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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA Em: Gestão da Saúde Com Ênfase em Auditoria
Fichamento de Estudo de Caso
Simone de Oliveira Fernandes
Disciplina: Políticas e Legislação em Saúde
 Tutor: Prof. ALISSON HYGINO SILVA 
Salvador-Bahia 
2018
Estudo de Caso : Harvard University Health Services: Clínica de Pronto Atendimento 
MAISTER, David; DOYLE, Shauna; PIGNERI, Rocco. University Health Services: Clínica de Pronto Atendimento, Harvard Business School 16 de Junho 2006.
University Health Services: Clínica de Pronto Atendimento
O texto inicia trazendo informações sobre Kathryn Angell, diretora assistente do ambulatório do Serviço de Saúde de Harvard Universty, que tinha como objetivo reorganizar a Clínica de Pronto Atendimento (seu tema da tese). Então, um ano após concluir seu mestrado em gestão e política em saúde da Harvard School of Public Health no ano de 1979, Angell foi contratada pelo University Hearth Services (UHS) e se tornou chefe administrativo da sua clínica, devendo assim conduzir o seu funcionamento diário, os serviços médicos e de enfermeiros e o planejamento. Dessa forma, ela se organizava para encarar a realidade das implicações de seu projeto implementado nesse período.
Vale destacar que a University Hearth Services (UHS), oferecia cuidados médicos para estudantes, funcionários, professores da Harvard University e seus dependentes. Dentre os serviços estavam incluídos tratamentos cirúrgicos, serviços de emergência 24 horas, internação, tratamento mental, atendimento médico com agendamento no consultório do médico, atendimento laboratorial e raios-X.
A UHS tinha verba de aproximadamente USD 10 milhões para cobrir todas as despesas de saúde para os anos de 1979 e 1980, sendo que a CPA (Clínica de Pronto Atendimento) respondia por aproximadamente 20%, incluindo sua fatia de trabalho profissional, administrativo, atendimento, custos fixos e suprimentos. 
Acerca da CPA, a mesma proporcionava a seus clientes o tratamento ambulatorial mais completo que as demais clínicas de pronto atendimento da UHS.  Ela possuía 12 salas de atendimento e os seus pacientes com problemas agudos e cirúrgicos eram atendidos por ordem de chegada, sendo os casos de emergências acolhidos imediatamente; o atendimento na clínica ocorria de segunda-feira a sexta-feira, entre 08h e 17h30min e aos sábados entre 08h e 12h45min. Sua equipe era composta por cento e cinquenta médicos-hora por semana, duas enfermeiras padrão e onze enfermeiras clínicas certificadas que tinham registro com certificado de atendimento e treinamento médico e podiam atender e tratar algumas doenças pré-estabelecidas.
É válido salientar que, antes do método instituído por Angell, o paciente ao chegar à CPA preenchia um formulário numerado com informações e identificação e aguardava na sala de espera. Posteriormente, era atendido de início pela enfermeira disponível e caso o problema fosse simples ela mesma o resolvia (40% dos casos), apenas eram encaminhados aos médicos aqueles que não eram de sua competência ou caso o paciente ainda precisasse ver um médico o mesmo retornava para a sala de espera e a enfermeira colocava o registro médico na pilha para médicos, o que provocava uma insatisfação entre os clientes que reclamavam do tempo de espera até serem atendidos.
Então, membros do corpo administrativo e do corpo médico da UHS achavam que a clínica poderia funcionar melhor. Assim, ao ser indicada a aperfeiçoar a prestação do serviço médico da Clínica, Angell implementou um método no qual os pacientes que chegavam, eram selecionados por um coordenador de triagem que resumia brevemente a patologia do paciente e o classificava de acordo com sua avaliação, salientando se ele necessitava de atendimento de uma enfermeira clínica certificada ou um médico, ou se poderia ser agendado e encaminhado para outro serviço. Sob o sistema de triagem, o paciente que chegava preenchia o formulário Ambulatory Visit Form (AVF), que pedia a razão da visita e informações de identificação.
Os casos de doença respiratória viral aguda, amenorréia, cerume, enterobíase, infecção urinária inferior, mononucleose, náuseas, vômitos, diarréias, pediculoses, faringite, rubéola, rinite, vaginite, ficavam sob os cuidados das enfermeiras clínicas certificadas, sendo que as demais enfermidades eram encaminhadas para o atendimento médico.
Contudo, embora o sistema de triagem tivesse sendo bem aceitado e elogiado, ainda havia alguns problemas, os pacientes continuavam reclamando sobre o tempo de espera que não tinha diminuído; muitos deles ainda não entendiam o funcionamento do sistema de triagem. 
Todavia, o grupo médico e administrativo já tinha visto um avanço significativo e desejavam assim muito mais, como a expansão dos direcionamentos para as enfermeiras clínicas certificadas, definição das atribuições dos médicos e enfermeiras dentro da clínica, educação dos estudantes.
Dessa maneira, Angell, após ponderar as múltiplas questões levantadas pelos grupos e também por suas próprias observações, tinha muito o que considerar e compartilhar com a enfermeira certificado Ms. Dineen e com o Dr. Postel a fim de descobrir quais as mudanças e propostas eram necessárias e possíveis de realizar para um sistema totalmente eficaz na CPA, tais como: tentar educar os pacientes nos propósitos separados e, missões das consultas médicas, Pedir aos coordenadores de triagem para serem mais enérgicos na tratativa com os pacientes. E em última instância, adotar uma política firme de não aceitar uma solicitação por médico específico na Clínica de Pronto Atendimento.

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