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Fund.Contabilidade Básica (Osvaldo da Silva)

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Fundamentos de 
Contabilidade e 
Contabilidade Básica
Osvaldo da Silva
Adaptada por Osvaldo da Silva / Revisada por Luis Januário (setembro/2012)
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Fundamentos de Con-
tabilidade e Contabilidade Básica, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao 
aprendizado dinâmico e autônomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila 
é propiciar aos(às) alunos(as) uma apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br, 
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, 
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para 
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 7
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
1 ORIGEM, EVOLUÇÃO E DEFINIÇÃO DA CONTABILIDADE ........................................ 9
1.1 Origem e Evolução da Contabilidade ......................................................................................................................9
1.2 Definição de Contabilidade ......................................................................................................................................10
1.3 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................10
1.4 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................10
2 OBJETIVOS E USUÁRIOS DA CONTABILIDADE .............................................................. 11
2.1 Objetivos ..........................................................................................................................................................................11
2.2 Usuários da Contabilidade ........................................................................................................................................11
2.3 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................12
2.4 Atividade Proposta .......................................................................................................................................................12
3 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE ................................................... 13
3.1 Princípio da Entidade ..................................................................................................................................................13
3.2 Princípio da Continuidade ........................................................................................................................................14
3.3 Princípio da Oportunidade .......................................................................................................................................14
3.4 Princípio do Registro pelo Valor Original.............................................................................................................14
3.5 Princípio da Prudência ................................................................................................................................................15
3.6 Princípio da Competência .........................................................................................................................................15
3.7 Princípio da Atualização Monetária .......................................................................................................................16
3.8 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................16
3.9 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................16
4 NOÇÕES BÁSICAS ............................................................................................................................... 17
4.1 Patrimônio .......................................................................................................................................................................17
4.2 Bens....................................................................................................................................................................................17
4.3 Direitos ..............................................................................................................................................................................17
4.4 Obrigações ......................................................................................................................................................................18
4.5 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................19
4.6 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................19
5 ESTÁTICA PATRIMONIAL ................................................................................................................ 21
5.1 Ativo ...................................................................................................................................................................................21
5.2 Passivo ..............................................................................................................................................................................21
5.3 Patrimônio Líquido (PL) ............................................................................................................................................21
5.4 Representação Gráfica do Patrimônio ..................................................................................................................22
5.5 Situação Líquida do Patrimônio ..............................................................................................................................23
5.6 Origens e Aplicações de Recursos..........................................................................................................................24
5.7 Formação e Variações do Patrimônio ...................................................................................................................24
5.8 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................27
5.9 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................28
6 MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS .................................................................................. 29
6.1 Contas ...............................................................................................................................................................................306.2 Livro-Razão .....................................................................................................................................................................30
6.3 Lançamentos a Débito e a Crédito das Contas .................................................................................................31
6.4 Contas do Ativo => Lado Esquerdo do Balanço ...............................................................................................32
6.5 Contas de Passivo e de Pl => Lado Direito do Balanço ..................................................................................32
6.6 Diário .................................................................................................................................................................................35
6.7 Balancete de Verificação ............................................................................................................................................36
6.8 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................37
6.9 Atividade Proposta .......................................................................................................................................................37
7 PLANOS DE CONTAS ......................................................................................................................... 39
7.1 Conceito ...........................................................................................................................................................................39
7.2 Importância ....................................................................................................................................................................39
7.3 Modelo de Plano de Contas .....................................................................................................................................39
7.4 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................42
7.5 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................43
8 BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................................................... 45
8.1 Conceito ...........................................................................................................................................................................45
8.2 Conteúdo do Balanço .................................................................................................................................................45
8.3 Classificação do Ativo .................................................................................................................................................46
8.4 Classificação do Passivo .............................................................................................................................................47
8.5 Patrimônio Líquido ......................................................................................................................................................48
8.6 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................49
8.7 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................49
CONTABILIDADE BÁSICA
9 AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ....................................................................... 51
9.1 Receita ..............................................................................................................................................................................51
9.2 Despesa ...........................................................................................................................................................................51
9.3 Resultado .........................................................................................................................................................................52
9.4 Período Contábil ...........................................................................................................................................................52
9.5 Encerramento de Contas de Receita e Despesa ...............................................................................................52
9.6 Destinação do Resultado do Exercício .................................................................................................................53
9.7 Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) ..............................................................................................54
9.8 Regime de Competência ...........................................................................................................................................55
9.9 Regime de Caixa ............................................................................................................................................................56
9.10 Despesas a Pagar e Receitas a Receber .............................................................................................................56
9.11 Gastos que Beneficiam mais de um Exercício .................................................................................................58
9.12 Obrigações que se Transformam em Receita ..................................................................................................59
9.13 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................60
9.14 Atividades Propostas ................................................................................................................................................61
10 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS....................................................................................... 63
10.1 Atribuição de Preços aos Inventários .................................................................................................................63
10.2 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)............................................................................................................68
10.3 Contabilizações que Alteram os Valores das Compras e Vendas .............................................................73
10.4 Resultado com Mercadorias (RCM) .....................................................................................................................77
10.5 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................78
10.6 Atividades Propostas ................................................................................................................................................78
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 79
RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS ..................................... 81
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................. 85
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
7
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Este material busca apresentar a você, aluno(a) do curso de Administração da Unisa, na modalidade 
a distância, o conteúdo das disciplinas Fundamentos da Contabilidade e Contabilidade Básica, como parte 
fundamental para o perfeito entendimento daContabilidade. 
Essas disciplinas abordam conteúdos necessários à formação do administrador.
A primeira parte desta apostila, Fundamentos da Contabilidade, fornecerá os conceitos necessários 
para as tomadas de decisões dos administradores.
Nesta disciplina, veremos os conteúdos referentes aos estudos da origem e evolução, definições, 
objetivos, usuários e princípios da Contabilidade. Trabalharemos com as noções básicas, destacando a 
formação patrimonial das empresas, ou seja, os bens, os direitos e as obrigações.
Complementaremos o estudo desta disciplina apresentando a formação e as variações do patrimô-
nio de uma entidade, sendo apresentados vários exemplos.
Apresentaremos, ainda, o famoso método das partidas dobradas, que será amplamente explicado 
e objeto de inúmeros exercícios de fixação, pois se trata de parte fundamental para o entendimento da 
disciplina. Finalizando o conteúdo, abordaremos plano de contas e balanço patrimonial.
Já na segunda parte, Contabilidade Básica, abordaremos as variações do patrimônio líquido e ope-
rações com mercadorias, nas quais estudaremos a efetiva apuração do resultado do exercício e os méto-
dos de controle de estoques e suas contabilizações.
Esta apostila tem como objetivo possibilitar que você identifique, aplique e avalie as técnicas con-
tábeis, para atingir as finalidades de organizar, gerenciar e auxiliar no processo decisório, através de in-
formações e relatório do sistema contábil. Também fornecerá informações básicas necessárias para res-
ponder com segurança a questões relacionadas a como assegurar o controle do Patrimônio da Entidade 
e sobre a composição e variações patrimoniais.
Espera-se que, com ao término destes módulos, você tenha atingido os objetivos propostos para 
estas disciplinas e que elas contribuam de forma significativa com a sua formação profissional, possibili-
tando que você possa utilizar das ferramentas contábeis para as tomadas de decisões.
Osvaldo da Silva
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
9
ORIGEM, EVOLUÇÃO E DEFINIÇÃO DA 
CONTABILIDADE1 
Olá, tudo bem? Veremos, agora, a origem e 
a evolução dessa ferramenta tão importante para 
o administrador.
É difícil saber quando surgiu a Contabilida-
de. Estudos sobre as civilizações antigas mostram 
que a Contabilidade é tão antiga quanto o ho-
mem e que os primeiros sinais de sua existência 
datam de, aproximadamente, 4.000 anos a.C.
As necessidades de cada período histórico 
fizeram com que a Contabilidade fosse se aprimo-
rando.
AtençãoAtenção
O desenvolvimento da Ciência Contábil foi signi-
ficativamente influenciado por fatos importan-
tes, como o surgimento da escrita, da moeda, 
da prensa, o desenvolvimento da América, a in-
venção da máquina a vapor, o desenvolvimento 
econômico e as transformações sociopolíticas e 
socioculturais de cada época. 
1.1 Origem e Evolução da Contabilidade
Caro(a) aluno(a), esta parte da apostila será 
estudada na disciplina Fundamentos da Contabi-
lidade, do curso de Administração.
Com o passar do tempo, as atividades econô-
micas foram tornando-se mais complexas, fazendo 
com que o homem sentisse a necessidade do aper-
feiçoamento do seu instrumento de avaliação da 
situação patrimonial.
Desde Luca Pacioli (considerado o pai da 
Contabilidade) até os nossos dias, foram inúmeras 
as obras escritas sobre a área contábil, que contri-
buíram para a evolução do pensamento contábil.
No Brasil, a formação de profissionais na 
área contábil iniciou-se por volta de 1754, ainda 
como colônia de Portugal, com a autorização e 
criação do curso “Aula de Comércio” (aula tem o 
significado de faculdade), cuja supervisão esta-
va sob responsabilidade da Junta de Comércio 
de Lisboa. Os formandos recebiam o nome de 
quarda-livros, denominação dada na época para 
os contadores.
Após o Brasil Colônia, várias escolas com 
cursos na área contábil foram criadas, das quais 
apenas a Escola do Comércio Álvares Penteado 
e a Faculdade de Economia e Administração da 
Universidade de São Paulo destacaram-se, pela 
relevante contribuição que deram para a evolu-
ção da profissão contábil em nosso país.
Osvaldo da Silva
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10
1.2 Definição de Contabilidade
Oi, você sabe qual a definição de Contabili-
dade? Vamos ver!
Segundo Ribeiro (2011, p. 33), “Contabili-
dade é uma ciência que permite, através de suas 
técnicas, manter um controle permanente do Pa-
trimônio da empresa.”
AtençãoAtenção
Para Marion (2009), a Contabilidade é uma ferra-
menta que tem como objetivo fornecer o máximo 
de informações úteis para a tomada de decisões 
dentro e fora da empresa.
“Contabilidade é a ciência que estuda a prá-
tica as funções de orientação, de controle e de 
registro relativas à administração econômica.” (I 
Congresso Brasileiro de Contabilidade – RJ -1914).
Saiba maisSaiba mais
O objeto da contabilidade é o patrimônio da empresa.
Neste capítulo, estudamos a origem, evolução e definição de contabilidade.
Vimos que a contabilidade é tão antiga quanto o homem e que seu desenvolvimento foi influencia-
do por fatos importantes e que a complexidade das atividades econômicas fez com que o homem tivesse 
a necessidade do aperfeiçoamento desse instrumento de avaliação da situação patrimonial.
Vimos também que tal instrumento tem como objetivo fornecer o máximo de informações úteis 
para a tomada de decisão de seus usuários. 
1.3 Resumo do Capítulo
1.4 Atividades Propostas
Vamos, agora, avaliar sua aprendizagem! 
1. Como sabemos, a Contabilidade é uma ferramenta que gera informações para a tomada de 
decisões com base no passado. Sabendo disso, qual seria a periodicidade (trimestral, mensal, 
anual) mais indicada para analisarmos os dados fornecidos por esta ferramenta? Explique.
2. Podemos afirmar que o objeto da contabilidade é o Balanço Patrimonial? Explique.
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11
Agora que você já sabe a definição, qual seria 
o objetivo da Contabilidade? Vamos lá!
2.1 Objetivos
2.2 Usuários da Contabilidade
OBJETIVOS E USUÁRIOS DA 
CONTABILIDADE2 
AtençãoAtenção
O objetivo principal da Contabilidade é gerar 
informações necessárias para a tomada de de-
cisões pelos usuários internos e/ou externos das 
informações contábeis.
São vários os usuários das informações con-
tábeis, tendo cada um sua necessidade específica. 
Podemos destacar os seguintes:
Quadro 1 – Usuários da Contabilidade.
Internos Necessidades
Proprietários
Obter informações sobre: os resultados globais da empresa (lucro ou prejuízo), o re-
torno do capital investido e a eficiência da empresa na utilização dos seus recursos, a 
eficácia dos gestores, o grau de endividamento, entre outros.
Administradores, gerentes 
ou diretores
Obter informações para avaliar o desempenho dos seus subordinados e acompanhar a 
evolução da empresa frente aos objetivos traçados no planejamento global e tomada 
decisão.
Externos Necessidades
Investidores
Saber sobre o retorno de seus investimentos na empresa e, principalmente, sobre a 
distribuição de dividendos. Também a utilizam para projetar os resultados futuros da 
empresa.
Fornecedores Verificar o grau de endividamento da empresa e qual o seu volume de vendas.
Clientes
Saber se a situação econômica e financeira da empresa é equilibrada, de forma que 
permita a continuidade de suas operações, podendo continuar fornecendo seus pro-
dutos ou serviços; e conhecer a capacidade de estocagem e fornecimento da empresa.
Instituições financeiras Conhecer a capacidade financeira e a posição de endividamento de qualquer empresa que deseje ser tomadora de empréstimos ou financiamentos.
Sindicatos de empregados Verificar a situação financeira da empresa antes de reunir-se com seus dirigentes para negociar melhoriassalariais para seus colaboradores.
Entidades governamentais
Fisco: verificar se a empresa está cumprindo os seus compromissos fiscais. 
Governo: pode existir o interesse em mensurar a necessidade de apoio governamental 
para setores estratégicos para o país.
Organizações não governa-
mentais
Obtenção de informações sobre investimentos na proteção do meio ambiente ou aju-
da à população menos favorecida.
 Fonte: Nagatsuda e Teles (2002).
Osvaldo da Silva
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
12
Saiba maisSaiba mais
A tributação do Imposto de Renda é efetuada com 
base nas informações geradas pela contabilidade.
DicionárioDicionário
Fisco: “Conjunto de órgãos públicos responsável pela 
determinação e arrecadação de impostos, taxas etc.”
 (HOUAISS; VILLAR, 2001, p. 1349)
Essas necessidades demonstram a impor-
tância da Contabilidade no contexto empresarial 
contemporâneo.
Neste capítulo estudamos qual o objetivo da Contabilidade e seus respectivos usuários.
Vimos que cada usuário utiliza as informações contábeis de formas diferentes. No entanto, todos 
estão sempre preocupados com a situação financeira da organização.
Podemos concluir que as informações contábeis devem ser confiáveis, pois caso contrário poderá 
prejudicar as tomadas de decisões de seus usuários.
2.4 Atividade Proposta
2.3 Resumo do Capítulo
Vamos avaliar sua aprendizagem.
1. Complete a frase: O objetivo da contabilidade é ______________:
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13
Caro(a) aluno(a), tudo bem? Neste capítulo, 
vamos conhecer os princípios da Contabilidade.
A exemplo do que ocorre com as demais 
atividades, a Contabilidade também possui prin-
cípios que fundamentam a execução dos traba-
lhos contábeis e que devem ser utilizados pelos 
contadores, de forma a garantir que a escritura-
ção e as demonstrações contábeis, de qualquer 
tipo de empresa, reflitam de maneira adequada 
a sua situação patrimonial, financeira e econômi-
ca em determinado momento, possibilitando aos 
vários usuários a tomada de decisões com segu-
rança. Caso o contador não obedeça tais princí-
pios, este estará sujeito desde uma advertência 
até a suspensão do exercício profissional.
Franco (1998, p. 13) afirma que
a finalidade prática da fixação dos cha-
mados princípios contábeis é a de servir 
de guia ou parâmetro para o registro de 
fatos e a elaboração de demonstrações 
dentro de regras uniformes que facilitem 
a função informativa da contabilidade.
A profissão contábil deve observar os prin-
cípios explicados a seguir, conforme determina a 
Resolução nº 750, de 29 de dezembro de 1993, do 
Conselho Federal de Contabilidade (NAGATSUDA; 
TELES, 2002).
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA 
CONTABILIDADE3 
AtençãoAtenção
A fixação dos princípios serve como guia ou pa-
râmetro para o registro de fatos e a elaboração de 
demonstrações dentro de regras uniformes que 
facilitem a função informativa da Contabilidade.
Necessidade de diferenciar o patrimônio da 
empresa do patrimônio dos seus sócios acionis-
tas ou proprietários (FERRARI, 2010).
Exemplo: O Senhor Patinhas, sócio da em-
presa Xiririka Comércio de Alimentos, reside no 
mesmo prédio em que está locada a sede da em-
presa. A empresa utiliza o andar térreo para as 
suas atividades e o sócio, o andar superior como 
residência. Existe apenas um contrato de locação 
do imóvel e o valor do aluguel é de $ 2.000,00 
(dois mil).
De acordo com o princípio da entidade, 
não podemos considerar o total do aluguel 
($ 2.000,00) como despesa da empresa, mas atri-
3.1 Princípio da Entidade
buir parte para a empresa e parte para o proprie-
tário. A determinação da parcela que cabe às par-
tes deverá ser feita pelo contador, com base na 
área utilizada pela empresa e pelo proprietário, 
como veremos a seguir.
Sabendo-se que a área do imóvel é de 230 
m2 e que somente 70% são utilizados pela empre-
sa para execução de suas atividades, podemos 
dizer que a empresa deve assumir, como despe-
sa, apenas $ 1.400,00, conforme demonstrado a 
seguir.
Osvaldo da Silva
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
14
70% => para a empresa $1.400,00
30% => para o proprietário $ 600,00
100% $2.000,00 
O registro do contrato social da empresa na 
Junta Comercial e órgãos públicos caracteriza o 
seu nascimento, que não tem data definida para 
o encerramento de suas atividades. A partir deste 
registro, todas as suas operações (compra de mer-
cadorias, vendas, contratação de financiamentos, 
realização de investimentos) darão sustentação à 
continuidade da empresa.
Exemplo: A empresa Xiririka necessita con-
trair um empréstimo bancário para aquisição de 
um veículo, que será utilizado para entrega de 
mercadorias aos seus clientes. Considerando a 
continuidade da empresa, o banco concede o 
empréstimo, pois existe a expectativa de geração 
de resultados futuros, que serão capazes de hon-
rar as parcelas.
Saiba maisSaiba mais
Não podemos misturar o patrimônio da empresa 
com o patrimônio dos sócios ou proprietários. 
3.2 Princípio da Continuidade
3.3 Princípio da Oportunidade
3.4 Princípio do Registro pelo Valor Original
Tem como preocupação básica o reconheci-
mento, nos registros contábeis, de todas as varia-
ções patrimoniais ocorridas na empresa, de forma 
que as informações contábeis representem fiel-
mente a situação do patrimônio em determina-
do período, utilizando para este fim, sempre que 
possível, a documentação hábil e comprobatória 
de todas as transações.
Exemplo: Ao registrar todas as operações 
ocorridas no mês de junho na empresa Xiririka, 
o contador percebe a falta do recebimento do 
comprovante referente ao consumo de água. No 
entanto, sabe-se que a despesa ocorreu, não ten-
do apenas o documento no momento; portanto, 
com base neste princípio, o contador registra essa 
despesa pelo valor do período anterior (maio). 
Nesse caso, estamos considerando, em junho, a 
mutação do patrimônio da empresa por um valor 
aproximado, mas não deixaremos de registrar o 
fato. Após a localização do documento (conta de 
água), faremos o ajuste do valor.
Todos os elementos patrimoniais devem ser 
registrados pela contabilidade, por seus valores 
originais (valor de aquisição), expressos em moe-
da corrente no país, incluindo-se, ainda, todos os 
gastos necessários para colocar o bem em condi-
ções de gerar benefícios para a empresa, os quais 
podem ser presentes ou futuros. No caso de tran-
sações em moeda estrangeira, estas devem ser 
transformadas em moeda nacional no momento 
do seu registro contábil.
Exemplo: A empresa Xiririka adquiriu um 
terreno no valor de $ 70.000,00 (setenta mil), onde 
deseja construir um novo prédio com o objeti-
Fundamentos de Contabilidade
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
15
vo de expandir suas operações. Passado algum 
tempo, a empresa recebe a informação de que, 
nas proximidades do terreno, será construído um 
centro empresarial, o que valorizou o imóvel em 
$ 30.000,00 (trinta mil).
Embora o valor de mercado do terreno seja 
de $ 100.000,00 (cem mil), a contabilidade mante-
rá seu valor em $ 70.000,00 (setenta mil), pois, de 
acordo com este princípio, não podemos alterar o 
valor desse bem que faz parte do patrimônio da 
empresa. Apesar de esta ser a regra, existem duas 
exceções no caso brasileiro, a saber:
ƒƒ quando o valor de mercado do bem 
é menor que o custo histórico: o valor 
pode ser ajustado para o valor de mer-
cado, desde que se tenha certeza que 
não conseguirá reverter essa perda de 
valor no futuro;
ƒƒ quando o valor de mercado do bem é 
maior que o custo histórico: a princípio, 
não se pode antecipar lucros futuros, 
porém existe um instrumento, chama-
do tecnicamente de reavaliação, utiliza-
do somente para bens tangíveis opera-
cionais. Nessecaso, a empresa contrata 
três peritos ou empresa especializada, 
com o objetivo da emissão de um lau-
do de avaliação, que atestará o valor do 
bem e a sua vida útil (tempo de dura-
ção) remanescente, possibilitando a al-
teração do valor do bem pela empresa 
contratante.
3.5 Princípio da Prudência
3.6 Princípio da Competência
Diante de duas alternativas, igualmente vá-
lidas, para a quantificação da variação patrimo-
nial, devemos adotar o menor valor para os bens 
ou direitos e o maior valor para as obrigações.
Exemplo: Um colaborador da empresa Xiriri-
ka entra na justiça trabalhista pedindo $ 40.000,00 
de indenização. O contador da empresa procura 
um advogado e solicita sua opinião sobre o pro-
cesso. O advogado informa que existe a possibi-
lidade de 50% de o colaborador ganhar a causa e 
de 50% de não receber nada. Seguindo o princí-
pio da prudência, o contador resolve provisionar 
o valor de $ 40.000,00 como uma contingência 
trabalhista (exigibilidade).
Todas as receitas e despesas devem ser re-
gistradas de acordo com o fato gerador no perío-
do de competência, independentemente de te-
rem sido recebidas (receitas) ou pagas (despesas). 
Como podemos verificar, este princípio não está 
relacionado aos recebimentos ou pagamentos, 
mas ao reconhecimento das receitas geradas e 
das despesas incorridas (ocorridas) em determi-
nado período.
Exemplo: A empresa Xiririka emitiu uma 
nota fiscal de venda e entregou a mercadoria no 
dia 15 de janeiro de 20XX, porém essa venda foi 
realizada a prazo, ou seja, o seu vencimento ocor-
rerá somente em 15 de fevereiro de 20XX. Nesse 
caso, devemos registrar essa venda no mês da ge-
ração de receita (janeiro), independentemente de 
o recebimento ser em outro período (fevereiro).
Osvaldo da Silva
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
16
No caso de um ambiente inflacionário, re-
fere-se ao ajuste dos valores dos componentes 
patrimoniais, devido à perda do poder aquisitivo, 
mediante aplicação de indicadores oficiais que 
reflitam a variação do poder aquisitivo da moeda.
A aplicação deste princípio ficou prejudica-
da desde a publicação da Lei nº 9.249/95.
3.7 Princípio da Atualização Monetária
3.8 Resumo do Capítulo
3.9 Atividades Propostas
Neste capítulo, estudamos os princípios da Contabilidade que fundamentam a execução dos tra-
balhos contábeis e que devem ser utilizados pelos contadores, de forma a garantir que a escrituração das 
demonstrações contábeis reflita de maneira adequada a situação patrimonial, financeira e econômica da 
empresa. 
Vamos, agora, avaliar sua aprendizagem.
1. Sabendo-se que a empresa XYZ utiliza somente 35% de uma área de 100 m2 para a execução 
de suas atividades e que o restante é utilizado pelos sócios, qual seria o valor do aluguel que 
caberia para a empresa? Valor total do aluguel $ 2.000,00.
2. Ao registrar todas as operações do mês realizadas pela empresa, você identifica a falta da conta 
de luz do mês de fevereiro. Diante deste fato, qual deve ser a sua providência para a contabili-
zação do valor?
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Agora, vamos conhecer o patrimônio de 
uma empresa. Você sabe dizer qual o seu 
patrimônio? Vamos lá!
Percebeu que o patrimônio não é apenas os 
bens que possuímos. Vamos continuar!
NOÇÕES BÁSICAS4 
4.1 Patrimônio
4.2 Bens
4.3 Direitos
AtençãoAtenção
Sob o ponto de vista contábil, patrimônio é o 
conjunto de bens, direitos e obrigações.
São as coisas que satisfazem às necessida-
des do homem e são capazes de avaliação econô-
mica. Podem ser: 
ƒƒ materiais: são os objetos que a empresa 
tem para uso (computadores, automó-
veis, mesas, cadeiras), troca (mercadorias 
e dinheiro) ou consumo (material de lim-
peza, material de escritório);
ƒƒ imateriais: são determinados gastos 
que, por sua natureza e por determi-
nação da legislação, são parte do pa-
trimônio, como benfeitorias feitas pela 
empresa em bens de terceiros (reforma 
de imóveis alugados), direito de uso de 
marcas etc.
São todos os valores que a empresa tem 
para receber de terceiros, provenientes de tran-
sações de crédito, como, por exemplo, vendas a 
prazo: duplicatas a receber, títulos a receber, alu-
guéis a receber etc.
Osvaldo da Silva
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Exemplos:
Duplicatas a receber => Venda de um automóvel a prazo;
Títulos a receber => Venda de um terreno a prazo.
Observe que as contas que representam os 
direitos estão sempre acompanhadas da expres-
são ‘a receber’. É importante salientar que a conta 
“Duplicatas a receber” também pode ser denomi-
nada Clientes.
São todos os valores que a empresa tem de 
pagar a terceiros, tais como: duplicatas a pagar, 
salários a pagar, impostos a pagar, aluguéis a pa-
gar, títulos a pagar, contas a pagar etc.
4.4 Obrigações
Exemplos: 
Duplicatas a pagar => Compra de mercadorias a prazo;
Títulos a pagar => Compra de terrenos a prazo;
Salários a pagar => Salário dos colaboradores a ser pago no mês seguinte.
Observe que as contas que representam 
as obrigações estão sempre acompanhadas da 
expressão ‘a pagar’. É importante salientar que a 
conta “Duplicatas a pagar” também pode ser de-
nominada Fornecedores.
Podemos constatar que determinada obri-
gação num patrimônio corresponde a um direito 
igual em outro patrimônio e vice-versa.
Exemplo:
Venda de um automóvel a prazo:
No patrimônio do comprador => Duplicatas a pagar ou Fornecedores => Crédito;
No patrimônio do vendedor => Duplicatas a receber ou Clientes => Débito.
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Quadro 2 – Patrimônio.
BENS DIREITOS OBRIGAÇÕES
Caixa (dinheiro)
Bancos: conta movimento
Veículos
Mercadorias
Equipamentos
Joias
Obra de arte
Vestuário
Maquinaria
Imóveis
Duplicatas a receber (clientes)
Aluguéis a receber
Dividendos a receber
13º Salário a receber
Títulos a receber
Salários a receber
Duplicatas a pagar (fornecedor)
Aluguéis a pagar
Dividendos a pagar
13º Salário a pagar
Títulos a pagar
Salários a pagar
Impostos a pagar
Contribuições a recolher
Dividendos a pagar
4.5 Resumo do Capítulo
4.6 Atividades Propostas
Saiba maisSaiba mais
Usamos duplicatas a pagar ou a receber quando realizamos operações que serão pagas ou recebidas no futuro, através 
da emissão de nota fiscal. Exemplos: compra ou venda de mercadorias, móveis e utensílios etc.
Já títulos a pagar ou a receber devem ser utilizados nas transações que não envolvam emissão de nota fiscal, ou seja, terrenos, 
imóveis etc. 
Neste capítulo, estudamos a definição de patrimônio, bens, direitos e obrigação, quebrando o pa-
radigma de que o patrimônio é composto de apenas bens.
Ainda foi possível aprender que as contas de direitos e obrigações, normalmente, são identificadas 
pela expressão “a receber” ou “a pagar” respectivamente. 
Podemos ver também que uma determinada obrigação em um patrimônio representa um direito 
igual em outro patrimônio e vice-versa.
Agora que finalizamos este capítulo, vamos verificar se você fixou o conteúdo, assim, responda às 
questões a seguir.
1. No plano de contas da Cia. Tico e Teco, constavam as contas a seguir relacionadas. Classifique-as 
em contas de: ativo, passivo e patrimônio líquido.
Terrenos - Mercadorias - Materiais de escritório - Capital - Contas a receber - Contas a pagar 
-Aluguéis a pagar - Fornecedores - Duplicatas a pagar - Veículos - Títulos a receber - Divi-
dendos a pagar - Instalações - Equipamentos - Clientes - Caixa - Almoxarifado de materiais 
Máquinas - Empréstimos bancários - Móveis e utensílios - Salários a pagar - Bancos: Conta 
movimento - Capital a integralizar.
Osvaldo da Silva
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2. Descubra a(s) irregularidade(s) do Balanço Patrimonialabaixo e elabore-o corretamente.
ATIVO PASSIVO
Bens Obrigações
Caixa 34.000,00 Contas a Pagar 20.000,00 
Estoque de Mercadorias 32.000,00 Promissórias a Pagar 100.000,00 
Duplicatas a Receber 6.000,00    
Móveis e Utensílios 3.000,00    
Veículos 25.000,00    
       
Direitos   Patrimônio Líquido  
Imóveis 100.000,00 Capital 80.000,00 
Clientes 22.000,00 Fornecedores 22.000,00 
       
Total 222.000,00 Total 222.000,00 
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Bom, agora vamos ver quais são as contas 
correspondentes aos bens, direitos e obrigações 
que devem ser distribuídas entre o ativo e o pas-
sivo da entidade.
ESTÁTICA PATRIMONIAL5 
Corresponde aos bens e direitos que a em-
presa possui:
ƒƒ bens: caixa (valor que está no caixa da em-
presa), bancos: conta movimento (valor 
que está depositado nas conta-correntes 
da empresa em bancos), mercadorias, 
imóveis, veículos, equipamentos etc.;
5.1 Ativo
5.2 Passivo
5.3 Patrimônio Líquido (PL) 
Corresponde às obrigações que a empresa 
tem que pagar a terceiros:
ƒƒ obrigações: duplicatas a pagar/fornece-
dores, contas a pagar, salários a pagar, 
impostos a pagar etc.
As contas do passivo devem ser discrimina-
das no lado direito do balanço patrimonial.
É a diferença entre os valores do ativo e do 
passivo de uma empresa, em determinado mo-
mento.
ƒƒ direitos: títulos a receber, duplicatas a 
receber/clientes, aluguéis a receber etc.
As contas do ativo devem ser discriminadas 
no lado esquerdo do balanço patrimonial.
Osvaldo da Silva
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Exemplo:
Ativo da empresa => $ 15.000,00
Passivo da empresa => $ 3.000,00
Patrimônio líquido => $ 12.000,00
As fontes do PL podem ser provenientes de:
ƒƒ investimentos efetuados pelos proprie-
tários em troca de ações, quotas ou ou-
tras participações;
ƒƒ lucros acumulados da empresa.
Tabela 1 – Exemplo de balanço patrimonial.
Xiririka da Serra S/A
Balanço Patrimonial de 31/10/20XX
ATIVO
Componentes positivos
Bens
Caixa 1.500,00
Bancos 800,00
Equipamentos 
2.700,00
Máquinas 
500,00
Mercadorias 
2.500,00
Direitos
Duplicatas a receber 
2.000,00 
TOTAL 10.000,00
PASSIVO
Componentes negativos
Obrigações
Fornecedores 
2.500,00
Títulos a pagar 
2.800,00
PL
Capital 
4.000,00
Lucros 
700,00
TOTAL 
10.000,00
DicionárioDicionário
Ativo: bens e direitos que a empresa possui.
Passivo: obrigações que a empresa tem que pagar 
a terceiros.
PL: diferença entre os valores do ativo e do passivo 
de uma empresa.
Saiba maisSaiba mais
A soma do ativo (bens e direitos) sempre será igual à 
soma do passivo (obrigações) e do patrimônio líquido.
5.4 Representação Gráfica do Patrimônio
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O PL consiste na diferença entre o Ativo (A) 
e o Passivo (P).
Não podemos imaginar que uma empresa 
apresente o seu ativo ou passivo negativos. As-
sim, os elementos patrimoniais poderão assumir 
somente os seguintes valores:
A > ou = 0 P > ou = 0 PL > ou < 0
Com base na equação do balanço (A – P = 
PL), podemos afirmar que, em dado momento, o 
patrimônio da empresa poderá assumir uma das 
seguintes situações:
1. Quando A > P, teremos PL > 0:
Revela existência da riqueza própria.
Ativo Passivo
Bens 30 Obrigações 30 
Direitos 20 Situação líquida 20
TOTAL 50 TOTAL 50
2. Quando A > P e P = 0, teremos PL > 0:
Revela inexistência de dívidas (passivo).
Ativo Passivo
Bens 30 Obrigações 0 
Direitos 20 Situação líquida 50
TOTAL 50 TOTAL 50
3. Quando A = P, teremos PL = 0:
Revela inexistência de riqueza própria. Po-
demos citar o exemplo de uma empresa que pos-
sui bens à sua disposição que ainda não foram 
pagos.
Ativo Passivo
Bens 50 Obrigações 50 
Situação líquida 0
TOTAL 50 TOTAL 50
4. Quando P > A, teremos PL < 0:
Revela má situação, ou seja, a existência de 
“passivo a descoberto” (PL negativo).
Ativo Passivo
Bens 15 Obrigações 50 
Direitos 5 Situação líquida (30)
TOTAL 20 TOTAL 20
5. Quando P > A e A = 0, teremos PL < 0:
Revela a existência apenas de dívidas (obri-
gações) e a inexistência de ativo (bens e direitos).
Ativo Passivo
Bens 0 Obrigações 50 
Direitos 0 Situação líquida (50)
TOTAL 0 TOTAL 0
Devemos observar que as situações 4 e 5 
apresentam uma situação líquida negativa, de-
monstrando, principalmente na última, que a em-
presa praticamente não tem condições de subsis-
tência. 
5.5 Situação Líquida do Patrimônio
DicionárioDicionário
Passivo a descoberto: é quando o total do 
ativo (bens e direitos) é menor que o total 
do passivo (obrigações)
Osvaldo da Silva
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Ao observarmos o balanço patrimonial, po-
demos visualizar o total de recursos que a empre-
sa obteve e que estão à sua disposição. O passivo 
mostra onde a empresa obteve esses recursos e o 
ativo, onde esses recursos foram aplicados.
Passivo – Origem dos Recursos
 
Segundo Ribeiro (2010, p. 20-21),
os recursos totais que estão à disposição 
da empresa podem originar-se de duas 
fontes:
a) Recursos de terceiros – correspon-
dem às obrigações, isto é, são recursos 
de terceiros que a empresa utiliza no seu 
giro normal. Esses recursos, por sua vez, 
provêm de duas fontes:
Débitos de funcionamento (débito no 
sentido de dívida) – obrigações que sur-
gem em decorrência da gestão normal 
da empresa, como as obrigações a for-
necedores, obrigações fiscais, obrigações 
trabalhistas e outras;
Débitos de financiamento – recursos 
obtidos pela empresa junto a terceiros 
em forma de empréstimos.
 b) Recursos próprios – também podem 
provir de suas fontes:
Proprietários ou sócios – parcela do ca-
pital que foi investida na empresa pelo 
titular ou pelos sócios;
Giro normal – acréscimos ocorridos no 
Patrimônio Líquido em decorrência da 
gestão normal da empresa. Esses acrés-
cimos são obtidos pelos lucros, que po-
derão estar representados em contas de 
reservas.
Ativo – Aplicação de Recursos
O ativo mostra onde os recursos, cujas ori-
gens estão demonstradas no lado do passivo, fo-
ram aplicados, podendo a empresa aplicar seus 
recursos em bens e direitos.
 
5.6 Origens e Aplicações de Recursos
5.7 Formação e Variações do Patrimônio
Veremos, a seguir, exemplos de formação e 
variações que podem ocorrer no patrimônio de 
uma empresa.
A demonstração gráfica do patrimônio da 
Xiririka da Serra, no momento da sua criação, re-
cebendo o valor correspondente à integralização 
de seu capital, é:
Balanço Patrimonial de Xiririka da Serra S/A em 30/11/20XX
Ativo Passivo
Bens
Caixa 50.000,00
Obrigações
PL
Capital 50.000,00
Total 50.000,00 Total 50.000,00Ativo Caixa => dinheiro que está entrando na empresa;
Passivo / PL Capital => obrigação da empresa para com seus acionistas.
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A partir de sua criação, a empresa realiza as 
seguintes operações:
ƒƒ Compra de terrenos, à vista, no valor de 
$ 5.000,00;
ƒƒ Compra de equipamentos, à vista, no 
valor de $ 1.000,00;
ƒƒ Aquisição de um caminhão, à vista, no 
valor de $ 1.500,00:
Ativo Passivo
Bens
Caixa 42.500,00
Terrenos 5.000,00
Equipamentos 1.000,00
Veículos 1.500,00 
Obrigações
PL
Capital 50.000,00
Total 50.000,00 Total 50.000,00
Ativo => sofreu as seguintes alterações:
Caixa => diminui o ativo com a saída de $ 7.500,00;
Terreno => aumenta o ativo pela entrada do bem Terreno;
Equipamentos => aumenta o ativo pela entrada do bem Equipamento;
Veículos => aumenta o ativo pela entrada do bem Veículo.
Passivo => não sofreu alterações
ƒƒ Adquire mercadorias, a prazo, no valor 
de $ 500,00:
Ativo Passivo
Bens
Caixa 42.500,00
Terrenos 5.000,00
Equipamentos 1.000,00
Veículos 1.500,00 
Mercadorias 500,00 
Obrigações
Fornecedores 500,00 
PL
Capital 50.000,00
Total 50.500,00 Total 50.500,00
Ativo => sofreu a seguinte alteração:
Mercadoria => aumenta o ativo pela entrada do bem Mercadoria.
Passivo => sofreu a seguinte alteração:
Fornecedores => aumenta o passivo com a dívida com Fornecedores.
Poderia ser utilizada a conta: Duplicatas a pagar.
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ƒƒ Vende mercadorias, a prazo, pelo valor 
de $ 300,00:
Ativo Passivo
Bens
Caixa 42.500,00
Terrenos 5.000,00
Equipamentos 1.000,00
Veículos 1.500,00 
Mercadorias 200,00 
Clientes 300,00
 
Obrigações
Fornecedores 500,00 
PL
Capital 50.000,00
Total 50.500,00 Total 50.500,00
Ativo => sofreu a seguinte alteração:
Mercadoria => diminui o ativo com a venda do bem Mercadoria;
Clientes => aumenta o ativo com o direito de receber de seus clientes.
Poderia ser utilizada a conta: Duplicatas a receber.
ƒƒ Paga aos seus fornecedores, em dinhei-
ro, o valor de $ 100,00:
Ativo Passivo
Bens
Caixa 42.400,00
Terrenos 5.000,00
Equipamentos 1.000,00
Veículos 1.500,00 
Mercadorias 200,00 
Clientes 300,00
 
Obrigações
Fornecedores 400,00 
PL
Capital 50.000,00
Total 50.400,00 Total 50.400,00
Ativo => sofreu a seguinte alteração:
Caixa => diminui o ativo pela saída do bem Dinheiro;
Passivo => sofreu a seguinte alteração:
Fornecedores => diminui o passivo pelo pagamento aos seus Fornecedores.
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ƒƒ Recebe de seus clientes, em cheque, o 
valor de $ 150,00:
Ativo Passivo
Bens
Caixa 42.400,00
Terrenos 5.000,00
Equipamentos 1.000,00
Veículos 1.500,00 
Mercadorias 200,00 
Bancos 150,00
Direitos
Clientes 150,00
 
Obrigações
Fornecedores 400,00 
PL
Capital 50.000,00
Total 50.400,00 Total 50.400,00
Ativo => sofreu a seguinte alteração:
Clientes => diminui um direito da empresa;
Bancos => entra, na empresa, o bem Bancos: Conta movimento.
Saiba maisSaiba mais
A conta capital a integralizar ou capital a realizar são contas redutoras no patrimônio Líquido. Assim, deve aparecer no 
Balanço Patrimonial de forma negativa. 
Neste capítulo, estudamos as contas que devem figurar no ativo, passivo e patrimônio líquido, a 
representação gráfica do patrimônio, a situação líquida do patrimônio, origens e aplicações de recursos 
e exemplos de formação e variações do patrimônio.
Na representação gráfica foi possível ver como as contas de bens, direitos e obrigações são classifi-
cadas no balanço patrimonial. Já a situação líquida do patrimônio demonstrou as possíveis situações que 
o patrimônio de uma empresa pode assumir.
Ainda foi possível demonstrar as origens e aplicações de recursos, bem como exemplificar as for-
mação e variações que podem ocorrer em um patrimônio.
5.8 Resumo do Capítulo
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 Agora que finalizamos o capítulo, responda às questões abaixo.
1. Qual das alterações a seguir é determinada pela compra de um veículo a prazo, na soma do 
balanço patrimonial?
a) Aumento do ativo e diminuição do passivo. 
b) Aumento do passivo e diminuição do ativo.
c) Aumento do ativo e aumento do passivo.
d) Diminuição do ativo e diminuição do passivo. 
e) Não altera a soma do ativo nem a do passivo.
2. A liquidação de uma dívida é uma operação que:
a) Diminui o passivo e o patrimônio líquido e aumenta o ativo. 
b) Diminui o passivo e o ativo.
c) Aumenta o ativo e diminui o passivo.
d) Diminui o ativo e o passivo e aumenta o patrimônio líquido. 
e) Diminui e aumenta o patrimônio líquido.
5.9 Atividades Propostas
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Caro(a) aluno(a), você já ouviu falar em mé-
todo das partidas dobradas? Não? Então vamos 
estudar este ponto, que é crucial para o entendi-
mento da Contabilidade.
Método universalmente aceito, criado por 
Luca Pacioli, no século XV, e que consiste no fato 
de que um débito efetuado em uma ou mais con-
tas deve corresponder a um crédito equivalente 
em uma ou mais contas, de maneira que a soma 
dos valores dos débitos seja igual à soma dos va-
lores dos créditos, conforme exemplos a seguir:$ 20,00
$ 30,00
$ 30,00
$ 20,00
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS6 
a)
Débito na conta Caixa $ 50,00
Crédito na conta Capital $ 50,00
b)
Débito na conta Mercadorias $ 10,00
Débito na conta Equipamentos $ 10,00
Crédito na conta Caixa $ 20,00
c)
Débito na conta Equipamentos $ 20,00
Crédito na conta Caixa $ 10,00
Crédito na conta Fornecedores $ 10,00
d)
Débito na conta Mercadorias $ 10,00
Débito na conta Equipamentos $ 10,00
Débito na conta Mercadorias $ 10,00
Crédito na conta Caixa $ 20,00
Crédito na conta Fornecedores $ 10,00
AtençãoAtenção
Método das partidas dobradas: um débito efe-
tuado em uma ou mais contas deve corresponder 
a um crédito equivalente em uma ou mais contas, 
de maneira que a soma dos valores dos débitos 
seja igual à soma dos valores dos créditos.
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É a nomenclatura que identifica um compo-
nente patrimonial (bens, direitos, obrigações ou 
patrimônio líquido) ou de resultado (despesa ou 
receita), representando, graficamente, os débitos 
e créditos relativos a fatos administrativos de uma 
empresa. 
6.1 Contas
6.2 Livro-Razão
Modelo de conta
(Título da conta) Cód. ...
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
Exemplos:
CAIXA 
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
20-07-94 a Capital 17.000 D 17.000
CAPITAL
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
20-07-94 a Caixa 17.000 C 17.000
Ferrari (2010, p. 154) define o razonete como 
“a representação gráfica de uma conta, com utili-
zação em ‘T’, onde do lado esquerdo é lado dos 
débitos e o lado direito é o lado dos créditos.” É 
um livro obrigatório, no qual devemos agrupar os 
valores em contas de mesma natureza e de forma 
racional.
Devemos efetuar o registro, no livro-razão, 
em contas individualizadas, para termos controle 
por conta. Seguindo esse critério, devemos regis-
trar na conta Caixa todos os valores correspon-
dentes às operações que a afetam, debitando-se 
ou creditando-se nesta conta, podendo a qual-
quer momento apurar o seu saldo.
O saldo de conta é a diferença entre o total 
dos seus débitos e o total dos seus créditos, po-
dendo este ser devedor ou credor, dependendo 
da sua natureza.
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Caixa
Débito Crédito
 50,000,00 10.000,00
30.000,00 20.000,00
40.000,00 10.000,00
Total 120.000,00 Total 40.000,00
Saldo 80.000,00
Duplicatas a pagar
Débito Crédito
 5,000,00 10.000,00
3.000,00 20.000,00
4.000,00 10.000,00
Total 12.000,00 Total 40.000,00
Saldo 28.000,00
O saldo da conta Caixa é devedor, pois 
esta conta é de natureza devedora.
Observação: Todas as contas de na-
tureza devedora terão saldo devedor 
(lado esquerdo).
O saldo da conta Duplicatas a pagar é 
credor, pois esta conta é de natureza 
credora.
Observação: Todas as contas de natu-
reza credora terão saldo credor (lado 
direito).
6.3 Lançamentos a Débito e a Crédito das Contas
Independentemente da natureza da conta 
(devedora ou credora), os débitos serão efetua-
dos do lado esquerdo e os créditos, do lado direi-
to, conforme exemplificação a seguir:
Título da conta
Débito Crédito
esquerdo direito
Saiba maisSaiba mais
O razão é livro que permite o controle do movimen-
to de cada conta, separadamente. Para isso deve-se 
abrir um “T” para cada conta usada.
Todas as operações ocasionam aumentos e 
diminuições do ativo, do passivo e do patrimônio 
líquido.
Como falamos anteriormente, as contas 
possuem dois lados (esquerdo e direito); os au-
mentos devem ser registrados em um lado e as 
diminuições no outro, pois será a natureza da 
conta (devedora ou credora) que irá determinar 
o lado a ser utilizado para os aumentos e as dimi-
nuições, como veremos a seguir.
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As contas que compõem o ativo (bens e di-
reitos) figuram do lado esquerdo do balanço. Os 
aumentos e diminuições devem ser registrados 
da seguinte maneira:
Qualquer conta do ativo
D C
Aumentos Diminuições
( + ) ( - )
6.4 Contas do Ativo => Lado Esquerdo do Balanço
6.5 Contas de Passivo e de Pl => Lado Direito do Balanço
As contas que compõem o passivo e o PL 
figuram do lado direito do balanço. Os aumentos 
e diminuições devem ser registrados da seguinte 
maneira:
Qualquer conta do passivo ou do PL
D C
 Diminuições Aumentos 
( - ) ( + )
Quando a conta do PL for negativa, esta 
estará no lado direito do balanço (passivo), de 
forma redutora (subtraindo). Exemplos: prejuízo 
acumulado, capital a integralizar etc.
AtençãoAtenção
Perceba que as contas do passivo ou patrimônio lí-
quido funcionam exatamente iguais à nossa conta-
-corrente no banco, ou seja, quando debitamos o sal-
do diminui e quando creditamos o saldo aumenta.
Exemplo:
1. Integralização de capital no valor de $ 50.000:
ƒƒ aumento do ativo Caixa => debita-se Caixa;
ƒƒ aumento do PL => credita-se Capital.
Caixa
D C
(1) 50.000,00 
Capital
D C
50.000,00 (1) 
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33
Se essas operações tivessem sido represen-
tadas em contas reais e não nos razonetes simpli-
ficados, teríamos o seguinte:
Caixa
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
20-07-94 a Capital 50.000 D 50.000
Capital
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
20-07-94 a Caixa 50.000 C 50.000
2. Compra de terrenos no valor de $ 2.200,00 (à vista):
ƒƒ aumento do ativo Terrenos => debita-se Terrenos;
ƒƒ diminuição do ativo Caixa => credita-se Caixa.
Terrenos
D C
(2) 2.200,00 
Caixa
D C
(1) 50.000,00 2 200,00 (2) 
3. Venda de terrenos no valor de $ 1.100 (a prazo):
ƒƒ diminuição do ativo Terrenos => credita-se Terrenos;
ƒƒ aumento do ativo Títulos a receber => debita-se Títulos a receber.
Terrenos
D C
(2) 2.200,00 1.100,00 (3) 
Títulos a receber
D C
 (3) 1.100,00 
Osvaldo da Silva
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4. Compra de materiais no valor de $ 8.800 (a prazo):
ƒƒ aumento do ativo Materiais => debita-se Materiais;
ƒƒ aumento do passivo Duplicatas a pagar => credita-se Duplicatas a pagar.
Materiais
D C
(4) 8.800,00 
Duplicatas a pagar
D C
 8.800,00 (4)
5. Compra de móveis e utensílios (duas mesas, quatro cadeiras, uma máquina de escrever e 
uma de calcular) no valor de $ 5.000 (a prazo):
ƒƒ aumento do ativo Móveis e utensílios => debita-se Móveis e utensílios;
ƒƒ aumento do passivo Duplicatas a pagar => credita-se Duplicatas a pagar.
 Móveis e utensílios
D C
(5) 5.000,00 
Duplicatas a pagar 
D C
 8.800,00 
 5.000,00 (5)
6. Recebimento de dívida no valor de $ 1.000:
ƒƒ aumento do ativo Caixa => debita-se Caixa;
ƒƒ diminuição do ativo Títulos a receber => credita-se Títulos a receber.
Caixa
D C
 50.000,00 
 2.200,00
(6) 1.000,00
 
Títulos a receber
D C
 1.100,00 
 1.000,00 (6)
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7. Pagamento de dívida no valor de $ 7.000:
ƒƒ diminuição do passivo Duplicatas a pagar => debita-se Duplicatas a pagar;
ƒƒ diminuição do ativo Caixa => credita-se Caixa.
Caixa
D C
 50.000,00 
 2.200,00
 1.000,00
 7.000,00 (7)
Duplicatas a pagar
D C
 8.800,00
 5.000,00
(7) 7.000,00
Devemos registrar, neste livro, as opera-
ções contabilizáveis de uma empresa, em ordem 
cronológica e de acordo com algumas regras.
Os requisitosnecessários de uma partida de 
diário são os seguintes:
a) data da operação;
b) conta a ser debitada;
c) conta a ser creditada;
d) histórico da operação, no qual devemos 
mencionar as principais características 
dos seus documentos comprobatórios;
e) valor da operação.
6.6 Diário
Exemplo de diário simplificado:
ƒƒ Integralização de capital no valor de $ 50.000:
Caixa a Capital
Valor correspondente à integralização de capital 50.000,00
ƒƒ Compra de terrenos no valor de $ 2.200,00 (à vista):
Terrenos a Caixa
Valor correspondente à compra de um terreno 2.200,00
ƒƒ Venda de terrenos no valor de $ 1.100 (a prazo):
Títulos a receber a Terrenos 1.100,00
ƒƒ Compra de materiais no valor de $ 8.800 (a prazo):
Materiais a Duplicatas a pagar 8.800,00
Osvaldo da Silva
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ƒƒ Compra de móveis e utensílios (duas mesas, quatro cadeiras, uma 
máquina de escrever e uma de calcular) no valor de $ 5.000 (a prazo):
Móveis e utensílios a Duplicatas a pagar 5.000,00
ƒƒ Recebimento de dívida no valor de $ 1.000:
Caixa a Títulos a receber 1.000,00
ƒƒ Pagamento de dívida no valor de $ 7.000:
Duplicatas a pagar a Caixa 7.000,00
6.7 Balancete de Verificação
Na Contabilidade, a escrituração de cada 
operação é efetuada sempre através de um dé-
bito e um crédito de igual valor. Assim, podemos 
dizer que o valor total dos saldos devedores deve 
ser igual ao valor dos saldos credores, cuja igual-
dade devemos verificar periodicamente. Para efe-
tuarmos tal verificação, devemos relacionar todas 
as contas, com saldo, em demonstrativo chama-
do balancete de verificação.
Xiririka da Serra S/A
Balancete de Verificação de 31/07/19XX
Saldos
Contas Devedores Credores
Caixa 41.800,00
Títulos a receber 100,00
Materiais 8.800,00
Terrenos 1.100,00
Móveis e utensílios 5.000,00
Duplicatas a pagar 6.800,00
Capital 50.000,00
Total
Os totais dos saldos devedores e credores deverão ser sempre iguais.
 
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Este capítulo apresentou o conceito mais importante para o entendimento da Contabilidade, ou 
seja, o método das partidas dobradas, onde explicamos que para cada débito deve haver um crédito 
correspondente. 
Também foi possível estudarmos a utilização das contas, do livro-razão, como efetuar os lançamen-
tos a débito e a crédito das contas e a elaboração do Balancete de Verificação.
Podemos verificar ainda que a sistemática de débito e crédito utilizada na contabilidade das em-
presas difere um pouco daquela que praticamos em nossa conta bancária. No entanto, foi possível ver 
que a sistemática utilizada em nossa conta bancária é a mesma utilizada para as contas do passivo e 
patrimônio líquido, o que facilita o entendimento.
6.8 Resumo do Capítulo
6.9 Atividade Proposta
Agora, vamos avaliar sua aprendizagem.
1. Com base no método das partidas dobradas, faça os lançamentos de forma simplificada no diário.
a) Compra de veículos à vista, no valor de $ 1.000,00.
b) Compra de equipamentos no valor de $ 500,00, pagando 50% à vista.
c) Integralização de capital no valor de $ 20.000,00 em dinheiro.
d) Pagamento de duplicatas no valor de $ 600,00.
e) Venda de veículos a prazo, no valor de $ 500,00.
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Corresponde a uma relação ordenada de 
todas as contas utilizadas pela empresa, tendo 
como objetivo orientar o registro das operações 
da empresa.
PLANOS DE CONTAS7 
7.1 Conceito
7.2 Importância
7.3 Modelo de Plano de Contas
Para que a contabilidade atinja seu objetivo, 
é necessário que as demonstrações contábeis se-
jam bem elaboradas. 
AtençãoAtenção
Por outro lado, podemos afirmar que a base para 
a elaboração das demonstrações contábeis (ba-
lanço patrimonial e demonstração do resultado 
do exercício) é a existência de um plano de con-
tas contábil que supra as necessidades específi-
cas de uma determinada empresa.
É importante realçar que cada empresa tem 
as suas necessidades particulares para a coleta de 
informações para a elaboração de seus relatórios 
descritivos; assim, apresentaremos um modelo 
de plano de contas didático, adaptado às parti-
cularidades e necessidades de uma empresa cujo 
ramo de atividade poderia ser industrial, comer-
cial ou prestação de serviços ou, ainda, ativida-
de mista.
As contas estão elencadas no plano confor-
me a estrutura do balanço patrimonial, seguida 
pelas contas de resultado, ou seja, ativo (ativo cir-
culante e ativo não circulante), passivo (passivo 
circulante e passivo não circulante), patrimônio 
líquido, contas de receita e contas de despesa. 
Cabe lembrar que as contas de resultado 
(receitas e despesas) estão estruturadas numa or-
dem bem próxima à Demonstração do Resultado 
do Exercício (DRE), para facilitar o entendimento.
Osvaldo da Silva
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1 Ativo
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Disponibilidades
1.1.1.1 Caixa
1.1.1.2 Bancos com movimento
1.1.1.3 Aplicações financeiras de liquidez imediata
1.1.2 Clientes
1.1.2.1 Duplicatas a receber
1.1.2.2 Duplicatas descontadas (conta credora)
1.1.2.3 Provisão para dividendos duvidosos (conta 
credora)
1.1.3 Outros créditos
1.1.3.1 Promissórias a receber
1.1.3.2 Empréstimos a receber
1.1.3.3 Dividendos a receber
1.1.3.4 Adiantamento de salários
1.1.4 Tributos a recuperar (ou a compensar)
1.1.4.1 ICMS a recuperar
1.1.4.2 IRRF a recuperar
1.1.5 Investimentos temporários de curto prazo
1.1.5.1 Aplicações financeiras com rendimentos pós-
-fixados
1.1.5.2 Aplicações financeiras com rendimentos pre-
fixados
1.1.5.3 Ações de outras empresas
1.1.5.4 Outros títulos e valores mobiliários
1.1.6 Estoques
1.1.6.1 Estoques de mercadorias, produtos e insumos
1.1.6.2 Estoques de materiais de consumo
1.1.6.3 (-) Provisão para redução ao valor de mercado
1.1.6.4 (-) Provisão para perdas em estoques
1.1.5 Despesas do exercício seguinte
1.1.5.1 Prêmios de seguros a apropriar
1.1.5.2 Encargos financeiros a apropriar
1.1.5.3 Assinaturas e anuidades a apropriar
1.1.5.4 Outras despesas pagas antecipadamente
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Ativo realizável de longo prazo
1.2.1.10 Clientes
1.2.1.11 Duplicatas a receber
1.2.1.20 Outros créditos
1.2.1.21 Arrendamentos ativos a receber
1.2.1.22 Bancos: conta vinculada
1.2.1.23 Títulos a receber
1.2.1.30 Tributos a recuperar
1.2.1.40 Investimentos temporários de longo prazo
1.2.1.50 Estoques
1.2.1.60 Despesas de exercícios futuros
1.2.2 Investimentos
1.2.2.10 Avaliados pelo método de equivalência pa-
trimonial
1.2.2.11 Participação na controlada A
1.2.2.20 Avaliados pelo método do custo de aquisi-
ção
1.2.2.21 Participações no capital de outras socieda-
des
1.2.2.22 Participações em fundos de investimento 
incentivados (Finor, Finam)
1.2.2.23 Outros investimentos (obras de arte, antigui-
dades, imóveis para renda)
1.2.3 Imobilizado
1.2.3.1 Operacional corpóreo (tangível) (bibliotecas, 
imóveis, móveis e utensílios, computadores e perifé-
ricos)
1.2.3.2 Operacional recursos naturais
1.2.3.3 Imobilizado objeto de arrendamento mercan-
til (veículo)
1.2.3.4 Imobilizado em andamento
1.2.3.5 (-) Depreciações acumuladas
1.2.3.6 (-) Exaustões acumuladas
1.2.4 Intangível
1.2.4.1 Operacional incorpóreo (imaterial) (direitos 
autorais, marcas e patentes, direitos de uso de mar-
cas e patentes, fundo de comércio)
1.2.4.2 (-) Amortizações acumuladas
2 Passivo
2.1 Passivo circulante
2.1.1 Obrigações a fornecedores
2.1.1.2 Duplicatas a pagar
2.1.2 Empréstimos e financiamentos
2.1.2.1 Promissórias a pagar
2.1.2.2 Empréstimos e financiamentos bancários
2.1.3 Obrigações tributárias
2.1.3.1 PIS a recolher
2.1.3.2 COFINS a recolher
2.1.3.3 IRRF a recolher
2.1.3.4 Provisão paraimposto de renda
2.1.3.5 Provisão para contribuição social
2.1.3.6 ICMS a recolher
2.1.3.7 ISS a recolher
2.1.4 Obrigações trabalhistas e previdenciárias
2.1.4.1 Salários a pagar
2.1.4.2 Previdência social a recolher
2.1.4.3 FGTS a recolher
2.1.4.4 Contribuição sindical a recolher
2.1.5 Outras obrigações
2.1.5.1 Aluguéis a pagar 
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41
2.1.5.2 Contas a pagar
2.1.5.3 Seguros a pagar
2.1.5.4 Dividendos a pagar
2.1.5.5 Juros sobre o capital próprio a pagar 
2.1.5.6 Adiantamentos de clientes
Provisões diversas
2.1.5.7 Provisões de férias
2.1.5.8 Provisões de previdência social – Férias
2.1.5.9 Provisões de FGTS – Férias
2.1.5.10 Provisões de 13º salário
2.1.5.11 Provisões de previdência social – 13º salário
2.1.5.12 Provisões de FGTS – 13º salário
2.1.5.13 Provisões para contingências
2.1.6 Participações e destinações do lucro líquido
2.1.6.1 Dividendos a pagar
2.1.6.2 Dividendos propostos a pagar
2.1.6.3 Juros sobre o capital próprio a pagar
2.1.6.4 Participações
2.2 Passivo não circulante
2.2.1 Passivo exigível de longo prazo
2.2.1.10 Obrigações a fornecedores
2.2.1.11 Duplicatas a pagar a terceiros
2.2.1.20 Empréstimos e financiamentos
2.2.1.30 Obrigações tributárias
2.2.1.40 Outras obrigações
2.2.1.50 Débitos com pessoas ligadas
2.2.2 Receitas diferidas
2.2.2.1 Receitas recebidas antecipadamente
2.2.2.2 Despesas correspondentes às receitas (conta 
devedora)
2.3 Patrimônio líquido
2.3.1 Capital social
2.3.1.1 Capital subscrito
2.3.1.2 Capital a integralizar (conta devedora)
2.3.2 Reservas 
2.3.2.1 Reservas de capital
2.3.2.1.1 Ágio na emissão de ações
2.3.2.1.2 Alienação de partes beneficiárias
2.3.2.1.3 Alienação de bônus de subscrição
2.3.2.1.4 (-) Ações em tesouraria
2.3.2.2 Reservas de lucros
2.3.2.2.1 Reserva legal
2.3.2.2.2 Reservas estatutárias
2.3.2.2.3 Reservas para contingências
2.3.2.2.4 Reserva de lucros para expansão
2.3.2.2.5 Reserva especial para dividendo obrigatório 
não distribuído
2.3.2.2.6 (-) Ações em tesouraria
2.3.2.2.7 (+ou-) Ajustes de avaliação patrimonial
2.3.2.2.8 (-) Prejuízos acumulados
3 Resultado
3.1 Receita bruta das vendas e serviços
3.1.1 Venda de mercadorias
3.1.2 Prestação de serviços
3.2 Deduções das vendas
3.2.1 Devoluções sobre vendas
3.2.2 Abatimentos sobre vendas
3.2.3 ICMS sobre vendas
3.2.4 ISS sobre vendas
3.2.5 PIS sobre vendas
3.2.6 COFINS sobre vendas
3.3 Custo das vendas e serviços
3.3.1 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
3.3.2 Custo dos Serviços Prestados (CSP)
3.4 Despesas operacionais
3.4.1 Despesas administrativas
3.4.1.1 Salários
3.4.1.2 Viagens e estadias
3.4.1.3 Programa de alimentação do trabalhador
3.4.1.4 Vale-transporte
3.4.1.5 Férias
3.4.1.6 13º salário
3.4.1.7 FGTS
3.4.1.8 Previdência social
3.4.1.9 Assistência médica
3.4.1.10 Aluguel
3.4.1.11 Energia elétrica
3.4.1.12 Telefone
3.4.1.13 Água e esgoto
3.4.1.14 Consumo de material de escritório
3.4.1.15 Correio
3.4.1.16 Depreciação
3.4.1.17 Amortização
3.4.1.18 Seguros
3.4.1.19 Impostos e taxas federais
3.4.1.20 Impostos e taxas estaduais
3.4.1.21 Impostos e taxas municipais
3.4.1.22 Despesas com contingências
3.4.1.23 Jornais e periódicos
3.4.2 Despesas de vendas
3.4.2.1 Salários
3.4.2.2 Comissões
3.4.2.3 Viagens e estadas
3.4.2.4 Programa de alimentação do trabalhador
3.4.2.5 Vale-transporte
Osvaldo da Silva
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42
3.4.2.6 Férias
3.4.2.7 13º salário
3.4.2.8 FGTS
3.4.2.9 Previdência social
3.4.2.10 Assistência médica
3.4.2.11 Aluguel
3.4.2.12 Energia elétrica
3.4.2.13 Telefone
3.4.2.14 Água e esgoto
3.4.2.15 Consumo de material de escritório
3.4.2.16 Correio
3.4.2.17 Depreciação
3.4.2.18 Amortização
3.4.2.19 Seguros
3.4.2.20 Propaganda e marketing
3.4.2.21 Provisão para devedores duvidosos
3.4.2.22 Impostos e taxas federais
3.4.2.23 Impostos e taxas estaduais
3.4.2.24 Impostos e taxas municipais
3.4.2.25 Despesas com contingências
3.4.2.26 Jornais e periódicos
3.4.3 Resultado financeiro líquido
3.4.3.1 Despesas financeiras
3.4.3.1.1 Despesas bancárias
3.4.3.1.2 Descontos concedidos
3.4.3.1.3 CPMF
3.4.3.1.4 Juros passivos
3.4.3.1.5 Perda com variação cambial
3.4.3.1.6 Juros sobre o capital próprio
3.4.3.2 Receitas financeiras
3.4.3.2.1 Descontos obtidos
3.4.3.2.2 Juros ativos
3.4.3.2.3 Variações monetárias ativas
3.4.3.2.4 Ganho com variação cambial
3.4.4 Outras receitas e despesas operacionais
3.4.4.1 Ganhos/perdas em investimentos avaliados 
por equivalência patrimonial
3.4.4.2 Receita de dividendos
3.4.4.3 Venda de sucatas
3.5 Resultados não operacionais
3.5.1 Receitas não operacionais
3.5.1.1 Venda de ativo permanente
3.5.1.2 Doações recebidas
3.5.1.3 Recebimento de indenizações
3.5.1.4 Receita de aluguéis
3.5.2 Despesas não operacionais
3.5.2.1 Custo da venda de ativo permanente
3.5.2.2 Perdas prováveis na realização de investimen-
tos
3.6 Provisão para imposto de renda e contribui-
ção social
3.6.1 Provisão para o imposto de renda
3.6.2 Provisão para a contribuição social
3.7 Participações
3.7.1 Debêntures
3.7.2 Empregados
3.7.3 Administradores
3.7.4 Partes beneficiárias
3.7.5 Outras participações
3.8 Lucro (ou prejuízo) líquido do exercício
Neste capítulo, estudamos o conceito de Planos de Contas, sua importância e apresentamos um 
modelo para utilização, explicando que a base para a elaboração das demonstrações contábeis é a exis-
tência de um plano de contas que supra as necessidades específicas das empresas.
7.4 Resumo do Capítulo
Fundamentos de Contabilidade
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43
7.5 Atividades Propostas
Vamos avaliar sua aprendizagem.
1. Qual o objetivo de se elaborar o plano de contas?
2. Complete a frase: Todas as contas utilizadas pela contabilidade podem ser classificadas em 
________________ e de _____________.Caro(a) aluno(a), agora vamos conhecer o balanço pa-
trimonial.
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45
Ferrari (2010, p. 462) define balanço patri-
monial como “a demonstração contábil que tem 
por objetivo evidenciar o patrimônio de uma en-
tidade em dado momento (normalmente, em 31 
de dezembro de cada ano).”
8.1 Conceito
8.2 Conteúdo do Balanço
BALANÇO PATRIMONIAL8 
AtençãoAtenção
É a demonstração que tem como objetivo apre-
sentar a situação patrimonial da empresa em 
dado momento, encerrando a sequência dos 
procedimentos contábeis e apresentando os 
componentes do patrimônio: ativo, passivo e pa-
trimônio líquido.
Ativo => Bens e direitos (lado esquerdo do balanço);
Passivo => Obrigações (lado direito do balanço);
Patrimônio líquido => Diferença entre o ativo e passivo (lado direito do balanço).
As contas patrimoniais classificam-se em 
dois grandes grupos e vários subgrupos, como 
segue (RIBEIRO, 2010):
Osvaldo da Silva
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46
Quadro 3 – Grupos das contas patrimoniais.
Conteúdo do Balanço
ATIVO PASSIVO
Ativo circulante
Disponibilidades
Clientes
Outros créditos
Tributos a recuperar
Invest. temporários de curto prazo
Estoques
Despesas do exercício seguinte
Total do ativo circulante
Ativo não circulante
Ativo realizável de longo prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Total do ativo não circulante
Total do ativo 
Passivo circulante
Obrigações a fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Obrigações tributárias
Obrigações trabalhistas e previdenciárias
Outras obrigações
Adiantamentos recebidos de clientes
Participações e destinações do lucro líquido
Total do passivo circulante
Passivo não circulante
Obrigações a fornecedores
Obrigações a pessoas ligadas
Empréstimos e financiamentos
Receitas diferidas
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Reservas
- de capital
- de lucros
Total do patrimônio líquido
Total

Outros materiais