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Principais fatores humanos responsáveis pelos acidentes de trânsito Hoffmann, M. H., Cruz. R. M., Alchieri, J. C. (2003) (org.). Comportamento humano no trânsito. Cap. 21 Rozestraten, Reinier. (1988). Psicologia do Trânsito: conceitos e processos básicos. Cap. 6 e 7 Rozestraten (Cap. 6) mostra a causa do acidente e a pressuposição do trabalho do psicólogo numa explicação real, em algo concreto no ambiente, no veículo ou no homem. O acidente é considerado uma disfunção do sistema homem-veículo-via que, em circunstâncias normais, funciona muito bem. Levar em consideração as causas multifatoriais dos acidentes. Os fatores humanos nos acidentes: numa pesquisa foram divididos em três partes 1. erro do condutor; 2. erro do pedestre; 3. condições do condutor; esses fatores contribuíram em 91,5% dos acidentes estudados. Cruzando dados com outras pesquisa conclui-se que a grande maioria dos fatores analisados nos acidentes se relaciona a falhas na tomada e no processamento de informações. Lembrando que o excesso de velocidade também conduz a necessidade de agir mais rapidamente; Mesmo com a alta porcentagem do fator humano como causa nos acidentes não podemos concluir que o mesmo não seria evitado de maneira nenhuma por melhor sinalização ou por melhorias no projeto da estrada. Para tal, fez-se a distinção de: Causas humanas diretas: comportamentos que procedem imediatamente ao acidente e são diretamente responsáveis por ele; Causas humanas indiretas: são condições e estados (como fadiga, sono e embriaguez) que deterioram o nível dos diversos processos básicos; Rozestraten (Cap. 7) vai falar dos fatores acidentogênicos ligados aos processos básicos: Tomada de informação: visibilidade do estímulo – muitas vezes os acidentes acontecem porque as pessoas ou veículos não são bem visíveis; deficiências visuais; Falta de atenção: atenção difusa ou vigilância; atenção concentrada; atenção distribuída; nível de atenção e valor subjetivo; Dependência do campo perceptivo: influencias de indícios não relevantes no trânsito; Velocidade excessiva: não é a velocidade em si, mas em determinadas situações; maior velocidade exige atenção mais exclusiva e menos divida; quanto mais rápido, menos se percebe e deveria ser o contrário; Falhas no processamento de informação: Falta de identificação significativa: desconhecimento de placas e sinalização; Desconhecimento de normas de trânsito: falta de compreensão; linguagem jurídica dos manuais; Falta de previsão: direção defensiva, prever os acontecimento em hipóteses razoáveis; Tomada de decisão: Avaliação, ponderação, julgamento e suas falhas: atividades que não tem uma medida certa, hipóteses que serão testadas na realidade, e no final, se errada, pode ocasionar um acidente; Decisão: pesquisas relacionadas ao tempo de tomada de decisão e o envolvimento em acidentes; A reação – o comportamento: Comportamento de frear – normal e dessincronizada Fatores acidentogênicos ligados à personalidade: Propensão ao acidente: ideia abandonada Desajuste social: atitude antissocial para com as normas de trânsito; “O homem dirige como vive!” Desajuste pessoal: stress, problemas pessoais, brigas... Estilo perceptivo: dependência do campo perceptivo Uso do veículo para fins secundários: símbolo de status e ostentação, representação social do carro; Fatores acidentogênicos passageiros: Fadiga Drogas Álcool Hoffmann e Gonzalez afirmam: como os organismos competentes, em matéria de trânsito e sua segurança, não podem garantir um sistema completamente infalível, a maior parte da responsabilidade pela segurança do trânsito recai sobre os próprios usuários da rodovia. A TENTATIVA DE MELHORAR A SEGURANÇA VIÁRIA SOMENTE POR MEIO DE TÉCNICAS ORGANIZATIVAS OU POLICIAIS É TOTALMENTE INSUFICIENTE; Medidas objetivas x medidas subjetivas de risco Processos psicológicos implicados na condução: Correta capacidade perceptiva e atencional Interpretação e avaliação Tomada de decisão a respeito da ação Execução adequada da ação com rapidez e precisão Levando em conta os processos e variáveis mediacionais: personalidade, inteligência, memória, motivação, aprendizagem) que modulam o funcionamento dos processos psicológicos Causas humanas e sua tipologia: Causas diretas: erro de reconhecimento e identificação (sinais, distância, obstáculo); erro de processamento; erros na tomada de decisão, erros na execução da manobra Causas indiretas: afetam suas habilidades para utilizar as funções de processamento da informação, necessárias no desempenho seguro da tarefa. Grupos de causas humanas indiretas implicadas nos acidentes: Agentes diretos diversos: Fisicas/fisiológicas Psíquicas/psicológicas Transtornos psíquicos transitórios Uso de substancias tóxicas Comportamentos interferentes Busca intencional de risco e das emoções intensas Fenômenos perceptivos e atencionais Agentes inibidores de prudência: adaptação à velocidade, acreditar que controla completamente o veiculo... Inexperiência e problemas de aprendizagem O álcool e sua implicação nos acidentes de trânsito A velocidade como fator de risco na condução As distrações e seu impacto para a circulação humana: agentes internos e externos
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