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Relatório Processos de Eletrização

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1 
 
ROMANTI-EZER DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO 1 
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado como parte da avaliação da 
disciplina de Laboratório de Física III, do curso de 
Engenharia Elétrica, UNEMAT, campus de Sinop, 
ministrada pelo docente Muriel André de Moura. 
 
 
 
 
 
 
 
Sinop - MT 
Abril, 2018 
2 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A única modificação que um átomo pode sofrer sem que haja reações de alta 
liberação e/ou absorção de energia é a perda ou ganho de elétrons. Por isso, um corpo é 
chamado neutro se ele tiver número igual de prótons e de elétrons, fazendo com que a 
carga elétrica sobre o corpo seja nula. Logo um corpo eletrizado negativamente tem maior 
número de elétrons do que de prótons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja 
negativa e um corpo eletrizado positivamente tem maior número de prótons do que de 
elétrons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja positiva. 
Princípio da atração e repulsão demonstra que cargas elétricas de mesmo sinal se 
repelem e de sinal opostos se atraem. (figura 1) 
 
Figura 1. Fonte: www.sobrefisica.wordpress.com 
Eletrizar um corpo significa basicamente tornar diferente o número de prótons e de 
elétrons (adicionando ou reduzindo o número de elétrons). 
O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo neutro para que este passe 
a estar eletrizado denomina-se eletrização, sendo eles, eletrização por atrito, eletrização 
por indução e eletrização por contato. 
1.1 Eletrização por atrito 
O matemático grego Tales de Mileto concluiu que o atrito entre certos materiais era 
capaz de atrair pequenos pedaços de palha e penas, posteriormente o estudo de Tales foi 
3 
 
expandido, sendo possível comprovar que dois corpos neutros feitos de materiais distintos, 
quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado negativamente (ganha elétrons) e 
outro positivamente (perde elétrons). 
Convenientemente foi elaborada uma lista chamada série triboelétrica, que indica 
qual material tem mais facilidade de perder elétrons. (figura 2) 
 
Figura 2. Fonte: www.alunosonline.uol.com.br 
1.2 Eletrização por contato 
Outro processo capaz de eletrizar um corpo é feito por contato entre eles, se dois 
corpos condutores, sendo pelo menos um deles eletrizado, são postos em contato, a carga 
elétrica tende a se estabilizar, sendo redistribuída entre os dois, fazendo com que ambos 
tenham a mesma carga, inclusive com mesmo sinal. 
A eletrização por contato, necessita de um dos corpos carregado eletricamente. Ao 
encostar o condutor carregado positivamente no condutor neutro, ocorre uma 
transferência de elétrons do corpo neutro para o corpo carregado positivamente. Essa 
4 
 
transferência irá ocorrer rapidamente até que ambos os condutores fiquem com a mesma 
carga elétrica. (figura 3) 
 
Figura 3. Fonte: www.infoescola.com 
1.3 Eletrização por indução 
A eletrização por indução ocorre quando aproximamos um corpo eletrizado a um 
corpo neutro, modificando a configuração das cargas dele, de forma que as cargas de sinal 
contrário a do bastão tendem-se a aproximar e as de sinais iguais tendem-se a ficar o mais 
afastado possível. Ou seja, na indução ocorre a separação entre algumas cargas positivas e 
negativas do corpo neutro ou induzido. (figura 4) 
 
Figura 4. Fonte:www.mundoeducacao.com 
2. OBJETIVOS 
• Conhecer e distinguir os processos de eletrização 
• Analisar o comportamento dos corpos eletrizados com devida carga 
5 
 
3. MATERIAL 
• Folha de alumínio 
• Fio de seda 
• Canudos de refrescos 
• Guardanapo de papel 
• Pêndulo eletrostático 
• Bastões de diversos materiais (vidro, PVC, polipropileno, acrílico e poliacetal) 
4. METODOLOGIA 
 
4.1 Eletrização por atrito 
Para realizar o experimento picamos vários pedacinhos de papel e papel alumínio e 
colocamos sobre a mesa, pedacinhos grandes e pequenos, porém quanto menores melhor. 
Em seguida friccionamos o canudo plástico várias vezes com um guardanapo, sempre na 
mesma direção. Feito isso aproximamos a extremidade atritada do canudo plástico aos 
pedacinhos de papel e observamos o que aconteceu. 
Também friccionamos com energia um canudo plástico e em seguida “colocamos” 
o mesmo na parede/lousa/vidro e observamos o que aconteceu. 
É importante evitar dias ou locais úmidos para a realização dos experimentos. 
 
4.2 Eletrização por contato 
A segunda parte foi montado o pêndulo eletrostático utilizando o tripé, isolante de 
nylon e haste tipo “J”, retirado um fio do retalho de nylon e amarrá-lo na extremidade da 
haste tipo “J”. Na extremidade livre do fio de nylon colocamos fixamente uma bolinha de 
papel alumínio. 
Para garantir que a bolinha de papel alumínio esteja neutra, encostamos ela em um 
aterramento ou no próprio corpo, friccionamos com energia o extremo do canudo de 
plástico no papel toalha, encostamos o canudo atritado no pêndulo de alumínio, 
6 
 
friccionamos novamente, aproximamos do pêndulo de alumínio, sem entrar contato, e 
observamos o que aconteceu. 
Repetimos o experimento acima com os outros bastões (vidro, PVC, polipropileno, 
acrílico e poliacetal) e identificamos a carga elétrica de cada bastão. 
 
4.3 Eletrização por indução 
Em seguida, montamos o equipamento utilizando o suporte para haste e a haste de 
polipropileno com orifício central. Eletrizamos com o papel toalha o extremo do canudo de 
plástico e aproximar do bastão de polipropileno em equilíbrio horizontal e observamos o 
que aconteceu. 
Retiramos o bastão do suporte e eletrizamos no papel toalha com forte fricção, 
apenas uma das extremidades do bastão. Então obtemos um extremo eletrizado e outro 
neutro, pois o bastão é isolante elétrico. Recolocamos o bastão no suporte horizontal e 
aproximamos o canudo de plástico eletrizado do bastão de polipropileno, na extremidade 
também eletrizada e observamos o que aconteceu. 
Aproximamos o canudo de plástico eletrizado do lado neutro do bastão e 
observamos o que aconteceu. 
Repetimos o experimento acima com os outros bastões (vidro, PVC, polipropileno, 
acrílico e poliacetal) e identificamos a carga elétrica de cada bastão. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
5.1 Eletrização por atrito 
A eletrização por atrito ocorreu quando friccionado o canudo no guardanapo, pela 
série triboelétrica sabe-se que que o papel tem mais facilidade de perder elétrons, logo 
transferindo o mesmo para o canudo. Quando aproximado o canudo aos papeis picotados, 
o canudo, carregado negativamente, atraiu os papeis que a principio estavam neutros, e 
pelo principio de atração e repulsão, os elétrons do corpo neutro se reagrupam de tal forma 
que a cagar positiva fica mais próxima do canudo que está carregado negativamente. O 
7 
 
mesmo ocorre quando colocado o canudo eletrizado na parede, as cargas negativas atraem 
as positiva da parede que foram reagrupadas. 
 
5.2 Eletrização por contato 
Ao aproximarmos o canudo, eletrizado negativamente por atrito, próximo a bolinha 
de alumínio, observamos que a bolinha sofre uma força de atração devido as cargas 
positivas que inicialmente esta neutra, após o contato ela recebe os elétrons do canudo 
passando a ficar com cargas negativas, isso é comprovado após a segunda aproximação do 
canudo, que está eletrizado negativamente, e observamos a bolinha sendo repelida pois 
ainda está com carga elétrica negativa. Com esse mesmo princípio de transferência de 
cargas obtivemos que o vidro atritado com o papel fica com carga positiva, o PVC, 
polipropileno e acrílico com carga negativa. 
 
5.3 Eletrizaçãopor indução 
Ao aproximar o canudo plástico carregado negativamente devido ao atrito com o 
guardanapo, próximo ao bastão de polipropileno, analisamos que o lado neutro foi atraído 
e o lado carregado repeliu, porque as cargas negativas do canudo atraem as cargas positivas 
do elemento neutro e as cargas negativas repelem as cargas negativas. Feito isso, 
obtivemos para os bastões de PVC, acrílico, vidro, poliacetal que cada um atritado ao papel 
toalha recebe um tipo de carga, sendo elas. 
PVC: Carga Negativa 
Acrílico: Carga Negativa 
Poliacetal: Carga Positivo 
Vidro: Carga Positiva 
 
6. CONCLUSÃO 
Por meio dos experimentos do presente trabalho, podemos mostrar a existência de 
cargas elétricas, e as propriedades de atração e repulsão. Também podemos dizer que os 
fenômenos elétricos só podem ser observados em determinadas condições, ou seja, para 
8 
 
que haja repulsão ou atração entre dois ou mais materiais é necessário que suas cargas não 
sejam nulas, ou seja, é preciso que haja cargas positivas ou negativas em excesso no 
material. 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Processos de Eletrização. Só física, 2008. Disponível em: 
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/eletrizacao3.php. 
Acesso em: 11 abr. 2018 
 
HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de Física 3 –Eletromagnetismo. 7a 
ed. Rio Janeiro: LTC, 2007. 
 
TIPLER, P. A. & MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. Vol 3. 5a ed. Rio Janeiro: 
LTC, 200 
 
Imagens: 
Disponível em: http://www.infoescola.com Acessado no dia 11/04/2018 
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com Acessado no dia 11/04/2018 
Disponível em: http:// www.alunosonline.uol.com.br Acessado no dia 11/04/2018 
Disponível em: http://www.sobrefisica.wordpress.com Acessado no dia 11/04/2018

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