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Subsistema de segurança e 
medicina do trabalho
Taciana Lucas de Afonseca Salles
Introdução
As ações de segurança e medicina do trabalho são parte importante da Gestão de Pessoas. 
Portanto, o papel de cada profissional deve ser muito bem conhecido.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • reconhecer a atuação do subsistema de segurança e medicina do trabalho;
 • identificar normas e legislação de segurança do trabalho;
 • identificar os riscos das atividades do trabalho.
1 Segurança e medicina do trabalho
Saiba que promover segurança e saúde no trabalho é uma responsabilidade do setor de RH. 
Entenda que acidentes não são intencionais, sendo fundamental possuir normas, políticas e práti-
cas bem instituídas para se reduzir riscos e proporcionar saúde no trabalho, favorecendo o colabo-
rador e a empresa (ROSSETE, 2015).
EXEMPLO
Investir em segurança é bom para a empresa, pois acidentes geram custos com 
afastamentos, máquinas quebradas, indenizações, entre outros.
Dessa forma, a função da Segurança do Trabalho (ST) é reduzir e prevenir acidentes e doenças 
relacionadas ao trabalho com medidas técnicas, médicas e psicológicas, sendo essencial o envol-
vimento e o comprometimento da alta administração e dos líderes da empresa. (ROSSETE, 2015).
O processo de promoção da ST envolve: 
 • observar as atividades, para saber onde o erro pode acontecer; 
 • prevenir, criando normas e procedimentos de segurança; 
 • comunicar as regras e normas implantadas, a fim de conscientizar e engajar todos nas 
mudanças.
FIQUE ATENTO!
Para se ter saúde e segurança no trabalho, as ações devem ser principalmente preven-
tivas, de modo a antever os acidentes e promover conscientização nos colaboradores.
Assim, note que a ST aborda desde o adequado funcionamento das máquinas, as condições 
físicas e equipamentos de segurança oferecidos, até as atitudes das pessoas diante das tarefas e 
as condições físicas e mentais com que as executam.
Nesse sentido, a medicina do trabalho acompanha o estado de saúde das pessoas, preve-
nindo doenças relacionadas ao trabalho, promovendo bem-estar físico, mental e social por meio 
de exames médicos, monitoramento das condições de saúde e ambientais e de campanhas pre-
ventivas, buscando adaptar o trabalho ao homem e garantir a qualidade de vida (ROSSETE, 2015).
Assim, tanto a segurança quanto a medicina do trabalho são partes que compõem a saúde 
ocupacional da oganização e envolvem diversos profissionais de forma integrada.
A seguir, conheça as leis que regulamentam a saúde e a segurança no trabalho.
2 Legislação e normalização
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de 1943 estabelece no capítulo V, por meio de 
normas regulamentadoras (NR), obrigações aos empregados e empregadores sobre os equipa-
mentos de proteção, medidas preventivas, edificações, insalubridade, entre outros (BRASIL, 1943). 
Estabelecem assim, diretrizes sobre segurança e medicina do trabalho, a fim de garantir o direito 
dos colaboradores de trabalharem em um ambiente com riscos reduzidos (BRASIL, 2015).
Figura 1 – Medida de segurança
 
Fonte: Shutterstock.com.
Atualmente as NRs somam 36 normas, sendo algumas específicas para certas atividades, 
como a NR 14, que trata de fornos, e outras aplicáveis a todas as organizações, como:
 • NR2: inspeção prévia;
 • NR4: serviços especializados em engenharia e medicina do trabalho (SESMT);
 • NR5: comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA);
 • NR9: programas de prevenção de riscos ambientais (PPRA), e muitas outras.
Lembre-se que o cumprimento das NRs é obrigatório às empresas públicas e privadas que 
possuam empregados sob regima da CLT, de modo que seu descumprimento pode acarratar em 
multas, embargos, interdições ou outras punições previstas em lei (BRASIL, 2015).
FIQUE ATENTO!
Apenas adotar a legislação não é suficiente para garantir a saúde e a segurança no 
trabalho.
As pessoas e suas atitudes são um importante fator, sendo função do RH conscientizá-las 
sobre seu papel ativo na prevenção e fazê-las cumprir as leis, pois caso contrário restarão apenas 
ações corretivas sem efeitos futuros.
Conheça a seguir todos os riscos ambientais que podem existir no ambiente de trabalho.
3 Riscos ambientais
A subdivisão da saúde ocupacional que trata riscos é a higiene ocupacional, a qual analisa os 
fatores do ambiente de trabalho que podem causar doenças, prejuízos à saúde ou desconforto, a 
partir dos seguintes passos:
 • antecipação: estuda-se o ambiente, o projeto ou o processo antes que o risco exista, 
para eliminar, reduzir ou minimizar sua intensidade;
 • reconhecimento: verifica-se os riscos aos quais o trabalhador está exposto;
 • avaliação: mensura-se a intensidade do risco;
 • controle: define-se as medidas para a garantia da segurança (ROSSETE, 2015).
Os riscos ambientais são aqueles relacionados ao ambiente e ao processo de trabalho, sendo 
divididos em cinco grupos conforme o tipo de agente: temos então os riscos físicos, biológicos, 
químicos, ergonômicos e de acidentes.
Conheça mais sobre cada risco ambiental e como identificá-los a seguir.
4 Riscos físicos, químicos e biológicos
Entenda que toda atividade envolve algum nível de risco à saúde e todos os tipos de riscos 
são prejudiciais ao trabalhador, sendo diferenciados pela probabilidade e intensidade do agente, 
fatores que definem a gravidade da consequência. Além disso, as particularidades do indivíduo 
também interferem nos efeitos do risco.
FIQUE ATENTO!
Uma certa quantidade de poeira proveniente do corte da madeira é mais prejudicial 
às pessoas que são alérgicas do que para as que não são.
Segundo a NR9, são considerados riscos ambientais os riscos físicos, químicos e biológicos 
(BRASIL, 2015), os quais estão explicitados na tabela a seguir.
Tabela 1 – Tipos e exemplos de riscos
Risco físico Risco químico Risco biológico
Ruído Poeira Vírus 
Vibração Fumo Bactérias
Radiação ionizante Névoa Protozoários
Radiação não ionizante Neblina Fungos
Frio Gases Parasitas
Calor Vapores Bacilos
Pressão Produtos químicos em geral
Umidade
Fonte: adaptado de ROSSETE, 2015.
Um ambiente com riscos físicos implicará uma lesão física e/ou psicológica no trabalhador. 
Os ruídos, presentes em metalúrgicas, construções, etc, podem ter origem na atividade laboral 
ou no ambiente, como um setor de vendas que fica próximo de uma serraria, gerando prejuízos 
na audição e no fator psicológico do indivíduo. No caso de vibrações, elas podem ser tanto locali-
zadas em partes do corpo, como no caso de uma britadeira, quanto generalizadas, como em um 
trator (ROSSETE, 2015). 
EXEMPLO
Vibrações podem causar problemas nas articulações, no sistema vascular, etc., e 
os ruídos podem gerar lesões auditivas totais ou parciais, além de distúrbios psi-
cológicos.
O calor ou o frio extremo estão presentes em siderúrgicas e frigoríficos e causam lesões na 
pressão arterial, articulações e musculatura. As radiações ionizantes são encontradas nas técni-
cas de radioterapia, radiografias, etc, e as não ionizantes estão presentes nas atividades de solda 
e exposição ao sol. As variações de pressão são encontradas em atividades de mergulhadores, 
pilotos de avião, etc (ROSSETE, 2015).
Os riscos químicos englobam agentes que penetram no corpo por vias respiratórias, pela pele 
ou pela ingestão, afetando a produtividade, a saúde e até provocando a morte, dependendo do 
tempo de exposição, da toxicidade, da sensibilidade individual e da concentração da substância. 
Figura 2 – Trabalho com risco químico
Fonte: Olaf Speier/Shutterstock.com.
Um exemplo é o trabalho em espaço confinado, como tanques e poços, em que há dispersão 
de gases e pouca oxigenação (ROSSETE, 2015).
SAIBA MAIS!
Leia a NR33 que traz procedimentos e controles sobre o trabalho confinado.Dispo-
nível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR33.pdf>. 
Os riscos biológicos envolvem a presença de micro-organismos como vírus, bactérias, pro-
tozoários, fungos, etc, encontrados em hospitais, estações de esgoto, laboratórios de análises, 
cemitérios, etc, que causarão doenças dependendo da resistência da pessoa (ROSSETE, 2015).
Note que os efeitos nocivos dos agentes ambientais variam de acordo com sua natureza, 
intensidade, tempo de exposição, sensibilidade e suscetibilidade do profissional.
Saiba a seguir como identificar riscos ergonômicos.
5 Riscos ergonômicos
A busca pela ergonomia no trabalho tem crescido desde 1857, quando o termo foi utilizado 
pela primeira vez, visando estudar as regras para um trabalho sem danos ao empregado.
No início, buscava-se adaptar o homem à máquina, mas, fortemente influenciada pelas 
mudanças sociais e econômicas geradas pelo avanço tecnológico, a ergonomia estuda, hoje, a 
interação entre o homem e o ambiente de trabalho, visando adequar as atividades ao perfil psico-
físiológico e vice-versa, buscando conforto, bem-estar, segurança e eficiência (ROSSETE, 2015).
Isso quer dizer que a ergonomia possui dois enfoques principais: o homem, em termos físi-
cos, cognitivos e psicológicos; e o processo laboral, englobando equipamentos, mobiliário, máqui-
nas, etc, bem como a organização do trabalho (ritmo, cobrança, autonomia, variedade, etc.) (ROS-
SETE, 2014).
Figura 3 – Doença causada por postura inadequada
Fonte: Robert Kneschke/Shutterstock.com.
Os riscos ergonômicos estão presentes em várias atividades, desde o profissional do escri-
tório com uma postura inadequada diante do computador e o almoxarife carregando peso exces-
sivo, até o operário que deve acompanhar a velocidade alucinante da esteira de produtos ou o 
encarregado que sofre excesso de pressão do seu gerente.
SAIBA MAIS!
Conheça a NR17, que define parâmetros adequados às condições de trabalho para 
se proporcionar conforto, segurança e bem-estar. Disponível em: <http://trabalho.
gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR17.pdf>. 
Note que sua aplicação envolve uma equipe multidisciplinar em que engenheiros e desenhis-
tas projetam máquinas e equipamentos adequados, e médicos e psicólogos definem sistemas e 
tarefas para criar, transformar e adaptar o trabalho às necessidades humanas.
Assim, perceba que os riscos ergonômicos estão em todas as situações que causam des-
conforto físico ou psicológico. Por isso, a empresa deve realizar análises ergonômicas, que envol-
vem observação, registro de comportamentos e entrevistas, a fim de detectar esses riscos, inves-
tigando aspectos do indivíduo, da máquina, do ambiente e do sistema, para depois definir ações e 
intervenções (WACHOWICZ, 2012).
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de: 
 • conhecer a atuação da equipe de segurança e medicina do trabalho;
 • identificar leis e normas existentes nessas áreas;
 • identificar os riscos ambientais.
Referências 
BRASIL. Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. 
Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1 maio. 1943. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 31 out. 2017.
_______. Ministério do Trabalho. Normas regulamentadoras. Brasília: Ministério do Trabalho, 2015. 
Disponível em: <http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-re-
gulamentadoras>. Acesso em: 30 out. 2017.
_______. Ministério do Trabalho. Portaria MTE n.º 202, 22 de dezembro de 2006. NR 33 – Segurança 
e saúde nos trabalhos em espaços confinados. Brasília: Ministério do Trabalho, 2015. Disponível 
em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR33.pdf>. Acesso em: 30 out. 2017.
_______. Ministério do Trabalho. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. NR 17 – Ergonomia. 
Brasília: Ministério do Trabalho, 2015. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/
SST/NR/NR17.pdf>. Acesso em: 30 out. 2017.
ROSSETE, Celso Augusto. (org.) Segurança do trabalho e saúde ocupacional. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2015.
ROSSETE, Celso Augusto. (org.) Segurança e Higiene do trabalho. São Paulo: Pearson Education 
do Brasil, 2014.
WACHOWICZ, Marta Cristina. Segurança, Saúde e Ergonomia. Curitiba: InterSaberes, 2012.

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