Introdução à Experimentação ( 1º Capítulo)

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Introdução à Experimentação 
A experimentação é um método que objetiva planejar, executar, 
conduzir, analisar dados e interpretar os resultados obtidos no experimento. 
Com a presença em todas as observações de efeitos de fatores externos 
os quais podem ou não serem controlados que causam alguma variância, há a 
necessidade da utilização da análise estatística para testar hipótese.
 
 
 Estação Experimental Cachoeira, Itiquira/MT (junho de 2011). (Imagem retirada da internet) 
 
A seguir estão apresentados alguns conceitos básicos da 
experimentação: 
 Tratamento - elemento, fator ou material a ser analisado ou comparado 
em um determinado experimento. 
Exemplo: Variedade de soja, milho, cereais, etc..; 
 Espaçamento entre plantas; 
 Inseticida para controle de percevejo; 
 Raça de gado. 
 
 Parcela experimental - é a unidade do experimento onde será feita a 
aplicação do tratamento, e é onde será fornecido os dados 
experimentais. 
Exemplo: Uma área de solo; 
 Um animal; 
 Um indivíduo; 
 Uma planta. 
 
 Parcela experimental Parcela experimental 
 
 
 
 
X – Planta 
 
 Erro experimental - Variação aleatória ocorrida no experimento ao 
acaso, causada por fatores não controlados, conhecidos ou não 
conhecidos, que causa uma interferência no resultado final do 
experimento. 
 
Bordadura 
Área Útil 
 
 
 
 Delineamento experimental: é o modo com que os tratamentos serão 
distribuídos na área do experimento. Sendo os principais delineamentos 
experimentais: 
• DIC (delineamento inteiramente casualizado); 
• DBC (delineamento casualizado em blocos); 
• DQL( delineamento em quadrado latino). 
 
 
Princípios básicos da experimentação 
 
São princípios indispensáveis, que devem ser atendidos para que os 
dados experimentais fornecidos sejam suficientes para que os dados possam 
ser interpretados e as conclusões alcançadas possam ser validadas. 
 Os três princípios básicos da experimentação são: 
 Repetição; 
 Casualização e; 
 Controle local. 
 Princípio da repetição - consiste no numero de vezes em que o 
tratamento será aplicado em determinada parcela, e tem por objetivo 
diminuir o erro experimental, aumentando a precisão dos resultados 
obtidos. 
 
 
Sem repetição: 
 
 
 
Com repetição: 
 
 
Fatores que interferem no número de repetições: 
• Numero de tratamentos; 
• Disponibilidade de área, materiais ou equipamentos; 
• Recursos financeiros disponíveis; 
• Analise estatística. 
 
 Princípio da Casualização - consiste em distribuir às unidades 
experimentais diversos tratamentos, aleatoriamente, tendo por objetivo 
propiciar às unidades experimentais a mesma chance de receberem 
qualquer tratamento, evitando que algum tratamento seja favorecido ou 
desfavorecido. 
 A Casualização visa uma validação mais precisa dos resultados obtidos 
e diminuindo o erro experimental. 
 
 
T1 
T2 
T1R1 T1R2 T1R3 T1R4 
T2R1 T2R2 T2R3 T2R4 
Sem casualização: 
 
 
 
Com casualização: 
 
 
 Princípio do controle local - consiste em dividir uma área heterogenia 
em áreas menores e homogenias, denominadas de blocos, com o 
objetivo de diminuir o erro experimental. (Seu uso não é obrigatório) 
 
 
 Sem controle local: 
 
 
 
 BLOCO 1 BLOCO 2 
 
 Com controle local: 
 
 
 
 BLOCO 3 BLOCO 4 
 
 
T1R1 T1R2 T1R3 T1R4 
T2R1 T2R2 T2R3 T2R4 
T1R3 T2R4 T1R1 T2R3 
T2R2 T1R4 T2R1 T1R2 
T1R3 T2R4 T1R1 T2R3 
T2R2 T1R4 T2R1 T1R2 
T2R1 T1R1 T2R2 T1R2 
T2R3 T1R3 T2R4 T1R4