquilo que se aprende e o que é 
ensinado. O saber propõe uma intencionalidade, colocar o comprometimento, na 
escola precisamos saber as intensões do aluno em aprender e do professor em 
repassar os conhecimentos adquiridos na sua formação acadêmica. 
Os alunos precisam estar intencionados com o saber e o professor 
intencionado em transmitir o saber. 
O erro é importante, o conhecimento não é resultado só de acertos, mas 
esse processo não está isento de equívocos. 
Preocupação também é importante para chegar em algum lugar num 
conhecimento significativo. 
Uma frase importante de Cortella; “Uma coisa é você falar de coisas 
prazerosas e nem sempre a escola vai falar de coisas prazerosas outra coisa é 
falar prazerosamente as coisas”. 
Portella diz sobre uma visão otimista porem ingênua, que a educação é a 
solução para todos os problemas sociais. Não basta se investir na educação mas 
tem outros focos fora da sala de aula, exemplo a miséria, pobreza, desigualdade 
social, essas entre outras precisam de atenção, pois esses problemas refletem 
diretamente no aprendizado do aluno. 
 
 
Conclusão: 
Cabe a educação superar esses obstáculos e conservar o tradicional. Cabe 
a escola resolver esses problemas intraescolares. 
O professor é um elemento fundamental para sociedade e para educação 
essa é a junção da epistemológico e do político. 
“Ser humano é ser junto, se algum humano não é livre ninguém é livre, a 
liberdade só existe quando todos estiverem livres”.

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