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MANOBRAS DE HIGIENE BRONQUICA aula pnm aplicada

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MANOBRAS DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
Profa Soraya Shuman
VIBRATOTERAPIA 
A vibratoterapia ou vibração pode ser realizada manualmente pelos músculos do antebraço ou pela utilização de aparelhos elétricos que produzem vibração na parede torácica. 
São contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo durante a fase expiratória. As vibrações tem o propósito de deixar o muco brônquico mais fluido e com baixa viscoelasticidade.
Os aparelhos como vibradores mecânicos e almofadas vibratórias podem substituir e associar a terapia manual, porém na maioria dos casos, são menos eficientes pelo desgaste dos equipamentos, como por exemplo, as almofadas, por não apresentarem contornos anatômicos específicos para cada tórax. 
Seus efeitos vibratórios acabam atingindo segmentos desnecessários, causando incômodo.
CONTRAINDICAÇÕES
Cardiopatia grave, dispneia, fratura nas costelas, pós-operatório torácico, osteoporose 
APLICAÇÃO
O terapeuta deve colocar as mãos espalmadas na região torácica e executar uma leve pressão produzida pelos músculos do antebraço e repercutido para as palmas da mão do terapeuta e tórax do paciente.
A aplicação da pressão necessita que o terapeuta acompanhe a movimentação do gradil costal durante a expiração para a frente e para baixo, o punho e o cotovelo de quem aplica a pressão deverão permanecer imóveis. 
A vibroterapia deve ser feita de forma mais localizada nas regiões torácicas, com as mãos simulando um vibrador mecânico, promovendo um tremor em regiões correspondentes a lobos ou segmentos pulmonares.
PERCUSSÕES TORÁCICAS 
As percussões torácicas são ondas de choque mecânico sobre a parede torácica, principalmente na região correspondente à ausculta de ruídos pulmonares. 
O intuito é promover vibrações direcionadas aos espaços aéreos tentando atingir a frequência de deformação do muco e sua remoção. A tapotagem é a mais utilizada, existindo também a punho-percussão, a digito percussão (em bebês) e a percussão cubital. 
Seu objetivo é desprender a secreção da parede brônquica. 
CONTRAINDICAÇÕES
Indivíduos portadores de osteoporose, edema agudo de pulmão, fraturas de costelas, tumores de pulmão, tuberculose pulmonar, pulmão sibilante, broncoespasmo, dispneia, cardiopatias graves, derrame pleural, pneumotórax, após refeições.
TAPOTAGEM
É uma técnica fisioterapêutica que consiste em o terapeuta percutir com as mãos em forma de concha na região torácica e com isso produzir uma onda de energia que é transmitida através dessa parede até as vias aéreas. 
Deve se percutir ou tapotar sobre a roupa ou outro tecido, para evitar irritação da pele.
Esse efeito afrouxa o muco das paredes brônquicas parecendo ser a mais eficaz quando associada a exercícios de expansão torácica.
Parece ser bastante eficaz, principalmente em pacientes com hipersecreção e ausência de broncoespasmo, já que após sua execução pode se observar aumento da expectoração com melhora da ausculta e reaparecimento do som vesicular em regiões onde se encontrava ausente. 
APLICAÇÃO 
Deve ser aplicada com a mão em forma de concha, às regiões torácicas correspondentes a lobos ou segmentos pulmonares, direcionados pela ausculta pulmonar. 
O tórax do paciente deve estar envolto por uma toalha fina para controlar o impacto da percussão e evitar hiperemia. É necessário que o paciente seja orientado a inspirar pelo nariz e a expirar pela boca, o que faz com que o volume corrente seja aumentado.
É preciso respeitar as estruturas ósseas como clavículas, escápulas, apófises da coluna vertebral, costelas flutuantes e a região das mamas nas mulheres. 
A técnica pode ser realizada tanto na inspiração quanto na expiração. Um ritmo de 240 a 260 percussões por minuto pode ser suficiente para produzir um efeito vibratório capaz de afrouxar o muco da parede brônquica. Quando aplicada com as suas mãos simultaneamente, o efeito é ampliado, entretanto, há um desgaste do terapeuta, por isso, a técnica deve ser associada a outras menos exaustivas
CONTRAINDICAÇÕES
A técnica realizada com pressão exagerada pode provocar fraturas ou luxações no tórax principalmente em paciente com tórax senil ou raquítico. Deve ser evitada em pacientes com pneumotórax espontâneos e nos derrames pleurais, no edema agudo de pulmão e fraturas de costelas.
PRESSÃO EXPIRATÓRIA 
A pressão expiratória pode ser definida por uma compressão do terapeuta no gradil costal do paciente, com o objetivo de remover secreções localizadas em brônquios. Em pacientes hipersecretivos e hiperinsuflados essa é uma ótima técnica, além de remover secreções possibilita uma melhor oxigenação pela desinsuflação. Assim, o paciente se sente aliviado.
A técnica deve ser aplicada após outras técnicas, como por exemplo, a vibroterapia e percussões que facilitam a condução de secreções soltas.
APLICAÇÃO
A pressão é realizada durante o período expiratório do paciente, portanto deve acompanhar o movimento expiratório das costelas. 
É preciso que o terapeuta realize a pressão em conjunto com o ato respiratório do paciente. A pressão deve ser aplicada com o paciente em decúbito dorsal e em decúbitos laterais. 
No decúbito dorsal o terapeuta pode realizar a pressão com as duas mãos nas regiões superior e inferior do tórax para a região inferior
O paciente cooperativo pode participar da manobra, deixando os lábios e dentes semi-abertos para facilitar a desinsuflação.
TECNICA DE ESPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)
A TEF é considerada uma variação da tosse digerida, tem o objetivo de auxiliar na remoção de acúmulo de secreção brônquica e minimizar a compressão e colapso das vias aéreas decorrentes de expulsão brusca e forçada do ar. 
A técnica possibilita a eficiência da expectoração do fluxo aéreo. Sua característica é a presença do huff, que é uma manobra de expulsão de ar forçada, porem não violenta. 
Foi comprovado que a TEF pode induzir broncoespasmo em indivíduos com asma se a técnica não for acompanhada por períodos de descanso. Alguns autores acreditam que a técnica deve ser associada a tosse dirigida e drenagem postural para obter-se maior resultados, outros que a TEF isolada causaria menos desconforto. 
APLICAÇÃO
É uma combinação de um ou dois esforços expiratórios, chamados de huffs, deve-se realizar com a glote aberta, iniciando de um volume pulmonar médio e chegando a baixos volumes, seguidos de períodos de relaxamento.
AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE)
Essa técnica consiste em uma expiração ativa ou passiva a um movimento toracoabdominal gerado pelas mãos do fisioterapeuta durante a fase expiratória. 
A forma passiva é realizada em crianças sem nível de colaboração, a forma ativa-assistida consiste em o paciente realizar a expiração com a glote aberta e o terapeuta colocando pressão e a ativa consiste na participação total do paciente.
Assim, promove-se um esvaziamento passivo do ar presente nos pulmões facilitando o deslocamento de secreções. Na pratica notamos que a técnica é efetiva quando há um grande volume de secreção e é realizada de forma passiva.
APLICAÇÃO
Quando há participação do terapeuta, o paciente deve permanecer na posição supina e ao expirar, a compressão manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mãos na região torácica e a outra na região abdominal. 
A mão no tórax realiza a compressão de cima para baixo, de frente para trás, e a mão na região abdominal realiza o movimento oblíquo, de baixo para cima. 
TOSSE DIRIGIDA 
Pode ser chamada de tosse técnica ou controlada, mobiliza alto volume ou baixo volume. É intencional, ensinada, tenta compensar as limitações físicas que comprometem a tosse reflexa.
 A tosse é eficaz quando o paciente é colaborativo, indivíduos com DPOC ou restrições ventilatórias podem apresentar dificuldades no sucesso da tosse por serem incapazes de gerar fluxos expiratórios potentes. 
Alguns pacientes sentem dor ou medo de senti-las durante a tosse, assim a tosse será executada de maneira superficialEXECUÇÃO
A posição sentada é a mais indicada forma de execução da tosse dirigida, pois facilita a expiração. O paciente pode realizar com uma pequena inclinação do tronco, com os ombros rodados para frente e antebraços relaxados ou apoiados. Os pés devem estar apoiados. A posição em decúbito dorsal também poderia ser utilizada, com a cabeceira elevada e apoio dos pés.
Após o posicionamento, o paciente é orientado a realizar um ato inspiratório profundo, seguido do fechamento da glote e contração dos músculos abdominais e por fim, expulsar o ar em alta velocidade.
TOSSE ASSISTIDA
 
É um recurso não-invasivo utilizado nos casos em que os pacientes são incapazes de expulsar forçadamente o ar para remover as secreções brônquicas. 
Os pacientes que se beneficiam desse recurso são aqueles com comprometimentos neuromusculares, no pós-operatório imediato de cirurgias torácicas e abdominais e os pacientes pouco colaborativos.
A técnica necessita da compressão manual do fisioterapeuta sobre o tórax do paciente quando tenta tossir. É fundamental que o terapeuta acompanhe com as mãos o tempo e o movimento expiratório do paciente. A técnica deve ser um estímulo sem causar dor ou incômodo. 
EXECUÇÃO
Deve se pedir para o paciente inspirar profundamente ou ser auxiliado por meio da aplicação de uma pressão positiva durante a assistência ventilatória. Ao fim da inspiração o fisioterapeuta deve aplicar uma rápida pressão manual e durante a fase expiratória sobre a região costal lateral. 
Para melhor resultado da técnica, o paciente deve permanecer sentado e, durante a compressão, realizar uma inclinação anterior do tronco. A posição das mãos do fisioterapeuta pode variar durante a técnica. 
ESTÍMULO DA TOSSE
Utilizada quando ocorre diminuição dos reflexos da tosse, é feito manualmente, apertando – se a fúrcula esternal. 
EXECUÇÃO
Estímulo na fúrcula esternal. 
Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em Decúbito Infralateral (ETGOL)
A ETGOL é uma técnica proposta pelo fisioterapeuta belga Guy Postiaux, e consiste na realização de uma expiração lenta total com a glote aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito homolateral(deitado sobre o lado acometido).
EXECUÇÃO
 
O paciente deve estar posicionado em decúbito homolateral ao lado que deseja remover secreções e realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote aberta. 
O fisioterapeuta deve exercer uma pressão abdominal em direção oblíqua no período expiratório do paciente, acompanhando-a até obter uma completa deflação do pulmão. Após varias repetições, o paciente é orientado a realizar a tosse dirigida ou técnica.
Quando o paciente não pode permanecer em decúbito lateral, a técnica recebe o nome de ETGO.
SHAKING
Shaking é uma manobra utilizada com a finalidade de acelerar a remoção de secreções através do sistema de transporte mucociliar. 
É realizada apenas durante a fase expiratória da respiração e após uma inspiração profunda, reforçando, assim, o fluxo de ar expiratório proveniente dos pulmões.
EXECUÇÃO:
As mãos devem estar relaxadas e colocadas sobre a região apropriada do tórax (com acúmulo de secreções ou diminuição da ventilação), começando logo após o início da expiração; o terapeuta então balança a caixa torácica em direção ao brônquio principal.
O objetivo desta técnica é o deslocamento de secreções das vias aéreas de pequeno calibre para as de grande calibre.
Válvula Flutter VRP1 e Shaker
Apesar de aparentemente simples, a efetividade do Flutter e do Shaker depende do grau de cooperação do paciente, do posicionamento das peças bucais e do tipo de fluxo expiratório realizado pelo paciente. 
Em vários estudos do uso do Flutter há o consenso de que é um aparelho criado para facilitar a remoção de secreção, garantindo a independência dos pacientes, especialmente aos mais jovens.
 O Flutter é um aparelho portátil considerado um incentivador respiratório; na forma de um cachimbo, faz o movimento de subir e descer a esfera de aço a cada expiração gera uma pressão positiva oscilatória controlada. Esse movimento envia para a região brônquica impulsos de pressão positiva mais intensos, assim submete-se a fases sucessivas de aceleração e desaceleração que é a base do ‘’efeito flutter’’
O shaker é contraindicado para pacientes com pneumotórax e portadores de complicações cardiovasculares graves, alguns estudos relatam que o flutter é mais eficaz.
Flutter
 Shaker
Bag – Squeezing ( pacientes com via aérea artificial)
Bag – Squeezing ( pacientes com via aérea artificial)
Técnica utilizada através de uma bolsa de hiperinsuflação (AMBÚ), associada a técnicas de higiêne brônquica.
EXECUÇÃO:
Realiza – se a hiperinsuflação e a manobra de desobstrução brônquica e é efetivada com o procedimento de aspiração
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SARMENTO, G.V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico. 2ª ed. São Paulo, editora Manole, 2007. 
 
PRESTO, B.; DAMÁZIO, L. Fisioterapia Respiratória. 4ª ed. Rio de Janeiro, editora Elsevier, 2009. 
 
MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia Respiratória; Terapia Intensiva e Reabilitação. 1ª ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2008. 
 
GOMES, M.; FARESIN, M.S. Pneumologia: Atualização e Reciclagem. 7ª ed. São Paulo, editora Roca, 2007. 
 
IKE, Daniela; DI LORENZO, Valéria; COSTA, Dirceu; JAMAMI, Mauricio. DRENAGEM POSTURAL: Prática e evidência. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v 22, n. 1, p 11-17. Jan/mar. 2009. Acesso em: 06 de Jan. 2015.

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