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direito administrativo Aula 23

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Poderes Administrativos I
DIREITO ADMINISTRATIVO
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PODERES ADMINISTRATIVOS I
1. CONCEITO
São prerrogativas administrativas conferidas por lei à administração para 
fazer valer o interesse coletivo sobre o individual.
Os Poderes Administrativos devem observar o seguinte paradigma: para cada 
finalidade a ser cumprida pela administração pública, conferem-se um ou mais 
poderes administrativos ao agente público. Tais poderes somente podem ser 
exercidos nos exatos limites de cumprimento de um dever. Dessa forma, toda 
e qualquer prerrogativa é considerada um instrumento em relação à finalidade 
pública. 
2. USO DO PODER 
Os Poderes Administrativos somente podem ser exercidos nos exatos limites 
e finalidades previstos em lei.
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Poderes Administrativos I
DIREITO ADMINISTRATIVO
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2.1 Deveres Decorrentes dos Poderes Administrativos:
Todo aquele investido em uma função do Estado tem poderes administrativos 
para exercê-la, que lhe conferem os seguintes deveres:
• Dever de Agir: os agentes públicos estão obrigados a atuar sempre que 
estiverem presentes os motivos legais para tanto.
• Dever de Eficiência: além de agir, os agentes estão obrigados a buscar os 
meios mais adequados à melhor realização dos fins públicos.
• Dever de Probidade: além de cumprir a lei, os agentes públicos estão 
obrigados a observar padrões éticos e morais de comportamento.
• Dever de Prestar Contas: todo aquele investido em uma função do Estado 
tem poderes para agir, que lhe impõem o dever de dar transparência ao conte-
údo de seus atos e submetê-los ao controle interno e externo da Administração. 
3. ABUSO DE PODER
É qualquer exercício de um poder administrativo que não esteja nos exatos 
limites e finalidades previstos em lei.
Abuso de Poder é o fenômeno que ocorre sempre que um agente ou autoridade 
pública pratica um ato, extrapolando os limites das suas atribuições ou compe-
tências, ou se desvia da finalidade de interesse público prevista em Lei para o ato.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Obs.:� o excesso de poder é vício de competência. 
O pulo do gato
Nas provas, o desvio de finalidade é bastante cobrado em relação a dois 
exemplos: 
• “carteirada”: servidor da carreira policial, em dia de folga, usa de suas 
credenciais para ingressar gratuitamente em eventos pagos. 
• remoção como punição: autoridade competente determina a remoção de 
ofício de um servidor com o objetivo de puni-lo ou por motivo de desavença. 
Obs.:�
• A omissão também pode configurar abuso de poder, quando o agente ou 
autoridade tinha o dever de agir e condições para fazê-lo, mas não o fez.
• Usurpação de função pública não configura hipótese de abuso de poder. 
Silêncio da Administração 
Ocorre quando a Administração não se manifesta no prazo legal acerca de 
um pedido ou requerimento de um interessado.
Atenção!
O silêncio da administração não pode ser interpretado como forma de 
manifestação positiva ou negativa de vontade, ou como ato de deferimento ou 
indeferimento pela administração, salvo quando a lei expressamente atribuir 
efeito jurídico ao silêncio.
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Poderes Administrativos I
DIREITO ADMINISTRATIVO
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O silencio administrativo pode gerar efeitos positivos e negativos, por 
exemplo: 
• O Presidente da República tem um prazo de 15 dias úteis para sancionar 
ou vetar projetos de lei. Caso o Presidente da República não se manifeste 
dentre desse prazo, a Constituição Federal expressamente prevê que esse 
silêncio será interpretado com efeito positivo, implicando uma sanção 
tácita. 
• Quando o Presidente da República edita uma medida provisória, esta entra 
no mundo jurídico com efeito de lei, sendo imediatamente submetida ao 
Congresso Nacional para aprovação ou rejeição. Caso o Congresso Nacio-
nal não se manifeste no prazo de 60 dias – prorrogável uma vez, por igual 
período –, a medida provisória perde sua eficácia, gerando um efeito nega-
tivo, nesse caso. 
Obs.:� Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos 
Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor 
Emerson Caetano.

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