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Casos Concretos ate aula 11 Processo Penal 1

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Casos Concretos
Caso 1
A)	Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo crime do art. 330 do CP? 
R: Não. Não constitui constrangimento ilegal a intimação, por autoridade policial, de pessoa para, em delegacia de polícia, prestar esclarecimentos acerca de fato tido como delituoso. É direito do investigado permanecer em silêncio, mas deste privilégio não decorre a impossibilidade de a autoridade policial convocá-lo para depor. O art. 330 do CP, diz respeito ao não comparecimento de testemunhas, se devidamente intimada para comparecer em juízo e não justificar. 
B) E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? 
R: Não. No sistema acusatório, o acusado é sujeito de direitos garantidos na Constituição. Assim, possui o direito de não produzir provas contra si mesmo, o direito ao silencio e a alto -defesa. O Réu não pode ser conduzido coercitivamente, ele possui o direito da autodefesa. Mas não será mais intimado pessoalmente para os atos processuais posteriores.
Objetiva B e C
Caso 2
Notório a firmar a nulidade absoluta do processo em questão. De acordo com o sistema adotado atualmente, qual seja: O sistema acusatório, Todo o réu tem o direito ao contraditório e a ampla defesa constituindo para tanto Defensor Público ou advogado que fará defesa técnica sobre a acusação respeitando-se assim o princípio da legalidade de garantindo os direitos do réu.
Objetiva B e A
Caso 3 
A simples delatio criminis não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação para instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a persecução iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos. O art. 5º, inciso IV, da CRFB veda o anonimato.
Objetiva D e B
Caso 4
R: O código de processo penal de termina que concluído o inquérito o delegado faça o relatório e encaminhe os autos do inquérito para o juiz devendo este abrir vista para o ministério público . Entre tanto o sistema a dotado na constituição é um sistema acusatório e a função de fazer a acuação nas ações penais publicas é do ministério público, em razão disso o delegado deveria encaminhar o inquérito para o MP e não para o juiz.
Objetiva B e B
Caso 5
1 Corrente, aplica se a sumula 524 STF por se tratar de um arquivamento implícito subjetivo, porque o MP ofereceu denúncia em face de agente e permaneceu calado em relação ao outro.
2 corrente, não existe arquivamento implícito por falta de previsão legal
Objetiva A e C
Caso 6
Não, porque é uma ação publica e incondicionada, razão do principio da obrigatoriedade.
Objetiva A e B
Caso 7 
A) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa?
Resposta: Paula tem capacidade de ser parte (legitimado ad causam), mas a legitimidade ad processum (capacidade processual ) é do seu representante legal em função da (art. 30 CPP)
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
Resposta: A emancipação pelo casamento produz efeitos somente para os atos da vida civil e não na esfera penal, razão pela qual a vitima não poderá propor a ação diretamente e esta deverá ser proposta pelo seu representante legal, que deverá ser seus pais (representantes legais), se vivos, caso contrário, curador especial, que poderá ser o cônjuge ou irmão. (art. 33 CPP)
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva?
Resposta: O código civil de 2002 estabeleceu a plena capacidade aos 18 anos razão pela qual atualmente uma pessoa ao completar 18 anos tem plena capacidade podendo atuar sozinha tanto na esfera civil quanto na esfera penal não tendo mais aplicação a legitimidade concorrente do art. 34 CPP.
Objetiva B e D
Caso 8
 A teor do artigo 109. Inciso IV CFa competência é da justiça Federal por se tratar –se do Ministério da Educação. Súmula 208, STJ
Objetiva C e B
 
Caso 9
a) Considerando que Aristodemo em concurso com seu secretário cometeram o crime de peculato, e que Aristodemo tem foro por prerrogativa de função, art. 96, III da CRFB, o magistrado e seu secretário serão julgados pelo Tribunal de Justiça, pois a jurisdição mais graduada do Tribunal predomina sobre a jurisdição menos graduada do 1º grau, fazendo com que também o funcionário seja julgado pelo Colegiado, art. 78, III do CPP. Nesse sentido, aliás, reza a súmula 704 do STF: “ Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.” 
b) A questão suscita divergências. Existem duas orientações acerca do tema. A primeira tese está no sentido de que o Juiz será julgado pelo Tribunal de Justiça nos moldes do art.96, III da CRFB/88, submetendo-se, contudo, o coautor a Júri Popular, art.5,XXXVIII da CRFB/88. É que ambas as competências tem assento na Constituição, devendo os processos serem separados, não podendo a lei ordinária, alterar regra constitucional. Convém salientar, todavia, segundo posicionamento no sentido da ocorrência da continência (77, I do CPP) a ensejar unidade de processo e julgamento prevalecendo a competência do Tribunal de Justiça, por força do art.78,III do CPP. No entanto, pensamos ser a primeira tese aquela que está em consonância com o Texto Maior.
Objetiva C e A 
Caso 10
Continência em relação Deoclécio e Pezão pelo crime de homicídio artigo 77,I do CPP em relação conexão Lindomar por homicídio praticado artigo 211 do CP c/c 76 do CPP.
Sim, artigo 78,I do CPP
Com base no artigo 78,I do CPP compete ao júri jugar todos os delitos
Objetiva D
Caso 11 
Guardar, ter em depósito, trazer consigo ou transportar, caracteriza estado de flagrância permanente. Em que pese a aparência de ilegalidade da atividade persecutória, não houve violação do domicílio, em razão do estado de flagrante delito. Existe, contudo, entendimento contrário. 
Objetiva C e A

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