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Introdução
Nesta aula analisaremos a origem da preocupação mundial com a questão ambiental. A conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorreu em 1972, na cidade de Estocolmo, e posteriormente nos encontros de 1992 e 2012, ambos realizados na cidade do Rio de Janeiro, discutiram o tema e a necessidade global em proteger e preservar o meio ambiente.
Antes da utilização do termo meio ambiente quando se referia à proteção da natureza utilizava-se a palavra ecologia. O homem dentro do seu anseio de gerar riqueza colocou à margem o meio ambiente, que é um bem finito e que vem sofrendo diante da economia capitalista que estimula a exacerbada industrialização e consumismo.
Neste contexto, o Direito Ambiental vem disciplinar a relação do homem com o meio ambiente com o fim de gerar mecanismos de proteção e preservação do mesmo. 
Objetivos
Analisar o contexto histórico do Direito Ambiental, compreendendo a preocupação mundial com a questão ambiental e relacionando o Brasil dentro desta análise;
Examinar o conceito de Ecologia e meio ambiente;
Identificar a importância do estudo do Direito Ambiental.
Créditos
Aderbal Torres
Redator
Nathália Rangel
Designer Instrucional
João Paulo Gonçalves
Web Designer
Rostan Luiz
Programador
INTRO
OBJETIVOS
CRÉDITOS
Contexto histórico e a preocupação mundial com a questão ambiental
Tomaremos como base para o estudo desta aula, a Revolução Industrial que se iniciou no século XVIII, na Inglaterra.
Naquela época, sem que houvesse a consciência da sociedade de que o processo de industrialização poluía a natureza, esta já vinha sofrendo com sua degradação.
Os recursos naturais, que são finitos, são utilizados como matéria-prima neste processo de industrialização. Infelizmente, a retirada pelo homem desses recursos é superior à capacidade da natureza de repô-los.
Com o crescimento da preocupação mundial com o uso saudável e sustentável do planeta e de seus recursos naturais, em 05 de junho de 1972, na cidade de Estocolmo, capital da Suécia, a Organização das Nações Unidas (ONU), realizou a primeira Conferência Global das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano.
Após a Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, a era nuclear fez surgir temores de um novo tipo de poluição por radiação.
Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou Gro Harlem Brundtland, ex-primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Esta comissão tinha por objetivos:
Em abril de 1987, estava pronto o Relatório Brundtland, com o título de Nosso Futuro Comum, em que a Comissão Mundial recomendou a criação de uma nova declaração universal sobre a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Passados quase cinco anos do documento intitulado Nosso Futuro Comum, em junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, houve a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra.
Nessa Conferência firmaram-se acordos internacionais como a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que estabeleceu 27 princípios, e a Agenda 21 que adotou como meta, a ser respeitada por todos os países signatários, o desenvolvimento sustentável.
Vinte anos após a Rio-92, precisamente em junho de 2012, entre os dias 13 a 22 de junho, ocorreu, também na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20.
O encontro reuniu 188 países e renovou o compromisso com o desenvolvimento sustentável, prometendo promover um futuro econômico, social e ambientalmente sustentável para o nosso planeta e para as gerações do presente e do futuro, focou na economia verde e na erradicação da pobreza.
O texto final dessa conferência foi denominado:
O futuro que queremos.
O documento, entre outras iniciativas:
Estabeleceu a criação de um fórum político para o desenvolvimento sustentável dentro das Nações Unidas;
Reafirmou que os países ricos devem investir mais no desenvolvimento sustentável por terem degradado mais o meio ambiente durante séculos;
Aprovou o fortalecimento do Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (PNUMA);
A constituição de um mecanismo jurídico dentro da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), que estabelece regras para conservação e uso sustentável dos oceanos, a erradicação da pobreza como o maior desafio global do planeta.
O Brasil e a questão ambiental
Desde o início do século XX, o Brasil editou normas tutelando o meio ambiente e as principais são:
Decreto n. 23.793, de 1934, Código Florestal;
Decreto n. 24.643, de 1934, que institui o Código das Águas;
Decreto-lei n. 25, de 1937, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional;
Decreto lei n. 794, de 1938, Código da Pesca;
Decreto-lei n. 1.985, de 1940, Código de Minas.
Na década de 1960 do século XX, com os movimentos ecológicos, são sancionadas as seguintes normas:
Lei n. 4.504, de 1964, Estatuto da Terra;
Lei n. 4.771, de 1965, Código Florestal;
Lei n. 5.197, de 1967, Proteção à Fauna;
Decreto-lei n. 221, de 1967, Código da Pesca;
Decreto-lei n. 227, de 1967, Código da Mineração;
Decreto-lei n. 303, de 1967, criação do Conselho Nacional de Controle de Poluição Ambiental;
Lei n. 5.318, de 1967, Política Nacional de Saneamento.
Somente a partir da década de 1980 é que a legislação ambiental passou a desenvolver-se com maior consistência e celeridade, pois, antes não havia a percepção da importância em preservar o meio ambiente.
Nesse sentido, em 31 de agosto de1981, o Brasil sancionou a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), primeira grande norma nacional a consagrar a questão ambiental.
A Política Nacional do Meio Ambiente instituiu princípios, diretrizes e instrumentos em prol da preservação ambiental, assim como o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
 Somente com a Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), sancionada em outubro de 1988, é que o meio ambiente ganhou status constitucional, com a edição de um capítulo próprio disposto no artigo 225 e seus parágrafos.
Ecologia e meio ambiente
Você conhece a origem do termo Ecologia?
A palavra ecologia foi datada em 1866, e é fruto da obra Morfologia geral dos seres vivos, do biólogo e médico alemão Ernst Heinrich Haeckel. O termo ecologia era utilizado no passado quando se queria se referir à natureza e aos recursos naturais, sem o contexto de proteção e preservação que vem vinculado ao “meio ambiente”.
Segundo Milaré (2014), Ecologia:
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei 6.938/81, em seu artigo 3°, inciso, I, veio a conceituar meio ambiente.
Dispõe o artigo:
Artigo 3°. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I. meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente n° 306/02:
“Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Características do Meio ambiente
Correntes Ambientalistas
O estudo do meio ambiente deve ser analisado de forma interdisciplinar, pois há ligação com os outros ramos do saber como a biologia, geografia, antropologia, sociologia, entre outros.
No estudo do meio ambiente temos três Correntes Ambientalistas, são elas:
Direito Ambiental
O Direito Ambiental surgiu da necessidade de criar normas jurídicas de proteção e preservação do meio ambiente e seus recursos naturais para as presentes e futuras gerações do planeta.
É um Direito que tem como objetivo restaurar, conservar e preservar o bem ambiental, e para tanto, é:
Preventivo (esfera administrativa);
Reparador (esfera civil);
Repressivo (esfera penal).
Doutrinariamente, existem diferentes conceituaçõessobre Direito Ambiental, em que cada autor aborda aspectos, diferentes ou semelhantes, de forma mais detalhada ou mais objetiva, sobre os conteúdos.
Para Paulo de Bessa Antunes (2011), o Direito Ambiental:
“[...] é o ramo do direito positivo que regula as relações entre os indivíduos, os governos e as empresas com o meio ambiente [...]”.

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