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CASO CONCRETO – AULA 5 ALUNO: RAFAEL CARVALHO DE TOLEDO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE – SC. PAULO, brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, Nº 350, Balneário Camboriú – SC, vem por meio de seu advogado propor, pelo rito comum AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO Pelo procedimento comum em face de JUDITH, brasileiro, solteiro, advogada, residente na Rua dos Diamantes, Nº 123, Brusque – SC, e JULIANA, brasileira, casada, residente na Rua Jirau, Nº 366, Florianópolis – SC. DOS FATOS No dia 15 de Dezembro de 2016, a irmã do Autor, aparentemente sabendo que a procuração já havia sido revogada pelo mesmo, alienou para Jonatas o imóvel pelo valor de R$ 150.000,00. Ocorre que a respectiva procuração foi realmente revogada por Paulo, o Autor, no dia 16 de Novembro de 2016, sendo comprovado que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas, local onde foi lavrada a procuração, foram devidamente notificados no dia 5 de dezembro de 2016. O autor só teve ciência do ocorrido no dia 1 de fevereiro de 2017, chegando no local do imóvel e se deparando com Jonatas e sua esposa já o ocupando. DOS FUNDAMENTOS Segundo consta nas informações acima prestadas, resta evidente que o Autor, além de não ter sido avisado por sua irmã do negócio realizado, já havia revogado a procuração, tendo sido, tanto o Autor quanto sua irmã, notificados dez dias antes da alienação. Considerando a validade do negócio jurídico, resta evidente que o mesmo é nulo, na forma prevista do ART. 166, V do Código Civil. E em relação a validade da procuração, com seus poderes específicos, cabe elencar, respectivamente, o ART. 661, parágrafo 1 do Código Civil. Sobre a cessação do mandato pela sua revogação, na respectiva data, dia 5 de dezembro de 2016, o fundamento ideal se encontra previsto no ART. 682, I do Código Civil. E tendo sido o ato praticado sem a formalidade e solenidade, faz-se destacar, e também elencar, o ART. 662 do Código Civil. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: I – Seja deferido o pedido de tramitação processual, mas segue na forma do ART. 1048, I do Código de Processo Civil, bem como a designação da audiência de conciliação ou mediação para qual deverão os réus tomar ciência e comparecerem. II – A citação dos réus para que integre a relação processual. III – Seja declarada a nulidade da Escritura de Compra e Venda do imóvel pertencente ao autor e objeto da demanda, com a consequente expedição de ofício para determinar o cancelamento do registro imobiliário. IV – Sejam os réus condenados ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios de sucumbência. DAS PROVAS Todas as provas. VALOR DA CAUSA R$ 150.000,00. LOCAL, DATA Advogado (a) OAB – U.F Nº..
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