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A seguridade social não é deficitária

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A seguridade social não é deficitária.
Inicialmente temos que entender o que é Seguridade Social para adentrarmos em um debate mais aprofundado com um viés acadêmico.
Seguridade Social é um sistema amplo, ou seja, um sistema geral que engloba três áreas, sendo elas A) Previdência Social; B) Assistência Social e C) Saúde.
Previdência social: proteção social e subsistência concedido ao cidadão mediante contribuição;
Assistência social: políticas sociais que garantam proteção aos cidadãos gratuitamente;
Saúde pública: acesso universal aos serviços públicos de saúde e saneamento, evitando o risco e a disseminação de doenças.
A Seguridade Social é um conjunto de ações integradas entre sociedade e poder público, com intuito de evitar o desequilíbrio econômico, tentando promover uma sociedade igualitária e justa, colaborando com a sociedade em determinadas situações. 
A seguridade social age como um Sistema de Proteção Social, assegurando às pessoas alguns direitos básicos relativos à Saúde, à Previdência e à Assistência Social. Aliás, estes são considerados os três pilares fundamentais da seguridade social, de acordo com o art. 194 da Constituição Federal Brasileira.
É de obrigação do Poder Público organizar a seguridade social, nos termos da lei, seguindo os seguintes princípios: 
Universalidade da cobertura e do atendimento;
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
Irredutibilidade do valor dos benefícios;
Equidade na forma de participação no custeio;
Diversidade da base de financiamento;
Caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.
Temos enfim a Previdência Social que consiste numa espécie de seguro garantido ao cidadão em casos específicos, conforme artigo 201 da Constituição Federal: 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998);
A Previdência Social, por sua vez, será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei. As contribuições para o custeio do sistema dão o caráter contributivo da previdência, somente será segurado da previdência social aquele que contribui além de cumpridas as respectivas carências, a filiação será obrigatória para todos aqueles que terão a cobertura previdenciária.
O RGPS tem de ser organizado de tal forma a preservar o equilíbrio financeiro e atuarial, este equilíbrio é muito importante, pois, as contribuições feitas pelo segurado formam um fundo destinado ao financiamento das prestações, portanto é preciso que este fundo seja bem administrado para que o sistema não se torne deficitário.
Sendo assim o RGPS é um seguro coletivo e compulsório destinado a estabelecer um sistema de proteção social, que através de contribuição, objetiva proporcionar os meios necessários à subsistência do segurado e de sua família em face das contingências previstas em lei.
Verificamos depois de uma explanação sobre os conceitos e quais suas finalidades entraremos na argumentação que parte em defesa de que não existe carência, insuficiência ou um saldo negativo na Seguridade Social.
Como a mídia não fornece informações reais para a população, devemos nos fortalecer em fontes solidas e verdadeiras, como pesquisas, artigos científicos e trabalhos acadêmicos para buscar verossimilidade.
O maior rombo da Seguridade Social, Previdência Social segundo a professora Doutora Denise Gentil, são as renuncias de receitas em favor de empresas, que chegam na casa dos R$ 283 bilhões ao ano.
Em sua tese de Doutorado, demostra que o governo executa uma fraude contábil nos cálculos das receitas e despesas, o governo pega apenas uma contribuição das diversas fontes que menciona a Constituição Federal, e deduz o total gasto com todos os benefícios previdenciários. Para fazer este cálculo devem ser utilizados os preceitos mencionados nos arts. 194 e 195 da Constituição Federal, devem ser somados todas as receitas e subtraídas todas as despesas, dessa forma, corretamente, existira um valor excedente ao que é demostrado pela mídia. 
Para os senadores Hélio José e Paulo Paim, afirmar existir uma incoerência nos dados e informações anunciadas pelo Poder Executivo, eles desenham um futuro irreal e aterrorizante para acabar com a Previdência Social, e criar um campo para atuação das empresas privadas que trabalham neste setor.
Com estas fontes, podemos concluir que não existe um saldo negativo na Previdência Social, temos que, é a má gestão pública que não prestou conta nem atuou de forma constitucional para defender os interesses da população.
Vemos que estes mesmos administradores protegeram seus interesses, não cobrando as empresas devedoras da Previdência, deixando de contribuir para a Seguridade Social ficar com um potencial maior, assim, colaborando com um número maior, e auxiliando quem realmente precisa e se encaixa nos requisitos impostos pela lei para receberem o benefício.
Deveríamos começar a mudança com pequenas atitudes para lá na frente colhermos a semente boa que foi plantada agora.
Não se deve perder a esperança, estamos engatinhado para chegarmos a um país melhor.
Por fim, esse é um mito que deve ser esquecido. Não existe déficit na previdência. Temos um superávit, um saldo positivo.
Se obedecermos rigorosamente aos arts. 194 e 195 para efetuar o cálculo chegaremos ao saldo positivo que a mídia esconde, que a má administração esconde, burlando a lei.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12007
Acessado em 21/04/2018;
https://alestrazzi.jusbrasil.com.br/artigos/364811617/o-rombo-da-previdencia-e-uma-mentira
acessado em 21/04/2018;
https://www.cartacapital.com.br/economia/
acessado em 21/04/2018
http://jus.com.br/artigos/31594/seguridade-social-um-sistema-deficitario-sera
acessado em 21/04/2018;
http://www.otempo.com.br/capa/economia
acessado em 21/04/2018;
http://www.seguridadsocialparatodos.org/pt/node/1
acessado em 21/04/2018;

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