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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Aluna: Larissa Mota da Silva Matricula: 17213110075 
 AA4 - 2018/1 
 Ciências Politicas 
 
Com base na leitura do artigo, discuta: 
 - o conceito de democracia elaborado pela autora; 
 - os papéis tradicionalmente desempenhados pelos partidos políticos na consolidação 
democrática; 
 - As principais evidências da autora sobre a consolidação democrática e os papéis 
desempenhados pelos partidos; 
- Uma comparação com a avaliação de Ricardo C. Coelho sobre as mesmas evidências. 
 
Segundo a autora Maria D´Alva Kinzo, apesar de ser embaraçado definir 
democracia, é preciso esclarecer que a mesma é um meio de organização em que a seleção 
dos governantes é dada por intermédio de disputa política, com livre atuação popular 
juntamente com a contestação pública (livre manifestação e organização política) se 
expõem como sendo dois suportes relevantes para que a definição se estabeleça. 
Considerando a parte social da democracia, a autora assegura, também, sua aprovação 
com as ponderações de Dahl quando revela que as diferenças sociais de um país podem 
afetar na habilidade de questionar e de se manifestar de sua sociedade. 
O firmamento da democracia necessita, entre outros, de dois elementos essenciais, 
que são: eleição e partidos políticos. Em relação ao primeiro é preciso destacar que se 
trata de elemento indispensável porque possibilita a inclusão política, dispõe a 
competição entre os partidos, viabiliza a oscilação das maiorias no poder e concede a 
representação e a responsabilidade. 
Já a atuação dos partidos políticos no firmamento da democracia é dado por meio 
da execução de duas funções básicas, a primeira, arena eleitoral – no qual apresenta que 
os partidos políticos disputam pelo apoio dos eleitores, para então conseguirem resultado 
em suas conquistas; e a função decisória – nela a importância dos partidos é processada 
pela formulação, planejamento e instituição de políticas públicas. 
O ponto ocupado pelos partidos políticos no cenário de um Estado democrático, 
principalmente naqueles dirigidos pelo regime representativo, é de muita importância. 
Tendo em vista que se tratarem de agentes fundamentais autenticados pelo voto popular 
e atribuídos de apreciável grau de responsabilidade no que toca a representação e a 
revelação das massas, bem com o ligamento entre o Estado – enquanto ente político – e 
a sociedade. 
A importância e as funções dos partidos políticos nesse enquadramento em 
conferencia é, também, manifestada pelos direitos modernos que essas instituições 
modernas reputaram, dentre as quais se ressalta: a responsabilidade de constituir a disputa 
eleitoral e a incentivar o eleitorado a ir às urnas demonstrar suas preferências. 
Maria D´Alva Kinzo efetua uma observação sobre o caminho percorrido pela 
democracia brasileira a começar do fim do regime militar e aponta o fato de uma crescente 
desenvolvida demonstrada por diversos acontecimentos que sucederam ao termino do 
regime, entre eles podemos destacar, o crescimento expressivo do número de eleitores 
resultante da universalização do voto, por sua vez, consagrada pela Constituição de 1988. 
Essa crescente desenvolvida deve muito a direitos e particularização do sistema 
partidário brasileiro, segundo explica Kinzo, motivo pelo qual cabe aqui ressaltar dois 
pontos particulares e seus respectivos apoios positivos ou negativos para a crescente onda 
democrática brasileira. São eles: a mobilização partidária, essa função aponta o poder de 
persuasão do sistema partidário, o que pode ser medido, mais habilmente, pelos números 
de eleitores que votaram em um candidato ou em um partido do que, apenas, pelo que 
compareceram às urnas, em especial, em casos como do Brasil onde o voto é obrigatório. 
Vale realçar que no Brasil a crescente da onda democrática não é seguida por uma 
expressiva crescente no número de cidadãos que foram às urnas mostrar sua opinião, 
posto que, a democracia já foi incentivada pelo aumento da mobilização partidária, logo, 
a competição eleitoral democrática e o poder de persuasão dos partidos se tornou comum 
e não assumiu um traço revolucionário como em outros lugares. 
Fragmentação, inteligibilidade e volatilidade do sistema partidário: Neste ponto 
Kinzo faz uma observação bastante curiosa e confirma que o sistema partidário brasileiro 
é muito fragmentado e aponta que não seria um defeito caso os partidos brasileiros 
possuíssem delineamentos decididos e ideologias de fortes reconhecimentos. Frisa, que 
por conseguinte, a divisão do sistema partidário brasileiro abala a sua capacidade de doar 
ao eleitorado reconhecimentos e opções claras – isto é, abala a inteligibilidade -, além de 
transformar o ambiente político e torna-lo adequado a volatilidade. Finda-se, portanto, 
que o exercício dos partidos políticos brasileiro no que afeta o estimulo da fragmentação 
não auxilia positivamente para a crescente onda democrática brasileira. 
Retificadas as demonstrações sobre o firmamento democrático no Brasil sob a 
visão de Kinzo corresponde-nos expor algumas observações de Ricardo Correa Coelho. 
O dito autor faz conciliação com Schumpeter e Dahl no esforço de exteriorizar uma visão 
de democracia e também identifica que os fundamentos afirmados na Constituição de 
1988, de entre os quais realçam a eleição universal, a eleição igual e a eleição secreta 
foram relevantes para o firmamento da democracia brasileira. 
As observações de Coelho consentem aos verbetes de Kinzo também no que afeta 
a debilidade de entendimento do eleitorado sobre as diferenças entre os sistemas de 
representação equilibrado e majoritário presente no regulamento das eleições brasileiras. 
Porém, existe uma diferença fundamental entre a percepção dos dois autores. 
Kinzo admite o pluripartidarismo brasileiro, porém, afirma perceber os partidos com 
ideologias muito similares em vários casos e percebe no ambiente partidário volatilidade 
e instabilidade claras que trazem incomodo. Coelho, por sua vez, assume o 
pluripartidarismo e concorda que os partidos brasileiros são grupos consolidados e 
invariáveis. 
Por fim, o firmamento da democracia no Brasil é um acontecimento cheio de 
ideias para serem detalhados e de opiniões diferentes a serem debatidas, logo, o fim dessa 
ocorrência ainda está longe. No qual, se torna motivo para todos nós, pensadores do 
mundo contemporâneo e, principalmente, cidadãos, ofertar uma cooperação para 
compreendermos os pontos difíceis dessa onda, mostrando nossas opiniões e aprovando 
os avanços notórios. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
KINZO, Maria; Partidos, eleições e democracia no Brasil pós-1985. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
69092004000100002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 24 abr. 2018.

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