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TEORIA DAS PENAS

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ESTUDOS DISCIPLINARES
904V – TEORIA DAS PENAS
AULA 1
1) Sanção Penal é:
A Elemento do crime
B Elemento do fato típico
C Elemento da ilicitude.
D Elemento da culpabilidade.
E Punição.
Justificativa: De forma geral, punição, castigo, ou sanção penal quando aplicadas usando as leis de
um país específico, é a imposição de um resultado indesejável ou desagradável sobre um grupo ou
indivíduo, imposto por uma autoridade
2) Toda medida de segurança é:
A Excludente de culpabilidade.
B Sanção penal
Justificativa: A medida de segurança constitui uma espécie de sanção penal imposta pelo Estado.
Sendo o Brasil um Estado Constitucional Democrático de Direito, devem ser observadas na
aplicação da medida de segurança as mesmas garantias e princípios constitucionais que
fundamentam a aplicação da sanção pena.
C Pena
D Pena restritiva de diretos.
E Excludente da ilicitude
3) A respeito da pena pode ser dito que:
A Possui somente caráter educacional.
B Possui somente caráter de intimidação social.
C Pode deixar de ser aplicada por conveniência e oportunidade do magistrado.
D Possui caráter educacional, intimidativo social e retribuitivo do mal injusto pelo mal
justo.
Justificativa: são os objetivos da pena.
E Não se diferencia da medida de segurança.
4) As penas são:
A Privativas de liberdade, restritivas de direito e pecuniária.
Justificativa: pecuniária ou multa.
B Somente privativas de liberdade.
C Somente pecuniárias.
D Somente restritivas de direito.
E Determinadas de forma ampla, irrestrita, sem qualquer limitação normativa, de acordo com
o convencimento do Juiz.
AULA 2
1) A saída temporária não se aplica ao preso em regime fechado, em razão da natureza mais reclusa
do regime, já que a liberação é sem vigilância. Outrossim, não se admite a concessão do beneficio
ao preso processual, pois não é condenado e tampouco cumpre pena em regime semi-aberto, sendo
que sua prisão possui natureza cautelar e a ele não se aplicam direitos próprios daqueles que
cumprem penas. Dessa forma, é possível dizer que o preso:
A com condenação definitiva sempre tem direito à saída temporária
B com condenação definitiva nunca tem direito à saída temporária
C sem condenação definitiva nunca tem direito à saída temporária
Justificativa: a saída temporária aplica-se apenas ao condenado definitivo.
D sem condenação definitiva sempre tem direito à saída temporária
E sem condenação definitiva tem direito à saída temporária a critério do Diretor do Presídio
2) O preso ficará sujeito a trabalho interno durante o dia, de acordo com suas aptidões ou ocupações
anteriores à pena. O trabalho é direito social previsto no artigo 6º da CF. Diante das assertivas
acima, é possível dizer:
A o trabalho do preso não é remunerado
B o preso apenas será remunerado pelo seu trabalho caso assim decida o Juiz
C somente o trabalho externo do preso é remunerado
D o trabalho interno do preso é remunerado
Justificativa: remuneração não inferior a ¾ do salário mínimo – art. 39, CP e art. 29, da LEP
E o trabalho externo do preso não é remunerado
3) A cada 3 dias de trabalho o preso tem direito de descontar um dia de pena (instituto da remição –
artigo 126, da LEP), se já vinha trabalhando e sofre acidente, e fica impossibilitado de prosseguir,
continuará o preso a se beneficiar da remição – fundamento: artigo 126, Parágrafo 2º, da LEP. Em
caso de aplicação de falta grave, o preso perderá direito a todo o tempo remido – fundamento: art.
127, da LEP. Assim, é correto afirmar:
A o preso será remunerado pelo trabalho sem prejuízo do direito de remir os dias
Justificativa: a LEP é omissa nesse sentido, prevalecendo ambos os institutos.
B caso o preso opte pelo desconto dos dias não será remunerado
C caso o preso opte pela remuneração não descontará os dias
D o direito de remir apenas é reconhecido na hipótese de trabalho externo
E o direito de remir somente é deferível para condenados que tenham praticado crimes sem
violência moral
 
4) A permissão de saída é admitida nos seguintes casos:
A somente durante o cumprimento da pena em regime aberto, nos casos de visita à familia;
B somente durante o cumprimento da pena em regime fechado durante os dias das mães e
Natal;
 
C em caso de doença grave, apresentada por parente do preso, qualquer que seja o
regime de cumprimento da pena.
Justificativa: Com fundamento do no artigo 120 da LEP, temos que os condenados que cumprem
pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do
estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer os seguintes fatos: I) falecimento ou doença
grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; II) necessidade de tratamento
médico.
D frequência a curso profissionalizante, pouco importando o regime de cumprimento da pena.
E visita à família, pouco importando o regime de cumprimento da pena.
AULA 3
1) A regressão de regime de cumprimento da pena privativa de liberdade é prevista pela legislação
brasileira. No entanto, a regressão não pode ser determinada em prejuízo do preso sem que ocorra
fato concreto autorizador. Assim, é correto afirmar que é causa de regressão:
A falta grave
Justificativa: Prática de falta grave – nos termos do artigo 50, da LEP, a fuga é considerada falta
grave, embora não tipifique crime, há violação de deveres disciplinares do preso, ensejando punição
administrativa e autoriza a regressão de regime, já que o comportamento do condenado não se
adequa ao regime aberto ou semiaberto;
B o não pagamento de multa
C o preso ser acometido de doença mental
D a inexistência de casa do albergado
E a inexistência de presídio apropriado para o regime semiaberto
2) “Detração é o computo, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, do tempo
cumprido de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de
internação em hospital de custódia e tratamento ou estabelecimento similar. A detração é matéria de
competência exclusiva do juízo da execução, nos termos do artigo 66, III, c da LEP. Não cabe,
portanto, ao juiz do processo de conhecimento aplicá-la para poder fixar um regime inicial de
cumprimento de pena mais brando. A decisão que concede a detração penal deve ser fundamentada,
sob pena de nulidade, por força constitucional (artigo 93, IX, CF). O cômputo da prisão provisória,
ou seja, do tempo em que o réu esteve preso em flagrante, por força da prisão preventiva ou
temporária ou mesmo de sentença condenatória recorrível ou de pronuncia é possível para fins de
detração."
Sobre detração, é correto dizer:
A não existe detração de pena de multa
Justificativa: Hoje, diante da impossibilidade de conversão da pena de multa em detenção, não é
possível a detração em pena de multa. Também, não é possível a detração em caso de sursis
(suspensão condicional), pois o instituto resguarda a finalidade de impedir o cumprimento integral
da pena privativa de liberdade. Assim, é impossível diminuir uma pena que nem sequer esta sendo
cumprida.
B a detração é de competência do juízo do processo de conhecimento, que deverá considerá-la
para fim de estabelecer a pena
C se o réu for preso provisoriamente no processo e depois absolvido, poderá usar o tempo de
prisão para descontar de futuro crime que cometer, indistintamente
D a multa que for convertida em prisão poderá ser utilizada como desconto da pena
E determinada a prisão em razão de pronúncia, o tempo que o réu ficar preso não poderá ser
descontado da condenação final
3) O direito à igualdade é deferido plenamente ao preso. Via de consequência, é certo dizer que:
A o preso tem direito de ir e vir, sem qualquer restrição
B o direito a ser igual não está ferido pelo fato de o preso ter sua liberdade restringida.É
que o preso cumpre pena em razão de condenação, daí porque configurada a hipótese de
desigualdade para desiguais
Justificativa: Liberdade restringida diante da violação do ordenamento jurídico.
C é discutível a prisão ante ao princípio da igualdade
D o preso é um cidadão menor, por isso pode ser tratado desigualmente
 
E não se aplica ao preso o princípio da igualdade
4) Como regra, o preso conserva sua condição jurídica anterior ao início de cumprimento da pena.
Claro que a assertiva em pauta não pode ser considerada na sua plenitude, pois, por evidência,
alguns direitos não podem ser exercidos, como, por exemplo, o direito à liberdade. Dessa forma,
mesmo considerando que o preso conserva vários direitos, é correto afirmar que no decorrer do
cumprimento da pena privativa de liberdade o preso não poderá exercer:
A o direito ao trabalho
B o direito de petição
 
C o direito à religião
D o direito à liberdade de pensamento
E o direito ao voto
Justificativa: Suspensão dos direitos políticos.
AULA 4
1) "As penas restritivas de direitos são penas autônomas, como as penas privativas de liberdade,
constituindo, assim, efeito principal da condenação. A doutrina, ainda, apresenta a característica de
substitutivas, o que significa que só podem ser aplicadas em substituição, sendo possível perceber
que os artigos da Parte Especial do Código Penal não cominam diretamente penas restritivas de
direitos. Assim, para que seja aplicada, o juiz deve dosar a pena privativa de liberdade e, após,
substituir por pena restritiva de direito. Desse modo, é correto dizer que:
A as penas restritivas de direitos substituem penas de multa
B as penas restritivas de direitos substituem outras penas restritivas de direitos
C as penas restritivas de direitos não substituem penas prisionais
D as penas restritivas de direitos substituem as penas privativas de liberdade
Justificativa: Nos crimes de menor potencial ofensivo e onde houver previsão legal.
E o estatuto penal pátrio não prevê penas restritivas de direitos
2) "A pena de prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas
gratuitas em escolas, hospitais, entidades assistenciais etc. O tempo de duração do trabalho segue
proporção de uma hora de tarefas diária por dia de condenação, fixado de modo a não prejudicar a
jornada de trabalho do condenado. Nos termos do artigo 148, da LEP, o magistrado poderá adaptar
as condições de cumprimento da pena de prestação de serviços à comunidade e da limitação de fins
de semana a qualquer tempo, de forma a tornar a sanção adequada às condições pessoais do
condenado e aos programas disponíveis. Caso a pena substituída seja superior a 1 ano, é facultado
ao condenado cumprir a pena substituída em menor tempo, nos termos do artigo 55, do próprio
Código Penal, de sorte que nunca seja inferior à metade da pena privativa de liberdade. Verificamos
que, por vezes, é possível antecipar o termino da medida se for conveniente." Considerando a pena
de prestação de serviços à comunidade, é correto dizer: 
A o preso será remunerado pelo trabalho
B o preso contará, para fim de previdência social, o tempo que prestou serviços à comunidade
C o preso poderá contar três dias de prestação para abater um dia da pena
D a prestação de serviços à comunidade é sempre gratuita
Justificativa: As tarefas são gratuitas, isto é, não se admite remuneração.
E o preso pode escolher o tipo de prestação que fará, não podendo o juiz intervir
3) A pena de multa:
A pode ser convertida em prisão em qualquer hipótese
B somente pode ser convertida em prisão caso tenha substituído pena privativa de liberdade
C não pode ser convertida em prisão
Justificativa: O não pagamento da pena de multa não permite sua conversão em detenção, sendo
considerada dívida de valor, sendo-lhe aplicadas as regras relativas à dívida ativa da Fazenda
Pública.
D pode ser convertida em prisão caso o condenado tenha condições financeiras
E pode ser convertida em prisão caso o condenado tenha condições econômicas
4) "A multa pode ser prevista de forma isolada, como nas contravenções penais, ou ainda de forma
alternativa, ou seja, será imposta pena privativa de liberdade ou multa. Também, pode ser cumulada,
ou seja, imposta pena privativa de liberdade e multa." Dessa forma, não é correto dizer:
A a pena de multa pode ser prevista no preceito secundário do tipo como única reprimenda
B a pena de multa pode ser prevista no preceito secundário do tipo alternativamente a uma
pena privativa de liberdade
C a pena de multa pode ser prevista no preceito secundário do tipo cumulativamente a uma
pena privativa de liberdade
D a pena de multa pode substituir uma pena privativa de liberdade
Justificativa: O juiz pode substituir a pena privativa de liberdade por pena de multa. Trata-se de
beneficio ao agente.
E a pena de multa pode substituir uma pena restritiva de direitos
AULA 5
 1) “A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do artigo 59 deste Código, em seguida serão
consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes, por último as causas de aumento e
diminuição de pena.” Por consequência, é certo dizer que o sistema trifásico previsto no estatuto
penal pátrio consagra:
A a pena jamais poderá ultrapassar os limites previstos no preceito secundário do tipo
B a pena poderá ultrapassar os limites previstos no preceito secundário do tipo na
terceira fase
Justificativa: O juiz poderá, segundo o critério de oportunidade e conveniência, em função do caso
concreto, aumentá-la ou reduzi-la, dentro dos limites da cominação.
C a pena poderá ultrapassar os limites previstos no preceito secundário do tipo na segunda fase
D a pena poderá ultrapassar os limites previstos no preceito secundário do tipo na primeira fase
E a pena poderá ultrapassar os limites previstos no preceito secundário do tipo em todas as
fases
2) As elementares consistem em componentes essenciais à figura típica, sem os quais o crime
desaparece – atipicidade absoluta – ou se transforma em outro – atipicidade relativa. As elementares
sempre se encontram no tipo básico, que, em regra, é o caput do tipo incriminador. As
circunstancias consistem em todo dado acessório, secundário e eventual à figura típica, cuja
ausência não influi de forma alguma sobre a sua existência. Tem a função de agravar ou abrandar a
sanção penal."
Das alternativas abaixo elencadas apontar aquela que é incorreta:
A as elementares compõe o tipo penal incriminador
B as circunstâncias influenciam na dosagem da pena
C não convivem elementares objetivas com circunstâncias objetivas
Justificativa: Podem ou não estarem ambas presentes.
D circunstâncias objetivas e subjetivas podem conviver
E o verbo do tipo incriminar é a elementar que, como regra, indica a ação ou a omissão
3) A vitimologia, ciência que estuda o comportamento da vítima, comprova que há certas vítimas
que facilitam a consumação do delito. Por exemplo, uma jovem sem qualquer pudor está muito
mais vulnerável a ser vítima de crime de estupro se comparada a uma religiosa com idade mais
avançada. Embora tais comportamentos não justifiquem a prática da conduta criminosa, diminuem a
censurabilidade da conduta do autor do delito." Considerando o exemplo retro, é correto dizer:
A caso a vítima esteja vestida de modo sensual a hipótese caracteriza o exercício regular de um
direito
B a hipótese configura estado de necessidade
C o exemplo não comporta qualquer excludente 
Justificativa: o exemplo pode comportar causa de diminuição de pena.
D o exemplo configura excludente da culpabilidade
E o exemplo impõe causa de extinção da punibilidade
4) "Na primeira fase consideram-se as circunstancias judiciais, também conhecidas por
circunstancias inominadas, uma vez que nãosão elencadas exaustivamente pela lei - que apenas
fornece parâmetros para sua identificação - artigo 59 CP. O juiz analisará diante de determinado
agente, avaliando as características do caso concreto. Nos termos do inciso II, do artigo 59, parte
final, na 1ª fase de fixação da pena o juiz jamais poderá sair dos limites legais, não podendo reduzir
aquém do mínimo, tampouco aumentar além do máximo (Súmula 231, STJ). Da mesma sorte, a lei
não menciona quantum o juiz deve aumentar ou diminuir em cada circunstância." Diante da
assertiva destacada, em relação à primeira fase de fixação da reprimenda é certo dizer:
A o juiz deve desconhecer os limites postos no preceito secundário do tipo
B o juiz deve substituir, na primeira fase, a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos
C o juiz deve substituir, já na primeira fase, a pena de multa por restritiva de direitos
D os limites previstos abstratamente no tipo penal, preceito secundário, deverão ser
respeitados para a fixação da pena na primeira fase
Justificativa: os limites previstos abstratamente no tipo penal, preceito secundário, somente poderão
deixar de serem observados na terceira fase.
E o juiz analisa não está obrigado a avaliar as circunstâncias previstas no artigo 59 do estatuto
penal, conforme critérios de oportunidade e conveniência.
AULA 6
1) "Reincidência é a situação de quem pratica um fato criminoso após ter sido condenado por crime
anterior em sentença transitada em julgado." Não é um efeito da reincidência:
A agravar a pena
B impedir, em qualquer hipótese, a substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos
Justificativa: Não é impedimento para a substituição de tipo de pena
C impedir, como regra, a concessão da suspensão condicional da pena
D impor, como regra, o regime fechado como inicial para o cumprimento da pena privativa de
liberdade
E impedir o reconhecimento do denominado furto privilegiado
2) "Não prevalece a condenação anterior se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a
infração penal posterior tiver decorrido período superior a 5 anos (conhecido como período
depurador), computado o período de prova da suspensão condicional da pena ou do livramento
condicional, se não houver revogação. Dessa forma, passado período depurador, o agente readquire
a sua condição de primário, pois operou-se a retirada da eficácia da decisão condenatória anterior."
 
O termo inicial do período depurador não ocorre:
A na data que o agente termina o cumprimento da pena, mesmo unificada.
B na data que a extinção da pena ocorrer efetivamente
C na data que for decretada a extinção da pena
Justificativa: se a pena foi extinta por qualquer causa – inicia-se o prazo a partir da data em que a
extinção da pena realmente ocorreu e não da data da decretação da extinção.
D cumprido período de prova da suspensão condicional da pena, o termo inicial será a data da
audiência de advertência
E cumprido período de prova do livramento condicional, o termo inicial será a data da
audiência de advertência
3) "As agravantes são circunstâncias que deverão ser consideradas na segunda fase de aplicação da
pena. Elas, como o próprio nome induz, aumentam a quantidade de pena, contudo, em nenhuma
hipótese podem fazer com que a reprimenda ultrapasse o máximo previsto no tipo penal
incriminador - preceito secundário."
É certo dizer que entre as hipóteses abaixo elencadas não é uma agravante:
A motivo fútil
B motivo torpe
C vítima criança
D desconhecimento da lei
Justificativa: é considerado como atenuante.
 
E embriaguez preordenada
4) Ultrapassada a ponderação relativa às agravantes, o juiz deverá considerar as circunstancias
atenuantes de aplicação obrigatória. Contudo, não podem reduzir a pena aquém do mínimo legal. O
artigo 65 do CP apresenta as circunstancias atenuantes e o artigo 66 do CP nos apresenta as
chamadas circunstâncias inominadas, as quais, embora não previstas expressamente em lei, podem
ser consideradas em razão de algum outro dado relevante. Dessa forma, o juiz poderia considerar
como atenuante inominada:
A o fato de o réu ter ingerido bebida alcoólica para ter coragem e praticar o crime
B o fato de o réu ser reincidente
C o crime ter sido cometido em detrimento de pessoa idosa
D o fato de o réu ser menor de 21 anos na data do crime
E o fato de a vítima ter contribuído para a consumação do crime
Justificativa: É chamada co-culpabilidade.
AULA 7
1) O Código Penal apresenta causas de aumento e de diminuição de pena, genéricas e específicas.
As causas de aumento e as causas de diminuição são circunstâncias legais que influem na
dosimetria da pena. As causas de aumento e de diminuição serão sopesadas pelo juiz na terceira fase
da dosimetria da pena. Considerando as circunstâncias em pauta, bem como a pena em abstrato
prevista no tipo, é perfeito dizer:
A as causas de diminuição podem fazer com que a pena fique abaixo do mínimo previsto
no preceito secundário do tipo penal
Justificativa: A pena pode ser reduzida aquém do mínimo legal.
B as causas de diminuição não podem fazer com que a pena fique abaixo do mínimo previsto
no preceito secundário do tipo penal
C as causas de aumento não podem fazer com que a pena fique acima do máximo previsto no
preceito secundário do tipo penal
D as causas de diminuição sempre determinarão que a pena fique abaixo do mínimo previsto
no preceito secundário do tipo penal
E apenas as causas de aumento genéricas podem fazer com que a pena fique acima do máximo
previsto no preceito secundário do tipo penal
2) "As causas de aumento e de diminuição podem estar previstas tanto na parte geral como na parte
especial do Código Penal. Também aparecem na chamada legislação extravagante. Como é sabido,
as causas em pauta são consideradas na terceira fase de fixação da pena e podem ultrapassar os
limites abstratos previstos no tipo penal incriminador - preceito secundário."
Dessa forma, não é uma causa de diminuição genérica:
A a tentativa
B o motivo torpe
Justificativa: Causa minorante aplicável aos que a ela se enquadram.
C o arrependimento posterior
D a semi-imputabilidade
E o erro de proibição evitável
3) Pode ocorrer, como no caso de homicídio triplamente qualificado - por homicídio torpe, emprego
de veneno e de recurso que impossibilite a defesa do ofendido, incidência de três qualificadoras
(CP, artigo 121, parágrafo 2º, I, III e IV). Com efeito, a qualificadora por motivo torpe já eleva a
pena base - de 12 a 30 anos. Como aplicar demais qualificadoras? Há duas posições a respeito: 1ª
posição – as demais qualificadoras assumem função de circunstâncias judiciais, influindo na
primeira fase de dosagem da pena, pois o artigo 61 menciona “são circunstâncias que sempre
agravam a pena, quando não constituem qualificadoras do crime”. 2ª posição – as demais
qualificadoras funcionam como agravantes, na segunda fase de fixação da pena.
Ante a assertiva retro é correto afirmar:
A existe divergência jurisprudencial para o caso; uma primeira corrente sustenta que as três
qualificadoras influenciariam na quantidade da pena, já uma outra bate na tese de que nenhuma teria
influência
B é pacífico que todas as qualificadoras seriam inúteis no caso
C é pacífico que duas das três qualificadoras seriam inúteis no caso
D é pacífico que uma das três qualificadoras seria inútil no caso
E é pacífico que as três qualificadoras iriam influenciar na quantidade da pena no caso
Justificativa: Tanto no primeiro como no segundo caso, o juiz deverá se limitar a aplicação de causa
que mais aumente a pena ou a causa que mais diminui a pena (é faculdade do juiz).
4) Havendo circunstâncias de aumento e diminuição, genéricas e específicas, deverão ser
consideradas:A apenas as de aumento genéricas
B apenas as de aumento, genéricas e específicas
C apenas as de diminuição
D todas devem ser consideradas
Justificativa: A reincidência genérica não exige que os delitos sejam da mesma natureza, ou seja,
podem ser quaisquer crimes, previstos em dispositivos legais diversos, que afetem qualquer tipo de
bem jurídico. Já na reincidência específica é exigido que os delitos sejam da mesma natureza, ou
seja, se não estiverem previstos no mesmo dispositivo legal devem ao menos apresentarem
caracteres fundamentais comuns.
E somente as causas de aumento
AULA 8
1) A respeito do concurso real de crimes podemos afirmar que é verificado quando:
 
A o agente, mediante uma única conduta, produz um único resultado.
B o agente, mediante uma única conduta, produz mais de um resultado.
C o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado, necessariamente,
idênticos.
D o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado.
Justificativa: O concurso material ou real de crimes está previsto no artigo 69 do Código Penal, ex
vi : CP, Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão , pratica dois ou mais
crimes , idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja
incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro
aquela.
E o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado, necessariamente,
distintos.
2) A respeito do concurso real homogêneo de crimes, podemos afirmar que é verificado quando:
A o agente, mediante uma única conduta, produz um único resultado.
B o agente, mediante uma única conduta, produz mais de um resultado.
C o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado,
necessariamente, idênticos.
Justificativa: O concurso material pode ser homogêneo , quando os crimes são da mesma espécie.
D o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado.
E o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado, necessariamente,
distintos.
 
3) A respeito do concurso real heterogêneo de crimes, podemos afirmar que é verificado quando:
A o agente, mediante uma única conduta, produz um único resultado.
B o agente, mediante uma única conduta, produz mais de um resultado.
C o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado, necessariamente,
idênticos.
D o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado.
E o agente, mediante mais de uma conduta, produz mais de um resultado,
necessariamente, distintos.
Justificativa: Concurso material heterogêneo , quando os crimes não são da mesma espécie.
4) A respeito da aplicação da pena em se tratando de concurso real de crimes, podemos afirmar que:
A aplica-se a menor das penas.
B aplica-se a regra do cúmulo material.
Justificativa: No tocante à fixação da pena no concurso material de crimes, as penas são aplicadas
individualmente, ou seja, cada crime tem sua pena isolada, e em seguida as penas são cumuladas.
Assim, o sistema aplicado é o do cúmulo material .
C aplica-se a pena mais grave.
D aplica-se a soma das penas, não sendo utilizado de forma residual, mas sim, como regra.
E aplica-se a soma das penas, aumentando-se de 1/6 à metade.

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