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1 
 
 
 
 
 
RENATO LUIZ SALOMON MONTEIRO 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS CAUSADOS PELA INVERSÃO 
TÉRMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS-PA 
2018
1 
 
O conceito de Poluente atmosférico é qualquer forma de matéria ou energia 
com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em 
desacordo com os níveis estabelecidos e que torne ou possa tornar o ar impróprio, 
nocivo ou ofensivo à saúde, danoso aos materiais, fauna e flora, além de prejudicial 
à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. 
Sobre as condições meteorológicas, uma questão importante é a da 
chamada "inversão térmica", pois nos meses de inverno, sob condições de calmaria 
(ausência de ventos) e céu claro, ocorre perda de calor por radiação durante a noite, 
o que faz com que o ar em contato com o solo se resfrie e se torne mais denso do 
que a camada de ar imediatamente acima. Com o aumento da camada fria, os 
gases e fumaças poluídos ficam então "presos" na interface de uma camada quente 
e outra fria. A situação normal (queda da temperatura do ar com o aumento de 
altitude) é assim revertida, o ar frio ficando abaixo de uma "tampa" de ar quente e 
poluído, o que gera o fenômeno da dita inversão térmica, que surge acompanhada 
de camadas de denso nevoeiro a baixa altitude (Holland et al., 1979). Também a 
umidade relativa do ar e a luz solar interfere nas reações químicas que envolvem os 
poluentes. Assim, o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, emitidos sob a 
forma de gases, podem ser convertidos, respectivamente, em sulfates ou nitratos, 
aumentando a carga total de partículas em suspensão (DUCHIADE, 1992). 
Estima-se que de 177 mil casos atendidos na emergência do Hospital São 
Paulo em três anos, 77% foram causadas ou agravadas pela poluição do ar. 
Segundo informações do SUS, 6,8% das internações são por pneumonia, sendo a 
terceira causa de internações nos indivíduos com idade menor e igual há 65 anos. 
No ano de 2007 foi classificado no município de São Paulo, o terceiro grupo de óbito 
associado à doença do aparelho respiratório. 
2 
 
As doenças mais frequentes causadas pela inversão térmica são: bronquite, 
rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de 
pulmão, tuberculose e pneumonia, irritação da vista e cansaço. 
A rinite e a bronquite são doenças respiratórias de ordem alérgica, a primeira 
é caracterizada por uma alergia que afeta especificamente o nariz e os olhos, já a 
segunda é a inflamação crônica ou aguda dos brônquios. 
A asma provavelmente é a doença mais comum e também a que mais sofre 
influência do fenômeno de inversão térmica. Ela possui fatores genéticos e 
individuais, já que ela nada mais é que uma irritabilidade mais acentuada e sensível 
ao trato respiratório, fazendo com que a pessoa portadora tenha uma sensibilidade 
muito mais elevada aos poluentes. 
Existe também a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que se 
caracteriza pela destruição dos alvéolos pulmonares, infecção e inflamação de todo 
o sistema respiratório. É caracterizada como uma doença grave e que pode 
comprometer muito a saúde de quem a possui. 
Outros problemas associados à exposição a poluentes são: AVC, Diabete 
(tipo 2), doenças do coração, câncer e infertilidade. 
De forma geral, quem vive em grandes cidades, não tem como fugir muito da 
poluição, mas podemos reduzi-la com algumas medidas, como por exemplo, o 
incentivo do uso de tecnologias menos poluentes, o reflorestamento de áreas 
degradadas, o uso de equipamentos de reduzem os níveis dos gases nos veículos 
movidos a combustão, a implantação de transporte coletivo de qualidade, entre 
outros. 
3 
 
Podemos concluir que as condições do clima, contribuem diretamente na 
aparição de doenças causadas pelo fenômeno da inversão térmica, causando uma 
série de doenças. Não podemos eliminá-la totalmente, porém com a contribuição da 
sociedade e dos órgãos públicos e fiscalizadores, por um aumento da qualidade do 
ar nas grandes capitais, podemos reduzir as doenças causadas por este efeito, 
aumentando a qualidade de vida e reduzindo custos tanto para o paciente quanto 
para os sistemas de saúde.

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