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Estudo dirigido sistema urinário

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Estudo dirigido
Aspectos gerais da função renal
1. Filtração, controle da pressão arterial, reabsorção, secreção e regulação da produção de vitamina D e hemácias. Apresenta, ainda, uma função metabólica, onde há a formação de novas moléculas de glicose.
2. Regulação da produção de eritropoetina, nas células intersticiais corticais do tipo 1. Esse fator de crescimento estimula a produção de hemácias, a fim de regular a oxigenação dos tecidos. Sua liberação é regulada pela pressão parcial de O2.
Regulação da produção de vitamina D. É no rim que ocorre o segundo metabolismo da vitamina D. Esse metabolismo é regulado.
3. Balanço de massa é igualar a excreção em relação à quantidade presente no corpo.
4. Líquido intracelular: 28L, dentre os quais 5L correspondem a hemácias. Apresenta elevada quantidade de K+ e (PO4)-3. Apresenta, também, proteínas e magnésio.
Líquido extracelular: 14L, dentre os quais 3L correspondem a plasma. Apresenta elevadas concentrações de Na+, Cl- e HCO3-.
5. A urina é formada no néfron. Ele é dividido em duas estruturas: corpúsculo e túbulos renais. O corpúsculo renal é responsável pela filtração e o túbulo pela absorção e secreção.
6. A formação da urina ocorre através de 4 processos: filtração, reabsorção, secreção e excreção. O processo de filtração ocorre no interior do corpúsculo renal. Depois, ocorre a reabsorção, em que substâncias do filtrado são reabsorvidas para o sangue. Na etapa de secreção, ocorre a transferência de moléculas presentes no sangue para o lúmen do néfron. Por último, o filtrado é excretado.
7. O néfron é formado pelo glomérulo e pelos túbulos (túbulo contorcido proximal, túbulo reto, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor). O glomérulo é responsável pela filtração. Já os túbulos, são responsáveis pela reabsorção e excreção do filtrado. O túbulo contorcido proximal reabsorve 65% da água e do sódio presentes no filtrado. Na alça néfrica ou alça de Henle são reabsorvidos os sais. Por fim, o túbulo contorcido distal reabsorve íons.
8. Os rins são supridos pela artéria renal. Essa, se divide no hilo em ramos anterior e posterior. Cada ramo se divide em artérias segmentares, que dão origem à arterias interlobares. As artérias interlobares dividem-se, formando as artérias arqueadas e as artérias interlobulares. Delas, surgem as artérias aferentes, que formam os capilares do glomérulo e confluem para formar a artéria eferente. Por fim, a artéria eferente dá origem aos capilares peritubulares e às arteríolas retas.
Filtração glomerular e hemodinâmica renal
1. O corpúsculo renal apresenta a cápsula de Bowman. Essa cápsula é formada por dois folhetos: um visceral, formada pelos podócitos (camada epitelial) dos capilares e outra parietal. O espaço entre elas é chamado de espaço de Bowman. Além disso, o corpúsculo renal apresenta o mesângio, formado por células mesangiais e pela matriz mesangial.
2. O glomérulo renal consiste em uma rede de capilares suprida pela artéria aferente e drenada pela artéria eferente.
3. A cápsula de Bowman é formada por dois folhetos: um parietal e outro visceral. O folheto visceral é formado pelo epitélio dos capilares glomerulades, conhecido como podócito. Entre os dois folhetos, há o espaço de Bowman.
4. A barreira de filtração glomerular é formada pelo endotélio capilar fenestrado, pela membrana basal e pelo podócito. Essa barreira tem função de filtração do plasma que chega ao corpúsculo renal, realizando o controle de qualidade do sangue.
5. O processo de filtração da urina ocorre no corpúsculo renal, com os capilares glomerulares. O plasma entra espontaneamente no corpúsculo renal, pois utiliza a energia da contração cardíaca. Lá, ele passa pela barreira de filtração glomerular, formada pelo endotélio capilar fenestrado, membrana basal e podócito. O líquido filtrado é livre de proteínas e de elementos celulares, como as hemácias. A pressão hidrostática exercida pelos capilares do glomérulo faz com que o líquido e pequenos metabólitos tendam a passar pelas fenestrações, ao passo que as proteínas são mantidas nos vasos pela pressão oncótica de sentido contrário às fenestrações, mantendo o máximo possível de proteínas na luz dos vasos.
6. Endotélio capilar: apresenta fenestrações, sendo impermeável aos eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
Membrana basal: apresenta uma rede de microfibrilas, adquirindo um aspecto de peneira, a fim de evitar a filtração das proteínas.
Podócitos: apresentam fendas de filtração, que impedem que as proteínas e macromoléculas que passaram pela barreira cheguem ao espaço de Bowman.
7. As células mesangiais servem como suporte para os capilares glomerulares, secretam matriz extracelular, apresentam atividade fagocitária e secretam prostaglandinas e citocinas pós-inflamatórias. Além disso, elas contraem, fechando os capilares.
8.
9. No processo de filtração, há uma força favorável e duas forças contrárias. A força favorável é a pressão hidrostática do capilar glomerular. Já as forças contrárias, são a pressão hidrostática da cápsula e a pressão osmótica. Pressão hidrostática é a pressão que o líquido exerce sobre uma superfície. Assim, quando há contração dos capilares, o líquido dentro deles sofre pressão hidrostática favorável à filtração. Como na cápsula permanecem retidos nutrientes, surge a pressão osmótica, ou seja, a pressão que os solutos exercem em um determinado meio, atraindo líquido para si. Essa pressão, consequentemente, é contrária à filtração.
10. Kf é o coeficiente de permeabilidade celular. É obtido a partir da multiplicação da permeabilidade com a área de superfície de filtração. As células mesengiais contraem os capilares. Consequentemente, diminuem o Kf.
11. Ritmo de Filtração Glomerular: É a quantidade de plasma (20%) que entra no rim e alcança os capilares glomerulares que são filtrados, atingindo o Espaço de Bowman. 
Fluxo Sanguíneo Renal (FSR): Refere-se ao ritmo em que o sangue flui para os rins, ou seja, os rins recebem cerca de 20% do débito cardíaco, o que representa um fluxo sanguíneo de 1.000 a 1.200 ml/min para um homem de 70 -75 kg. 
Fluxo Plasmático Renal (FPR): Refere-se à parte do FSR que é o plasma, que é 2 dl/min.
Fração de filtração: É a fração ou porcentagem do fluxo plasmático que passa através do glomérulo e se transforma em filtrado glomerular. É calculado pela razão da taxa de filtração glomerular/fluxo plasmático renal (TFG/FPR). A quantidade de qualquer substância contida no plasma que entra nos rins a cada minuto é conhecida como carga plasmática daquela substância. Esta carga pode ser expressa em miligramas ou miliequivalentes por minuto.
12. Caso ocorra contração da artéria eferente, há diminuição da filtração. Por outro lado, caso ocorra contração da artéria aferente, há aumento da filtração. A vasodilatação, por sua vez, apresenta efeitos opostos.
13. É formado pela mácula densa, pelas células mesangiais extraglomerulares e pelas células justaglomerulares, derivadas da camada média da arteríola aferente. Essas células apresentam citoplasma rico em grânulos de secreção contendo renina. Já as células da mácula densa, detectam variações de volume e composição do fluido tubular. Por fim, as células mesangiais extraglomerulares atuam na sustentação dos capilares.
14. A autorregulação renal é um conjunto de mecanismos intrínsecos ao rim que mantêm o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular praticamente constantes.
15. Mecanismo miogênico: envolve a contração ou relaxamento do músculo liso arterial, em resposta a um respectivo aumento ou queda da tensão da parede vascular. 
Feedback tubuloglomerular: mecanismo de feebcak que relaciona as mudanças na concentração de NaCl na mácula densa com o controle da resistência arteriolar renal.
Reabsorção, secreção e metabolismo celular
1. Túbulo contorcido proximal, alça de Henle (ramo descendente e ramo ascendente), túbulo contorcido distal e túbulos e ductos coletores.
2.
3. Difusão: é o transporte de partículas da região que elas estão mais concentradaspara as regiões que elas estão menos concentradas.
Difusão facilitada: é o transporte de partículas que ocorre com a ajuda de proteínas de membrana.
Osmose: é o processo de transporte de soluto do local menos concentrado para o mais concentrado.
Transporte ativo primário: envolve o gasto de energia através da quebra de uma molécula de ATP.
Transporte ativo secundário: está associado à diferença de concentração de íons causada pelo transporte ativo primário.
Endocitose: é o transporte em quantidade para o interior da célula. Pode ser a fagocitose ou a pinocitose.
4. 
5. Transporte paracelular: é o transporte que ocorre através das junções celulares, que, nos néfrons, são mais permeáveis a íons. Esse transporte ocorre a favor do gradiente eletroquímico e não ocorre gasto de energia.
Transporte transcelular: é o transporte realizado através de transportadores da membrana plasmática, podendo ser contra ou a favor do gradiente eletroquímico. Na maioria das vezes, ocorre gasto de energia.
6. As forças de Starling atuam na reabsorção de fluido pelos capilares tubulares. Nessa região, a pressão osmótica é maior do que a pressão hidrostática. Por conta disso, ocorre reabsorção, e não filtração.
7. As forças de Starling envolvidas na filtração são 3: pressão hidrostática do capilar glomerular, pressão oncótica do capilar glomerular e pressão hidrostática da cápsula de Bowman. A filtração ocorre a partir do balanço entre essas 3 forças. Já na reabsorção, 4 forças estão envolvidas: pressão oncótica peritubular, pressão oncótica intersticial, pressão hidrostática peritubular e pressão hidrostática intersticial. A reabsorção ocorre, então, por diferença de pressão.
8. No túbulo próximal, 65% de sódio e 65% de água, o ramo descendente delgado da alça de Henle, não reabsorve sódio, mas reabsorve 10% de água, no ramo ascendente, delgado e espeço, da alça de Henle, 25% do sódio é reabsorvido e não há reabsorção de água, no túbulo contorcido distal, 5% do sódio é reabsorvido e nenhuma porcentagem de água é reabsorvida, nos ductos coletores, 4-5% do sódio é reabsorvido, no caso da água, durante sobrecarga hídrica são reabsorvidos 5% e durante desidratação.
9. A bomba Na+/K+-ATPase é responsável por manter a concentração intracelular de Na+ inferior ao meio circundante. Dessa forma, os íons sódio entram passivamente na célula, seguindo um gradiente eletroquímico. Quando o sódio é reabsorvido, íons negativos são transportados junto com ele. Assim, ocorre a reabsorção, também, de íons como o Cl- e a amônia.
10. Porque mesmo após a reabsorção, o líquido remanescente apresenta mesma osmolalidade em relação ao plasma.
11. Na primeira metade do túbulo contorcido proximal, o Na+ é reabsorvido com bicarbonato. Nesse processo, proteínas de membrana medeiam a entrada do Na+ na célula. Essa reabsorção gera um gradiente de pressão peritubular, que impulsiona a reabsorção de água por osmose. Na segunda metade do túbulo contorcido proximal, o Na+ é reabsorvido junto ao Cl-, pelas vias transcelular e paracelular. 
12. As proteínas filtradas pelo glomérulo são reabsorvidas no túbulo proximal. As proteínas de baixo peso molecular são reabsorvidas por endocitose mediada por receptor.
13. Primeiro, há a difusão do soluto do capilar peritubular para o interstício. De lá, o soluto segue para a célula através de transporte ativo. Por fim, o soluto segue para o lúmen através do professo de difusão passiva.
14. É o mecanismo regulador do túbulo proximal. Ele garante a manutenção da proporcionalidade entre a filtração e a reabsorção (reabsorção de 2/3 do fluido filtrado).
15. O segmento fino da alça de Henle é altamente permeável à água. A água é reabsorvida através das aquaporinas, devido ao aumento da osmolalidade no interstício medular. A hipertonicidade é importante para a concentração da urina e é alcançada pela topografia da alça de Henle.
16. A alça descendente fina é altamente permeável à água, à medida que a alça ascendente fina não.
17. No segmento fino ascendente, há reabsorção de NaCl, assim como no túbulo distal.
18. A diferença de potencial permite a difusão.
19. Células principais: reabsorvem NaCl e água e secretam K+.
Células intercaladas: secretam H+ ou HCO3-, sendo importantes para a regulação do equilíbrio ácido-básico.
20.
Regulação do volume extracelular e tonicidade corporal
1. Volume circulatório efetivo é a parte do fluido extracelular que está contida no espaço vascular e que, efetivamente, perfunde os tecidos em geral. Sua regulação é importante para manter a pressão sanguínea.
2. Balanço de sódio é o equilíbrio entre a quantidade excretada e a quantidade ingerida. O rim permite o balanço de sódio ao alterar o fluxo sanguíneo renal ou ao alterar os mecanismos de filtração glomerular.
3. A natriurese pressórica envolve o aumento da pressão e a diminuição da filtração. Consiste no aumento da excreção renal de sódio, em resposta ao aumento da pressão.
4. São os barroreceptores.
5. A ativação do SNS leva à vasoconstricção, o que causa aumento da absorção de sódio e consequente diminuição da excreção de sódio.
6. O fígado produz angiotensinogênio e o rim, quando há queda de pressão, produz renina. A renina atua no angiotensinogênio, transformando-o em angiotensina I. No plasma, a angiotensina I sofre ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), sendo convertida em angiotensina II, que responde ao estímulo gerado.
7. A renina depende de 3 fatores: SNC, pressão arterial e fluido/sódio na mácula densa.
8. A angiotensina II atua aumentando a absorção de Na+ e estimulando a secreção de aldosterona.
9. A aldosterona estimula a bomba de Na+ e K+, levando à retenção do Na+ e à secreção do K+.
10. É um peptídeo secretado pelas células musculares cardíacas atriais, que diminui a pressão, a fim de normalizar a volemia sanguínea.
11.
12. Segmento espesso ascendente.
13. Segmento fino descendente.
14. A medula é uma região com elevada concentração de soluto. Por conta disso, apenas 10% do sangue a alcança.
15.
16. O ADH é um hormônio que responde ao aumento da osmolaridade, aumentando a reabsorção de água e provocando a sede. Ele atua no ducto coletor. Os osmorreceptores percebem a variação da osmolaridade. Há dois tipos: para sede e para ADH. O ADH é, então, produzido no hipotálamo e armazenado e secretado na neurohipófise.
17. O ADH estimula a reabsorção de H2O.
Regulação renal do equilíbrio ácido-básico
1. É importante para a atividade normal das enzimas, para a integridade do tecido ósseo e para a manutenção do potencial de repouso.
2. O tampão bicarbonato mantém constante o pH. Quando um ácido é adicionado, o bicarbonato do tampão reage com ele, originando ácido carbônico. Esse, por sua vez, se dissocia em CO2 e H2O. O CO2 é, então, eliminado na respiração.
3. A reabsorção de HCO3- ocorre na forma de CO2 e H2O.
4. As células intercalares alfa reabsorvem HCO3- e as células intercalares beta secretam HCO3-.
5. Quando há excesso de H+, esses prótons precisam ser excretados. Porém, o pH da urina já encontra-se baixo. Por conta disso, forma-se HCO3-, um novo bicarbonato. Assim, na acidose, há a reabsorção de todo bicarbonato e a produção de novos.
6.
7.
8. Acidose metabólica: ganho de ácido e perda de base.
Alcalose metabólica: perda de ácido e ganho de base.
Acidose respiratória: hipoventilação.
Alcalose respiratória: hiperventilação.

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