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Prointer III fase final

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
	NOME
	JHONATAN LUIZ CASTANHA
	RA
	3259388658
PROINTER III
RELATÓRIO FINAL
Tutora EAD: Camila A. Buba Nahas
CUIABÁ / MT
2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO DE TÉCNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
PROINTER III 
RELATÓRIO FINAL
Tutora EAD: Camila A. Buba Nahas
Trabalho desenvolvido para o Curso de Tecnologia em Gestão Pública, disciplinas norteadores de Administração Pública, Contabilidade Básica, Finanças Públicas e Orçamento Municipal, Matemática Financeira, Teoria Política, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação do Prointer 2017_01, sob orientação da Tutora EAD Camila A. Buba Nahas
CUIABÁ / MT
2017
RESUMO
O presente trabalho vem tratar da importância do Plano Plurianual no controle orçamentário e contábil da administração pública municipal. Para demonstra isso foi utilizado o levantamento a análise dos dados orçamentários, PPA, LOA e LDO, do município de Cuiabá. Antes, porém, foi necessário levantar informações referentes a administração do município, quantidade de orgãos e de funcionários a disposição da prefeitura. Outra ponto importante é a situação do município em relação aos índices, IDEH, IDH, PIB per capita e outros, que mostram uma imagem do cenário que se encontram áreas importantes e estratégicas, por exemplo, saúde, educação, saneamento básico, mobilidade urbana, economia, emprego e renda.
Em posse desses dados, foi possível cruza-los com o Plano Estratégico do quadriênio 2014-2017 e o orçamento previsto para o exercício de 2017. Obentendo assim, informações sobre o desempenho das metas previstas no Plano Plurianual.
Diante disso, foi possível estabelecer ações para ajustar os gastos previstos para o exercício com as metas estratégicas do PPA. Assegurando assim, uma gestão mais eficientee que atenda suas obrigações legais.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................	05
2 RELATÓRIO PARCIAL....................................................................................................06
3 RELATÓRIO FINAL..........................................................................................................11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................	15
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO
O PPA, planejamento de médio a longo prazo, é um dos principais mecanismos de controle orçamentário da administração pública, pois estabelece metas para o período de 4 anos, além de ser instrumento de organização das ações governamentais. Porém, o cenário atual não favorece a elaboração de metas para um período tão extenso. A recente crise financeira instalada no país causa incertezas a respeito do PIB brasileiro e, consequentemente, na arrecadação por parte do Estado. Diante desse ambiente, faz-se necessário, por parte do agente público administrador, inovar e buscar formas de operar a máquina pública de forma mais eficiente, cortando gastos desnecessários e aplicando-os em locais estratégicos.
Portanto, esta produção acadêmica, vem elaborar um estudo em relação as finanças disponíveis no município de Cuiabá, seu Plano Plurianual e a realidade social, econômica e ambiental da capital mato-grossense. O cruzamento das metas estabelecidas no PPA com a previsão dos gastos por órgão previstos na LOA e os índices de desempenho municipal nas ações necessárias a população, foram ideais para se obter uma percepção da situação atual. Podendo assim, responder as questões referentes ao futuro da cidade.
17
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Relatório Parcial
Razão Social do Órgão; Município de Cuiabá
Localização; Pc Alencastro, 158, Centro, Cuiabá-MT, CEP: 780005-906 
Quantidade de Funcionários; 18.330
Setores; 
Agência Municipal de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá;
Controladoria Geral do Município;
Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana;
Procuradoria Geral do Município;
Processo e Desenvolvimento da Capital S.A – PRODECAP;
Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Urbano;
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo;
Secretaria Municipal de Educação;
Secretaria Municipal de Fazenda;
Secretaria Municipal Gestão;
Secretaria Municipal de Governo e Comunicação;
Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária;
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano;
Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana;
Secretaria Municipal de Obras Públicas;
Secretaria Municipal de Ordem Pública;
Secretaria Municipal de Planejamento;
Secretaria Municipal de Saúde;
Secretaria Municipal de Serviços Urbanos;
Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico;
Vice-Prefeitura;
Prefeitura.
¹ população estimada pelo IBGE
² Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 62
³ Dados do site do IBGE.
4 http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/05/taxa-de-desemprego-em-cuiaba-e-maior-que-media-nacional-diz-ibge.html.
5 http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html.
Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 324.
6 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 200.
7 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 205.
8 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 110.
Fundado em 1719, a vila real do senhor Bom Jesus de Cuiabá, hoje município de Cuiabá, surgiu após a descoberta de ouro ao longo do córrego da Prainha pelo bandeirante sorocabano Miguel Sutil. A descoberta atraiu um grande número de pessoas para a região “o que fez de Cuiabá uma das cidades mais populosas do país, no período de 1722-1726”(PIAIA, 2005). As marcas desse período estão ainda hoje presente no centro histórico cuiabano. A cidade voltou “a experimentar um crescimento intenso a partir da segunda metade da década de 1960, quando Mato Grosso foi incorporado ao processo de expansão do capitalismo brasileiro”(MORENO, 2005).
Atualmente o município de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, possui uma população de 585.367¹ habitantes, em uma área de 3.538,17 km². Sua população vem crescendo desde o ano de 1900 até o período atual, apresentando variações na taxa de crescimento. Contudo, teve uma forte queda entre os anos de 1872 e 1890, conforme tabela 1 no anexo.
 O PIB per capita em 2014 foi de R$ 35.666,92³, ficando na posição 35 entre os 141 municípios do estado. O número de empresas instaladas na capital em 2013 chegou a 20.557, distribuídas entre industrias extrativista e de transformação, do ramo da construção civil, transporte, armazenamento, atividades imobiliárias, atividades financeiras, educação, saúde, esporte entre outras, conforme detalhado na Tabela 2(pág. 313). Contudo, a taxa de desemprego em 2016, entre janeiro e março, foi de 12,1%4. 
Já no campo social a cidade aparece na posição número 92° do ranking nacional do IDH, com índice de 0,7855. A grande desigualdade na distribuição de renda presente no mundo também pode ser encontrada em Cuiabá. Dados de 2010 das Nações Unidas mostram o percentual da renda apropriada pelos 20% mais ricos era de 63,37, enquanto que os outros 80% da população se apropriava de somente 36,63% da renda gerada na cidade (Tabela 3, pág. 315).
 No âmbito ambiental a cidade possui 93,61%6 dos domicílios particulares abastecidos de água tratada pela rede geral, porém, taxa de coleta do esgotamento sanitário pela rede geral ultrapassa pouca mais da metade dos domicílios, ficando em 56,39%7, indicando que grande parte não recebe o tratamento necessário.
Na educação a cidade possuía 4438 estabelecimentos educacionais em 2014, estando distribuídos entre privados e públicos, sendo as unidades públicas de administração federal, estadual e municipal. O número de criançasmatriculadas na educação básica (creche, pré-escola e ensino fundamental) chegou a 102.1639 em 2014. Dessa quantidade grande parte das matriculas de creche a 4ª série do ensino fundamental estão concentradas na rede pública municipal10, já as matriculas da 5ª a 8ª série estão em sua maioria na rede pública estadual. O índice do IDEB11 do munício em 2013, nos anos iniciais, foi de 4,9, e nos anos finais de 3,8. Já quando se fala em alfabetização das crianças com 10 anos ou mais a taxa do município alcança os 96%12.
Na saúde os números não são bons. A taxa de mortalidade infantil média no município é de 14.02 para 1.000 nascidos vivos. Se comparada a outros municípios do estado a cidade fica na posição 67 de 141. Já as internações devido a diarreias são de 0.3 para cada 1.000 habitantes, ficando em 103º entre os 141 municípios de Mato Grosso13. O número de estabelecimentos de saúde, em 2014, chega a um total de 1.38114 entre Unidades Básicas de Saúde, clinicas especializadas, Ambulatórios especializados, consultórios, hospitais, policlínicas, Postos de saúde, unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia. Dentre estes, 126 são de administração pública e 1.255 de administração privada.
Na mobilidade urbana, definida pela lei nº. 12.587/201215 como senda a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano, a cidade enfrenta enormes problemas. Cuiabá possui uma frota de 407.69516 veículos automotores, segundo dados do Departamento de Trânsito do Estado de Mato Grosso, para uma população estimada [2016] em 585.36717, conforme prevê o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Diante de da situação em que se encontrava o município no ano de 2013, conforme alguns dos dados apresentados, a gestão municipal elaborou o Plano Plurianual, constituindo os seguintes objetivos estratégicos da Administração Pública Municipal, direta e indireta para o período 2014-2017:
9 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 111.
10 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 112.
11 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 122.
12 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 128.
13 http://www.cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/mt/cuiaba/panorama.
14 Estatísticas, Vale do Cuiabá, pág. 148.
15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm.
16 http://www.detran.mt.gov.br/fotos_institucional/283.pdf
17 http://www.cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/mt/cuiaba/panorama
Objetivo 1 – criar um ambiente de oportunidades de negócio para a geração de emprego e renda;
Objetivo 2 – garantir o desenvolvimento urbano de forma sustentável;
Objetivo 3 – elevar a expectativa de vida da população
Objetivo 4 – garantir a qualidade da educação básica;
Objetivo 5 – assegurar políticas voltadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social;
Objetivo 6 – garantir a acessibilidade e mobilidade urbana;
Objetivo 7 – fortalecer o turismo e a cultura cuiabana;
Objetivo 8 – fomentar as práticas do esporte e lazer;
Objetivo 9 – fortalecer o controle social;
Objetivo 10 – garantir qualidade e celeridade dos serviços prestados ao cidadão;
Objetivo 11 – assegurar a qualidade da informação;
Objetivo 12 – buscar a excelência das práticas de gestão e dos resultados;
Objetivo 13 – assegurar a excelência do desempenho profissional e gerencial;
Objetivo 14 – promover a valorização e o reconhecimento dos servidores;
Objetivo 15 – desenvolver a cultura socioambiental;
Objetivo 16 – assegurar a excelência do equilíbrio fiscal.
No ambiente de negócios e geração de emprego e renda, a meta estratégica e aumentar em 4,5 a.a o PIB na próxima década. Para isso, será necessário ampliar em 17% a.a, a formalização de empresas. Para garantir o desenvolvimento urbano de forma sustentável a meta é requalificar 40% dos espaços públicos da área central e bairros de Cuiabá, até 2016.
Para garantir o objetivo 3 a prefeitura tem como meta elevar de 72,5 para 77,8 anos a expectativa de vida ao nascer da população cuiabana, até dezembro de 2023. Já na educação, objetivo 4, o plano estabelece como meta a elevação da nota do IDEB, passando de 4,8 para 7,0 nos anos inicias, e de 4,2 para 6,5 nos anos finais, até 2023. Visando assegurar políticas voltadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social a prefeitura está trabalhando para elevar de 0,63 para 0,90 o índice de desenvolvimento familiar (IDF), até 2023.
 Na esfera da acessibilidade e mobilidade, objetivo 6 do PPA, a meta estratégica é reduzir de 7,65/1.000hab. para 3,0/1.000hab. a taxa de óbito por acidente de trânsito, até 2023. No turismo e na cultura a busca é ampliar de 88 mil para 200 mil a demanda turística em Cuiabá. Já para fomentar as práticas de esporte e lazer a meta é ampliar em 50% a participação da sociedade nas atividades de esporte e lazer até 2016 e 75% até 2023. Para fortalecer o controle social sobre a gestão administrativa do município o plano prevê a ampliação de 30% dos instrumentos de controle social, até 2016.
Buscando melhorar a qualidade e celeridade dos serviços prestados ao cidadão a meta da prefeitura é atingir 50% do nível de satisfação do cidadão até 2016, e 70% até 2023. Para garantir a excelência das práticas de gestão e de resultados o objetivo é atingir 600 pontos na avaliação da GESPÚBLICA, até 2023. Para assegurar a excelência de desempenho profissional e gerencial o plano estabelece como meta estratégica assegurar que 100% dos servidores sejam avaliados e capacitados, até 2023. Alcançar a satisfação de 70% dos servidores, em relação a administração municipal, até 2023, é a meta estratégica do objetivo 14 – valorização e reconhecimento do servidor.
Para desenvolver na prefeitura a cultura socioambiental a meta estratégica, estabelecida pelo PPA, é atingir 80% dos servidores envolvidos em práticas socioambientais, até 2023. Já na gestão fiscal, o plano estabelece que é necessário elevar de 0,43 para 0,86 o índice de gestão fiscal, até 2023.
Em suma, o Plano Plurianual do município de Cuiabá visa estabelecer metas e objetivos para melhorar as notas dos índices de referência, que demonstram a situação da cidade em relação a qualidade e disponibilidade dos serviços ofertados, tanto pela esfera pública quanto pela privada. Para, assim, a prefeitura alcançar altos níveis de eficiência na prestação de seus serviços.
O Plano Plurianual (PPA) está previsto na Constituição da República Federativa do Brasil no:
- art. 165, onde se dispõe sobre o conteúdo do PPA (§1°). Pelo §9° deste mesmo artigo, caberá a lei complementar dispor sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, da LDO e da LOA;
- art. 166, §3°, inciso I, onde se prevê que as emendas ao Projeto da LOA ou aos projetos que modifiquem o este orçamento somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e com a LDO;
- art. 167, §1°, onde se veda o início de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem que tenha sido incluído no PPA ou previsto em lei específica;
- art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que trata da regionalização das aplicações.18
No âmbito municipal, a lei n°. 5.764, de 20 de dezembro de 2013 é que dispõe sobre o plano plurianual para o Quadriênio 2014-2017. Ela estabelece ainda que integram o Plano Plurianual:
I – mensagem do Prefeito;
II – base Estratégica;
III – anexos demonstrativos contendo os programas e ações.
Complementam a legislação orçamentária do município, para o exercício de 20171, a lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), n°. 6.088, de 29 de julho de 2016, e a Lei Orçamentária Anual, n° 6.158/2016, as duas para o exercício de um ano.
18 Manual de elaboração do PPA, pág. 18 e 19.
A LOA define o limite de gastos de todas as entidades da administração municipal direta e indireta. A tabela abaixo demostra os valores previstos na LOA e no PPA.
	
	PPA - 2017
	LOA - 2017
	Secretaria Municipal de Saúde
	781.300.311
	752.790.958
	Secretaria de Educação
	560.206.048
	453.953.452
	Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Urbano
	82.838.73848.814.925
	Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo
	13.966.100
	23.761.716
	Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico
	28.002.972
	9.784.711
Os valores acima demostram que o orçamento municipal para o exercício de 2017 ficaram muito aquém do necessário nas principais secretarias da administração. Isso faz com que o prefeito deva agir com muita cautela, pois são pastas estratégicas dentro da gestão da cidade. Para isso, algumas medidas devem ser adotadas;
- será necessário reavaliar os programas que estão em andamento, buscando descobrir ineficiências;
- no caso de se encontrar problemas de eficiência ou eficácia do programa é necessário uma avaliação visando determinar a viabilidade de se continuar com o programa;
- caso verificado que não é viável a continuidade do projeto os recursos deverão ser realocados para outros projetos, ou, ainda, para a implementação de novos projetos.
Se seguidas a risco, a medidas listadas serão eficientes na gestão dos recursos públicos já limitados. Por isso, visando cumprir com as determinações legais, o Prefeito deve adotar e implementar as ações de combate ao desperdício e mau uso do dinheiro público. Atendendo assim as expectativas da população, que recebera os investimentos municipais nas áreas de sua competência.
3 RELATÓRIO FINAL
3.1 SUSTENTABILIDADE
O desenvolvimento da sociedade, desde as primeiras civilizações, sempre se pautou na exploração e transformação de recursos naturais. Porém, durante muito tempo a retirada desses produtos se deu sem a preocupação com o a possível escassez dos recursos. A natureza possui poder de regeneração em muitos dos seus sistemas. Contudo, essa capacidade é limitada ao tempo e aos elementos.
Diante dessas circunstâncias, os homens se viram obrigados a pesquisar e desenvolver meios e mecanismos que estabeleçam um proveito dos bens naturais de modo que agridam o menos possível o meio ambiente e não comprometam sua regeneração. Assim, surgiu o conceito de Sustentabilidade, uma forma de estabelecer a interação homem-natureza de forma harmônica. Essa ideia está apoiada em três pilares: o pilar social, o pilar econômico e o pilar ambiental. Para que um projeto esteja em acordo com os ideais de desenvolvimento sustentável ele deve visar o bem social, a maior economia de gastos e o menor impacto possível ao meio ambiente.
Para tornar isso efetivo, o estudo e o planejamento aprofundado são essenciais para o desenvolvimento de um projeto sustentável. Esse dispositivo possibilita a preparação, organização e adaptação as condições futuras que serão enfrentadas. Tamanha a importância dessa ferramenta, a administração pública implantou como obrigatório o planejamento a curto, médio e longo prazo o orçamento público, sendo necessário também um amplo debate com a sociedade. Isso se faz necessário para o desenvolvimento das obrigações estatais, como saúde, educação, segurança, etc. Sendo também necessária para uma gestão eficaz e eficiente dos recursos públicos, garantindo assim a manutenção do poder público.
3.2 O PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A máquina estatal é hoje uma grande consumidora de produtos e serviços do mercado brasileiro. Ademais, é também uma forte influenciadora perante as empresas brasileiras. Diante disso, e buscando implantar gestões públicas mais em acordo com o desenvolvimento sustentável é que inúmeras normas editadas pelo próprio poder público buscam priorizar a aquisição de bens e serviços de empresas que prezam pelos ideais de sustentabilidade. Alguns exemplos são:
Normas Gerais
Lei N° 8.666, de 1993, alterada pela Lei N° 12.349, de 2010, que modificou o art. 3°, caput, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 
Decreto N° 7.746, de 2012, que regulamentou o art. 3° da Lei N° 8.666 de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas empresas estatais dependentes, e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.
Decreto N° 5.450, de 2005, que regulamentou o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns. 
Instrução Normativa N° 1, de 2010, que estabeleceu critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras na Administração Pública Federal.
Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC
Lei N° 12.462, de 2011 - instituiu Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação Fifa 2013 e Copa do Mundo de futebol de 2014.
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte
Lei Complementar N° 123, de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Decreto N° 6.204, de 2007, que regulamentou o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações públicas de bens, serviços e obras, no âmbito da administração pública federal.
Resíduos Sólidos
Lei N° 12.305, de 2010, que estabelece como objetivos a prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e recicláveis e para bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. 
Decreto 7.404, de 2010, queestabeleceu normas para execução da Política Nacional de Resíduos Sólidos e instituiu o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Decreto Nº 5.940, de 2006, que instituiu a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.
Energia Elétrica
Lei N° 12.187, de 2009, que prevê critérios de preferência nas licitações públicas para propostas que propiciem maior economia de energia, água e outros recursos naturais.
Lei N° 10.295, de 2001, que trata da Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e visa à alocação eficiente de recursos energéticos e a preservação do meio ambiente.
Decreto Nº 4.059, de 2001, que regulamentou a Lei nº 10.295 de 17 de outubro de 2001 e dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia.
Alimentação
Lei N° 11.947, de 2009, que dispõe sobre a alimentação escolar e prevê que 30% dos recursos repassados pela União para os Estados e Municípios, devem ser aplicados na compra de produtos provenientes da agricultura familiar. 
Lei N° 10.831, de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica.
Lei N° 10.696, de 2003, art. 19, que criou o Programa de Aquisição de Alimentos.
Decreto N°7.794, de 2012, que instituiu a Política Nacional de Agroecologia e Produção orgânica.
Resolução/CD/FNDE N° 38, de 2009, quedispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.
Produtos ou equipamentos que não contenham substâncias degradadoras da camada de ozônio
Decreto N° 2.783, de 1998 – proíbe as entidades do governo federal de comprar produtos ou equipamentos contendo substâncias degradadoras da camada de ozônio.
Computadores sustentáveis
MP 573/12 que visa a estimular a indústria nacional por meio da compra de equipamentos por nove órgãos federais: Educação, Justiça, Saúde, Transportes, Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Defesa, Integração Nacional e Cidades.
Aplicação de margem de preferência
§ 5° da Lei N°12.349, de 2010, para aplicaçãoda margem de preferência de até 25% para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e incorporem inovação.
Decreto N° 7.546, de 2011, que regulamentou o disposto nos §§ 5o a 12 do art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e institui a Comissão Interministerial de Compras Públicas.
Decreto N° 7.601, de 2011, que estabeleceu a aplicação de margem de preferência nas licitações realizadas no âmbito da administração pública federal para aquisição de produtos de confecções, calçados e artefatos.
Portaria MDIC N° 279, de 2011, que instituiu regime de Origem para efeitos de aplicação da margem de preferência.
Contudo, apenas cumprir as normas colocadas não garante por si só o pleno desenvolvimento sustentável. A vontade política também é de extrema importância, papel esse desenvolvido pela câmara municipal, onde o prefeito deve buscar apoio para realizar projetos que melhorem a vida dos cidadãos e tornem a cidade mais interligada com o desenvolvimento social, ambiental e econômico. Outras medidas podem serem adotadas para que a cidade caminhe mais rapidamente para um equilíbrio sustentável. São elas:
Identificar obras, bens e serviços mais adquiridos pelo município, para então analisar a viabilidade de adotar exigências das empresas para que apresentem produtos e serviços em acordo com os ideais de sustentabilidade.
Incluir, gradativamente, critérios ambientais, por meio de especificações técnicas de forma clara e precisas nas licitações realizadas.
Troca produtos por equivalentes que causem menor impacto ambiental.
Elaborar licitações que deem preferência para empresas que fazem uso de matrizes energéticas limpas.
Realizar a troca de informações com outras prefeituras para identificar empresas que seguem padrões de sustentabilidade e que ofereçam bons serviços e produtos.
Implementadas as orientações o município entrara para um rol onde poucos estão, o dos que dar preferência e incentivo para meios que promovam um desenvolvimento sustentável. Garantido assim a sobrevivência da natureza, e por consequência, dos seres humanos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do exposto, é possível perceber a importância do Planejamento Orçamentária na Administração Pública. Pois, somente com análises do passado em relação ao presente podem nos ajudar na projeção do futuro. Fazendo assim, com que possamos ter segurança em relação ao orçamento público, um bem limitado, que precisa ser tratado com muita atenção. Para, então, ser possível realizar projetos e ações que visem diminuir as desigualdades existente na sociedade, tornando o futuro da sociedade um ambiente mais justo e igualitário.
REFERÊNCIAS
https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Comprovante.asp
http://www.cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/mt/cuiaba/panorama.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm.
http://www.detran.mt.gov.br/fotos_institucional/283.pdf
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/05/taxa-de-desemprego-em-cuiaba-e-maior-que-media-nacional-diz-ibge.html.
http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html.
http://www.mma.gov.br/destaques/item/9028.
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