CÉLULAS TRONCO

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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CURSO DE BIOMEDICINA
ANA PAULA GONÇALVES CAMPOS
GRAZIELLE FERNANDA GONTIJO VIANA
GUILHERME HENRIQUE CUSTÓDIO
RITA MARIA DA SILVA LEITE
CÉLULAS- TRONCO – ALTERNATIVA DE TRATAMENTO E CURA PARA DOENÇAS
Divinópolis– MG 
2014
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
ANA PAULA GONÇALVES CAMPOS
GRAZIELLE FERNANDA GONTIJO VIANA
GUILHERME HENRIQUE CUSTÓDIO
RITA MARIA DA SILVA LEITE
CÉLULAS- TRONCO – ALTERNATIVA DE TRATAMENTO E CURA PARA DOENÇAS
Projeto de Pesquisa, apresentado ao Curso de Biomedicina - UNIFENAS, como parte das exigências da disciplina Metodologia Científica. 
Orientador: Profª Andréia Martins Amaro
Divinópolis – MG
2014
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
1.1 Descrição do tema	6
1.2 Justificativa	6
1.3. Objetivos	6
1.3.1 Objetivo geral	6
1.3.1 Objetivos específicos	6
1.4 Hipótese	6
1 INTRODUÇÃO 
Células- tronco é um tema com conteúdo vasto, que mesmo difundido ainda não é totalmente explorado pelas pessoas. Por isso nós iremos estudar esse assunto para podermos informar as pessoas o potencial das células- tronco para tratar e/ou curar doenças.
As células- tronco são uma nova esperança para traumas severos e até considerados irreversíveis. Essas células possuem a incrível capacidade de se transformarem em qualquer outra célula presente no corpo humano, assim, se destacam no tratamento de diversas doenças.
Este trabalho visa esclarecer dúvidas sobre estudos com células-tronco bem como apontar seus benefícios. Também será apresentado como andam e principalmente a importância destes estudos na luta contra doenças das quais são muito difíceis de serem curadas, visando as células-tronco por suas capacidades, umas das esperanças para o tratamento dessas patologias.
Descrição do tema
As células-tronco ou céluas-mãe, desperteram no meio científico a esperança de encontrar tratamento para doenças consideradas incuráveis através dos métodos até então conhecidos pela medicina. Estas patologias são as principais causas de morte na sociedade contemporânea, tais como diabetes, câncer, doenças genéticas e cardíacas. 
As células-tronco possuem características únicas em relação as demais tipos células. São células não especializadas e com capacidade de se auto-replicar, diferenciar e formar diversos tecidos presentes no corpo humano com isso a célula-tronco é de grande relevância para a terapia celular. Ela daria origem a tecidos e órgãos que seriam implantados em pacientes que possuem tecidos ou órgãos danificados. Desta maneira, as células-tronco seriam empregadas no tratamento de diversas doenças.
1.2 Justificativa
Tendo em vista o quadro de doenças incuráveis que temos desde tempos remotos em todo o mundo, as células-tronco se apresentam como uma alternativa eficaz de possível cura a muitas destas patologias.
Alcançando qualidade e profundidade necessárias, o trabalho proposto poderá servir de base esclarecedora e, portanto, informativa, para o público leigo no assunto. 
 O projeto contribui para maior divulgação do tema que consideramos potencialmente importante na comunidade científica e que, com mais pesquisas e investimentos pode vir a se tornar realmente a esperança de vida para muitas pessoas que padecem de doenças até então incuráveis no mundo moderno.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo geral
Informar as pessoas o potencial das células- tronco para tratar e/ou curar doenças.
1.3.2 Objetivos específicos
Investigar os estudos sobre células- tronco identificando as principais diferenças das mesmas para as demais células (diferenças que as tornam objetos de intensas pesquisas), para maior compreensão de como são feitos os tratamentos.
Identificar algumas doenças nas quais as células- tronco já se mostraram eficazes.
Descrever o mecanismo de ação das células- tronco no combate a patologias.
Investigar a eficácia do método de uso de células- tronco para o tratamento doenças.
1.4 Hipótese 
As células-tronco como cura de patologias consideradas graves.
 
Células-Tronco
As células-tronco são células com a capacidade de se transformar em qualquer célula do corpo. Mesmo inativas por um longo tempo, elas conseguem se renovar e formar células de tecidos e órgãos.
As células-tronco tem a capacidade de se replicar várias e várias vezes, assim é possível produzir milhares células-tronco a partir desta cultura. Porém, os pesquisadores ainda não têm conhecimento vasto do que induz a proliferação e auto renovação dessas estruturas.
Mas, como células indiferenciadas simplesmente passam a ter certas as funções específicas de outra célula? Este é outro enigma que desafia os cientistas. 
Embora muitos laboratórios de pesquisa consigam induzir a diferenciação das células-tronco pela manipulação de fatores de crescimento, soro e genes, os mecanismos detalhados que controlam os processos não são claros. Contudo, encontrar a resposta para o problema pode ampliar o potencial terapêutico das células-tronco, já que células, tecidos e órgãos poderiam ser produzidos em laboratório ou recuperados no próprio corpo. Além disso, forneceria uma compreensão bem maior sobre doenças como o câncer, desencadeadas pela divisão anormal das células.
As células-tronco podem ser divididas em pluripotentes ou multipotentes, quando são capazes de alterar-se em quase todos os tecidos, exceto placenta e anexos embrionários e totipotentes, quando conseguem se distinguir em todos os tecidos do corpo humano. Células-troncooligotentes distinguem-se em poucos tecidos, células-tronco unipotentes se modificam em um único tecido.
As células- tronco podem ser divididas da seguinte maneira: 
Células-tronco embrionárias:  arquitetam o interior do aglomerado celular que dará origem a tecidos e órgãos necessários ao desenvolvimento do feto, o blastócito. A maior parte das pesquisas atualmente usa este tipo de célula-tronco para produzir mais células-tronco, que podem ser congeladas e divididas em laboratório. Posteriormente, são divididas e estimuladas para se tornarem células ou tecidos especializados.
Células-tronco adultas: são células semelhantes que podem ser encontradas no ambiente de células diferenciadas que compõem as estruturas do corpo. Acredita-se que residam em tecidos, e nas camadas externas de vasos sanguíneos pequenos, onde só se dividem até que isso seja necessário funcionando como renovadoras e reparadoras de tecidos do corpo. 
A produção em laboratório desse tipo de célula-tronco é dificultada pelo óbice que apresentam para se dividir em relação às embrionárias e por existirem em frações reduzidas no corpo. Cientistas ampliam a cada dia a extensão de novos métodos para incrementar a cultura e manipulação destas células para utilização em tratamentos de doenças e lesões.
Células-tronco pluripotentes: são células adultas que foram geneticamente reprogramadas para o estágio de células-tronco embrionárias. Estão sendo realizados estudos para ponderar como a técnica poderia ser utilizada de forma segura em seres humanos. Em animais, a introdução de fatores de reprogramação celular com vírus pode, eventualmente, desencadear tumores. Entretanto, a estratégia parece promissora na medida em que evitaria teoricamente, a rejeição.
(SAÚDE.IG.)
Células-tronco oligopotentes : São capazes de diferenciar-se em limitados tecidos. São encontradas em diversostecidos, como no trato intestinal, por exemplo.
Células-tronco unipotentes : São as células-tronco que apenas conseguem diferenciar-se no único tecido a que pertencem. Quanto mais primitiva na linha de desenvolvimento embrionário, maior é o
potencial de diferenciação de uma célula-tronco. As células-tronco funcionam como verdadeiros "coringas" no organismo, porque teriam a função de ajudar no reparo de umalesão em qualquer tecido. As células-tronco da medula óssea, especialmente, têm uma função importante: regenerar o sangue, porque as células sanguíneas se renovam constantemente. (VIRTUAL.UNIFESP.)
Métodos de obtenção das células-tronco
De Embriões Descartados:
As células-tronco embrionárias, que também são as de maior esperança para cientistas, são obtidas a partir de embriões descartados para implantação e congelados nas clínicas de reprodução. (ESTADÃO, 2008.)
Há também embriões criados justamente para a obtenção de células-tronco também através da fertilização in-vitro, com a utilização de óvulos e espermatozóides de doadores voluntários. (MARCELO COIMBRA RÉGIS, 2001.)
Por Clonagem Terapêutica
O material genético de outra célula é introduzido em um núcleo de um óvulo, dispensando a fertilização. (ESTADÃO, 2008.) A partir daí inicia-se o processo de divisão celular, na primeira fase 16-32 são consideradas células totipotentes, as quais são capazes de diferenciarem-se em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano. Na segunda fase 32-64 serão células pluripotentes, que são capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, blastocisto que serão retiradas as células-tronco para diferenciação, in vitro, dos tecidos que se pretende produzir. (MAYANA ZATZ, 2008.) Nesta fase ainda não existe nenhuma diferenciação dos tecidos ou órgãos que formam o corpo humano e por isso podem ser induzidas para a terapia celular. Essa é a técnica que transferência nuclear que deu origem a ovelha Dolly. (ICB.UFMG.)
Pelo cordão umbilical 
A coleta das células-troncos é realizada logo após o parto, quando o obstetra segmenta o cordão umbilical do bebê o separando da mãe. O profissional responsável pelo procedimento efetua a coleta do sangue presente no cordão umbilical com uma agulha conectada a uma bolsa estéril. É um método indolor e completamente sem riscos. Cerca de 70 a 100 ml de sangue que permanece no cordão e na placenta é drenada e armazenada em bolsas semelhantes às utilizadas para transfusão de sangue. As bolsas são levadas ao banco de sangue de cordão umbilical, onde serão congeladas e poderão ficar por vários anos à espera de um  receptor compatível. (ICB.UFMG.)
 As células tronco coletadas logo após o nascimento são jovens, portanto, não sofreram alterações ocorridas por elementos externos, como poluição, alimentação, infecções e etc. ( Revista Biology of Blood and Marrow Transplantation, 2008)
Polêmica em torno da utilização das células tronco
As pesquisas e os tratamentos com células tronco são criticadas por diversos ramos da sociedade. O sacrifício de um embrião humano para a retirada de células tronco embrionárias é comparável ao aborto para algumas pessoas, principalmente religiosos. (PROFESSOR CAIO MORENO, 2008)
Porém, os embriões usados têm apenas quatorze dias. Nesta fase, o sistema nervoso do embrião não está desenvolvido, e ele nem sequer em feto já se transformou. A proposta é usar os embriões que sobram nas clínicas de fertilização e são descartados para o lixo. São os embriões defeituosos que não teriam capacidade de gerar uma vida se fossem implantados no útero. (MAYANA ZANTZ, 2008.) Considerado este fato, cientistas e médicos defensores questionam: é justo deixar morrer alguém portador de uma doença letal para preservar um embrião cujo o destino é o descarte em clinicas de fertilização? 
A polêmica sobre o tema começou em 2005, quando as pesquisas com células-tronco embrionárias foram permitidas no Brasil, com a aprovação da Lei de Biossegurança, que autorizava para pesquisa o uso de embriões não usados em clinicas de fertilização e que não seriam implantados no útero das clientes no futuro. (PROFESSOR CAIO MORENO, 2008)
A lei de Biossegurança foi contestada no mesmo ano, principalmente por grupos religiosos que condenavam a prática como sendo uma forma de interrupção da vida.
A doutrina Católica condena o uso das células-tronco embrionárias porque essas técnicas muitas vezes envolvem a destruição de embriões humanos e isso é moralmente inaceitável. A Igreja apóia o uso de células-tronco adultas, que são células obtidas com o consentimento de alguém e sem pôr em causa a vida do doador, afirmando que é um campo promissor de pesquisa e moralmente aceitável. (LUIS F. LADARIA, 2005)
Em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu liberar o uso de embriões para fins terapêuticos. Porém, as pesquisas com células-tronco embrionárias ainda não são muito difundidas no Brasil. (Casa de Curioso, 2011)
Células-tronco: a nova esperança de cura
Graças ao desenvolvimento da terapia celular, com as células-tronco, será possível, nas próximas décadas, restaurar células nervosas, ajudar na regeneração de órgãos.
Possíveis mecanismos de recuperação da função da retina 
A degeneração de células neurais da retina são a marca de doenças difusas. A medula óssea é um tecido ideal para estudar as células tronco por causa da sua acessibilidade. Por estas características e a experiência do transplante de medula óssea no tratamento de doenças no sangue, as células-tronco derivadas da medula óssea têm se tornado a maior ferramenta na medicina regenerativa. Essas células podem ser capazes de restaurar a função da retina através dos seguintes mecanismos diferenciação celular e reparo do epitélio pigmentado da retina. Podendo assim ter a função de recuperação da retina, com uso de terapia celular com células tronco derivadas da medula óssea, segundo (RUBENS CAMARGO SIQUEIRA, JÚLIO CESAR VOLTARELLI, ANDRÉ MARCIO VIEIRA MESSIAS, RODRIGO JORGE/ 2010)
Tratamento de Alzheimer
O Alzheimer é uma doença caracterizada pela perda da memória recente, do comprometimento motor e da cognição, ainda sem cura, cujo tratamento baseia-se na remissão dos sintomas. Pesquisas científicas apontam que a utilização células tronco embrionárias podem representar a cura do Alzheimer.
Usando células-tronco adultas mesenquimais derivadas de tecido adiposo (de gordura humana), foram realizadas diversas pesquisas em modelos animais, e pesquisadores conseguiram regenerar cérebros com doença de Alzheimer. Usando células-tronco para identificar o mecanismo que é essencial para o tratamento da doença de Alzheimer e demonstram como obter eficácia e também a prevenção dos sintomas do mal de Alzheimer com células-tronco adultas, segundo (Assessoria de RNL/ 2013).
É uma grande descoberta em que um método tão simples como uma injeção intravenosa de células-tronco autólogas de tecido adiposo, as mais seguras, sem causar qualquer rejeição imune ou quaisquer questões éticas, venha a abrir uma nova porta para a conquista de tratamento para o Mal de Alzheimer, uma das doenças mais horríveis, caras e incuráveis de nosso tempo. (Yoo-Hun Suh)
Estas células podem transformar-se em diversos tecidos do corpo, até em neurônios e a esperança é de que quando implantadas no cérebro, estas combatam o excesso da proteína beta-amilóide, que é a base das placas que se formam à volta dos neurônios na doença e que desencadeia um processo que degrada as estruturas que os neurônios utilizam para comunicar, no cérebro esse combate e a reposição das células cerebrais representam a possível cura do Alzheimer.Os resultados têm sido positivos, mas ainda é preciso testar a técnica em humanos para garantir a eficácia e a segurança do 
tratamento, segundo (ANA GERSCHENFELD, 2013)
Tratamento de doenças cardíacas
Apesar dos estudos ainda serem iniciais, pesquisas já realizadas mostraram dados de um estudo clínico preliminar bem interessante. Havendo resultados positivos, com a aplicação de células tronco no coração podendo agora ser recuperado, segundo (Rogerio Silva, 2012).
Pesquisadores estudaram pacientes que tinha sofrido doenças cardiovasculares, e os resultados finais mostraram que a terapia com células tronco proporcionou uma boa melhora da qualidade de vida. As células tronco foram coletadas durante a cirurgia de colocação de ponte de safena, e enviadas a um laboratório para que crescessematé atingir a quantidade aproximada de 1 milhão. Depois eram novamente injetadas na parte doente do miocárdio, em um procedimento que não necessitava de nova cirurgia.
 Após quatro meses observou-se que nos pacientes que realizaram o procedimento o volume bombeado de sangue pelo coração aumentou de 29% para 36%). Além da melhora deste parâmetro, exames de ressonância mostraram que em alguns casos houve inclusive a recuperação da imagem anatômica do músculo cardíaco - após 2 anos, em média, o tamanho da área afetada pelo infarto diminuiu em 50%. Houve melhora inclusive no local do miocárdio saudável, que não tinha sofrido infarto (a lesão normalmente não é difusa, em pacientes que evoluem bem depois da cirurgia). Ainda vão ser realizados mais estudos a respeito desta técnica, pesquisadores pretendem extender o estudo por mais alguns anos, para ver se as melhorias continuam progredindo. (American Heart Association.2012)
Tratamento para Diabetes
O uso de células tronco no tratamento da diabetes trata-se ainda de uma pesquisa, mas que possui resultados excelentes. O procedimento inicialmente é realizado a partir da coleta das células tronco hematopoéticas multipotentes que têm a capacidade de se diferenciar em elementos figurados do sangue e no sistema imunológico, através de veia periférica, essas células encontram-se normalmente na medula óssea dos ossos e é considerada uma célula-tronco adulta. 
Essas células-tronco são congeladas, e após algumas semanas é realizada a imunossupressão intensa, o objetivo é destruir completamente o sistema imunológico que se encontra “defeituoso” da pessoa com diabetes. Após este processo com o uso das células tronco do próprio paciente, ocorre o “reset imunológico” fazendo com que o sistema imunológico pare de agredir as células-beta pancreáticas. Assim, o restante das células-beta, que ainda não foram destruídas tendem a produzir insulina de forma adequada novamente.  É importante frisar que as pessoas não estão curadas, mas sim controladas e livres da insulina. Elas passaram por uma reeducação alimentar e atualmente monitoram a glicemia diariamente e praticam atividades físicas constantemente. (Dr. Carlos Eduardo Couri, 2013)
A Silicose:
A silicose é uma enfermidade causada por uma inflamação que enrijece os pulmões, adquirida principalmente por trabalhadores que mantêm contato com o pó de sílica. Quando o pó atinge os pulmões, o organismo reage produzindo uma grande quantidade de macrófagos, células do sistema de defesa do corpo humano, que liberam uma série de enzimas e formam um tecido fibroso no pulmão. 
Como é impossível retirar fisicamente o pó de sílica do pulmão desses trabalhadores, a inflamação se torna crônica e incapacitante.
O objetivo das pesquisas com as células- tronco é que essas agindo sobre os macrófagos, quebrem a reação em cadeia provocada por eles e fazendo com que a fibrose diminuísse, haja melhora da função pulmonar e que este tratamento impedisse a evolução da doença. 
 Também se constatou o sucesso da técnica em outros três tipos de disfunções pulmonares: asma grave, síndrome do desconforto respiratório agudo e doença pulmonar obstrutiva crônica.
A próxima etapa é tentar diferenciar os grupos de células-tronco da medula e identificar aqueles que realmente estão causando a reversão do dano no pulmão e melhorar a performance da técnica clínica. (Marcelo Morales, 2010)
A esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é um transtorno neurológico crônico muito debilitante que pode provocar vários sintomas, entre os quais dormência de braços e pernas e, nos estágios mais avançados, paralisia e problemas de visão. Cientistas acreditam que esse é um transtorno auto-imune no qual o sistema imunológico do corpo – que geralmente entra em ação após a invasão do organismo por microrganismos – ataca o tecido saudável. No caso da esclerose múltipla, o sistema imunológico dos pacientes destrói as bainhas de proteína que protegem as células nervosas ─ os neurônios ─ interrompendo os sinais entre o cérebro e o resto do corpo. (Coco Ballantyne, 2010)
Terapia com células-tronco melhorou os sintomas dos estágios iniciais de esclerose múltipla em 80% dos pacientes. (Scientific American Brasil, 2011)
Através de estudos e pesquisas surgiram novas perspectivas para a esclerose múltipla Usando um método conhecido como transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas não mieloablativas, o experimento consiste basicamente em substituir as células que estão causando o mal por células saudáveis.
A idéia é desenvolver um novo sistema imunológico que reconhece o tecido saudável e não destrói as bainhas de proteínas. (Richard Burt, 2011) 
Modelo de plano de execução
	Atividade
	1º mês
	2º mês
	3º mês
	4º mês
	5º mês
	6º mês
	Definição de objetivos
	X
	
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico
	
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	Estudos teóricos
	
	
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	Pesquisa de campo
	
	
	
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	Análise dos resultados obtidos na pesquisa de campo
	
	
	
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	Conclusão
	
	
	
	
	
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Recursos
Para a realização do presente trabalho se farão necessários os seguintes recursos materiais: computador, impressora e material de papelaria em geral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CÉLULAS-TRONCO: conceito e linguagem. Ghente, 28 março. 2014. Disponível em <http://www.ghente.org/temas/celulas-tronco/>.
CÉLULAS-TRONCO: O que são, tipos e benefícios. Saúde IG, 28 março. 2014. Disponível em <http://saude.ig.com.br>.
CÉLULAS TRONCO: questões éticas e religiosas. Blog da Reg, 28 março. 2014. Disponível em <http://blogdareg.blogspot.com.br/2008/01/clulas-tronco-questes-ticas-e.html>.
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CÉLULAS TRONCO PODEM AJUDAR NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CARDÍACAS. American Heart Association. 28 de Março. 2014. Disponível em <http://www.heart.org>.
CIENTISTAS DESCOBRIRAM COMO UMA PROTEÍNA IMPLICADA NA DOENÇA DE ALZHEIMER DESTRÓI LIGAÇÕES NERVOSAS. Público, 20 de Março. 2014. Disponível em <http://www.publico.pt>.
CURA DO ALZHEIMER. Tua saúde. 28 de Março. 201. Disponível em <http://www.tuasaude.com>.
ENTENDA A SITUAÇÃO ATUAL DAS CÉLULAS-TRONCO. Blog de Curioso, 28 março.2014. Disponível em <http://blogdecurioso.blogspot.com.br/2011/03/entenda-situacao-atual-das-celulas.html>.
ENTENDA O USO DE CÉLULAS-TRONCO. Estadão, 28 março. 2014. Disponível em <http://www.estadao.com.br/especiais/entenda-o-uso-das-celulas-tronco,3593.htm>.
ESTUDO MOSTRA QUE CÉLULAS-TRONCO PODEM PREVENIR E CURAR A DOENÇA DE ALZHEIMER. Cordcell, 28 de março. 2014. Disponível em <http://www.cordcell.com.br>.
INSTRUÇÃO DIGNITAS PERSONAE:sobre algumas questões de bioética. Vatican, 28 março. 2014. Disponível em <http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20081208_dignitas-personae_po.html
NOVAS PERSPECTIVAS PARA A ESCLEROSE MÚLTIPLA: Terapia com células-tronco melhorou os sintomas dos estágios iniciais de esclerose múltipla em 80% dos pacientes. Uol. 28 de Março. 2014. Disponível em <http://www2.uol.com.br>
O DILEMA DAS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS. Carlos Parchen, 28 março. 2014. Disponível em <http://www.carlosparchen.net/odilema280505.html>.
SIQUEIRA, C.R.; VOLTARELLI, C.J.; MASSIA, V.M.A.; JORGE, R. Possíveis mecanismos de recuperação da função da retina com uso de terapia celular com células tronco derivadas da medula óssea. Arq. Bras.Oftalmol. vol.73 no.5 São Paulo  Set./Out. 2010
REGENERAÇÃO CELULAR COM CÉLULAS-TRONCO. Revista pesquisa medica. 28 de Março. 2014. Disponível em <http://www.revistapesquisamedica.com.br/PORTAL/>.